segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

QUE VENHA 2017, COM MAIS E MAIS CORRIDAS

E aí, Corredor?!

Ano terminando e eu, em termos de prática esportiva, quero mais é que 2016 termine o quanto antes para que o próximo ano chegue e eu possa iniciar um novo ciclo nesta minha história como corredor, retomando aqueles anos de muita correria e prática do meu esporte favorito.

Não que não tenha nada para lembrar este ano em termos de Corrida de Rua. Continuei fazendo meus treinos, voltei a encarar novas Corridas de Aventura e fiz uma nova corrida internacional, realizando o desejo de correr pela ponte Golden Gate, em São Francisco. 

Mas ficou no final a vontade de ter corrido mais, de fazer mais Corridas de Aventura, de correr mais corridas oficiais, de tentar uma Meia Maratona, de ter uma quilometragem maior no final do ano. A Corrida de Rua continua no meu sangue, tanto que este ano de 2016, mesmo eu tendo feito uma espécie de sabático do esporte - em termos de provas oficiais - corri bastante pelas ruas de Brasília e em outras locais do país e até do mundo. Mas, realmente, ficou a vontade de fazer mais.

Retrospectiva - Camboriú, em Santa Catarina, foi onde retornei a encarar as Corridas de Aventura. Corri pela orla principal da cidade, fazendo ela toda, em distâncias de mais de 10k, correndo pela areia, no pier, na praia e conhecendo incríveis paisagens.
Uma das Corridas de Aventura por Águas Claras

A primeira corrida oficial do ano foi a 17ª Meia Maratona Internacional de Brasília, em abril, quando encarei 10 km, uma das distâncias da prova. Foi um retorno depois de um longo período longe das provas oficiais.

No mesmo mês estreei no Cross Urbano Caixa, uma corrida diferente, onde o circuito é todo feito dentro de estádios utilizados na Copa do Mundo de 2014. No meu caso, encarei rampas de acesso e desfrutei da alegria de correr pelo campo do Mané Garrincha em Brasília. 

Em maio "pipoquei" na 6ª Corrida de Águas Claras, fazendo 5 km da prova pela primeira vez. O bairro onde moro, aliás, foi meu principal local de treino e corridas. 99% de todos os treinos e Corridas de Aventura foram realizados nele, ou partiram dele. Foi assim que fiz mais de 10 km de subidas e algumas descidas, passando pelas vias, viadutos e pelo Parque de Águas Claras. Foi dali que encarei, depois de passar pela ciclovia do Park Way, uma subida pela EPTG, incitado por Aline.

De Águas Claras sai ainda para conhecer a ciclovia do Guará em um ponto que ainda não tinha dado minhas passadas, no Guará I.Um percurso de cerca de 15k, passando novamente pela EPTG.

Fila Night Run com a família
Em junho fiz a minha primeira etapa de 2016 do Circuito das Estações Caixa em Brasília, a de inverno. Foi a única em que fiz 10k. Em setembro encarei a etapa da primavera e em dezembro a de verão, quando fiz, em ambas, 5k.

Setembro também foi o mês de uma prova noturna que vai ficar na memória. Convidado por meu sobrinho, Guilherme, resolvi me inscrever na Night Run para fazer 5 km. Como havia um desconto para inscrições família, com 5 integrantes ou mais. Corremos, além de mim e ele, minha esposa Aline, minha irmã - mãe do Guilherme - Cristina, meu irmão Flavio e o namorado de minha sobrinha, Cristiano. O diferente foi por que nunca corri com tantos membros da minha família em uma mesma prova. Foi muito maneiro.

Correndo pela Golden Gate
Dei uma parada no Blog mas não nas corridas. Em novembro, fiz a mais emblemática do ano, quando, na minha viagem de lua de mel com Aline, encarei a Run Feed 10k, prova que se iniciava e terminava no movimentado parque Crissy Field e passava ainda pela famosa ponte Golden Gate, cartão postal da cidade norte americana de São Francisco. Antes, corremos pelas ruas da cidade e pelo Pier, em uma Corrida de Aventura Internacional, fazendo 10k pelo grande calçadão do Pier em meio a uma chuva fina e encharcaste.

Enfim, foi um ano de novidades e de conquistas, mas minha alma corredora não ficou muito satisfeita. O ano não passou em branco, mas ficou devendo em quilometragem e em provas oficiais realizadas. Tudo bem, 2017 tá chegando para mudar esta história.

Boas passadas e FELIZ ANO NOVO !!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

NIGHT RUN - CORRENDO COM A FAMÍLIA

Família corredora:, da esquerda para a direita: Caique (eu) Aline,
Cristina, Guilherme, Cristiano e Flávio
E aí, Corredor?!

O último sábado, dia 24, foi um dia muito especial na minha história como corredor. Na etapa de Brasília da Night Run, pude correr junto com minha família.

Pela primeira vez corri com mais de um representante da minha família em uma mesma prova. Além da minha parceira mais que especial, Aline, companheira de muitas provas, ainda pude contar com a presença de dois irmãos, Cristina e Flávio, um sobrinho, o Guilherme, idealizador do convite, e ainda Cristiano, namorado de minha sobrinha Ana Luiza e, por isso, considero como sobrinho também.

Já corri com dois familiares em outras provas, mas isoladamente. Em uma prova de revezamento, fiz parte da equipe do meu irmão Flávio, e em algumas provas do Circuito das Estações, corri com meu cunhado Osvaldo, esposo de minha irmã Regina e pai de Ana Luiza.

Percurso dos 5 km
Foi muito especial poder correr com esta turma querida. Quando recebi o convite do Guilherme nem pensava em fazer a prova, mas assim que ele ligou, nem titubeei: participei da sua equipe (a inscrição de uma equipe de no mínimo 5 participantes gera desconto para os atletas) e, melhor, saímos todos correndo juntos na largada da prova. 

O percurso da Night Run é o mesmo do Circuito das Estações: distâncias de 5 e 10 km pela Esplanada, saindo da altura do Museu Nacional e indo até a altura do Corpo de Bombeiros, nos 5k, e o retorno antes do Palácio do Jaburu, para os 10k. Em ambos, na primeira metade da prova encaramos uma boa descida e na segunda metade, a volta, uma boa descida.

Além da felicidade de correr com minha família, ainda tive a realização de realizar uma boa prova. Não senti a subida, correndo solto. No meio do caminho, após o primeiro quilômetro, ainda encontrei um casal de amigos, meu irmão das pistas Ivan e sua esposa Nívea, e conversamos por uns 400 m na descida. Mas isso não comprometeu minha prova e subi bem a segunda metade.

No final, 28:13 de tempo total de corrida - fiz 5 km, distância de toda a família, necessário para conseguir o desconto - um tempo que poderia ser melhor, mas que me deixou feliz por ter realizado a distância bem.

Organização - A organização não comprometeu. O kit teve uma bela camiseta de camisa de manga longa, fitness, uma sacola e uma lanterna de segurança. A arena estava escura, mas bem anima. A medalha, bonita, talhada com a cara de uma pantera, símbolo da prova, desenho também que ilustrou a camisa.

A bela medalha
O kit de reposição, como tem acontecido este ano, se comparado a anos anteriores, ficou devendo. Garrafa d`água com um sachê de isotônico, banda e maçã de fruta e só. De qualquer forma, não comprometeu. O fato é que dá a impressão que a inscrição foi cara pelo que recebemos de kit geral.

No percurso, para os 5k, dois pontos de hidratação, um que na verdade parecia ser para a galera dos 10k já que estava muito próximo do primeiro, que serviu para todos os corredores. Para os de 10k, pelo menos estes dois pontos de hidratação existiam. Ainda bem que a noite de sábado estava fresca por conta da chuva que havia caído à tarde na cidade.

No final, só alegria com minha família, comemorando o resultado de todos. Foi muito bom, tanto que já estamos marcando um novo desafio conjunto.

Boas passadas!

Da esquerda para direita: Aline, Cristina, Guilherme
Eu (Caique) e Flávio (faltou o Cristiano aqui)

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES CAIXA - ETAPA PRIMAVERA 2016

E aí, Corredor?!

Mais uma prova dos Circuito das Estações Caixa cumprida, mais 10 km entregues neste que é um dos mais atraentes e interessantes circuitos de Corridas de Rua do país. 

Diferentemente de outra provas, a Etapa de Primavera de 2016 teve que ser realizada em um percurso novo para o Circuito das Estações Caixa. Ao invés da tradicional Esplanada dos Ministérios, a prova passou pela Eixo Monumental entre a Torre de TV e a Rodoferroviária de Brasília.  Essa decisão teve que ser tomada às vésperas da realização da prova, por determinação da Secretaria de Segurança do DF.

Esta mudança, para quem não tinha como meta avaliar a evolução em relação às prova anteriores, que ocorreram na Esplanada, foi muito interessante por vários motivos, entre os quais destaco a possibilidade de correr em um percurso novo, raramente usado pelos organizadores de corridas de rua de Brasilia, e o fato dele ser tão ou mais desafiador que o circuito anterior, que, confesso, já estava achando monótono.

Percurso
A diferença principal é que não dá para dividir a prova em duas etapas, uma só de descida e outra só de subida, como acontecia no percurso da Esplanada. No percurso do Eixo Monumental, a gente de cara já se deparou com uma subidas de mais de 2 km, que ia da Torre de TV até o Memorial JK. Depois, uma grande descida até o limite do Eixo Monumental, nas proximidades da Rodoferroviária para preparar a volta, com uma nova subidona de mais de 2 km para entregarmos os 10k em um descida até a reta de chegada. 

Adoro chegadas com descida. A gente pode soltar tudo e aumentar a velocidade naturalmente, sem vacilar, por que uma grande descida é cheia de armadilhas. A gente acha que vai ser fácil, joga tudo da gente e pode, no meio do caminho cansar e até quebrar.

Não fiz o meu melhor tempo nos 10 km, Terminei a prova com 58min49, com um ritmo médio de 5min47/km, meu novo pace depois das lesões. Neste ritmo, consigo ir bem tranquilo, sabendo que tenho força e energia para correr até mais.

Fim de prova, medalha no peito e beijo da namorada. Realizado por mais uma boa prova concluída.

Medalha da Etapa Primavera do Circuito das Estações Caixa
Organização - O Circuito das Estações Caixa tem sempre uma boa organização. A medalha, que este ano tem como tema máscaras tribais, foi muito bem talhada e é bonita. A camisa é de um tecido tecnológico que propicia a rápida liberação do suor, mas achei quente.  No kit ainda tinha uma banda com desenhos também tribais, que eu acho completamente desnecessária (algumas pessoas até usam o acessório, mas eu particularmente não gosto).

Os pontos de hidratação estavam bem espalhados pelo percurso, com pessoas entregando na mão. O kit de reposição é o de sempre: isotônico, frutas - maçã e banana - só que contado por que o atendente alertava que as pessoas só poderiam pegar uma fruta de cada. 

Boas passadas.

14 KM ENTREGUES!



E aí, Corredor?!

O dia 30 de agosto poderia ter sido uma terça-feira normal de inverno em Brasília, Tempo seco, com umidade relativa do ar beirando os 20%, e quente, 28º mais ou menos.  Mas não para mim! Depois de quase 2 anos, consegui novamente correr 14 km sem parar.

Não tinha um percurso definido e tudo aconteceu de surpresa. Minha primeira ideia era correr por 20, 30 min para cumprir um desafio sugerido pela empresa onde trabalho. Superada esta meta, resolvi fazer 5 km, o que consegui de maneira relativamente fácil. Aí, fui atrás dos 10k, com o objetivo de cumprir outro desafio sugerido por um programa onde trabalho. Mas, como tudo foi feito no Parque de Águas Claras, bairro onde moro em Brasília/DF, resolvi estabelecer outro objetivo, que foi de fazer todos os percurso imagináveis dentro do Parque, no asfalto.  No final, acabei fazendo os 14,1 km.

O percurso
Não foi uma meta fácil. O calor e a baixa umidade não contribuíam para tornar a aventura tranquila. Acrescido a isso, ainda veio no final uma unha me incomodando (ela quase ficou roxa depois) e que me fez compensar e prejudicar minha passada o que fez eu terminar a corrida num trotinho bem vagaroso.

O fato é que o Parque de Águas Claras é um dos percursos mais difíceis para correr na cidade. Ele é feito essencialmente por subidas e descidas, não tendo terreno plano. Tem uma distância de 4,3k, que na minha corrida sempre acrescento mais 700 m, correndo um pequeno trecho na pista dos carros. Nele existe uma pista pavimentada, no asfalto - a de 4,3k - mas quem quiser se arriscar pode também fazer as trilhas existentes pelo trajeto. O que você não vai deixar de encontrar são boas subidas, um excelente combustível para o condicionamento.

No parque existe uma subida de cerca de 2 km. Outras menores são bem íngremes, para não facilitar as passadas. E ainda existem muitas, muitas curvas pelo percurso. É um terreno bem desafiador, que atrai muitos praticantes da Corrida de Rua.

Isso tudo tornou o feito de completar os 14,1 km uma vitória pessoal das mais comemoradas. Percebi que estou no caminho certo na busca pelo melhor condicionamento e novamente posso me aventurar por distâncias maiores, assim como fazia antigamente.

É esperar para ver qual vai ser minha próxima Corrida de Aventura.

E é isso. 14 km entregues!

Boas passadas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

RIO2016. O BRASIL ENTRA PARA A HISTÓRIA

E aí, Corredor?!

Fim do Jogos Olímpicos Rio2016. Fica agora um vácuo e a saudade já bate forte dos dias de esporte, de competição, de torcer pelo Brasil, mesmo em esportes que não tínhamos nenhuma chance. E se orgulhar de cada momento da Olimpíada. Arenas modernas, elogios da imprensa do mundo. Conseguimos organizar, desde a abertura até o encerramento, um espetáculo incrível. Conseguimos deixar os mais de 10 mil atletas e seus comitês apaixonados pelo Brasil.

A 31º edição dos Jogos Olímpicos no Rio ainda ficarão marcados como a última competição pudemos assistir astros como Michael Phleps, o homem peixe, supercampeão das oliempíadas, 28 medalhas conquistadas, e de Usain Bolt, o raio, tricampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m. Os dois anunciaram que não competiriam mais nos Jogos Olímpicos, só para citar dois exemplos.

Na competição, também fomos felizes. Apesar das expectativas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) serem maiores - a meta eram 23 medalhas no total e o 10ª lugar - nossos atletas se superaram, conquistando um recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos, 7, e o maior número de medalhas, 19 no total.

Tivemos decepções: no atletismo, Fabiana Murer mais uma vez falhou, sequer se classificando para a final do salto com vara - a atleta teve uma lesão, uma hérnia de disco, antes do início dos Jogos. O vôlei feminino de quadra não passou das oitavas, caindo diante da China. As meninas da praia, apesar de garantirem uma prata, podiam mais. 

Mas aí tivemos conquistas surpreendentes: nossa primeira medalha veio do tiro, com oFelipe Wu. Rafaela Silva fez história e ganhou o primeiro ouro feminino no Judô. E o que falar de Isaquias Queiroz, brasileiro com maior número de medalhas conquistadas em uma mesma edição de Jogos em um esporte que não tínhamos tradição nenhuma, a canoagem. E teve Thiago Braz, que honrou o atletismo levando um ouro inédito e inesperado no salto com vara masculino.

E tivemos mais: finalmente ouro no futebol feminino, mais um título dos homens do vôlei, primeiro ouro também no boxe, o taekwondo com o bronze de Maicon, e a nossa ginástica artística, esporte de primeiro mundo onde o Brasil conquista suas medalhas, 3 no total. Foi uma olimpíada histórica para o Brasil, não só pela organização como pelas conquistas dos atletas brasileiros.

Poderíamos ter feito mais? Acho que sim. Nunca foi investido tanto para os jogos. Levantamento feito pelo portal UOL calcula que foram gastos pelo menos R$ 3,19 bilhões na preparação para o Rio2016, cerca de 50% a mais que Londres em 2012. Daí a conquista poderia ter sido maior, Foram apenas duas a mais do que em Londres, quando conquistamos 17 no total. Mas tivemos evolução. Participamos de 50 finais contra 36 em Londres e, como já mencionado, tivemos 7 ouros, recorde nos Jogos.

E o atletismo? Bom, conseguimos um ouro, com Thiago Braz no salto com vara, e participamos de outras 10 finais. Caio Bonfim fez história na marcha atlética - 4ª lugar nos 20 km e 9ª nos 50 km, 9 atletas fizeram nos jogos suas melhores marcas na temporada. Thiago (de novo ele), na conquista do ouro, ainda bateu o recorde olímpico/sul americano/brasileiro do salto com vara. 

O debate agora é sobre o futuro do esporte olímpico brasileiro  Será que os investimentos continuarão? Conseguiremos formar gerações vencedoras por mais tempo? Teremos novas conquistas em outras modalidades esportivas que não as tradicionais? Qual será o legado do Rio2016? O que vem agora? 

É necessário manter o apoio, conservar as arenas esportivas, manter os centros de treinamento e criar outros mais. É necessário ter uma gestão maior, um planejamento de futuro, que torne perene nossas conquistas e não surpreendentes. É necessário pensar longe, no horizonte. O esporte, junto com a educação, se bem utilizado, pode mudar a cara desse Brasil. Exemplo: Rafaela Silva, da Cidade de Deus para o mundo, que enfrentou preconceito, receios, probreza, violência e s tornou uma heroína do país.

Que venham mais Jogos Olímpicos, mais medalhas e realizações para o Brasil. Que venha a mudança de nossas lideranças na forma de pensar no planejamento e no Brasil, parando de olhar para o umbigo, pensando só no hoje e agora para pensar no todo, no coletivo, no geral, no Brasil.

Boas passadas.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

THIAGO BRAZ. OURO PARA O BRASIL NO ATLETISMO

E aí, Corredor?!

Mesmo com tudo contra, com uma expectativa bem remota de conquista de medalha, o atletismo brasileiro surpreende e faz um medalhista de ouro nos Jogos do Rio2016. Na segunda-feira, dia 15 de agosto, o Brasil teve sua estima novamente acariciada pela excelente performance de Thiago Braz que conquistou o ouro no Salto com Vara, batendo o recorde olímpico e superando o francês, favorito, recordista e campeão mundial.

Com 6,03m, Thiago fez sua melhor marca na carreira, e, justamente no Rio de Janeiro, nos Jogos Olímpicos, conquistou o ouro vencendo o super favorito, o francês Renaud Lavillenie, que depois da derrota, ficou reclamando das vaias da torcida brasileira.

Venceu com sumidade, chamando para si o pulo maior e superando as expectativas de todos os analistas. E deu Brasil, o segundo ouro nos Jogos do Rio2016, provavelmente a única medalha brasileira do atletismo.

Thiago entra assim na seleta lista de heróis brasileiros que, mesmo com todas as adversidades, conseguem se reinventar, superar as dificuldades e vencer, ganhando de atletas muito mais bem preparados, com estrutura e preparados para as conquistas olímpicas, de países desenvolvidos onde os campeões não surgem, mas são preparados e treinados.

Parabéns Thiago. Obrigado pela determinação, perseverança e luta. Obrigado por não desistir, seguir em frente e ganhar esse ouro para o Brasil.

Boas passadas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ATLETISMO NAS OLIMPÍADAS DO RIO 2016. NOS RESTA TORCER

E aí, Corredor?!

Nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, serão abertos oficialmente Jogos Olímpicos do Rio 2016. A cerimônia de abertura acontece no mundialmente famoso Estádio do Maracanã, a partir das 19h.

O atletismo estreia nos Jogos no dia 12 de agosto. A primeira modalidade é o lançamento de disco e encerram as Olimpíadas, como tradicionalmente é realizado, no dia 21 de agosto com a Maratona.

E quais as chances do Brasil no Jogos do Rio 2016? Segundo os especialistas, poucas.

Apesar do recorde em número de atletas, 66, a maior quantidade já levada a uma edição dos Jogos Olímpicos - nada mais natural se levarmos em conta que a competição acontece no Brasil - nossas chances são mínimas. 

O nosso maior expoente hoje no esporte é Fabiana Murer, no salto com vara, que nas duas edições anteriores dos Jogos já trazia a chance de medalhas mas não conseguiu nada, apesar das ótimas participações no mundial, onde a atleta brasileira desponta como uma das principais competidoras.

No mais, mais nada. O 4x100 m feminino deu um alento ao conquistar uma medalha de prata na Liga Diamante, realizada no dia 22 de julho em Londres. Thiago Braz, também no salto com vara, também tem conquistado algumas edições de meeting de atletismo. Mas chance reais para o Brasil mesmo, nenhuma. 

Será uma surpresa se o país levar medalhas. A chance de o atletismo passar em branco no Brasil são grandes. 

A apoio até existe. Recursos foram destinados pelo o governo federal, apoio para participações em diversos intercâmbios internacionais aconteceram, algumas empresas privadas também incentivaram alguns atletas, um centro de treinamento foi inaugurado, apenas ano passado, competições internacionais foram trazidas para o Brasil.

Mas falta algo mais. Falta encontrar talentos, falta profissionalizar mais o esporte, falta ainda mais investimento em escolas e faculdades publicas e privadas para revelar novos nomes.

O último grande nome do Brasil em Olimpíadas, foi Maurren Maggi, campeã do salto em distância em Pequim em 2008.  

Para o Rio 2016, resta para todos nós torcer muito e para mim, que esta minha previsão não se confirme de maneira alguma e possamos sorrir com algumas conquistas de nossos atletas.

Boa torcida e boas passadas.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

SUPERANDO OS 13K

Mais 13k na conta
E aí, Corredor?!

Depois de quase dois anos de recuperação, que tem sido mais psicológica do que física, consegui, no dia 27 de julho, enfrentar os medos e desconfianças e superar a marca dos 10 km correndo direto.

A representatividade dessa marca para mim é gigante. Tenho convivido, desde 2014, com lesões que tem me impedido de treinar com mais regularidade. Frustração grande ver os amigos correndo, superando marcas, ganhando rodagem e eu parado ou ficando apenas nas corridas curtas. 

Daí o feito pessoal! Afinal, com as lesões, vieram as desconfianças e cheguei a pensar em desistir definitivamente da corrida, com grande pesar, e partir para outro esporte: a bike ou a natação.

Mas insisti. Pacientemente fui superando os pequenos obstáculos, procurando não forçar muito, tentando me superar e ganhar confiança. Tive que mudar minha passada, minha mecânica de corrida, meu ritmo. Vagarosamente fui me adequando para que, finalmente, pudesse então conquistar 13 km de corrida contínua.

EPVP: Um percurso desafiador
Não é uma marca expressiva nem para minha carreira pessoal. Já fiz várias provas de 10 milhas, meias maratonas e até mesmo 3 maratonas. Mas, neste momento, tornou-se um marco. Sei que, a partir de agora, eu posso e a confiança voltou.

E ter superado a marca foi mais representativo ainda pelo percurso onde fiz isso. Ciclovia da Estrada Parque Vicente Pires (EPVP), que margeia os bairros de Águas Claras, onde moro, Arniqueiras e Park Way, em Brasília/DF. Palco de muitas outras corridas minhas, até com maiores distâncias como 16k. Um trajeto cheio de grandes subidas e descidas, sem terreno plano. Só exigência, só dificuldade.

Indico, para quem quer pegar condicionamento para qualquer prova que seja. A ciclovia da EPVP tem 8k de uma ponta a outra, ligando a Estrada Parque de Taguatinga (EPTG) à Estrada Parque do Núcleo Bandeirante (EPNB). Existe mesmo uma subida de mais de 2k. E todas estas subidas se anunciam antes para o corredor. é só olhar para frente, no horizonte. Tenso.

Mas é o que torna vence-la um desafio dos mais incríveis de conquistar. Quando você termina e consegue superar a distância total, você cresce em coragem. Dá outro condicionamento. Vale o sacrifício.

Por isso a felicidade de ter conseguido superar a marca dos 10 km, e ainda por cima num percurso tão particular. Agora, é traçar novos planos. Minha meta é conseguir correr pelo menos os 15k da São Silvestre no final de ano. Digo pelo menos por que ainda penso em talvez encarar uma meia. 

Vamos que vamos. Cada passo uma conquista, cada dia uma nova história.

Boas passadas.

terça-feira, 19 de julho de 2016

DE VOLTA AOS PERCURSOS PESADOS

E aí, Corredor?!

Depois de retornar a ter uma certa constância nas corridas, seja em treinos, corridas de aventura ou oficiais, resolvi encarar um dos percursos mais difíceis que conheço, e que fica perto da região onde moro, a Ciclovia da Estrada Parque Vicente Pires, comumente chamado de EPVP. 

Ela não é nenhum pouco desconhecida dos leitores deste blog. No auge do meu condicionamento, antes das lesões, me preparando para minha terceira Maratona, encarei a irregularidade deste percurso, composto de muitas e intensas subidas, de todos os tamanhos e para todos os gostos. Tem subida grande, de cerca de 2k, subida pequena, de 500 metros, subida disfarçada, que parece plana mas é subida, enfim, subidas para "dar e vender". 

É um ótimo percurso para quem quer adquirir condicionamento ou treinar correr em subidas. Nos seus cerca de 8k de distância de ponta a ponta, não existe terreno plano. Então, para quem gosta de terrenos mais hard, este é ideal.

Em tempos de bom condicionamento, corria os 8k, ida de volta. Desta vez porém, como não estou com o preparo 100%, resolvi correr parte dele, mais ou menos 9 km. E como foi correta esta decisão. Apesar de não ter sentido tanto, já que meu ritmo está mais tranquilo, o sobe e desce realmente assusta e, psicologicamente não estava preparado ainda para encarar o circuito todo.

O percurso. 10,6k de ssssoooobbbeee e desce
A corrida foi no último domingo, dia 16. Manhã de ventinho gelado em Brasília e secura forte, característico dessa época do ano. Acompanhado de minha namorada, Aline, partimos em uma caminhada rápida como forma de fazer um aquecimento prévio. Mas logo começamos a correr. O início é de descida, mas logo a primeira subida aparece no horizonte. 

Com meu cinto recheado de garrafinhas com água, a cada fim de subida eu esperava Aline para hidratar, já que conseguia imprimir um ritmo um pouco mais forte que o dela. Em 1h20 corremos 10,6 km.

Foi muito bom reencontrar-me com o percurso, desafio-lo e, mesmo que não fazendo-o todo, correr ali. Tinha protelado por diversas vezes encarar o lado mais pesado da ciclovia da EPVP, sempre pensando no meu condicionamento. Mas, no domingo, bem acompanhado e com o incentivo de Aline, consegui superar a minha desconfiança e vencer parte deste desafio.

Bom demais! A meta agora é aumentar a distância até conseguir fazer novamente o percurso todo. Mas sempre gradativamente, para não alterar meu ritmo de treinamento.

Boas passadas.

domingo, 17 de julho de 2016

PEDAL "AVENTURA" POR BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Sexta-feira foi dia de bike!!!! Resolvi, aproveitando o período de férias e de trânsito menos intenso nas ruas de Brasília, curtir uma "aventura": pedalar do meu trabalho, na zona central da capital, até a minha casa, na cidade de Águas Claras, distante cerca de 20 km de Brasília.

Esta prática, pedalar de casa para o trabalho, tem sido muito usada pelos ciclistas da cidade. Cada dia, quando vou trabalhar, vejo mais gente pedalando pelas movimentadas avenidas, mesmo no horário do rush. Mas não é uma prática para qualquer um. Muitos ciclistas tem sido alvo de atropelamentos, o que deixa os menos experientes como eu neste tipo de aventura - pedalar em dias úteis, dividindo espaços com os carros, ônibus, caminhões e motos - mais cautelosos. 

Fazer isso no final de semana, tranquilo. Mas de segunda a sexta, não me arriscava. Só que, com as férias escolares de julho e meu horário mais alternativo de trabalho, resolvi arriscar, e na sexta-feira, dia 15, levei minha magrela para o trabalho, no carro - que voltou nas mãos da minha namorada - e voltei com ela para casa. 

Estudei o melhor percurso previamente. Conversei com colegas que fazem isso há tempos, pedalar de Brasília a Águas Claras, para saber o trajeto com maior segurança. Andei de carro e vi pela internet as melhores dicas. E decidi pelo percurso da Asa Sul - Zoológico - Guará - Águas Claras. 

Na Asa Sul, ponto de partida e onde fica o local que trabalho, segui pela ciclovia das quadras 200. Ela vai da 201 até a 216, ou seja, perfaz toda a Asa Sul. Só precisava parar na áreas de comércio local, onde a ciclovia existente é dividida. No mais, segurança e tranquilidade total, com o percurso bem arborizado e bonito.

O ponto crítico do pedal foi no final da Asa Sul, quando tive que sair da ciclovia e pegar o fina do Eixão Sul para chegar até a pista do Zoológico. Mesmo senso um horário de transito tranquilo, foi difícil superar este obstáculo e demorei um pouco para atravessar o Eixão. Tinha jeito de fazer tranquilo, pela estação da 14 do Metrô, mas, estando na 16, não quis voltar duas quadras e tentei fazer a travessia pelo final do Eixão.

Mas, apesar da pequena tensão, foi até tranquilo. Tive que desmontar da bike, mas travessei. Daí, um percurso meio que de trilha, no gramadão que margeia o Eixão até chega à pista do zoológico. Minha ideia não era ir pelo asfalto, dividindo um pequeno espaço com os automóveis. Não tem área de escape ou acostamento para gente pedalar mais tranquilo. É andar junto com eles mesmo ou pegar o gramadão do zoo. Só que simplesmente não consegui atravessar e resolvi seguir pela pista mesmo.

Deu tudo certo. Depois, peguei o subidão para o Guará, onde pedalei numa calçadinha ao lado da pista e, já no Guará, peguei a ciclovia da cidade. Só saí dela para pegar a pista de acesso que me levaria a Águas Claras. Resolvi ir pelo chamado Polo de Moda e depois pelo Park Way, Ali tem acostamento e um gramado, o que me tirava do risco da competição com os automóveis. Daí, passando a linha do trem, cheguei a EPVP e ciclovia da Arniqueiras/Park Way, Aí, só alegria até em casa. 

No total foram 23,6 km de pedal. E foi tranquilo, sem risco de atropelamento ou de furto da minha bike, outra preocupação que tinha. Levei pouco menos de 2h para fazer todo este percurso.

A experiência foi muito boa. A cidade tem bastante ciclovias, só que elas ficam restritas somente dentro de cada uma delas. Tem ciclovia no Plano Piloto, no Guará, em Águas Claras, mas não existe ligação de ciclovias entre as cidades, o que dificulta bastante. Não fosse isso, ir de casa para trabalho e vice versa iria se tornar uma prática mais constante.

Boas passadas e pedaladas.

domingo, 19 de junho de 2016

CORRENDO 10K NO CIRCUITO DAS ESTAÇÕES


E aí, Corredor?!

Mais uma prova realizada. O segundo 10k do ano (o primeiro foi na Meia Maratona Caixa de Brasília), mais que fiz melhor. A diferença, com certeza, foi o melhor condicionamento já que, mesmo tendo feito mais caminhadas do que corridas como treino, tenho me mantido na ativa com mais regularidade.

O Circuito das Estações já é tradicional em Brasília e no Brasil. Começou com Circuito das Estações Adidas, patrocinador master por muito tempo e hoje tem o nome de Circuito das Estações Caixa, novo patrocinador master, que também, como já mencionei aqui, é o maior patrocinador das corridas de rua do país.

O local da prova, no entanto, nunca mudou: a Esplanada dos Ministérios, palco  de muitas corridas na capital federal. Com pistas largas e trânsito tranquilo no domingo, virou o local oficial de corridas de rua em Brasília. Ainda mais por que é o local da maioria dos cartões postais da cidade, por onde o percurso da prova passa (citando alguns: Catedral, Museu Nacional, Congresso Nacional, Palácio do Itamaraty, Palácio da Justiça, STF, Palácio do Planalto).

Com certeza, nem mais de 3 mil corredores se fizeram presentes na prova. Um amor azul - cor da camiseta - invadiu o local. Mesmo sendo o mesmo percurso em muitos anos, por ser difícil ele atrai muita gente, até de fora de Brasília - vi corredores do Amapá, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. E este ano tinha a novidade dos 16 km nesta etapa de inverno, um aperitivo maior para os que já estão bem acostumados com o percurso.

Organização - com certeza, este é mudo dos pontos que atrai a galera para a corrida. A organização é impecável, sem problemas. Entrega do kit sem problemas, rápida. O kit é de boa qualidade, com camisetas com tecido tecnológico para rápida absorção e liberação do suor, a medalha bonita, com uma mascara Maori (tribo Neozelandesa) como símbolo. O único vacilo foi na largada, que demorou cerca de 10 minutos para acontecer. 

A única grande falha para mim continua sendo a distribuição do chip de cronometragem, que só acontece no dia da prova, antes da largada, e precisa ser devolvido o que, se não acontecer, pode incorrer em multa para quem perder o mesmo. Não canso de dizer que deveriam usar o chip descartável, tão corriqueiro hoje em dia.

Minha prova - continuo no processo de recondicionamento, depois de dois anos de irregularidade nos treinos. Sendo assim, minhas provas são tranquilas, sem exigir muito. Claro que coloco algumas metas, mas nada colocadas, como, hoje, correr os 10k em menos de uma hora, que consegui - fiz a prova em 56min48.

Como sempre, segurei nos primeiros 5 km de descida e, na subida, tive reserva de energia para seguir e conseguir atingir a meta de fazer em menos de 1h. A subida, claro, não foi fácil. Na virada dos 5k, penei um pouco, mas segui e dai, regulando mais o ritmo, segui até a chegada. Na descida, senti um pequeno desconforto na lombar esquerda, mas que acabou assim que comecei a subir - deve ter sido pelo terreno.

E hoje estreei meu novo acessório: palmilhas anatômicas, desenvolvidas para a minha pesada e para segurar o impacto do meu inseparável esporão calcâneo.

Ótima corrida, bela medalha e mais 10k na soma da quilometragem corrida. E vamos que vamos !!!

Boas passadas!

terça-feira, 7 de junho de 2016

AS VANTAGENS DA CAMINHADA

E aí, Corredor?!

Nos últimos dias, tenho recorrido à caminhada para manter a atividade aeróbica em dia. 

Claro que, como corredor, não é fácil resistir a aumentar o ritmo e sair acelerando. Mas tenho tentando conter meu entusiasmo, para benefício próprio. Por que não estou correndo? Bem, uma precaução apenas, para acelerar um tratamento que estou realizando no meu "famoso" esporão.

Aí fiquei naquela: "será que caminhar dá algum resultado?". E lá fui eu fazer uma pesquisa na internet. E veja quanta coisa maneira:

A caminhada é uma das principais portas para quem deseja aderir atividades físicas à rotina. Simples, acessível a todos e praticável a qualquer hora do dia, além de ser muito fácil de praticar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendável é sua prática por 30 minutos ao dia. Isso já garante resultados rápidos e perceptíveis, tanto para a saúde como para o aspecto físico – melhora a respiração e a circulação sanguínea, diminui o colesterol, fortalece o músculo, entre outros benefícios.

Veja alguns benefícios da prática regular da caminhada: 

  • Emagrecimento - A caminhada, aliada a uma boa alimentação, pode ajudar a emagrecer, já que é um exercício aeróbio. Queima calorias e acelera o metabolismo. Um estudo inglês também provou que caminhar diminui a vontade de comer doces e outros alimentos altamente calóricos.
  • Controle do colesterol e diabetes - A caminhada propicia um melhor condicionamento cardiovascular e pode ajudar a reduzir as taxas do "mau" colesterol (LDL e o VLDL). Além disso, pode reduzir os níveis de glicose e melhorar a ação da insulina no corpo. Isto acontece pois a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.
  • Combate a osteoporose - O impacto que os pés têm com o chão durante a caminhada faz com que os ossos sejam beneficiados. A compressão dos ossos da perna, junto com a movimentação de todo o esqueleto enquanto se caminha faz com que exista mais estímulos elétricos nos ossos do corpo, chamados de piezelétrico.  Esse estímulo facilita a absorção de cálcio deixando os ossos mais resistentes e menos propícios a sofrerem com osteoporose.
  • Fortalecimento dos músculos - Fortalece principalmente os músculos dos membros inferiores e isso pode contribuir, inclusivamente, a ter uma postura melhor, corrigindo aqueles vícios de má postura e sendo vital para quem sente dores na coluna.
  • Melhora a respiração - A caminhada contribui para estimular os pulmões e isso, juntamente com outros benefícios, melhora o condicionamento físico e consequentemente, melhora a respiração, já que oxigena as células do corpo. As trocas gasosas ficam mais poderosas quando caminhamos com frequência.  Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de poeiras e outros agentes.
  • Melhora a condução do sangue - A caminhada contribui para o controlo da hipertensão arterial e também para diminuição do risco de varizes. Um estudo da USP de Ribeirão Preto detetou que caminhar durante 40 minutos diminui a pressão arterial durante 24 horas após o exercício. Isso acontece pois durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão. Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina e a oxigenação do corpo.

Para fazer efeito, a caminhada não deve ser muito lenta, nem deve virar corrida. O ideal para se emagrecer, melhorar a resistência e fortalecer os músculos é um passo rápido e ritmado. Segundo os especialistas, andar em ritmo acelerado traz mais resultados, e em menos tempo, do que caminhar em ritmo normal.

Na caminhada acelerada, você deve andar a uma velocidade média de 6 a 8 km/h - Para andar a 6 km/h, você tem que percorrer 1 km, em 10 minutos. Para andar a 8 km/h, você tem que percorrer 1 km, em 7 minutos. 

Calcule a sua frequência cardíaca, para evitar problemas de saúde e a atividade fazer efeito. Na caminhada acelerada, você precisa andar a 85% da sua frequência cardíaca máxima (FCM).  


Uma coisa importante para se lembrar, é que cada indivíduo tem seu próprio ritmo e seus próprios limites. O melhor é começar devagar, sem exageros, apertando o passo aos poucos à medida que estiver se sentindo bem. 

No mais, a conclusão desta pesquisa é que caminhar é MUITO BOM. Feito de maneira regular e com respeito aos limites, traz tantos benefícios quantos exercícios mais intensos, como a corrida. O importante é não ficar parado! 

Boas passadas!



domingo, 15 de maio de 2016

"PIPOCANDO" NA 6ª CORRIDA DE ÁGUAS CLARAS

E aí, Corredor?!

E, hoje, de repente acordei e vi que tinha uma corrida em frente a minha casa. Não podia perder essa chance de ter uma estrutura montada para correr tão próximo de onde moro. 

Na verdade, a já tradicional Corrida de Águas Claras, que teve sua 6ª edição acontecendo neste domingo, dia 15, foi bem anunciada pelo bairro e nas rádios, só que eu realmente esqueci de me inscrever. Mas não podia deixar de aproveitar para correr tão perto de casa.

O percurso foi desafiador, para fortes. Logo no início, uma subida bem intensa e longa, de mais de 2 km. Tudo bem que depois a gente só desce, podendo imprimir um bom ritmo. Acredito que, para quem estiver bem preparado e com objetivo de quebrar tempo, é um prova excelente pelos mais de 2 km de descida no final. Só tem que estar bem por que o início de subidão.

A prova tinhas as duas distâncias mais comuns de 5 e 10 km. Para quem optasse pelos 10k, o desafio era dar duas voltas no mesmo percurso. Bom para testar o psicológico e bom para pegar condicionamento em subida.

Minha prova foi tranquila. Na "pipoca", eu meio que relaxo um pouco, correndo como se estivesse em minhas Corridas Sem Compromisso destes últimos meses. Cadenciado, começando leve e subindo naturalmente o ritmo no decorrer da prova. 

Claro que, no caso de uma prova oficial, com muita gente correndo, você acaba impondo um ritmo mais forte, influenciado pelo ritmo dos outros corredores. A gente tenta ir superando um ou outro colega que está correndo, buscando não ser o último da prova. Pelo menos é isso que acontece comigo e acabei impondo um ritmo mais forte no descidão.

Corri só 5 km. Tinha até "gás" para mais 5k, mas não psicológico. E aí parei mesmo no cinquinho. Afinal, foi uma boa subida (rssss).

Até fiquei pensando depois como eu, um maratonista, estou relapso, correndo apenas 5k (isso levando-se em conta meu histórico de corredor - 10 anos de corredor amador, várias provas de 5k, 10k, meias maratonas e 3 maratonas no currículo). Mas tirei essa cobrança da cabeça. 

Sei que o que preciso é ter mais regularidade nos treinamentos. Apesar de não deixar de praticar alguma atividade física na semana (pelo menos 3 dias faço algum exercício: ou bike ou natação ou simplesmente academia), preciso de mais treino de corrida. Como não estou em nenhuma equipe e estava me recuperando de lesões sucessivas, além de estar convivendo com um esporão calcâneo já tão falado neste blog, acabo negligenciando os treinamento regulares de corrida durante a semana, e isso afeta na "pegada". Sem ritmo, a gente realmente desanima.

O esporão - desculpem. Tenho que voltar a falar dele - afetou muito meus treinos. Sentir dor no início foi me desanimando e acabei perdendo a famosa "pegada". Mas agora, com a pisada diferente já naturalmente fazendo parte das minhas passadas e sabendo conviver com as dorzinhas do danado, preciso é recuperar a vontade e treinar com mais regularidade, por que o que falta, sei eu, é retomar esta "pegada".

E correr uma prova como essa, da 6ª Corrida de Águas Claras, ajuda a voltar a criar vontade e ritmo. Tenho corrido fora de provas oficiais, mais de 5k inclusive. Mas um prova oficial, como já mencionei, é diferente pelo clima de competição que ela trás e a motivação. E, no caso desta prova, por mais que tenha sido uma distância "pequena" que corri, não foi uma prova fácil por conta da longa subida. Consegui impor um ritmo bem forte na descida, o que me deixou feliz. Meu tempo de prova, mesmo não sendo dos melhores, foi legal: 27min.

E vamos que vamos, por que correr é o meu esporte e curto demais dar minhas passadas por aí!

Boas passadas!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

VEM JUNTO - PROPAGANDA DA NIKE SOBRE CORRIDA

E aí, Corredor?!

Vi várias vezes o comercial da Nike onde aparecem corredores anônimos e famosos, como Neymar, Fabiana Murrer e Anderson Varejão, correndo pelas ruas de algumas cidades, como o Rio de Janeiro, palco das Olimpíadas 2016.

Pois bem, o detalhe é que ainda não tinha visto a versão completa do comercial. Muito maneiro mesmo! A galera correndo, uma corrida que lembrou as minhas saudosas "corridas de aventura", quando saía por aí sem rumo, só para correr. E tudo em uma espécie de competição entre eles, mesmo estando em países diferentes.

Veja que legal a versão completa.


Boas passadas!

quarta-feira, 11 de maio de 2016

QUANTO TEMPO DURA UM TÊNIS DE CORRIDA ?

E aí, Corredor?!

Outro dia me deparei com uma dúvida que sempre me acompanha: quanto tempo dura um tênis de corrida? 

Esta é uma dúvida que, acredito, assola a maioria dos corredores. E, como os tênis ainda não possuem um contador de quilometragem, fica bem difícil a gente saber que momento descartar o nosso pisante. 

Bem, busquei na internet algo que pudesse me ajudar a responder minha pergunta. De unanimidade, o que vi nos portais sobre o assunto é que a média de vida de um tênis de corrida é de 500 km. 

Existem diversas variantes que devem ser consideradas: biótipo do corredor, tipo de pisada, intensidade dos treinos, tecnologias empregadas no produto e terreno no qual a pessoa costuma se exercitar são os principais pontos a se observar.

Também devem ser considerados os cuidados na conservação do calçado, por exemplo, mantendo-os sempre secos, já que a umidade deteriora mais rapidamente o produto.

Clique aqui e leia as dicas do E AÍ CORREDOR que ajudam na conservação do seu tênis.

Como já mencionei, no geral a durabilidade dos tênis se estende, em média, por 500 km, mas especialistas dizem que a partir destes 500 km ainda temos mais 150 a 300 quilômetros para deixar de usá-lo. 

Algumas dicas para saber como controlar o uso é olhar se há muito desgaste na sola, se há costuras soltas e enquanto corre reparar se sente algum incomodo, se continua confortável. Se o tênis estiver desgastado ou você sentir um desconforto que não tinha antes com o mesmo par, tá na hora do adeus. 

Outra dica é controlar a quilometragem utilizando um aplicativo no seu celular para gerenciar suas corridas, alguns até avisam quando você deve aposentar seu tênis. Alguns corredores anotam no próprio tênis a distância percorrida e há ainda alguns que fazem um cálculo simples (corro ‘x’ quilômetros, ‘x’ vezes por semana, então… em ‘x’ semanas terei que aposentar o tênis).

Saber quando trocar o tênis de corrida ajudará a prevenir dores nas pernas e lesões, pois a degradação do amortecimento, a absorção de impacto, estabilidade e elasticidade são reduzidas conforme o tempo de uso.

Boas passadas!

Fontes: sites Terra, Vai Correr, Corre Mulherada