quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

QUAL O SEU PACE DE VIDA IDEAL PARA A CORRIDA?

E aí, Corredor?!

Qual é o seu pace de vida correndo???? 

Sim!!! Não estou falando de pace de corrida x, y ou z. Estou falando do pace que te dá prazer correndo, o ideal para aquela fase de vida em que, depois de passar por tantas provas e treinos, de dá prazer, necessidade, satisfação. Aquele viciante, liberador máximo de endorfina.

Em oitos anos de corrida, indo já para o nono, já passei por muitos momentos no esporte, e por muito paces ideais. Tive a fase do pace da novidade, da curiosidade, da prevenção, do desbravar e conhecer a corrida, encontrar a minha mecânica, a vontade de correr no início da minha história de corredor amador.

Era  o momento da solidão, onde treinava sozinho, sem conhecer meu potencial e sem saber que existia uma forma correta de correr. Na verdade, nem sabia que necessita de um ritmo e nem pensava em pace. A vontade era de correr, de liberar o estresse, deixar para trás preocupações e desbravar um novo esporte.

Passada essa fase, entrei para uma equipe, a Equipe X, e fiz amigos, descobrindo um novo mundo nas corridas e me descobrindo no esporte. Com o tempo, passei a entender da necessidade do pace, mas ainda não conseguia achar um ideal. Na minha primeira etapa na equipe, queria quebrar limites, principalmente de tempo. 

Quanto mais rápido nos 5 km melhor. Quanto melhor o tempo nos 10 km mais satisfatório. O prazer era quebrar a barreira do tempo, mas sentia que ainda não era o meu ideal no esporte. Só que, o que vislumbrava como meta e animação era correr mais e mais rápido.

Quando o tempo estabilizou e quebrar tempo ficou difícil veio a necessidade de conhecer novas distâncias. Parti para as 10 milhas, a Meia Maratona e cheguei à temida Maratona. Na primeira, depois de terminar, pensei que nunca mais iria querer fazer outra. Mas na segunda descobri a corrida como fonte de prazer. Corri solto, me sentindo um super homem, leve e forte. Sem parar nem sentir nada. Foi A PROVA da minha vida - a Maratona do Rio de 2012. Meu show pessoal e particular.

Não queria mais ficar preso a provas oficiais e saí desbravando distâncias pessoais, conhecendo novos cantos da minha cidade e
de outras por onde passava. Foram as Corridas Sem Compromisso e de Aventura, onde o que importava era correr e conhecer novos percursos. Estabelecia uma meta: ir de casa para outro ponto e ia, dando minhas passadas, sem compromisso, sem preocupação.

Mas aí a coisa desandou . . . logo no meu melhor momento, o corpo cobrou o esforço excessivo e veio a primeira lesão. Sem ter parado para repouso, "estourou" primeiro um esporão calcâneo. Um ano depois veio uma pequena trombose resultante de muito esforço associada a uma longa viagem de avião na qual fiquei sentado por 9h consecutivas.

Para voltar a correr, tive que me reencontrar. Mudar a passada, a biomecânica que já estava acostumado, reaprender a correr. Voltar, depois de várias Meias Maratonas e algumas Maratonas, a sentir prazer em provas de 5k e 10k.

Chegada da Maratona do Rio de 2012,
Onde achei meu pace de vida
Depois de tantas experiências, acho que encontrei meu pace ideal, meu pace de vida, aquele que me faz sentir prazer ao correr. Em termos de tempo, fica por volta dos 5:30/5:40 km/min. Nelve, viajo nas ideias, me concentro nas passadas, corro sem pressão. Nele sinto a endorfina fazer efeito ao final. É com este ritmo, leve demais para muitos, que vou levando e retornando às minhas passadas e às minhas "aventureiras" corridas.

E você, já encontrou o seu pace de vida?

Descubra o seu e tenha boas passadas para o resto da vida!!!!

P.S.: Valeu Aline pela inspiração.

sábado, 24 de janeiro de 2015

CORRENDO E CURTINDO

E aí, Corredor?!

Já é do conhecimento de todos que as Corridas de Rua tornaram-se um mercado extremamente lucrativo. Com o crescimento constante do número de adeptos, as empresas enxergam no mercado um filão para grandes negócios.
Prova disso são o engajamento das empresas esportivas, com lançamentos anuais de tênis de corridas, patrocínio de provas e, ainda, lançamento de diversos acessórios. Em outros países, existem lojas exclusivamente para corredores de rua, como já pude constatar em Nova York/EUA. 
Equipamentos de MP3, meias compressivas, bermudas próprias, roupas com proteção UV, bonés que seguem a mesma tendência, relógios que medem desde batimento cardíaco a distância percorrida. Os lançamentos anuais são expressivos e mostram a importância deste nicho de mercado.
O mais novo segmento a lucrar com as Corridas de Rua é o setor turístico. É verdade que temos empresas, como a Kamel do Rio de Janeiro, que há anos já enxergou possibilidade de ganhos com este filão e monta pacotes específicos para corredores, tendo sempre como atrativo uma prova, nacional ou internacional. A Kamel tem exclusividade, por exemplo, na compra de inscrições das principais provas em Nova York, como a Maratona e a Meia Maratona.
Existem muito corredores endinheirados, que adoram associar um passeio turístico a uma corrida. E provas não faltam que habitam o imaginário do corredor. Vejamos alguns destinos que possuem provas que, sem dúvida, estão entre as mais desejados: 
Nova York – já citei duas vezes a cidade norte americana justamente por ser a cidade mais visitada do mundo e, por isso, a mais citada entre os corredores como local que gostariam de participar de uma prova. Na verdade, os EUA são a pátria da Corrida de Rua. Lá o esporte é popular há muito anos e os adeptos sò crescem.
Na Big Apple, duas provas chamam a atenção pela fama. Primeiro, é claro, a super concorrida Maratona de New York, que reúne milhares de atletas todos os anos e acontece sempre no início do mês de novembro. A outra, menos charmosa mas não menos atraente, é a Meia Maratona, que ocorre no início do ano, em março. Mesmo com o frio, atrai muitos atletas. Tive a oportunidade de correr no ano passado e recomendo, mesmo com a temperatura baixíssima. Passar pelo Central Park, Times Square, Rio Hudson e terminar em Wall Street é fascinante. Parece que estamos fazendo parte de um filme.
Europa – no continente europeu, várias provas são desejadas pelos corredores, seja pelo encanto das cidades, competitividade dos circuitos ou beleza dos percursos. Entre elas, três destaques:  Berlim, que possui a Maratona mais rápida do mundo, onde vários recordes são batidos; Amsterdã, capital da Holanda, cuja prova também está entre as mais rápidas e, pela beleza da cidade, uma das mais procuradas; e Paris, a cidade luz, também entre as mais visitadas do mundo. A capital parisiense, além da Maratona, tem, assim como Nova York, uma Meia Maratona bem requisitada, muito mais pelo fascínio que a cidade tem para o mundo do que por ser uma prova diferenciada. Mas esta entre umas das que ainda quero correr.
Disney – Em Orlando/EUA, no início de janeiro, acontece uma das competições mais
mágicas entre as provas de Corrida de Rua: Os desafios da Disney. Corri, em 2012, a Meia Maratona, e achei mágico. Passeamos pelos parques da Disney, correndo e registrando cada passagem. E, para os mais radicais, existe a possibilidade de encarar o Desafio do Pateta  - onde os atletas correm, em um dia, 21 km, e no dia seguinte 42 km, e o novíssimo Desafio do Dunga – que começa com a prova de 5 km, no dia seguinte 10 km e depois, a meia maratona e a maratona. O legal é que, em diversas partes do percurso, um personagem da Disney esta lá, incentivando nossa corrida. Show!
Rio de Janeiro – No Brasil, o lugar mais procurado pelos estrangeiros é também o mais desejado para correr. E as provas eleitas são a Maratona de Julho – que também tem uma Meia Maratona e um prova de 6 km, e a Meia Maratona de setembro. O atrativo é o percursos das duas provas, que passa pelas principais praias cariocas, com destaque para Ipanema e Copacabana. Realmente lindo!
Buenos Aires – principal destino dos brasileiros, correr na capital argentina atrai pelo clima ameno da cidade, nunca quente demais na época de realização das provas, em setembro e outubro, como pelo circuito plano. Além disso, a cidade ferve à noite, com os bares da Ricoleta. Quero ir!
Juntar o nosso esporte com um passeio é realmente fantástico. Unimos dois prazeres e, ao mesmo tempo, fica mais fácil estabelecer metas e continuar treinando. Vale á pena.
Boas passadas!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

CORRIDA DE REIS CORRE O RISCO DE NÃO ACONTECER EM BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Uma das mais tradicionais Corridas de Rua do Brasil, prova que abre oficialmente o circuito de corridas de Brasília, a Corrida de Reis corre o risco de não acontecer este ano.

Por má gestão da máquina pública, a prova, que estaria comemorando sua 45ª edição, pode não acontecer por falta de verbas. Por falta de verbas, a prova pode não acontecer, justamente em um ano que se prometia a melhor Corrida de Reis de todos os tempos, com promessa de quebra de recorde no número de participantes.

A Corrida de Reis é totalmente subsidiada pelo governo local. Para se inscrever, o atleta só precisa levar 5kg e alimento não perecível. Todos os custos e organização é bancado pelo GDF. Camisa, hidratação, segurança, enfim, toda a organização é patrocinada pelo governo. Mas este ano, por total falta de verba, a prova pode não acontecer.

Ano passado, a prova teve cerca de 23 mil participantes, entre inscritos e "pipocas". Este ano, foi aberto um primeiro lote de inscrições que, comprovando o sucesso da prova, esgotou em meia hora de disponibilização. Previsão de mais sucesso para a prova.

Esta marcada para amanhã um coletiva com a imprensa em que o GDF vai sinalizar o futuro da prova em 2015, se ela vai acontecer ou não. O presidente do CORDF, maior associação de corredores de rua do Distrito Federal, sugeriu que se cobrasse uma taxa de R$ 30 a R$ 40 para os inscritos e também houvesse a diminuição da quantidade de inscrições dos previstos 25 mil para apenas 10 mil. Mas ainda não tivemos resposta sobre o que acontecerá.

A Secretaria de Esportes disse que a realização está condicionada ao interesse da iniciativa privada na realização da prova. A data, que era final de janeiro, pode ser adiada para fevereiro, se acontecer a prova, repito.

Enfim, é  esperar para ver. 

P.S.: Galera corredora, a Corrida de Reis vai acontecer. O GDF decidiu, no dia 14 de janeiro, pela realização da Corrida, mas bem diferente do que fora proposto anteriormente. Por conta da falta de recursos, as inscrições, que seriam em torno de 20 mil, ficaram em pouco mais de 4 mil. Pouca gente que conheço conseguiu se inscrever, por que a procura foi enorme. Então, ou é "pipocar" (que não aconselho tendo em vista os problemas que podem existir de organização), ou correr por outro canto. Mas, pelo menos foi mantida a tradição.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

METAS 2015


É aí, Corredor?!

Um novo ano começa e, claro, quando ele vem, a gente sempre para para planejar a vida, repensar nossos desafios e estabelecer novas metas.

2014 não foi um ano fácil. Convivi com lesões até então descnhecidas e vivi momentos mesmo de apreensão em relação à corrida, pensando aténa possibilidade de parar de correr e trocar de esporte. Primeiro o famigerado esporão calcâneo qyue depois tornou-se uma simples lesão com o surgimento da trombose.

Tudo passou. A preocupação com o meu futuro e com a possibilidade de ter que parar ficou para trás. A convivência com o esporão tornou-se suportável graças ao trabalho, exaustivo e difícil, de mudança na mecânica das passadas que, acho eu, que em 2014 deu resutados.

Um novo horizonte se abre, E o legl é que tudo para mim será novo. Todas as quintas escrstas em minha história de corredor até 2013 ficaram lá, registradas como marcos. As três maratonas, as dezenas de meias maratonas e as milhares de provas de 10 e 5 Km. Os recordes ficaram. Agora é um novo começo, com um início modesto, "na hulmidade" total.

Em 2015, e para o segundo semestre, a grande meta é correr uma nova mea maratona para, se der certo, voltar a curtir outras. E, em todas, mais do que nunca, sem a pressão do tempo, curtindo o momento e a possibildade de estar ali, dividindo o espaço com os amigos corredores.

Nada de loucuras! Estou de volta! Mas de maneira consciente, sem as loucuras do passado. Afinal, até demorou, mas o corpo cobrou os exageros e aprendi com isso. Preciso encarar "na real" meu lema de muito tempo: devagar e sempre.

Existem outras vontades: superar, no pedal, os 70K com tranquiidade e, quem sabe, ir de Brasília ao Outliet proximo a cidade goiana de Alexânia de bike. Incluir, nestes passeios, os irmãos, sobrinhos e cunhados, que tanto curtem pedalar. E continuar ocrrenco com os amigos, podendo até mesmo voltar às corridas e Aventura, prazer interrompido pelo esporão. E correr, pedalar, aventurar com Aline, parceira das ruas e da vida.

Que venha 2015! Tô disposto a encará-lo de frente, sem medo de ser feliz!

Boas passadas!