quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CRISE CHEGOU À CORRIDA DE RUA

E aí, Corredor?!

Não é a notícia que eu queria dar neste fim de ano, mas existe uma grande probabilidade de uma as melhores meias maratonas do Brasil, se não a melhor, parece que encerrou seu ciclo de realização.

A Asics anunciou que não pretende mais organizar a Golden Four em 2016. Além de encerrar o patrocínio a esta prova, a empresa também já anunciou sua saída do Revezamento da Volta da Ilha, de Florianópolis (SC), e os 21k de Noronha, na paradisíaca ilha de Fernando de Noronha. 

E não foi só no Brasil que a saída da Asics acontecerá ano que vem. A Maratona de Nova York também não terá o patrocínio da fabricante de material esportivo.

A Golden Four começou a ser realizada em 2012 sempre com a proposta de fazer 4 provas de 21k (Meia Maratona), realizadas durante o ano em 4 capitais brasileiras diferentes. Já no primeiro ano, a prova inovou pela sua excelente organização, de padrão internacional, e com a proposta de promover a Meis Maratona mais rápida do país. 

Tive a oportunidade de participar de 3 provas da Golden Four - 2 em Brasília e 1 no Rio de Janeiro. Tive vários amigos que fizeram, em mais de uma ano, as 4 provas da temporada. E, sempre, só elogios para a organização.

Uma pena mesmo. Depois de tantos anos vendo só mais e mais corridas interessantes acontecendo, começamos a perceber uma pequena crise neste esporte que ganha cada vez mais adeptos Brasil. Em Brasília por exemplo, este ano não foi realizada nenhuma prova da Track & Field Run Series, já tão tradicional na cidade. Também não tivemos notícia de nenhuma prova de 10 milhas, tantos anos realizada pela Puma e depois Mizuno.

Espero que as desistências acabem por aqui.

Boas passadas e um grande ano novo para todos!!!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES CAIXA - ÚLTIMA PROVA DE 2015



E aí, Corredor?!

Terminei o meu 2015 de corridas neste último domingo. Na etapa de Verão do Circuito das Estações Caixa, fiz minha prova derradeira do ano. Junto com uma multidão de corredores, curti mais um domingo dando minhas passadas. E que felicidade foi poder correr mais uma prova oficial. 

Longe das minhas melhores condições físicas e na recuperação gradual e definitiva de uma lesão, fiz mais uma prova tranquila, correndo sem me esforçar tanto e, mesmo assim, apresentando uma evolução em relação à prova anterior, a Corrida do Tesouro Caixa.

Diferentemente das outras etapas do Circuito, realizadas no tradicional percurso da Esplanada dos Ministérios, a etapa de Verão teve que ser transferida para  o Eixo Rodoviário Sul, o famoso Eixão por causa de uma manifestação programada para a Esplanada. O que facilitou a minha corrida, já que tivemos menos subidas fortes.

O Eixão é uma grande avenida de Brasília com 6 faixas para carros e que liga a Asa Sul à Asa Norte, bairros da capital. Já tive outras provas neste percurso, inclusive este ano, a Meia Maratona Caixa de Brasília, no início de 2015. Por ser fechado para trânsito de carros aos domingos e feriados, a avenida poderia inclusive ser mais utilizada para corridas.

A mais nova conquista das corridas
O Circuito das Estações Caixa tem uma excelente organização. Kit com camisa e bandana de excelente material, sacola, bom kit de reposição ao final (frutas e isotônico) e uma medalha interessante (juntando as das 4 etapas pode-se formar uma mandala). No percurso, um número suficiente de postos de hidratação - no meu caso que corri 5k, dois pontos, com água suficiente para todos os corredores.

O percurso da etapa de Verão, como mencionei, acabou facilitando a minha prova. O Eixão tem subida, mas menos intensa que a que enfrentamos no percurso da Esplanada. E o percurso desenhado ficou mais interessante ainda: 1,5k de subida no início, depois 2,5k de uma gostosa descida para terminar com uma subida de 1k. Ótimo para quem gosta de fazer tempo.

Como estou voltando gradualmente aos treinos e às provas oficiais, terminei o ano correndo duas provas de 5k. Depois de um longo período parado, resolvi encarar estas duas corridas de dezembro. E, por serem duas provas de 5k, pude notar uma evolução. Se na Corrida do Tesouro Caixa fiz os 5k em 30min, no Circuito das Estações Caixa consegui diminuir o tempo para 28min. Longe do meu melhor, mas fez por estar voltando. Comecei correndo lentamente e fui aumentando o ritmo durante a prova, sem forçar muito.

Aline e eu, comemorando a chegada de mais uma prova
Foi uma boa prova, um retorno que me deu mais confiança para voltar melhor em 2016. Sabendo das minhas atuais limitações e encarando minha nova forma de correr e de me preparar. Por orientação do fisioterapeuta, para não sentir tanto o esporão calcâneo, me aqueço levemente durante 15 a 20min antes da prova e no final, alongamento pesado. Com isso, não sinto tanto o calcanhar durante a prova e depois, com o corpo frio, o alongamento ajuda também na recuperação.

E que venha 2016.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

E DE REPENTE . . . MAIS UMA CORRIDA

Mais uma medalha
E aí, Corredor?!

Quase três meses depois da minha última corrida oficial, a Corrida do Fogo, em agosto deste ano, tive o prazer de novamente de completar uma prova. Foi neste último domingo, dia 29 de novembro, na Corrida do Tesouro Caixa.

A prova, que realizou sua segunda edição neste ano de 2015, é organizado pela Secretaria do Tesouro Nacional e tem como patrocinador master a Caixa, principal empresa patrocinadora do atletismo brasileiro e que, por conseguinte, é garantia de uma boa prova.

A organização foi, na minha visão, honesta. nada demais nem de menos. Na verdade padrão. Kit interessante, com uma camiseta com uma boa malha e um viseira além de uma sacola reciclável. Hidratação eficiente, com dois postos para os 5k. Kit de reposição com todos os ingredientes básicos: banana, maçã e isotônico. A medalha, como se vê pela foto, não é muito bonita, mas é uma medalha.

A prova ocorreu na Esplanada dos Ministérios, tradicional local de realização de provas em Brasília. O percurso obedeceu basicamente ao desenhado para o Circuito das Estações, exceto pela largada/chegada, que foi em frente ao Ministério da Fazenda ao invés de em frente ao Museu Nacional.

No mais, tudo igual. O retorno dos 5k acontecia na altura do Batalhão do Corpo de Bombeiros da Esplanada e dos 10k, no retorno antes um pouco do Palácio do Jaburu. Além destas distâncias ainda foi aberta a possibilidade de caminhada de 2,5k para promover a participação de mais pessoas.

O fato da largada/chegada ter sido em frente ao Ministério da Fazenda até ajudou, de certa forma. Isso por que a subida não foi de 2,5k. Na verdade, saímos numa pequena subida de cerca de  1k e depois, descida de 2,5k e mais uma subida com a distância restante, reduzida em relação ao percurso do Circuito das Estações, de mais ou menos 1,5k.

Fiz uma prova tranquila, sem exigir muito da minha performance. Corri com pace de 6min/km, terminando a prova em 30min. Não é uma marca louvável, principalmente para quem já fez a mesma distância em 23min. Mas terminei muito feliz os 5k por que corri sem parar, cheguei com fôlego de sobra e gostei do que fiz. Resisti os 5k sem andar nem nos postos de hidratação, o que não fazia há um tempo.

Enfim, foi uma prova promissora, o que me fez vislumbrar um 2016 mais interessante nas corridas. Mesmo que fazendo com um pace mais lento do que eu fazia anteriormente, vislumbro um horizonte de volta às corridas com mais presença em provas oficiais.

Foi bom! Até por que nem esperava correr. Mas não podia terminar o ano sem correr. E ainda tem mais uma corrida, a última etapa dos Circuito das Estações.

Vamos que vamos pra entrar bem em 2016!

Boas corridas!!!

sábado, 14 de novembro de 2015

TRISTE 2015! FELIZ 2016, CORRENDO!!!!!

E aí, Corredor?!

Não está sendo um ano dos mais agradáveis nas corridas. As lesões têm me acompanhado desde 2013 e EM 2015 não foi diferente, o que impediu um ano proveitoso nas corridas. Na verdade, praticamente abandonei o esporte, percebendo a necessidade de parar para me recuperar definitivamente.

E de onde buscar energia para pensar em voltar? Confesso, não é nada fácil. Sempre quando faço um treinamento que envolve um trotinho, já fica meio acabrunhado, meio receoso. Depois, só alegria, mas antes, o medo de rever a lesão me assusta.

Fora que, sem treinar em uma equipe e sem os amigos do lado para incentivar, a "pegada" vai ficando mais fraca. O fato é que, sem ter uma meta específica, fica mais difícil me manter com aquela vontade de praticar nosso esporte.

Só que não !!!!! Eu continuo SECO (!) para correr amigos! Na verdade, coloquei na minha cabeça que ia descansar o restante deste ano, correndo pouco em treinos e menos ainda em provas para estar bem para voltar inteiro em 2016, com foco na Golden Four Asics de Brasília, em novembro. 

Este ano, no primeiro semestre, participei de algumas corridas de 5k. No segundo, praticamente não corri, mas tenho uma prova ainda, para despedida de 2015, o Circuito das Estações em Brasília, em dezembro. Novos 5k, para recuperação e para não ficar tão pilhado, colocando à perder meu objetivo de recuperar-me para o ano que vem.

Não estou de todo parado. Estou me poupando apenas dos exercícios de alto impacto, correndo pouco neste segundo semestre. Mas fui atrás de fortalecer a musculatura, com exercícios de musculação. A academia tem sido minha válvula de escape (que diria!). A magrela (bike) e a piscina têm sido a minha fuga para o exercício aeróbico. Confesso, nenhum me dá o mesmo prazer que a corrida, mas é a alternativa para evitar agravar as lesões ou faze-las retornar.

Mas ano que vem está aí, batendo à porta, e o presente que pedi para Papai Noel foi mais saúde para as corridas que quero fazer em 2016.

Fé em Deus que tudo acontece!

Boas passadas!!! 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CORRA NA ONDA DE STAR WARS

E aí, Corredor?!

São Paulo será palco da corrida de rua mais desejada pelos atletas cinéfilos. No dia 28 de novembro, um pouco antes portanto do lançamento de mais um filme da famosa série de George Lucas - Star Wars (o novo filme será lançado no dia 18 de dezembro), acontece a segunda edição da Star War Run.

A prova homenagea a famosa saga no kit aos corredores, camisa do evento e medalha, além de atrações durante o percurso.

O percurso será de sete quilômetros recheado de atrações e surpresas para os corredores e fãs de Star Wars. Além disso, haverá DJ na arena e concurso de Cosplay (fantasias), que premiará os melhores trajes. Assim como em 2014, a prova será noturna com largada às 21h em frente ao Memorial da América Latina, zona oeste de São Paulo. 

As inscrições já estão abertas e a novidade para esse ano fica por conta dos kits alusivos aos personagens do novo filme. No valor de R$ 160 e podem ser feitas no site da Corpore, o www.corpore.org.br/.

Ainda não foram divulgadas imagens do kit, mas segundo os organizadores haverá duas opções disponíveis: Kylo Ren, inspirado no vilão de “O Despertar da Força” e Rey, inspirado na nova protagonista, ambos contendo camiseta, sacochila e outros brindes dos patrocinadores. 

Boas passadas cinematográficas!

Fonte: WebRun

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

CORRER LEVE É BOM PARA O CORAÇÃO

E aí, Corredor?!

Estudo publicado este ano revela que a corrida leve é mais saudável para o coração do que o exercício intenso.

É o que sugere um estudo intitulado The Copenhagen City Heart Study.

Depois de avaliar 1.098 corredores e 3.950 pessoas saudáveis, mas não-atletas, por 12 anos, a pesquisa descobriu uma menor taxa de mortalidade entre aqueles que praticavam uma corrida leve, pouco extenuante – e não encontraram diferença na mortalidade entre os corredores de alta intensidade em relação aos sedentários.

O estudo, que analisou horas de corrida, frequência e ritmo de cada um, apontou ainda que a corrida leve parece ser mais efetiva com relação à qualidade e expectativa de vida. De acordo com a pesquisa, realizar treinos pouco extenuantes de três a cinco vezes por semana é capaz de reduzir em 14% o surgimento de doenças do coração.

Boas passadas?!

Leia a matéria completa no site O2 por minuto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CORRENDO COMO BOLT

Miyazaki, o "Bolt" japonês
E aí, Corredor?!

O japonês Hidekichi Miyazaki e Usain Bolt têm algo em comum - ambos são os homens mais rápidos do mundo, só que em faixas etárias diferentes.

Conhecido como o “Bolt de ouro” no Japão, Miyazaki, de 105 anos, vai entrar para o livro dos recordes por completar os 100m em 42s22, estabelecendo o recorde mundial da prova na categoria acima de 105 anos, que não existia até o seu feito.

A corrida aconteceu durante uma competição de masters em Kyoto. Miyazaki disputou com outros atletas “mais jovens”, mas como era o único de sua categoria, corria apenas para estabelecer uma marca histórica.

Após a prova, Miyazaki fez questão de posar para fotos com o placar eletrônico mostrando o tempo e fazendo a tradicional pose de Bolt com um dos braços erguidos para o alto. Mas o corredor japonês não ficou satisfeito.

O feito de Miyazaki foi comemorado no Japão, país que tem a maior expectativa de vida do mundo (80 anos para os homens e 87 para as mulheres). Ele acabou se tornando um exemplo para os idosos do país. Mas o corredor ainda quer mais. Ele pretende baixar o tempo da prova.

Miyazaki começou a correr aos 90 anos. Em 2013, quando tinha “apenas” 103 anos, ele garantiu ter corrido os 100m em 38s35.

O japonês ainda sonha em conhecer Bolt, dono do recorde mundial dos 100m com 9s58. Segundo Miyazaki, o jamaicano o teria procurado quando visitou o Japão, mas os dois acabaram não se encontrando.

Realmente incrível.

Boas passadas?!

Fonte: O Globo.com

terça-feira, 22 de setembro de 2015

QUAL A MELHOR HORA PARA SE EXERCITAR?

E aí,  Corredor?!

Qual o melhor horário para se exercitar? Segundo especialistas, malhar cedo traz mais benefícios que à noite.

Malhar pela manhã é mais eficaz pois é benéfico não só para o corpo como também para a saúde. Além de dar mais disposição para o resto do dia, a endorfina produzida durante a atividade é suficiente para deixar a preguiça de lado, mantendo a pessoa em alerta o resto do dia.

E tem mais, quem malha por volta das sete da manhã, 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos por dia, tem noites de sono mais tranquilas.

Outro fator que favorece a pratica de atividades físicas pela manhã é a alimentação. De acordo com profissionais, quem malha logo cedo se sente estimulado a comer nas horas certas. Além disso, a pessoa encontra mais tempo para recuperar os nutrientes perdidos durante a atividade física através das refeições. 

Para finalizar, quem se exercita de manhã ganha mais tempo livre para gastar com outras atividades como o trabalho ou os encontro com os amigos.

Por outro lado, quem pratica atividades físicas durante a noite tem dois fatores contra. O primeiro é o fato da pessoa se sentir cansada após um dia de trabalho e, por conta disso, desistir de ir malhar. O segundo fator é porque pode prejudicar a qualidade do sono também devido à endorfina produzida com os exercícios, fazendo com que a pessoa fique tão em alerta e eufórica que não consegue descansar da forma que deveria.

Fica a dica então.

Boas passadas!

Fonte: UOL

domingo, 13 de setembro de 2015

COMO RESPIRAR NAS CORRIDAS

E aí, Corredor?!

Estava navegando pela internet e encontrei, no site O2 por minuto, um tema que é dos mais importantes para nós corredores: Como respirar nas corridas.

Existem técnicas, existem dicas, existem pesquisas científicas que ditam a melhor forma de se respirar durante uma prova. No caso da publicação do site, a afirmação principal é sobre a necessidade de se deixar todas as vias de troca abertas, ou seja, usar tanto o nariz quanto a boca, de acordo com a demanda e intensidade do esforço.

Para correr realmente não podemos usar apenas o nariz, por que, acredito, o fluxo de oxigênio é menor e a dificuldade do movimento é maior. Então, é quase inevitável que usemos tanto o nariz como a boca. É claro, o respirar pelo nariz é bom por que esta via "filtra" mais o ar, evitando a inspiração de poluentes. Mas, na corrida, devido ao esforço e intensidade, não dá para ficar só com a via nasal.

Acho que, como tudo na corrida, o melhor é que cada um busque a forma mais natural de respirar durante a prática para tornar o "exercício" o mais natural possível.

Quando estou correndo,  no início tento usar apenas o nariz, mas à medida que o esforço torna-se mais intenso, faço o seguinte: a cada uma inspiração de ar pelo nariz, expiro duas curtas pela boca e, quando a necessidade exige, uma vez ou outra tento puxar mais fundo pelo nariz. Esta técnica me ajuda também a estabelecer um ritmo para correr, fazendo ainda que os "sabotadores" psicológicos não afetem minha prova já que, ficando focado na respiração, não fico "escutando" minha mente dizer "que eu estou fazendo aqui?" ou "Tá difícil correr hoje".

Nas provas de Maratona televisionadas, vejo os atletas de elite correndo o tempo todo com a boca aberta, pelo menos a maioria deles. Ou seja, esta deve ser a forma mais fácil de absorver a maior quantidade possível de oxigênio, de maneira mais rápida e sem tanto esforço.

Para mim, o importante é você achar a sua melhor técnica para respirar, aquela mais natural possível e que possa ajudar na performance da melhor maneira. 

Publiquei outros posts sobre este tema no E AÍ CORREDOR. Clique no título se quiser ler: 
"MUSCULAÇÃO" PARA RESPIRAÇÃO
RESPIRAÇÃO ! MECANISMO ESSENCIAL NAS CORRIDAS 
RESPIRE PELO ABDOME 

Boas passadas.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

CIRCUITO DE CORRIDAS DA CAIXA CHEGA À 8ª ETAPA EM 2015

E aí, Corredor?!

O Circuito de Corridas da Caixa chega a sua 8ª etapa de 2015 no próximo domingo, dia 13, em Brasília. Com 12 etapas realizadas em diversas cidades brasileiras, o evento é considerado um dos maiores e mais competitivos do país, já que conta com a participação dos atletas quenianos que treinam no Brasil e dos principais corredores de elite brasileiros.

O grande motivador para a participação dos brasileiros é por que o circuito conta pontos para o Ranking Caixa/CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), que possibilita aos 10 primeiros atletas uma ajuda de custo para manterem seus treinos em 2016.

A última temporada foi a mais bem sucedida da história da competição, com um salto de 73% no número de participantes. Dez recordes foram estabelecidos nas categorias masculina e feminina. O melhor tempo entre todos os brasileiros que participaram do circuito, de 28min51, também foi obtido no ano passado, em Fortaleza, por José Márcio Leão.

As provas, com distância de 5 e 10 Km, envolvem um grande número de corredores amadores, não só pela possibilidade de correr com os atletas de elite brasileiros e estrangeiros mas também pelo reconhecimento que a Caixa tem como maior patrocinadora do atletismo brasileiro em todas as suas modalidades. Além do seu Circuito Próprio, a Caixa esta presente como principal patrocinadora no Circuito das Estações Caixa e no Track&Field Run Series, além das Maratonas e Meias Maratonas do Rio e de São Paulo e de outras localidades brasileiras.

A primeira etapa do Circuito de Corridas da Caixa em 2015 aconteceu em Uberlândia, no dia 30 de maio, depois vieram Goiânia (07/06), Salvador (28/06), Campo Grande (12/07), Fortaleza (02/08), Recife (09/08) e Porto Alegre (30/08). Depois de Brasília as corridas acontecem em Ribeirão Preto (27/09), Curitiba (18/10), Belo Horizonte (15/11), terminando em São Paulo no dia 22 de novembro.

O percurso não é dos mais desafiadores de Brasília  o chamado Eixão Sul, mas não deixa de ser um pouco complicado. Com uma subida só perceptível para quem corre - e vocês corredores sabem bem o que quero dizer com isso. A largada acontece na altura da 108 sul, com os corredores indo em direção até o início do Eixão, ou seja, o início traz uma pequena subida, alegria para a galera dos 5k, que fazem a maior parte da prova na descida.

Para a turma dos 10k o trajeto exige mais. Além de subir os primeiros 2,5k, levemente, encaram uma descida branda até a 114 sul, quando voltam e aí pegam a subida mais longa, até a chegada na 108 sul.

Outra dificuldade: o clima na cidade. Brasília passa por um período de seca nesta época, com a umidade relativa do ar em níveis bem baixos, um pouco mais tranquilos nas primeiras horas da manhã. Mas não dá para descuidar e a necessidade de hidratação torna-se mais importante ainda do que em locais mais úmidos, é evidente.

Mas nada que não seja conhecido por nós, corredores. Na verdade, as dificuldades são a "cereja do bolo", que todos gostamos para poder comentar e  comemorar no final da prova.

Boas passadas!!!

Saiba mais sobre o Circuito de Corridas da Caixa 2015 clicando aqui.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MEIA MARATONA DO RJ - UMA PROVA ESPECIAL

Subida da Niemayer, ponto inicial da Meia Maratona do RJ
E aí, Corredor?!

Neste domingo, dia 30 de agosto, acontece a 19ª edição da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais e com um dos mais belos circuitos das meias maratonas do mundo, me arrisco a dizer.

A prova passa pelo maior símbolo da cidade do Rio, a orla carioca, começando na Praia de São Conrado e terminando no Aterro do Flamengo. No caminho, as praias da Leblon, Ipanema e Copacabana - passando pelo Morro Dois Irmãos, Forte de Copacabana, Copacabana Palace, Praia de Botafogo, entre outras tantas belezas cariocas.

Além do belo visual, o percurso reserva alguns desafios. A maior subida da prova aparece logo no início, quando nem dá para correr direito, dependendo de onde você largar. Com cerca de 2k de extensão, a subida inicial da Avenida Niemayer merece atenção, muito mais pela nossa ansiedade de querer passar pelos outros corredores - são cerca de 25 mil participantes na prova.

Acredito, na verdade, que o maior desafio, além de não se perder admirando o belo visual, está na chegada, que traz um desafio mais psicológico que físico. É que na chegada a gente passa pelo local da concentração final e corre cerca de 2,5k para depois voltar uns 2k para aí sim cruzar a linha de chegada. ou seja, passamos pelo burburinho da chegada mas não chegamos, precisando correr ainda mais uns 5k para terminarmos a prova.

Conheço muito bem esta prova. Participei da prova em 2008 e, desde então, tenho corrido na cidade maravilhosa uma ou mais vezes, seja na Meia Maratona ou na Maratona. Este ano, por conta de alguns problemas, não vou poder participar. Mas, para quem gosta, correr lá é realmente mágico e participar pelo menos uma vez, para nós brasileiros, é obrigatório. 

Este ano, um dos problemas da prova, o horário da largada, sempre às 9h, foi finalmente alterado. Tudo bem, serão apenas 15 minutos a menos, largando às 8h45, mas que farão uma grande diferença já que esta programado um domingo ensolarado e quente. Com a umidade excessiva, o calor vira um grande inimigo e quanto mais cedo puder ser a largada melhor.

Aos que vão correr, preparem-se para se deliciar e curtir a incrível prova carioca.

Boas passadas?!


domingo, 2 de agosto de 2015

CORRIDA DO FOGO 2015 TEM NÚMERO RECORDE DE CORREDORES

E aí, Corredor?!

A Corrida do Fogo confirma, mais uma vez, a condição de ser uma das mais tradicional e, com certeza, a mais antiga corrida noturna de Brasília. Milhares de corredores se reuniram na  noite de sábado, 1º de agosto, na Esplanada dos Ministérios para correr os 5 ou 10 km da 20ª edição da prova, que repete o mesmo percurso da Corridas das Estações e utilizado por outras provas.

A saída foi em frente ao Museu Nacional, onde estava expostas algumas máquinas do Corpo de Bombeiros da cidade (helicóptero, caminhões, paramédicos, etc), tudo pata entreter os populares que vão para o evento apenas para acompanhar seus familiares corredores.

O destino: para os 5k, até o batalhão do Corpo de Bombeiros do Palácio do Planalto. Para os 10k, até o retorno antes do Palácio do Jaburu, residencial oficial do vice-presidente do país.

O kit, como sempre, bem completo: camisa drifit laranja (bem forte), de manga comprida, boné ou viseira, squeeze e, no final, a medalha, além da sacolinha para carregar o kit. 

Com a cor da camisa, mesmo no escuro, os corredores ficavam bem destacados pelo percurso, e a multidão se aglomerou em nos primeiros 2,5k da prova. Depois, com a divisão do percurso, a turma dos 10k seguiu e a dos 5k tratou de fazer o caminho de volta até a linha de chegada.

Acabei fazendo os 5k. Não tive condições físicas nem psicológicas de fazer os 10k. Com o clima seco  e a falta de regularidade nos treinos, meu condicionamento ficou bem ruim e não aguentaria correr 5k a mais. Além disso, tinha um compromisso familiar e, se fizesse os 10, ficaria muito tarde para curtir, já que iria correr lentamente.

Foi uma das minhas piores performances. Corri bem até os 2k, mas no primeiro posto de hidratação, resolvi dar uma pequena caminhada. E repeti esta caminhada na subida do Congresso e um pouco antes da chegada. Senti o cansaço, a falta de preparo.

Moral da história: preciso voltar o quanto antes para os treinos regulares, com mais disciplina se quiser correr os 21k da Golden Four Asics em novembro. 

Mas estamos aí, com a corrida em nosso sangue e mantendo-me na prática, mesmo  que de maneira irregular. E mais uma suada medalha para a minha coleção.

Boas passadas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

ATLETISMO DO BRASIL CONQUISTA 13 MEDALHAS NO PAN

Juliana dos Santos, único ouro
 do atletismo brasileiro no Pan em Toronto
E aí, Corredor?!

Acabaram os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Domingo, dia 26, o Brasil participou de sua última prova no atletismo, a Maratona Masculina e, diferentemente da masculina, nenhum atleta brasileiro subiu ao pódio. Franck Caldeira sentiu dores na coxa e sequer completou e Ubiratan José dos Santos ficou na última posição. 

O início foi promissor. Adriana da Silva conseguiu a prata na Maratona Feminina e logo depois, Erica Sena e Caio Bonfim ganharam a prata e o bronze, respectivamente, na marcha (20 km), 12 anos depois da última conquista Pan-Ameircana brasileira na modalidade.

Mas, daí por diante foi mais do mesmo. Um único ouro, com Juliana dos Santos nos 5.000 metros. Depois, mais 4 medalhas de prata - Keila Costa no Salto Triplo,  Fabiana Murer no salto com vara, Ronald Julião no lançamento de disco e o 4X100 masculino - e mais 5 de bronze - Flavia de Lima, nos 800 m, , Luiz Alberto de Araújo no decatlo, Júlio Cesar de Oliveira e Jucilene Sales de Lima no lançamento do dardo e Vanessa Spinola no heptatlo.

Não foi um resultado alentador, vislumbrando os jogos do Rio 2016. Tudo bem, ficamos em 3º, atrás apenas dos EUA e Canadá, mas uma medalha de ouro foi o pior resultado da modalidade em jogos Pan-Americanos desde 1971. Para se ter uma ideia, em 2011 conquistamos 10 ouros.

Fabiana Murer não decepcionou. Apesar de não ter conquistado o ouro - Fabiana conseguiu a prata - a atleta brasileira "brigou" com duas medalhistas olímpicas e potenciais rivais no Rio: Jennifer Suhr e Yarisley Silva. Mas outros favoritos sequer subiram ao pódio, como Rosangela Santos, Frank Caldeira e Thiago Braz.

O que se espera é que a  preparação aconteça neste um ano para Rio 2016, e que novos talentos surjam. As chances não são muitas, já que não somos um celeiro de potenciais campeões mais. Mesmo com o esforço do Governo Federal, ainda falta muito, e pistas para treinamento são necessárias. E, acredito, não depende só do governo, mas da iniciativa privada também acreditar na força institucional de patrocinar os atletas e as competições, para que possamos ter mais Fabianas, Thiagos, Marilsons, Julianas, Joaquin . . . 

Boas passadas. 

domingo, 5 de julho de 2015

QUE VENHAM OS JOGOS PAN AMERICANO DE 2015

E aí, Corredor?!

Depois de um ano de 2014 que ficou marcado, no esporte brasileiro, pela vergonhosa derrota de nossa Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo do Brasil, terminando sua participação com um vexaminoso 7 X 1 sofrido diante da Alemanha, entramos o ano de 2015 parecendo reviver os mesmos momentos. 

Nosso futebol novamente nos causa vergonha e percebemos que não somos mais o país deste esporte, a paixão nacional. Nossos milionários jogadores não sabem mais o quanto é honroso e importante defender as cores de nossa bandeira nos gramados, parecendo jogar apenas por um contrato mais milionário ainda. Parece não importar mais defender nossas cores e nossa honra nos gramados. E, no torneio continental, a Copa América, caímos diante de uma fraca Seleção Paraguaia, nos penaltis. Triste.

Mas ainda bem que, diferente do ano passado, este ano ainda podemos lavar a alma no esporte em outras modalidades. À partir de sexta-feira têm início os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. o Brasil terá uma delegação recorde no evento, que é preparatório para as Olimpíadas do Rio de 2016. Serão cerca de 600 atletas. 

A meta do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em Toronto é colocar o Time Brasil entre os três principais países no quadro total de medalhas das modalidades olímpicas e superar o número de pódios de Guadalajara 2011 (141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze). 

Temos boas chances: em todas as categorias do Vôlei (quadra e praia, masculino e feminino), temos Arthur Zanetti na Ginástica Artística (argolas) e a própria equipe brasileira na modalidade. Ainda podemos conseguir medalha no handebol feminino, polo aquático masculino, ciclismo.

No atletismo, levamos para o Canadá nossa maior equipe para a modalidade em um Pan-Americano. Serão 88 atletas, 47 no masculino e 41 no feminino. As competições serão realizadas de 18 a 25 de julho. Nosso principal nome continua sendo Fabiana Murer, no salto com vara (duas vezes campeã mundial indoor da modalidade e uma das líderes do ranking mundial em 2015). Outro nome é Thiago Braz, também no salto com vara, que conquistou uma liga diamante da modalidade este ano.

A expectativa é grande para os atletas brasileiros. A certeza mesmo é que, com certeza, cada um dos atletas que empunhará o uniforme de nossa seleção nos jogos o fará com honra e garra, lutando pelo melhor resultado possível, mesmo não sendo favorito em muitas das modalidades. Ao contrário de outros de esporte mais milionários, que parecem jogar apenas para assinar um bom contrato em um time da Europa.s

Este ano, a exclusividade da transmissão na TV aberta dos jogos é da Rede Record e, entre os TVs por assinatura, a SporTV.

Vamos torcer!!! Aqui vale a pena a gente acompanhar.

Boas passadas!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

VOLTA DO LAGO 2015 COM O CONDOR TEAM

Condor Team no final da Volta do Lago 2015.
Na foto só faltou o Gabriel
E aí, Corredor?

Mais uma Volta do Lago Caixa. Acompanhado de amigos de outras edições, enfrentamos cada um nossos desafios para um resultado comum: chegar ao final dos 100 km antes do tempo limite imposto pela organização - 10h.

Objetivo modestamente traçado, estratégia definida, trechos divididos, a equipe se juntou para alcançar o resultado proposto. Mas o que aconteceu no final surpreendeu a todos os oito integrantes - digo, 13, por que tinhamos nosso staff, com Grace e Theo (ainda na barriga da mãe mas já participando de uma Volta do Lago, Edna, Dani e Vinicius (mais um na barriga da mamãe já presente entre os corredores).

O nome da equipe foi criado na edição anterior: Condor Team. Uma turma que, recuperada de pequenas lesões, não amedrontou diante do desafio de correr 100k com vontade e enfrentando os receios da pequenas dores destas lesões, "voando" nas ruas de Brasília.

Nossa prova começou com o grande Ivan, o mais preparado e competitivo da equipe. Ivan, determinado como é, se superou mais uma vez e já conseguiu diminuir nossa pace médio - Thaís, a capitã, calculou que, para fazermos os 100k em menos de 10h, este pace teria que ser de 6min/km de cada um. Ivan terminou os 9,4 km iniciais em rápidos 40min, um tempo mais do que excelente.

E foi assim que, depois da garra demonstrada por Ivan no início, que cada u deu sua contribuição, cada qual dando mais do que esperava de si e tirando mais e mais tempo em suas voltas.

Não há como não destacar novamente a corrida do Ivan. Além de iniciar nossa prova, nosso amigo entrou os 11 km da difícil Barragem - cheia de subidas difíceis em um horário sacrificante para um dia de sol forte: por volta de 13h. E no final, Thaís teve problemas e não pôde correr passado a responsabilidade para o mestre Ivan, que fez mais uma corrida "de tirar o chapéu". Foi o nosso "Pelé" das pistas, sem dúvida.

Mas o resto do "team" Condor não fez por menos também. Gabriel, por exemplo, mesmo comemorando o seu aniversário, compareceu e contribuiu em um dos trechos mais longos da prova, do Parque do Lago Norte até o Clube do Congresso. Rafael, mais uma vez, fechou com chave de ouro nossa prova, naquele desestimulante Eixão Sul. Aline que, mesmo com uma unha incomodando, fez dois trechos com muita garra.

E teve Thaís, que além de organizar e motivar a reunião do Condor Team, correu seu trecho rápido, mesmo com uma recente lesão no pé que exigiu muita superação da capitã. Nivea, que desafiou seus limites e mandou ver em seus dois trechos. Sergio, que mesmo com pouco treino, fez mais do que podia no seu difícil trecho e chegou extenuado no final, mostrando toda a sua determinação.

Eu não podia pensar em outra coisa nos meus dois trechos que não fosse em fazer o meu melhor. Corri o terceiro, entre o Centro Olímpico da UNB e o Boulevard Shopping (pouco mais de 6k), onde consegui imprimir um bom ritmo, facilitado pelo horário (ainda era bem cedinho) e, depois de umas duas horas, o 12º trecho, entre a Igreja Presbiteriana e o Gilberto Salomão (de mais de 7k), este mais difícil, com sol forte no lombo incomodando.

Temos acrescentar ainda o melhor staff da Volta do Lago. Grace e Edna, com os "mascotes" Dani, Theo e Vinicius (ambos ainda nas barrigas das mamães Grace e Edna, respectivamente), que motivaram e ajudaram em vários momentos, acompanhando os corredores mesmo sem estarem correndo.

Mas o grande destaque da equipe na verdade foi o conjunto. O time se envolveu com a prova e se determinou, cada um em seu trecho, sempre pensando em dar o melhor pelo grupo. Todos chegamos cansados no final, demonstrado nossa determinação em reduzir o tempo proposto. E toda a estratégia da corrida foi cumprida sem susto: tinhamos agua suficiente, cada um deu apoio na hora certa, todos estavam prontos e esperando nos pontos de transição bem antes do companheiro chegar cumprindo sua volta. Tudo funcionou como um reloginho, sem termos tido nenhum problema no percurso ou mesmo antes dele.

Foi um show de corrida numa equipe de amigos. Correr com esta turma é muito mais do que um prazer. É uma felicidade e, como mencionou Nivea em seu comentário, um motivo de orgulho de fazer parte deste time, de ser um Condor Team.

Como resultado, um tempo sub 9h, uma hora a menos do que o proposto inicialmente. Chegamos com exatas 8h58, além das nossas previsões. Foi muita alegria mesmo ter conseguido superar nossa meta. O nosso troféu.

E que venha 2016, com o Condor Team novamente pronto para "voar" nas ruas de Brasília, levando a nossa motivação, garra e companheirismo como inspiração e modelo. 

O que vale, no Condor Team, é a amizade por tudo que a gente fez e por essa amizade faria tudo outra vez (parodiando o grupo Boca Livre).

Boas passadas!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

NIGHT RUN BRASÍLIA - VOLTANDO AOS 10K

E aí, Corredor?!

Mais 10K para a rodagem. Minha quilometragem oficial já marca quase 4 mil km desde que eu comecei minha história neste esporte, isso sem contar o que rodo em treinos e em alguns longões. Enfim, são quae 3 mil km, média de mais de 330k por ano.

Depois deste balanço, vamos falar da prova. Night Run Brasília, uma das boas provas noturnas da capital brasileira. O percurso, um velho conhecido: a Esplanada dos Ministérios, palco das provas do Circuito das Estações Caixa, trecho de 5k de descida e 5 de subida, PUNK!

Apesar de conhecer bem  percurso, fazia tempo que não corria e, mesmo sabendo o que iria enfrentar, fiquei intimidado pela subida e não desci forte, "rasgando". Economizei mesmo para guardar para a temida volta.

Mas sofri um pouco para subir, principalmente depois do balão do Jaburu, Mas mandei bem, pensando no primeiro 10 km do ano, na Meia Maratona da Caixa no Eixão. Baixei em 5 minutos meu tempo final, saindo dos 59min para um bom 54min, principalmente para o meu padrão atual de corrida.

O esporão novamente se nostrou obediente e não incomodou como incomodava. Um pouco sim, mas estou adquirindo cada vez nais confiança para voltar e encarar a Golden Four Asics Caixa no final do ano. É, já tenho um objetvo.

Organização -  Night Run é uma corrida que atrai muitos interessados e não só fica cheia de inscritos - cerca de 5 mil - como pipocas. DJs animam a arena e ficam percurso do 5 e 10k. Água à vontade, mesmo sendo à noite. No Kit, a tradicional camisa de manga comprida e um bracelete de iluminação bem legal, mas que a galera colocou presa ao tênis e saiu perdendo durante a prova.

A medala legalzinha, Não é uma arte, mas legal. O kit de reposição, padrão, com frutas e isotônco. Só. Nenhuma outra "filura", nenhum outro agrado.

Bom demais! Vamos que vamos, encarando cada km com felicidade. Vamos em frente por que tem muito chão ainda para encarar.

Boas passadas!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

WINGS FOR LIFE WORLD RUN - A CORRIDA

Medalha da Wings For Life. Na parte de trás, um "obrigado"
pela ajuda à organização
E aí, Corredor?!

Uma corrida inesquecível ! Assim se traduz a Wings For Life World Run, que ocorreu em Brasília, no Brasil, e em outras 32 cidades pelo mundo. Foram mais de 70 mil corredores no planeta correndo por uma boa causa: ajudar os cientistas da instituição - Wings For Life - na busca para cura das lesões medulares.

A prova foi realizada simultaneamente nas 33 cidades, e no mesmo horário. Se em Brasília começou às 8h, no Japão foi às 20h. Neste horário, os corredores largaram para tentar cumprir a meta de correr os 100 Km da prova, que termina quando o chamado Carro Seguidor passa por você durante a prova. Este carro, guiado por uma personalidade do país - no caso do Brasil foi o piloto da Stock Car Cacá Bueno - saiu 30 minutos depois da largada dos competidores. Ou seja, no mínimo a galera conseguiu correr 5k.

Tudo podia ser acompanhado por telões disponibilizados nas arenas dos eventos e também pelo site da prova,  http://live.wingsforlifeworldrun.com/pt-BR

No Brasil, o homem que mais correu foi Juan Pablo de Lima Costa Salazar, que apesar do nome é carioca, correndo 52,61 Km. A mulher foi a austríaca Astrid Kaltenbock, com 44.28k. Os dois ficaram bem longe dos melhores corredores mundiais, o etíope Lemawork Ketema entre os homens que correu 79,9k na Austria, e a japonesa Yuko Watanabe, correndo no seu país com 56.33k.

Mais longe ainda dos grandes campeões fiquei eu, que corri 14,65 Km (rss). De qualquer forma, fiquei muito satisfeito com minha performance, por que, depois de muitas provas realizadas, de 5 e 10k, consegui fazer mais do que 10k e, principalmente, correndo o tempo todo. Nas outras provas andei nos pontos de hidratação. Na Wings For Life não. Segui correndo o tempo todo, fazendo dos 14,62k em 1h25min.

Minha prova - Comecei correndo forte e imprimindo um ritmo  acelerado, com pace de 5min44/km. A prova iniciava com uma pequena subida na saída do estacionamento do Estádio Nacional, indo pelo Eixo Monumental até entrar no Parque da Cidade. Ali, uma volta completa pela pista dos carros, correndo todo o parque. Na primeira parte do percurso, uma deliciosa descida mas, a partir do quilômetro 6 mais ou menos começou a subida, que foi até sairmos do parque. Não era uma subida intensa, mas constante, de uns 4k mais ou menos. 

É claro, o trecho cobrou minha ousadia do início e diminui o ritmo. Mas consegui vencer meu objetivo inicial, que era de correr pelo menos 10k. Vencida esta meta, busquei depois fechar o parque antes do carro me pegar, e também consegui. Depois foi conseguir correr 12k, que também superei e, quando estava completando o 12 km, vi o carro próximo a saída do parque.

Como o trecho seguinte era de descida, no Eixo Monumental, consegui voltar ao ritmo mais forte e, quando estava completando 14,62k, o Carro Seguidor passou por mim, com a galera cumprimentando-nos pela nossa performance e informando a quilometragem corrida. Ainda, para soltar a musculatura, corri leve até a placa dos 15k, mas só para soltar.

A corrida - a prova foi muito interessante. Excelente em todos os aspectos, não teve nenhum erro na organização. Ao terminarmos, um ônibus nos levava ao ponto da largada, para a arena da festa. O kit, muito interessante, mesmo tendo apenas a camiseta, de bom gosto e bom material, uma munhequeira e uma lata de Red Bull. A medalha simples mas significativa. 

A experiência de ser seguido por um carro, sem saber exatamente a quilometragem que conseguiríamos correr, foi muito interessante. Me lembrou das minhas saudosas Corridas Sem Compromisso, quando sabia até onde queria ir mas não sabia quantos Km iria fazer.

E a motivação de corrermos por uma causa humanitária deixava a gente mais leve. O preço, US$ 25 ou mais ou menos R$ 75 à época do pagamento, ficou até barato por toda a experiência da prova.

Tudo ficou ainda mais interessante por que reencontrei vários amigos e, ainda por cima, comemorava meu aniversário ganhando de presente poder fazer o que mais gosto, correr, e numa prova ímpar, excelente e muito interessante. 

Ano que vem, segundo os organizadores, a prova volta para Brasília, como representante do Brasil e eu quero estar presente, tentando superar a minha marca de 14,62k.

Boas passadas!!!!