terça-feira, 29 de abril de 2014

CORRIDA EFICIENTE DEPENDE DE UM CORPO EQUILIBRADO

E aí, Corredor?!

A Revista Contra o Relógio publicou uma nota interessante sobre nossa prática esportiva. Com o título "Mais Forte e mais rápido", a matéria procura mostrar que, apesar de, como corredores, termos de nos preocupar bastante com o fortalecimento dos membro inferiores - pés, pernas e quadril - não podemos de maneira nenhuma negligenciar o fortalecimento dos músculos superiores, já que usamos muito braços, costas, pescoço, barriga.

Essa necessidade é simples de se verificar. O que adianta pernas fortes se os ombros ficam cansados durante uma prova longa?

A nota lançou até uma comparação: "Numa visão crítica, basta qualquer um de nós ficar na linha de chegada de um prova de média e/ou longa distância para observar quantos corredores chegam com a parte superior do corpo toda desarrumada. Uns com a cabeça pendendo para o lado, um ombro caído e não menos raro curvado para frente (corcunda). Todos esses desequilíbrios vão a cada quilômetro desgastando o corredor e contribuindo para a antecipação do cansaço e as dores generalizadas".

Corridas médias ou longas cansam. O movimento repetitivo e o impacto do exercício vai forçando o corpo a dar resposta que vão, a cada passada, tornando-se cada vez mais complicados pelo cansaço e falta de condicionamento.

Destaca ainda a publicação: "A cabeça, pescoço, ombros e braços formam um conjunto importantíssimo, que deve estar não apenas fortalecido como flexível e livre de tensões físicas e se possível emocionais. O balanço dos braços tem tudo a ver com a passada e o equilíbrio, interferindo diretamente na harmonia do conjunto. 

Muitos corredores reclamam de dor no ombro, meio das costas e/ou coluna cervical durante a corrida de mais de uma hora. O osso do braço, chamado de úmero, se encaixa perfeitamente numa cavidade da escápula, na parte superior das costas, enquanto na frente tem a clavícula. Esse conjunto de escápula, úmero, clavícula, coluna vertebral e costelas é protegido superficialmente pelos grupos musculares do grande dorsal, peitoral, deltóide e internamente o grupo muscular chamado de manguito rotator, cuja função principal é fazer o úmero rodar perfeitamente dentro da cavidade na escápula, sem atrito das partes ósseas, que geram as dores na corrida. Qualquer tensão na chamada cintura escapular compromete a flexibilidade desse conjunto, influenciando diretamente no gesto esportivo e no desempenho.

Não menos importante é o abdome e os músculos que protegem a coluna lombar. Essa região central do corpo é responsável pela transferência de força para as pernas e deve estar sincronizada com o conjunto de cima. Também geralmente esquecidos pelos treinamentos convencionais são os músculos do assoalho pélvico situados na parte inferior da bacia, formando uma espécie de funil no meio das pernas. Dores com origem nessa região costumam ser confundidas como sendo na virilha".

Por isso, na hora de encarar a academia, não esqueça de tratar com cuidado todos os grupos musculares. Não parece, mas a corrida é um esporte completo, que mexe com 90% do corpo. Em cada passada estão envolvidos músculos dos pés à cabeça. E é preciso fortalecer este músculos para que, principalmente, não sejamos acometidos por lesões, que sempre interrompem nosso prazer de praticar nosso esporte.

Leia a publicação na íntegra. Clique aqui.

Boas passadas.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

CORRIDA - PAIXÃO MUNDIAL

Nike Running, loja exclusiva para corrida da Nike em NY
E aí, Corredor?!

As corridas estão "bombando" geral pelo mundo afora. Grandes provas já aconteceram no Brasil e no exterior, como as Maratonas de Boston e de Paris e a Volta da Ilha e a Meia de SP. O mundo respira corrida. Por onde passei nas férias, pude ver a paixão pelo esporte e a quantidade extraordinária de participantes.

Nas minhas férias, tive a oportunidade de passar por três grandes metrópoles: São Paulo, New York e Miami. E em todas elas vi o quanto a corrida se tornou algo comum nas ruas das cidades. Em São Paulo, ainda passei um tempo em Praia Grande, litoral, e corri na praia. Mas todos os dias, não só naquele que corri, pude ver o fascínio e no crescimento da corrida de rua. Eram vários praticantes, no calçadão, na ciclovia, na areia da praia. 

Em Sampa, na corrida de treinamento que fiz preparatória para a Meia de NY, corri no Parque da Água Branca e pelos seus arredores. E, mesmo sendo um dia de semana, vi muitos corredores pelo pequeno Parque, correndo, dando seus tiros, treinando nas subidas e trilhas.

Em New York, a experiência não poderia ser diferente. Muita gente correndo, mesmo no frio terrível da primavera nova-iorquina. Em plena 7ª avenida, grupos de corredores dividiam espaço com os pedestres nas calçadas. Era um sobe e desce rumo a Central Park incrível. E na corria, a Meia de NY, o mundo parecia estar correndo na cidade. Gente de todos os lugares do mundo, com suas bandeiras ou camisas de time de futebol.

Porém, a experiência mais interessante das férias em termos de corrida aconteceu em Miami. Em um dia que estava em Downton, esperando para ir ver um jogo de basquete na arena local. Andando pela calçada, de repente percebo, do outro lado da grande avenida, um grande número de corredores. No começo, achei até que era uma prova oficial, já que a multidão corria apenas para um lado da pista. Mas comecei a achar diferente por que não via camisetas de prova em nenhum deles, nem sequer números de inscrição. Ou seja, eram mesmo milhares de pessoas - crianças, jovens, adultos e velhos de ambos os sexos - correndo. Para quem gosta do esporte, uma visão de encher os olhos.

Nos EUA, aliás, pude perceber o grande fanatismo do americano pela corrida de rua. Constatei isso ao ver, em New York, pelo menos três lojas especializadas exclusivamente em corrida, vendendo artigos específicos para nossa prática, sendo que uma delas de um grande fabricante esportivo, a Nike. Tudo para corrida podíamos encontrar ali.

Fora isso, em várias lojas esportivas, que vendiam artigos para todos os esportes, a corrida tinha um lugar especial no mostruário, só dela. Lugares sempre cheios de gente procurando artigos e novidades.

A corrida é uma paixão, e está dominando o mundo mesmo. Esporte fácil de praticar, que exige cuidados como todos os outros, mas que te possibilita, sendo você do jeito que for, com o tipo físico que tiver, encarar o desafio, na sua medida. Basta vontade e determinação. Por isso seu sucesso.

Voltei feliz e com mais vontade ainda de voltar logo aos meus longões. 

Boas passadas. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

FIM DE SEMANA DE PEDAL

E aí, Corredor?!

Resolvi dar um descanso para os pés neste mês de abril. Nada de corridas e nem treino, para não cair na tentação nem ficar com aquela vontade de dar um corridão com a galera. Mas nem por isso o corpo vai ficar parado. Ao invés de correr, vamos pedalar. E nos dias de semana, academia para fortalecimento, com uso do elíptico para manter algum exercício aeróbico e tentar não perder o condicionamento.

Confesso que academia não é a minha praia. Mas, por que sei que ajuda, já estou eu encarando as quatro paredes há uns 4 anos sem deixar cair o ritmo. O elíptico nem conhecia mas, para evitar qualquer impacto, nada de esteira. Por isso a escolha do novo aparelho.

Mas a curtição mesmo é o pedal. Por enquanto procuro pegar minha magrela pelo menos em um dia do meu fina de semana. E neste domingão, 13 de abril, lá fui eu rodar pelas ruas de Brasíia.

O legal do pedal é que dá para gente rodar muito e passar por vários lugares maneiros, conhecidos e desconhecidos. Eu e Aline não refugamos e acordamos cedo para encarar a bela manhã de sol. O percurso foi meio planejado mas, no meio do pedal, resolvemos encarar novas paragens

Percurso - Nosa saída foi no final da Eixão Sul, a larga avenida de 6 faixas do Plano Piloto de Brasília que corta todo o bairro da Asa Sul. O objetivo: fazer o "avião", ou seja, sair do final do Eixão sul, descer até a Praça dos 3 Poderes, subir de volta e pegar o Eixão Norte até o final delee depois voltar e ir até a Catedral Rainha da Paz, No Eixo Monumantal, para depois voltar para o final do Eixão sul e daí para o nosso ponto de largada. Já fizemos este percurso uma vez e deu um total de 42 Km de pedal.

E lá fomos nós, curtindo a paisagem e deixando o sol da manhã nos embalar. De cara pegamos a disfarçada subida do Eixão Sul até o centro da cidade, no Setor Bancário Sul. Nada demais para nosso início de pedal. 

Chegando à rodoviária, viramos para descer até a Praça dos 3 Poderes. E neste ponto passamos por pontos famosos da cidade, já narrados em muitas das minhas corridas: Museu Nacional, Catedral, Esplanada dos Ministérios, Palácio do Itamarati, Congresso Nacional, Praça dos 3 Poderes (com o Palácio do STF, da Alvorada, Panteão da Inconfidência, Monumento aos Candangos, entre outros), Palácio da Justiça eTeatro Nacional.

No Eixão Norte, hora de encontrar todas as tribos do esporte curtindo a manhã de domingo. Galera do pedal, corredores, caminhantes, famílias com crianças, tribo do Skat. Este lado da avenida atrai mais gente por ter mais pontos para hidratação, com carrinhos vendendo água de coco.

E aqui um encontro maneiro. Nosso amigo Tiãzinho, maratonista dos mais fortes, fazendo seu longão preparatório para a Maratona de Brasília, que acontece no dia 4 de maio. Este era o dia do longão de 33K, mas Tião acabou correndo 36, conforme postou depois em seu facebook.

Deixamos Tião fazer o seu longão e rumamos para fechar o "avião". Subimos o Eixão Norte e pegamos novamente o Eixo Monumental, desta vez sentido Catedral Rainha da Paz. Aqui, subidas fortes e mais pontos turísticos: Torre de TV, Planetário, Estádio Nacional, Ginásio de Esportes, Palácio do Buriti, Memorial JK e a Catedral. Eu segui até um pouco depois do último monumento e Aline virou ali. Mas aí veio a surpresa do percurso. Entramos pela ciclovia do Sudoeste/Cruzeiro, outros dois bairros do Plano Piloto, para conhecer e nos surpreendemos com a boa infra-estrutura e tamanho. Fomos por ela até o Parque da Cidade, onde entramos na pista interna e pedalamos até o Quiosque do Atleta para retornarmos ao Eixo Monumental.

Daí, caminho e volta até o Eixão Sul, indo até o final do mesmo e depois voltando, para terminar, para o ponto da largada, onde deixamos o carro. Ainda andamos cerca de 1K para cima e voltamso mais 1K paradar 50 Km certinho.

Fim de pedal, alongamento e a satisfação e certeza que fizemos bem em acordar cedo e partir para o pedal.

Maio, estou de volta, se Deus quiser e ele quer, para a corrida. Mas alternando com o pedal. Vou treinar junto com Aline, que vai fazer sua primeira Maratona e julho, no Rio de Janeiro.

Boas passadas e bom pedal!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

RUNTHERAPY - EU SOU A RUA, SUA MELHOR TERAPEUTA

E aí, Corredor?!

Corrida combina com rua, liberdade, ambiente externo, paisagem. Para realmente dizer que corremos, treinamos, demos nossas passadas, temos que sair para rua, encontrar nosso espaço, conversar com nosso habitat.

A Puma lançou um filme maneiro sobre este nosso ambiente de realização. Runtherapy mostra a rua como nosso terapeuta. Nada mais adequado.

Curta. Inspire-se. Corra!




Boas passadas!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

CORRENDO NA FLÓRIDA

E aí, Corredor?!
As férias neste início de ano foram alongadas e, logo depois de Nova Iorque, fui visitar uma amiga que mora na cidade de Boca Raton, próxima a conhecida Miami, nos Estados Unidos. E pude constatar que, assim como a Big Apple, na Flórida a corrida de rua “bomba”.
Também, com espaços existentes para a prática da corrida, na fica difícil de entender o porque do sucesso do esporte por lá. Em Boca Raton, onde fiquei mais, ao lado de uma avenida bem movimentada, existe um espaço especifico para que corredores e ciclistas possam praticar o seu esporte.
Ali, eu e Aline resolvemos marcar nossos passos na Flórida, correndo 10 Km neste espaço. Na verdade, saímos da casa de nossa amiga, em um dos condomínios próximo à grande avenida Palmetto, e corremos até à praia de Boca Raton, o que dá uma distância de 9,8K. Para completar os 10K, corremos 200m em uma pequena calçada que fica paralela à praia.
É incrível como a cidade oferece possibilidades aos esportistas. Todas as vias são pavimentadas e limpas, ótimas para correr e o percurso que utilizamos era totalmente plano. Só na chegada da praia que encaramos uma pequena subida para pega o acesso à praia, identificado por um bonito mirante.
Além disso, existem as diversas praias. Passeamos por algumas além de Boca Raton. Miami Beach e Palm Beach, onde acabamos correndo cerca de 2k na areia fofa, para dificultar um pouco a corrida.
Em um dia que estávamos pelos lados do centro de Miami, andando por uma das avenidas principais próximo ao estádio do Miami Heats, time de basquete da cidade, nos deparamos com uma cena incrível: centenas de corredores treinando e todos correndo em uma só direção, numa pequena subida. Eram vários, tanto que ficamos inicialmente na dúvida se aquil não era na verdade uma corrida. Mas depois vimos que não, já que nenhum correr trazia número de peito à frente.
Além de lojas especializadas e exclusivas para o nosso esporte, nos deparamos com essa maravilha, sonho de todo o corredor: vários espaços para podermos praticar nosso esporte com segurança.
Não deixe de levar o tênis indo à Flórida.


Boas passadas.