quinta-feira, 26 de junho de 2014

PARA NÃO TER PROBLEMAS COM A BARRIGA DURANTE A CORRIDA

E aí, Corredor?!

São muitos os relatos de corredores que tem problemas intestinais durante uma prova. Seja por uma alimentação diferente ou apenas por nervosismo, a gente sempre "esbarra" com um problema ou outro deste tipo.

Pois bem, a Revista Runners, em seu site, publicou uma matéria interessante para evitar estes "inimigos" que nos afligem. Confira alguns sintomas e veja como resolver:

Pontadas nas laterais
Dores agudas na região gastrointestinal superior perseguem cerca de 25% dos corredores, segundo levantamento recente. Elas geralmente são causadas por fluxo sanguíneo reduzido na área e também por estresse nos ligamentos.

Como resolver - Prefira refeições leves antes da corrida e faça um aquecimento lento, com alongamento suave.

Refluxo ácido
Cerca de 20% dos adultos têm queimação no peito associada ao refluxo. Quem sofre do problema sente os sintomas mais intensos enquanto correm.

Como resolver - Evite alimentos como café ou balas mentoladas. Não deite depois de uma refeição pré-corrida nem use roupas justas na cintura.

Náusea e vômito
Correr com o estômago cheio ou usar suplementos que você não provou nos treinos pode causar um mal-estar ou até vômitos. Evite.

Como resolver - Muitos corredores precisam de pelo menos 3 horas para fazer a digestão antes de correr. Observe qual é o seu intervalo ideal e teste um plano de abastecimento para evitar surpresas na hora da prova.

Arrotos e gases
Esses sintomas geralmente são causados por alimentos que formam gases (feijão, brócolis, grão-de-bico, refrigerante...). Mas a ansiedade pré-prova pode deixar sua respiração ofegante, fazendo você engolir mais ar e agravar o problema.

Como resolver - Entre um e dois dias antes da corrida, reduza o consumo de alimentos que causem gases. Também tente seguir uma rotina de meditação pré-corrida. Assim, você se acalma, engole menos ar e também limita a ação dos hormônios do estresse, que atrapalham o fluxo sanguíneo para o trato gastrointestinal.

Diarreia
O grande culpado é a combinação do impacto da corrida mais o fluxo sanguíneo restrito para o trato gastrointestinal. A ansiedade na prova pode estimular o intestino, piorando a situação.

Como resolver - Pratique uma rotina de relaxamento antes das competições. No quadro “Passe longe”, conheça os alimentos e outros gatilhos que devem ser evitados antes de uma prova.

As dicas são realmente úteis e este é um cuidado que devemos ter. Afinal, nada mais frustrante que quebrar numa prova por problemas como estes.

Boas passadas.

Leia a matéria na integra. Clique aqui.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O MAIOR "FUNDISTA" DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

E aí, Corredor?!

Recentemente fiz uma publicação sobre a "correria" dos jogadores em campo, trazendo a média que corre um jogador em uma partida - de 9 a 11 Km na Europa e de 7 a 10 Km no Brasil.

Entre os brasileiros, nosso "pulmão" é Luiz Gustavo. Jogador que, originalmente, foi convocado para ser um volante, no esquema de Felipão acabou virando um terceiro zagueiro, que faz papel de líbero por diversas vezes, revezando, volta e meia, com David Luiz.

Nesta Copa do Mundo, até o jogo contra o México, Luiz Gustavo havia corrido nada mais, nada menos do que 21,1 Km, uma Meia Maratona. É o maior corredor do Brasil. Contra a Croácia, o jogador correu 11,17 Km e contra o México, 9,91 Km. Em ambas as partidas, foi o nosso maior corredor. Num de seus 36 piques, ele atingiu a velocidade de 28,15 Km/h. Ou seja, além de fundista, é um bom velocista.

Depois de Luiz, quem mais correu foi o "estabanado" Daniel Alves, que, agora falando como comentarista de futebol, não disse a que veio até agora na Copa, com 20,5 Km (talvez tenha sido pela sua condição física - rss), e logo depois Neymar, com 18,9 Km.

Com o jogo de hoje, contra a equipe de Camarões, Luiz Gustavo deve ter aumentando em muito esta estatística. Só com o pique que ele deu para dar aquele passe primoroso para Neymar fazer o primeiro gol do Brasil, ele deve ter aumentado sua estatística em termos de velocidade, pelo menos. E o bravo jogador esteve sempre presente, efetuando sua principal qualidade de ser o principal "roubador" de bola da nossa Seleção.

O maior "fundista" da Copa, nas duas primeiras rodadas, foi o chileno Diaz com 25,3 km percorridos em dois jogos, mais do que uma meia-maratona.

Fonte: ESP Brasil

sábado, 21 de junho de 2014

CORRIDAS PARA SAIR DA MESMICE


E aí, Corredor?!

Neste domingo, no auge da realização da Copa do Mundo, as corridas de rua em Brasília continuam acontecendo. No Lago Sul, bairro nobre de Brasília, acontece a primeira da três etapas da EcoCross Caixa, corrida realizada totalmente em trilha, que promete trazer aos competidores uma experiência nova no prazer de correr.

Nesta primeira etapa, a distância é de 15 Km, todo em trilha fechada pelo cerrado de Brasília. O atleta pode optar por correr a prova em dupla ou sozinho mesmo. A largada é no Centro de Convenções Israel Pinheiro, no finalzinho do Lago Sul.

As próximas etapas são as de 21,1k (Meia Maratona), no dia 07 de setembro, e a Maratona (42,195K), no final do ano, em novembro.

O percurso dos 15K passa por estradas de terra, trilhas e até dentro do Lago Paranoá, cartão postal da capital federal, percorrendo partes do parque Ermida Dom Bosco, um local turístico da cidade, com o Cerrado preservado, e belíssimas paisagens com vista para o Lago.

Exatamente às 8h será dada a largada para esta corrida diferente. A proposta de fazer provas em trilhas ganhou o mundo das corridas no ano passado, quando muitos organizadores perceberam que os atletas estavam querendo buscar novos locais e até formas de correr, já que encarar uma trilha é bem diferente do que encarar o asfalto.

A EcoCross Caixa, em seu segundo ano, se consolida como a prova de trilha de Brasília e este ano, com o formato diferente, promete atrair muitos adeptos.

Clique para saber mais da EcoCroos Caixa.

No segundo semestre, em São Paulo e Rio de Janeiro, também acontece outra prova bem diferente. A Boost Endless Run promete agitar as cidades mais visitadas do país, com muita correria. O diferencial aqui esta na forma de disputa. Os atletas percorreram, no mesmo dia, três distâncias: 10Km + 5Km + 1Km. 

A largada inicial dos 10 km terá início às 7h e duração máxima de 1h30, após um intervalo de 30 minutos teremos os 5 km... até aqui todo mundo correndo, após essa etapa apenas os 150 melhores corredores (100 masculino/50 feminino) partem para o desafio Boost 1 km.

A prova é organizada pela Adidas e acontece em São Paulo dia em 14 de setembro e no Rio de Janeiro no dia 19 de outubro.

É se preparar e ficar de olho. Corridas não faltam!

Boas passadas! 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

PARA CORRER BEM NÃO BASTA APENAS CORRER

E aí, Corredor?!

Tem muita gente que acha que para correr bem basta o treinamento aeróbio, treinar as passadas, a mecânica. Fazer tiros e longões. Enfim, correr. Mas, para quem quer chegar mais longe e correr por mais tempo, é necessário, e muito, fortalecer a musculatura.

Não parece, mas a corrida envolve quase todos os nossos membros. Usamos, com mais intensidade, as pernas e braços, mas outros músculos do corpo também precisam estar bem condicionados. Ombros e abdômen e, talvez numa proporção menor, pescoço e peitoral.

Então, para que tudo esteja ok, é necessário fortalecer nossos músculos. Isso não só ajuda na corrida como ajuda a evitar possíveis lesões. Ou seja, mesmo que não gostemos - pelo menos é o meu caso - é necessário frequentar, pelo menos duas vezes na semana, uma academia.

Posso contar o meu exemplo. Fiz uma Maratona em 2012 "voando". Cheguei inteiro ao final dos mais de 42K, sem sentir nenhum cansaço físico. Além da excelente carga de treino repassada pelo professor Nirley à época, sei que devo este resultado à disciplina com que ia a academia, que mantive uma regularidade de ir pelo menos duas vezes por semana desde o ano anterior.

Já em 2013, as coisas pioraram bastante. Devido à carga excessiva de treinamento, acabei com uma lesão e mesmo assim encarei uma nova Maratona. Não consegui ter tanta disciplina na academia e mesmo assim passei a fazer longões com uma certa rotina. 

Cheguei à conclusão que a academia é necessária, diria fundamental para que possamos mesmo praticar o nosso esporte. Mesmo que meio chato de fazer (pelo menos eu acho), é necessária. 

É claro que é preciso orientação de profissionais. Existe treinamentos específicos para cada tipo de corrida que queremos encarar. Por isso é bom fazer uma série preparada e orientada pelo especialista. Afinal, para correr uma maratona você vai precisar de exercícios diferentes daqueles orientados para os que vão correr 10K.

Por isso, foco na corrida e na malhação para conseguir ir mais longe.

Boas passadas!


domingo, 15 de junho de 2014

JOGADOR DE FUTEBOL, UM CORREDOR NATO

E aí, Corredor?!

Quanto um jogador de futebol corre em uma partida?

Nessa época de Copa do Mundo de Futebol no Brasil, nada melhor falar do que a distância que um jogador percorre, em média, em uma partida de futebol. 

O tempo todo dando "tiros", correndo em velocidade e parando de repente, além das longas corridas para chegar naquelas bolas passadas em longa distância, o jogador de futebol precisa ter a corrida no seu treinamento normal, por que, além de dribles e gola, ele corre bastante.

Hoje em dia, em diversas partidas televisionadas, as emissoras, nas estatísticas mostradas de cada jogador, ilustram onde e quanto ele corre por partida. 

Segundo estas estatísticas, um atleta profissional corre entre 9 e 11 Km durante os 90 minutos de uma partida de futebol. Esses números, publicados em estudos científicos, batem com as distâncias percorridas pelos jogadores dos grandes clubes europeus, que, nas partidas da Liga dos Campeões, têm a quilometragem medida em tempo real. 

No Brasil, a média é um pouco menor, de 7 a 10 Km. Isso é explicado por conta das temperaturas diferentes entre os países europeus e o Brasil, já que lá elas são muito mais baixas. Sem falar no estilo de jogo, bem diferente entre cada um.

Esta característica é específica do futebol atual, onde a força física é mais importante, por muitas vezes, que o talento e, por isso, times até certo pontos medíocres conseguem vencer de grandes equipes. Até os anos 1980, por exemplo, essa média era de 4 a 7 Km, quando o passe e o talento era mais utilizado pelos jogadores. 

Em geral, os meias são mesmo os maiores corredores. Laterais e alas são os que mais correm com a bola nos pés e atacantes correm as menores distâncias, mas chegam a dar 50 piques de até 15 metros em altíssima velocidade.

Mas o mais curioso é que em muitas partidas quem mais corre é o árbitro: no campeonato italiano, a movimentação deles foi medida e se chegou a até 14 quilômetros em uma partida.

Para entender mais: os esportes coletivos, justamente por serem coletivos, não exigem esforços contínuos, pois há outras pessoas no time que poderão se movimentar ao invés do jogador que acabou de correr. A propósito, na maioria dos esportes coletivos o principal não é manter um esforço contínuo, mas, sim, fazer um máximo esforço em determinados momentos, que são decisivos (como um contra-ataque em velocidade, por exemplo). Por isso dizemos que são esportes predominantemente aeróbios, mas em que o desempenho é definido em situações anaeróbias. Ou seja, é importante que haja um bom condicionamento físico para aguentar o jogo, mas o reultado depende de movimentos realizados com força e potência, como sprints, saltos ou disputas de força.

Boas passadas e "Vai pra cima deles, Brasil!".


quarta-feira, 11 de junho de 2014

ISOTÔNICO NA CORRIDA

E ai, Corredor?!

A hidratação de um corredor vai muito além da água que ele bebe. Várias bebidas são indicadas por especialista para reposição dos eletrólitos perdidos durante uma prova ou treino. Entre elas, destaca-se os isotônicos, que certamente são as bebidas mais consumidas e difundidas depois da preciosa H2O.

Repor as energias rapidamente. Assim pode ser descrita, resumidamente, a principal função das bebidas isotônicas. Estas possuem concentração semelhante aos fluidos corporais, de forma que podem ser transferidas, facilmente, para a corrente sanguínea, repondo perdas causadas por transpiração excessiva ou diarréia. Os repositores hidroleletrolíticos têm se tornado o suplemento mais consumido por praticantes de atividade física.

Entre os corredores não é diferente. Usado para repor as energias, ele também retarda a fadiga muscular, melhora a performance em atividades de longa duração e repõe a perda de sódio, potássio e fósforo, entre outros sais minerais, e ainda de água e glicose. as bebidas esportivas promovem uma absorção rápida destes sais pelo organismo e ainda fornecem carboidratos, que servem de energia para os músculos durante os exercícios, prevenindo cãimbras,  hipoglicemia (nível de açúcar baixo no sangue) e a hipotensão (pressão baixa). 

Mas existem certas recomendações para se consumir estas bebidas. A primeira, que vale para quase tudo na vida é que "todo excesso faz mal". Substituir a água pelos isotônicos, nem pensar! O uso das bebidas é recomendado, no caso da corrida, em provas acima de 1 hora, onde ele é realmente necessário. Assim, em provas de 10 milhas (16K), Meia Maratona e Maratona, assim como treinos longos, esta bebida é muito bem vinda e necessária.

Não existe uma regra, mas a diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte recomenda a ingestão de 150 ml a 200 ml de água a cada 20’ e, como já dissemos, após 1h de atividade, que seja acrescentado o consumo do isotônico, totalizando 500 ml/h. Para se ter uma noção, a reposição necessária de carboidratos para manter a glicemia e retardar a fadiga é de 30 a 60 g por hora, em uma concentração de 6 a 8%, para evitar desconfortos abdominais.

A função deles é repor a perda de eletrólitos, como o sódio, o potássio, entre outros, também a perda de água e de glicose, retardando, assim, a fadiga muscular, a hipoglicemia e a hipotensão. Mas nada de consumir sem indicação, afinal, isso pode causar alteração de pressão, já que se estaria consumindo micronutrientes em excesso. Hidratação é feita com muita água e, quando for necessária a reposição, aí sim, entra o isotônico. 

Boas passadas!

Fontes: Sites Eu Atleta e Nutrição

segunda-feira, 9 de junho de 2014

60 K DE PEDAL

E aí, Corredor?!

Correr é "a minha praia", a pratica esportiva que gosto de fazer, que me dá um prazer enorme e uma vontade de sempre querer estar dando minhas passadas. Enxergo, em cada estrada, um novo desafio, um novo percurso a ser superado, uma nova corrida.

Mas, nos últimos meses, fui obrigado a dividir o prazer de correr com a necessidade de pedalar. Com uma bicicleta maneira, tenha substituído as passadas pelas pedaladas. Tudo por conta de lesões seguidas, que me impediram de correr por um tempo.

Mas isso não me impede de descobrir novos percursos e superar novos desafios. Pelo contrário. A bike possibilita desbravar novos caminhos, com um pouco mais de tensão que a corrida, mas de maneira mais confortável já que não existe impacto como o da corrida.

Ontem foi um dia assim. Eu e Aline partimos, de casa, em Águas Claras, para curtir um passeio de pedal na base da aventura. O caminho, a gente foi descobrindo enquanto pedalava. O que a gente tinha certeza era de onde iríamos sair, mas onde terminaria nosso pedal, não tínhamos certeza.

Foi assim que partimos às 7h da manhã pelas rua de Águas Claras. A primeira etapa consistia em chegarmos até o Parque da Cidade. Não é um trajeto fácil, principalmente para nós que somos um pouco inexperientes com o "lance" de pedalar no trânsito e, por muitas vezes, a tensão fazia a gente ficar mais temeroso de seguir um percurso mais rápido, mas mais movimentado.

O primeiro desafio foi a EPTG, pista bem movimentada, mesmo num domingo, às 7h da manhã. Em média, são 100 mil carros por dia circulando na via. E não estava diferente no nosso pedal. Movimentada, com carros passando a pelo menos 80 km/h, sem muita vontade de respeitar muito o nosso pedal.

Passado o desafio da EPTG, com suas subidas e movimento, tínhamos que correr pela pista que dá acesso ao Parque, sem acostamento e, claro, com trânsito pesado já que a grande maioria dos carros saem por ali, principalmente num domingo. Mas superamos mais este desafio.

No Parque, tranquilidade. Ciclovia para nós rodarmos com segurança e sem problema. Mas era um percurso curto e logo estávamos no movimento de novo. Eixo Monumental, que também tem uma ciclovia aberta somente aos domingos. Só que, para nossa alegria, outra ciclovia, que estava sendo preparada, no antigo gramado do Eixo, estava pronta. E alio pedalamos até o acesso ao Eixão Norte, percurso que decidimos no caminho.

Fizemos todo o Eixão Norte e ainda o Eixão Sul, pelo menos 12k de distância percorrida com total segurança, já que a grande avenida que cruza as duas asas de Brasília, ligando o bairro norte ao sul, de segunda a sábado é aberta aos carros e só domingo é fechada para esporte de 6h às 18h. 

Dali, outro trecho tendo. Resolvemos voltar a Águas Claras de bike mesmo, indo pelo Guará II. Previmos que teríamos um pouco de dificuldade por conta da subida de acesso ao Guará, curta mas íngreme e sem acostamento. Mas nos deparamos com uma calçada e por ali fomos, já que esta pista do Guará é também bem movimentada, principalmente na hora que passávamos, mais ou menos 9h30 da manhã.

No Guará, um passeio pelo Parque da Cidade Satélite mais próxima ao Plano Piloto, o Heringer. Pequeno, mas legal de conhecer. É ainda novo, e por isso faltam muitas benfeitorias, mas conta com uma pista calçada, quadra de futevôlei e espaço com sanitários.

Saímos e demos uma meia volta pelo Guará e voltamos a EPTG para, depois, entrarmos novamente em Águas Claras rumo ao ponto final, minha casa. Mas para chegar, uma subida intensa e comprida nos confrontava. 

Final do pedal: 4h11 de tempo para 60K de distância. A ideia era fazer 56K, mas aconteceu de fazermos mais 4K para completarmos os 60 Km, recorde de distância da Aline no pedal agora.

O pedal é interessante. É um complemento para a corrida, mas não a substitui. A superação e o prazer rápido que correr oferece no pedal acontece muito tempo depois. Mas é gostoso, principalmente com uma boa bike.

O fato é que parado eu não fico. Seja correndo ou pedalando, tenho que me movimentar por que o corpo pede.

Boas passadas (e pedaladas)!

terça-feira, 3 de junho de 2014

VOLTA DO LAGO CAIXA 2014 DA EQUIPE CONDOR TEAM


Equipe Condor Team (da esquerda para direita):
Claudio, Aline, Rafael, Thais, Grace, Sérgio, Renata
Caique (agachado)
E aí, Corredor?!

No último domingo aconteceu, em Brasília, a 11ª edição da Volta do Lago Caixa, ultramaratona de revezamento onde atletas, na sua grande maioria, se dividem em equipes para correr 0s 100 km em um percurso desenhado às voltas do Lago Paranoá, um dos mais famosos cartões postais da capital federal.

O percurso é dividido em 14 trechos, onde são colocados os postos de transição para a realização da transição dos atletas das equipes. Cada atleta corre distâncias que variam de cerca de 4k a 11k, dependendo do trecho que enfrenta.  E, entre estes trechos, o maior desafio, considerado por todos, e a chamada subida da Barragem do Paranoá, onde a bela vista conforta um pouco os atletas, que têm que encarar subidas pesadas num percurso de 11,57 km. Para este percurso existe até uma premiação especial para o melhor corredor.

Superação é a palavra de ordem
As equipes podem ser formadas por 2, 4, 6 ou 8 atletas, mas existem ainda duas categorias solo, uma de 100k, com largada mais cedo que a dos outros atletas, e outra de 60k, no meio do percurso.

Desde 2008 que participo da Volta do Lago e, a cada ano me pergunto por que participo tanto desta prova. Afinal, o nível de exigência é extremo: não existe percurso fácil, a competitividade aflora no mais tranquilos dos corredores, a duração da prova (em média para as equipes de 7 a 8 horas), as dificuldades do terreno, enfim, itens que deixariam qualquer um meio traumatizado só em fazer uma vez. Mas, todo ano, lá estou, mesmo neste que não pude correr e resolvi da apoio para os amigos Condores.

Pois é. Este ano, por conta de problemas físicos, não pude correr, mas encarei um novo desafio, de dar apoio para os amigos corredores do sexteto Condor Team. Meu papel, além de fornecer a hidratação durante os trechos, foi registrar cada troca de atleta e postar tudo no Instagram do E AÍ CORREDOR (@eaicorredor).

O sexteto foi formado por Thaís, nossa grande capitã, Rafael, corredor mais que experimentado, graduado por várias Voltas do Lago, entre outras provas, e ainda uma Maratona do Ushuaia, Sérgio, que já enfrentou a Maratona do Rio em 2013, Grace, pódio no K21 de Pirenópolis em 2013, Cláudio, capitão da segunda edição dos Batatas Quentes, 5º colocado na Volta do Lago de 2012, e Aline, campeã ano passado no quarteto feminino da Volta do Lago.

Enfim, uma equipe experiente, já com muitos quilômetros rodados. Mas, como sempre mencionamos entre nós, uma prova nunca é igual a outra, e este ano não foi diferente para a turma Condor.

Largada foi dada às 6h30
A largada, às 6h30, foi dada pela Aline, que pela primeira vez fazia o trecho entre o Eixão Sul e a Concha Acústica (9,27k). Deste ponto até a volta final, da L4 sul até o Eixão Sul (6,46k) levamos 8h56 de prova.

A garra e superação dos Condores foi a principal característica. Mesmo tendo passado por algum tipo de dor decorrente das corridas, por isso o “carinhoso” nome de Condor, o que só por isso já era uma superação, fizeram seus trechos brilhantemente.

Um dos destaques da equipe, sem dúvida, foi Claudio. Correndo 4 trechos, ele se superou, fazendo mais do que podia e dando suor pela equipe. Claudinho correu mais que uma Meia Maratona, com 21,28 Km de distância.

O trecho mais difícil, a subida da barragem, foi do Rafael. Thaís o convocou por que ele estava bem condicionado, já que havia encarado, em março, a Maratona do Ushuaia, prova com muitas subidas e, na maior parte, feito em trilha. Então, Rafa era o mais indicado realmente para este desafio.

Thais
Thaís pegou um dos trechos mais longos, no Lago Norte, de 9,5 Km, feito basicamente de uma reta longa e comprida. E, para o segundo trecho, ainda levou tempo, o que é bom por que pôde descansar, mas ruim pro que esfriou o corpo e quando a gente retorna, parece que o músculos estão cheios de nós.

Sergio também foi um guerreiro. Há cerca de um ano sem treinar, desde a Maratona do Rio de Janeiro, ele encarou, mesmo assim, dois trechos pesados, correndo quase 14k, sendo que o último em “perseguição” à Diva, do quarteto feminino, que naquele momento era a equipe a seguirmos.

Renata e Aline
Aline abriu a prova para o sexteto. Fez os 9,3k iniciais dando o máximo na manhã amena de domingo. O detalhe é que ela, que está treinando para a Maratona do Rio, teve que mudar todo seu ritmo de passada para a prova, de uma passada mais cadenciada para outra, mais forte e rápida. Aline, aliás, foi uma das que mais correu, com 18,2 Km rodados em dois percursos. E no segundo trecho, superou uma canelite para entregar para superar a subida do Lago Norte.

Grace encarou as trilhas da Concha Acústica/CO da UNB e da Ermida/Ponte JK. A trilha tem suas vantagens, como terreno mais macio e sombra para refrescar do sol quente. Mas tem a desvantagem de a gente não poder desenvolver muito, por conta do terreno irregular, que exige mais cuidados.
A medalha, prêmio desejado

Além deles, tivemos o apoio de Renatinha, que apareceu para acompanhar Aline em seus dois trechos e Claudio. Renata também ajudou com sua diversão na Van, que nos deslocou pelos percursos.

Enfim, a equipe foi, mais uma vez, brilhante, superando o desafio maior de terminarmos a prova “inteiros”, prontos para curtir o brinde final regado a cerveja Ghesti Beer, que é produzida artesanalmente por Grace.

A Volta do Lago tem seus mistérios. Mesmo com todas as dificuldades, mesmo estando sempre entre alguma meta do ano, uma corrida desejada, a gente se prontifica a correr, para curtir cada momento com os amigos nesta prova mais que fantástica.

Boas passadas.