segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CORRIDA DE REIS 2014. MAIOR CORRIDA DE RUA DE BRASÍLIA

16 mil inscritos, recorde em corridas de rua de Brasília
E aí, Corredor?!

16 mil inscritos, mas cerca de 100 corredores de elite (quenianos e brasileiros, entre outros) e cerca de 4 mil "pipocas". Com estas estatísticas, a Corrida de Reis se firma e se consagra, na sua 44ª edição, como a maior corrida de rua de Brasília.

A procura pelas inscrições movimenta o início de ano dos corredores do DF e das cidades próximas de Goiás e Minas, principalmente. No primeiro dia fora colocadas a disposição 12 mil vagas, que foram preenchidas em menos de um dia. Depois de uma semana, a organização resolveu colocar mais 4 mil vagas a disposição, que foram preenchidas em cerca de 40 minutos.

É inquestionavelmente um sucesso e, com este quantitativo de participantes, se considerarmos apenas os oficialmente inscritos - 16 mil - temos a corrida com recorde de inscritos, superando de longe corridas chiques e "queridinhas" da galera, como Circuito das Estações e Golden 4.

Eu era um dos 16 mil inscritos. Consegui minha inscrição na primeira leva. Decidi, naquele momento, correr os 6K - o atleta podia escolher entre os 6 e os 10 Km de distância - mas no dia me empolguei e resolvi encarar os 10 Km, a distância maior e mais desafiadora.

Organização - apesar de ser uma prova com inscrição gratuita - bastava levar 5 kg de um alimento não perecível - a Corrida de Reis tem uma organização que não deve a nenhuma prova cara. Foram três dias para pegar o Kit e o Chip, descartável, é retirado no mesmo dia, junto com o número. Tudo bem, a camisa deste ano não estava lá com um material maneiro, mas, oras, era de graça. E ainda tinha um squeeze. 

Na entrega, tranquilidade total. Entre deixar os alimentos e pegar o kit devo ter levado uns 5 minutos. Muito rápido e prático.

No dia da prova, a largada foi realizada me 4 pelotões - Elite, portadores de necessidades especiais, 10 Km e, por fim, 6 Km. Para largar, tranquilo, a não ser pela "multidão" de corredores. Mas a pista do percurso era ampla, com todas as seis faixas do Eixo Monumental reservadas apenas para os corredores. Pelo menos até a quebra entre os 6K e os 10K. Para galera dos 10K, em menor quantidade, no trecho da Esplanada dos Ministérios, 4 faixas foram reservadas, um bom número.

Tivemos 3 pontos de Água para os 10K e creio que 2 para os 6K, o suficiente. O único problemas esta na chegada. Pelo menos na hora que passei, não faltou água para ninguém, mesmo com o "mar" de copinhos esparramados pelo asfalto.

Na chegada o único problema, que a organização, que tem parte da culpa no processo, precisa resolver. Entre o pessoal dos 6K, muitos caminhantes, que fazem esta caminhada em bloco, ficando 3 ou até 5 lado a lado conversando enquanto anda até a chegada. Como os corredores dos 10K, que geralmente estão mais focados em correr e fazer tempo, se encontram, justamente na maior subida, com essa galera, nos 2 Km finais fica ruim de correr, por que a turma caminhante dos 6K atrapalha demais. De repente, uma solução e ter percursos diferentes ou a turma dos 6K largar antes da dos 10K. Enfim, precisa mudar isso.

Na entrega das medalhas um certo tumulto, mas era muita gente. Tinha umas 10 baias com gente entregando medalha e kit de reposição, mas todos com filas enormes. Só que, repito, era muita gente mesmo. Só que, pelo menos na minha vez, a fila andava.

Uma outra reclamação foi feita por uma amiga minha. Ela correu com o relógio com GPS dela e conferiu o tempo final informado pela organização e o do relógio, que não bateram. Para quem gosta de ver o tempo, uma chateação.

Percurso - Como mencionei, eram duas distâncias - 6 e 10K. Foram 10 mil atletas nos 6 Km e 6 mil nos 10 Km. A largada de ambos era em frente ao Estádio Nacional e começava com uma subidinha até o primeiro retorno. Daí, descida até o Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, para depois subirmos cerca de 5 Km, com trechos pesados como o subidão da rodoviária. 

Para a turma dos 6K, a largada era um pouquinho mais abaixo, no resto, igual, com a descida indo até antes da rodoviária e depois, acredito, cerca de 3K de subida até a chegada, que de ambos os percursos era em frente ao Ginásio Nilson Nelson.

Amigos corredores, sempre um bom motivo para
continuar neste esporte
Minha corrida - Estava receoso por conta da minha lesão, o esporão calcâneo, que me persegue desde julho de 2013 e não sarou totalmente, por isso e pelo tempo de inatividade, resolvi me inscrever nos 6K. Mas, na hora da prova, acabei correndo os 10 Km mesmo, sendo desclassificado na tomada de tempo.

Procurei cadenciar a passada, buscando a pisada mais confortável possível, que conseguia ao alargar a passada. Na subida, continuei no mesmo ritmo, menos no subidão da rodoviária, que resolvi caminhar rápido por uns 300 metros para não forçar muito o calcanhar. Depois, até a chegada, correria. E cheguei bem, inteiro, sobrando. Gostei do meu desempenho, mesmo não fazendo um tempo maravilhoso - 55min16 - mas feliz por completar correndo bem e em menos de 1h.

Gostei da minha prova. Curti cada passada, já pensando no grande desafio do primeiro semestre, a meia maratona de Nova York. corrida maneiro que vou fazer como Aline em março. Queria estudar o melhor jeito de correr e encontrei. Fiquei feliz, principalmente por que o psicológico foi "de boa". 

Correr é uma terapia e tanto para mim. E estava com saudade de correr mais que 5 Km, distância que tornou-se obrigatórias para mim no segundo semestre. Foi muito bom.

Agora é curtir e esperar o próximo desafio de 2014.

Boas passadas!  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

62K DE PEDAL

E aí, Corredor?!

Fim de semana de recorde pessoal batido. Mas não foi correndo não. Foi pedalando. Mais de 62 Km pedalando, por cerca de 3h30.

Resolvi sair no domingão nublado com minha Magrela e andar, com um percurso  pré-definido mas que mudou um pouco a cada pedalada.

A idéia era sair de casa e ir até o Parque da Cidade, no Plano Piloto em Brasília. De casa, em Águas Claras, até lá devem dar cerca de 10Km. Mas a ideia não era  só chegar, mas ainda dar uma volta pelo circuito interno do Parque - cerca de 10K de distância - e voltar para casa, rodando depois o Parque de Águas Claras. 

Tudo planejado mas cumprido em parte. Acabei dando duas voltas no Parque da Cidade e ainda rodando pela ciclovia da EPVP - avenida que dá acesso a Águas Claras e outros bairros. Além disso, ao invés de voltar ao final da ciclovia resolvi seguir em frente, passeando pela EPNB até a entrada que dá acesso ao Guará - cidade satélite do Distrito Federal - e daí voltando a EPVP rumo a minha casa.

Nesta história toda acabei não passeando pelo Parque de Águas Claras já que, pensei, de tão lotado que estaria, seria impossível curtir um pedal tranquilo pelo seu circuito.

No caminho, tipos diferenciados de terrenos: asfalto, grama e trilhas recheadas de muitas subidas e descidas. Sem esquecer do trânsito, mais intenso na EPTG, avenida que liga Águas Claras, e outros bairros, ao Plano Piloto onde circulam, diariamente, uma média de 100 mil carros por dia.

Pedal - Saí tarde de casa, um pouco antes das 8h da manhã. A preguiça abateu e quase nem pedalo. Mas venci a danada e fui. A saída de Águas Claras estava tranquila, e assim foi durante todo o caminho de ida até o Parque da Cidade, no Plano, sem grandes sustos.

As duas volta pelo circuito interno do Parque foram fazendo o "8", para que a distância de 10K fosse cumprida à risca. Na segunda volta, percebi que a pista estava enchendo e saí fora, até por que teria a "pedreira" da EPTG, mais movimentada e com mais subidas na volta.

Aí, o grande susto. Resolvi pegar a pista dos ônibus, lado esquerdo da via, já que na ida fiz o mesmo e nenhum veículo grande me passou. Mas o horário era outro e, no início do trecho, um ônibus passando pertinho do meu lado, balançando a bike. Ainda bem que Deus estava comigo, e fiquei calmo. Mas logo depois, saí daquela faixa e fui para a direita, ficando no ponto certo, dos veículos mais lentos.

Daí, tudo muito bom. Cheguei na ciclovia sem mais problemas e cheio de "gás". Aí, resolvi fazer os 8K dela e, no caminho, ir até a estrada férrea, voltando para casa pela EPVP.

O final, mais de 3K, é de uma subida bem chata. E eu, com as pernas cansadas, parecendo dois chumbos, fiz na marcha lenta. Um pedal maluco e surpreendente.

No final, recorde de pedal: mais de 62 Km rodados. Muito bom.

O melhor é que descansei o tornozelo lesionado e ainda fiz um bom exercício. E o projeto outlet ficou mais próximo depois dessa aventura.

Boas passadas ... e pedaladas também.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ÓCULOS DE SOL. AMIGÃO DO CORREDOR

E aí, Corredor?!

Corredor experiente tem vários itens indispensáveis para sua prática. Uma camiseta esportiva, própria para corrida (que dissipa o suor com mais rapidez e com proteção do sol), tênis específico para a pisada, boné, relógio com cronômetro. São tantos os acessórios que é melhor a gente deixar tudo pronto no dia anterior ao treino ou prova, para não esquecer nada.

E entre esses itens não pode faltar o óculos de sol - no caso de a prova ou treino ser durante o dia, como normalmente acontece. E não é só um artigo de luxo não. Pesquisas constatam regularmente a importância do acessório. E isso ficou ainda mais claro para mim ao ler a reportagem do site "O2 Por Minuto": Óculos de sol garantem saúde dos olhos.

A reportagem do site fez uma entrevista com o oftamologista Newton Kara José Júnior, do conceituado hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, que enfatizou a importância do uso dos óculos de sol na nossa corrida. "Na retina, a radiação ultravioleta diminui sua vitalidade, apressando o envelhecimento das células responsáveis pela visão", cita o médico,

Leia a reportagem e confirme também a importância de correr com um bom óculos de sol. Prevenir é melhor que remediar, já diz o ditado.

"Óculos de sol garantem saúde dos olhos

Para muitos corredores, os óculos de sol são apenas um apetrecho na hora do treino. Porém, o item é de extrema importância, principalmente nas épocas mais quentes do ano, quando os raios solares – prejudiciais aos olhos – são mais intensos.

Várias partes do órgão responsável pela visão são afetadas por esses raios. “Na retina, que é a porção posterior do olho [como o filme de uma máquina fotográfica], a radiação ultravioleta diminui sua vitalidade, apressando o envelhecimento das células responsáveis pela visão”, explica o oftalmologista Dr. Newton Kara José Jr., do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. 

A longo prazo, isso pode prejudicar a qualidade visual de maneira irreversível, de acordo com o médico.Outra região que sofre danos com o excesso de exposição ao sol é o cristalino – comparável à lente de uma máquina fotográfica. “A radiação ultravioleta acelera a formação da catarata”, afirma o oftalmologista. A doença é a opacidade parcial ou total do cristalino, que pode levar à cegueira. 

Por último, “na superfície ocular, os raios UV podem causar câncer”, garante o médico.Os óculos de sol com lentes de proteção contra raios ultravioleta protegem os olhos contra todos esses problemas. “Ele previne doenças oculares e mantém a qualidade visual para o futuro, especialmente em corredores, que ficam muito tempo expostos ao sol.

”Para garantir a saúde da visão, não compre quaisquer óculos. Para saber se as lentes realmente têm proteção contra os raios solares, temos que leva-las ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na Universidade de São Paulo (USP)”, diz o Dr. José Jr. Por isso, ele recomenda a compra do acessório sempre em lojas especializadas e, de preferência, com uma marca conhecida. “Óculos escuros sem a proteção UV fazem mais mal aos olhos do que não usar nada”, finaliza."


Boas passadas . . . com um bom óculos de sol para proteger a visão.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DE VOLTA AOS TREINOS

Clube da Caixa, em Brasília, 4 de janeiro de 2014. Cerca
de 30 amigos curtindo o primeiro treino da Equipe X de 2014
E aí, Corredor?!

Acabou a moleza! Neste domingo, dia 4 de janeiro, voltei aos treinos de corrida junto com a Equipe X. Depois de 2 meses longe, só correndo algumas provas de 5K e pedalando nos finais de semana, num repouso provocado, voltei. E como foi bom ter voltado.

O treino, idealizado pelo professor Nirley, consistia em um aquecimento e, logo depois, uma corrida de 7 Km. O percurso, uma ciclovia que margeia a L4 Norte, avenida dos clubes em Brasília, consistia em um circuito relativamente tranquilo, com uma descida, que na volta virou subida, mais pesada.

A ciclovia, ainda sendo pavimentada, era metade de terra e metade de asfaltada. No trecho de subida, asfalto, o que possibilitava uma corrida mais rápida.

A "grande" subida
Mas o calor "pegou". O pesado calor da manhã de domingo, quando a corrida começou, prejudicou o psicológico, forçando uma corrida mais cadenciada na segunda metade. Eram 9h/10h da manhã, e o calor esta demais. 

Cerca de 30 amigos da Equipe X compareceram para o treino, um número bem legal para este período de férias em que a galera esta mais viajando. E ainda bem que tinha esta turma. Foi ótimo voltar ao convívio dos amigos, poder "papear" sobre nosso esporte e nossos planos para o ano. Todo mundo com um objetivo, uma corrida diferente.

Foi bom estar de volta. Bom demais!

Boas passadas.
Aquecimento. E eu arrancando para um novo ano de corridas