domingo, 22 de setembro de 2013

FINAL DE SEMANA DE CORRIDAS E PEDAL

Resumo do fim de semana, Track & Field, Oba e pedal
E aí, Corredor?!

Um final de semana especial, onde o esporte predominou: duas corridas, uma no sábado e outra no domingo, e um bom pedal, também no domingo, logo depois da corrida.

No sábado foi noite de correr, pela primeira vez este ano, um etapa da Track & Field Run Series, no shopping Iguatemi, no Lago Norte. No domingo, foi dia de correr a Corrida do Oba, que reuniu cerca de 5 mil corredores na Esplanada dos Ministérios.

Aí, como no domingo foi instituído "O dia mundial sem carro", teve um passeio ciclístico na cidade, no Eixão, no que aproveitamos, eu e Aline, para pedalar e colocar nossas "magrelas" para correr.

Track & Field - A Run Series da Track & Field é uma das mais interessantes provas que ocorrem em Brasília, e também uma das mais tradicionais entre as mais estilizadas. Ela ocorre em volta dos shoppings onde a marca tem lojas. Aqui, temos a Run Series no Park Shopping, a mais antiga, e outra no Shopping Iguatemi, ambas com duas etapas, uma a cada semestre. 

Tradicional fotos com os amigos no final da Track e Field
No Iguatemi, a corrida é a noite, com percurso de 6 Km. No sábado, 21, foi realizada a segunda etapa do ano. Recheada de subidas, a prova não é fácil. Mas mesmo assim, a cada ano vem ganhando mais adeptos. Talvez por ser uma prova diferenciada na organização, com um kit bem interessante, de ótima qualidade. Além disso, um show de uma banda local (este ano, Satisfaction) e DJ's no meio do caminho. Água a vontade, sempre e um belo kit de reposição.

Na corrida, estreiei um novo calçado, o tênis Newton. A diferença dele esta no fato dele tornar a pisada com o plantar e ponta dos pés mais natural, meio que "forçando" a gente a correr assim, evitando o uso do calcanhar encostando no chão. E é este tipo de pisada que estou adaptando para minhas corridas, tendo em vista a lesão. Não devia, mas a estreia do calçado foi na corrida da Track & Field.

Newton, um tênis diferente
O que percebi? O Newton realmente faz isso. Não encostamos o calcanhar no chão. Mas para usá-lo é necessário um treinamento educativo, para poder correr com ele. Ele promete me ajudar bastante nesta minha nova fase.

Bem, com este novo jeito de correr, percebi que as passadas ficaram mais largas, tornando a corrida mais intensa. Como ainda estou me adaptando, sinto um pouco o esforço, mas consigo correr bem. No final, 28:44 foi meu tempo de prova, pouco mais de 1 minuto menor que os 6K da Music Run de Anapólis/GO, que fiz em exatos 30min.

Corrida do Oba - O Oba é uma rede de hortifrutis que há cerca de 3 anos tem promovido uma corrida de rua em várias cidades brasileiras, entres as quais Brasília. Assim como a Track & Field, também é uma corrida diferenciada, principalmente pela melhor mesa de reposição de todas as corridas. Muitas frutas, água de coco, isotônico e açaí.  O kit do atleta também é bom: além da camiseta, bolsa e caneca térmica e toalha.

O percurso é o mesmo do Circuito Adidas, mudando só um pouco a posição da largada/chegada. O início da corrida é às 8h e as distâncias são de 5 Km e 10 Km. 

Primeira etapa do final de semana para eu e Aline, Corrida do Oba
O domingo, 22, estava quente e seco em Brasília, como de costume para esta época do ano na cidade. Isso não facilitou a prova, mas resolvi impor um ritmo o mais confortável possível, afinal, são 2,5K de descida e outros 2,5K de subida no meu caso, que corri 5 Km. Foi uma estratégia diferente da utilizada no domingo anterior, na Adidas, que terminei em pouco mais de 26min, quando corri forte demais na descida e perdi o "gás" na descida. 

O Newton ficou em casa e usei meu New Balance mesmo, que me acompanhou na Maratona e tem sido meu fiel companheiro nos últimos meses. Terminei a prova em 25:44, cerca de 1min a menos que a prova da Adidas, o que me deixou satisfeito, mais ainda por que corri confortavelmente.

Logo depois dos 5K do Oba, pedal no Eixão
Pedal - Depois dos 5K, lá fomos nós, eu e minha namorada, Aline (que também correu a prova do Oba) para curtir um pedal no Eixão. Foram quase 25 Km pela Asa Norte e Sul - bairros de Brasília - com as "magrelas" correndo bem. Um passeio ciclístico (1º Passeio Ciclístico da Primavera - Um dia sem Carro) foi realizado no dia, com cerca de uns mil ciclistas. Clubes de bike também estavam presentes. Tudo para conscientizar sobre a necessidade de utilizar menos o carro e mais um transporte alternativo, como a bicicleta.

Enfim, foi um final de semana bem esportivo. E o bom de tudo isso é poder voltar e sentir o clima das corridas novamente. Mesmo correndo 5 ou 6K, é bom curtir a festa, a adrenalina e a magia de uma prova de rua. E ainda juntar a isso um bom pedal.

Boas passadas (e pedaladas).

domingo, 15 de setembro de 2013

MAIS 5 KM

Esplanada dos Ministérios, local do Circuito Adidas e
principal palco de corridas em Brasília e no DF

E aí, Corredor?!

Domingo foi mais um dia de corrida oficial, um retorno depois de mais de um ano longe para encarar o percurso pesado do Circuito das Estações Adidas. Em sua terceira etapa em Brasília, a da primavera, o circuito acontece tradicionalmente na Esplanada dos Ministérios, e traz para os corredores a opção de 5 Km ou 10 Km de distância.

O Circuito e o percurso são velhos conhecidos meus. Já corro esta prova desde 2008 e em 2009 corri todas as etapas com o objetivo de completar a mandala, uma espécie de troféu formado pelas medalhas recebidas em cada uma das etapas cumpridas. Depois desta conquista, corri em 2010 umas três provas, mas desde 2011 que não sou tão assíduo assim ao circuito, correndo uma prova apenas.

Este ano, mais uma vez resolvi encarar o percurso. Como estou bem mais leve neste segundo semestre, buscando readaptar a minha passada, buscando um novo jeito de correr, e ainda por conta da lesão, o professor orientou para que eu só fizesse corridas de no máximo 5K até o fim do ano, para em 2014 voltar melhor. E foi assim que encarei a Music & Run de Anápolis/GO - que na verdade tinha 6K - e o Circuito Corujão - aí sim 5K.

Percurso - O Circuito Adidas é um sucesso de participantes em todas as cidades por onde passa. Em Brasília, reuniu cerca de 5 mil corredores. Era um "mar" de camisas verdes, cor da Etapa Primavera em 2013, enchendo todas as faixas da Esplanada. Este sucesso, acredito, não se deve apenas pelo kit (além da camisa, uma garrafa de água e uma toalha para malhação) e pela excelente organização, mas também pelo desafio do percurso, que exige dos atletas, mesmo aqueles que só foram para encaminhar.

O percurso possui metade da prova em descida e a outra só de subida, o que o torna traiçoeiro, por que quem não está preparado e "detona" na primeira metade inevitavelmente quebra na parte final, de subida.
  
 O bom do percurso é poder correr apreciando os monumentos de Brasília, focados em diversos cartões postais: Catedral, ministérios, Congresso Nacional, Palácios do Itamaraty, da Justiça, da Alvorada e do Supremo Tribunal Federal, Praça dos 3 Poderes, Panteão da Independência. E junte a tudo isso o céu da capital, que nesta época apresenta um azul bem intenso nas primeiras horas da manhã, quando começaremos a correr.


Cerca de 5 mil corredores tomaram conta das 6 faixas
 do Eixo Monumental
Minha prova - Meu desafio na corrida era conseguir correr bem os 5K adotando a minha nova pissada, adquirida nas três semanas de treinos separados e regenerativos realizados junto com Aline, nas terças e quintas. Passadas mais largas, buscando evitar ao máximo usar na descida, no primeiro impacto com o asfalto o tornozelo, e usando para isso o plantar, preferencialmente, e a ponta dos pés depois. Como isso muda toda a biomecânica, não está sendo simples acostumar com este novo padrão de correr.

Hoje (15 de setembro), minha prova começou antes, com um aquecimento para não pegar o tornozelo frio, o que faz a dor ficar maior. Então, trotinhos leves na grama para esquentar a musculatura e as pernas. E isso mostrou-se fundamental para poder correr bem.

Minha largada foi feita bem atrás, lá no final da multidão de corredores. Isso é bom por um aspecto, por que a gente que tem um certo condicionamento acaba ultrapassando muitos corredores, o que motiva, e por outro, é ruim por que o "congestionamento" humano é grande e acaba que a gente precisa desviar demais, mudando sempre a trajetória.

Enfim, consegui manter a passada igual nos 5 Km - na verdade, acabou que corri 5,8 de tanto ziguezaguear - e completei a prova bem, acima do esperado na questão tempo, que não é minha prioridade - fiz em 26:47; pace de 5:15min/Km - mas chegando bem. Senti um pouco o calor - as minhas últimas corridas foram noturnas assim como meu treino é sempre a noite - e os ombros por conta de um pedal em trilha que fiz no sábado, 14, na Fazenda Taboquinha. Mas terminei bem.

O melhor foi poder retornar a correr, sentir o clima e o astral de uma prova cheia, com muitos colegas e amigos participando junto. Enfim, participar da festa que é a corrida de rua. Voltar é bom. E este recomeço, em que estou "reaprendendo" a correr, buscando me adaptar a uma nova mecânica de passadas, fazer 5 Km, como orientado por Nirley, tem sido importante, para aprender, me acostumar e readquirir a confiança necessária, fazendo com que o corpo - membro, ossos, musculatura - se fortaleça e fique pronto para este novo "correr".

Bom demais! E já sonho com minha nova Maratona em 2014 - ou novas - e muita meias maratonas também, com corridas de aventura onde der para correr.

Boas passadas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ANNETTE FREDSKOV. 366 MARATONAS EM 365 DIAS

E aí, Corredor?!

Superação é a marca registrada de um atleta, em qualquer modalidade esportiva. Em se tratando de um corredor, isso se torna bem claro. Em maior ou menor grau, todos nós que adotamos este esporte com prática temos que nos superar. Ou será que não é isso que acontece todas as semanas com um atleta amador que tem que dividir treinamentos e corridas com vida profissional e o dia a dia corrido dos dias atuais. Enfrentar a solidão das corridas, dos longões, e sempre estar inventando mais em mais, mesmo com tantas adversidades ou "loucuras", como dizem os que não praticam nosso prazeroso esporte.

Mas existem pessoas ímpares, em que superar é pouco para significar a transformação que elas conseguem, tendo a corrida como protagonista e responsável. Exemplos? Fauja Singh, indiano que em outubro de 2011 tornou-se o homem mais velho a terminar uma maratona, com 100 anos. Ou Abebe Bikila, o famoso maratonista etíope que conquistou a Maratona da Olímpiada de Roma, correndo os mais de 42 Km descalço. Ou ainda Dean Karnazes, americano que correu 563 Km sem parar e ainda, 50 maratonas em 50 dias.

Pois bem, eu realmente não paro de me surpreender com estes exemplos. Em um momento em que tento superar minha primeira lesão nas corridas, recebo estímulos de histórias heróicas, como o da dinamarquesa Annette Fredskov. Veja só que história.

Annette, aos 41 anos, foi diagnosticada como esclerose múltipla, doença inflamatória que não tem cura e extremamente invasiva. Atinge as fibras nervosas responsáveis pela transmissão de comandos do cérebro a várias partes do corpo, provocando um descontrole interno generalizado.

Mas ela não se abateu. Pelo contrário. Foi na verdade acometida de uma força imensa. Annette resolveu adotar a corrida de rua para superar a doença, e levou a prática ao extremo. A dinamarquesa completou, em um ano, uma maratona por dia, Na verdade, em 365 dias, ela fez 366 maratonas. No último dia do ano, ela fez duas maratonas.

Foi há três anos que Annette resolveu enfrentar o desafio para promover a luta contra a doença e inspirar outras pessoas a lutarem por aquilo que acreditam, conforme ela afirma em seu site oficial “Há três anos, descobri que sofria de esclerose múltipla. Hoje, sem usar nenhum remédio, não tenho nenhum sintoma da doença nem qualquer problema relacionado a ela. Acredito que correr maratonas é um fator importante para eu estar saudável hoje. Além disso, descobri novas prioridades, que me proporcionam melhor qualidade de vida”, disse a incrível corredora.

É ou não para criar motivação em qualquer um? 

Boas passadas.

Fontes: Blog + Corrida de Rodolfo Lucena / msn Esportes

domingo, 1 de setembro de 2013

5K NO CORUJÃO

Medalha da Corrida do Corujão 
E aí, Corredor?!

Final de semana de muito agito esportivo. Corrida noturna e pedal para animar a noite e o dia.

Sábado, 31 de agosto, foi dia de encarar 5 km no Corrida Noturna Corujão, que aconteceu no Parque da Cidade. E no dia seguinte um pedal de 30K saindo de Águas Claras e indo até o Clube da Caixa, voltando depois de metrô. Tudo em Brasília.

Corujão - A Corrida Noturna do,Corujão apareceu sem querer na agenda do final de semana. Ganhei uma inscrição e lá fui eu encarar a prova. E por indicação do treinador, corri 5k. Como estou voltando de um repouso forçado e ainda sinto um pouco a lesão que me obrigou a esse repouso, Nirley me orientou a correr no máximo 5 Km, para poder voltar depois mais forte e com a biomecânica bem adaptada a minha nova forma de correr, evitando muito impacto no calcanhar. Fiz 6k na Music e Run, um quilometrozinho a mais que o recomendado pelo treinador.

O percurso da prova teve três momentos: a largada, na pista de carros do Parque. num terreno plano, mas lotado de corredores - a prova teve 1500 inscritos. E eu larguei, para variar, lá da " rabeira" do pelotão pois iria começar a prova bem mais lento, como forma de me aquecer.

O segundo momento foi a subida, a partir do quilômetro dois. A gente entrou pelo estacionamento 10, onde a Equipe X treina, passou pelo gramado, pegou a pista interna do Parque, onde temos a ciclovia e onde corremos, passamos pela ponte do lago e seguimos já voltando. Daí entramos no estacionamento do Pavilhão de Exposições do Parque e pegamos a pista principal novamente.

Neste trecho, só subida. Não muito intensa, mas subida. Eu, que comecei lento e frio, senti o calcanhar um pouco no inicio. Mas depois do primeiro KM já estava zebrado e imprimindo um ritmo forte, de passada larga, pisando com o plantar. Mesmo na subida tentei manter este ritmo. E fui bem, ainda mais por estar sem treinamento pesado.

A subida foi até os 3K de prova mais ou menos. Daí, começamos a descer quase até a chegada. Uma pequena subidinha foi reservada para o fim, de uns 500m mais ou menos. 

Para a galera dos 10K, mais uma volta pelo mesmo percurso. Para mim, foi entrar no corredor da chegada e comemorar. Acabei correndo pouco mais que 5K - deu 5,3K - e consegui impor um ritmo médio de 4:57min/KM. Tempo final de 25:33. Foi bom, ou seja, quase repeti o que fiz na Music e Run de Anápolis/GO, quando fiz os 6K em exatos 30min (ritmo médio de 5min/KM).

Pedal - Eu e Aline resolvemos, no domingo, pedalar. E nossa aventura de 30K começou saindo da casa dela, que mora também em Águas Claras, bairro próximo ao Plano Piloto de Brasília. O percurso passava pela boa descida da Av. Parque de Águas Claras até a ciclovia do Park Way. Seguimos até a EPTG, onde pegamos a marginal na contramão dos carros, estratégia que se mostrou equivocada depois.

Na EPTG encaramos a maior subida do percurso, que vai da entrada da pista do Jóquei Clube até quase o bairro Lúcio Costa. Depois, só alegria numa descida reconfortante. A EPTG também foi o ponto de maior tensão, com muitos carros e ônibus acelerados. Mas tudo certo.

Seguimos pela via até o Parque da Cidade, que atravessamos para pegar o Eixo Monumental. Depois, Eixão Norte até as quadras 208/408, quando saímos do Eixão e seguimos até a L2 Norte, que só atravessamos para pegar a pista da Unb. Tudo descida até o Clube da Caixa, nosso destino final.

Correr e pedalar são dois esportes que me conquistaram, correr, há muito tempo. O pedal vem fazendo parte da minha rotina esportiva este ano e já me conquistou. Os dois são excelentes exercícios.

Boas passadas.