domingo, 28 de abril de 2013

CORRIDA DAS TORCIDAS - TREINO PARA A MARATONA


Largada da Corridas das Torcidas em frente ao Estádio Nacional
E aí, Corredor?!

Hoje, 28 de abril, aconteceu a Corrida das Torcidas, que a cada ano vem se firmando no cenário de corridas de rua de Brasília trazendo cada vez mais interessados. A largada foi em frente ao Estádio Nacional, antigo Mané Garrincha que está em reforma para a Copa do Mundo e Copa das Confederações.

A prova reuniu cerca de 2 mil atletas e eu, pelo terceiro ano consecutivo, corro. Nas duas últimas edições, confesso, na pipoca, já que acabo me esquecendo de fazer a inscrição. Gosto de fazer a corrida pelo percurso, que usa o Eixo Monumental e o Setor Militar Urbano, onde a gente pouco corre na cidade. 

Mas meu principal objetivo era seguir a planilha de treinamento da Maratona do Rio, que previa 1h10 de corrida. E aí, combinamos, nós maratonistas da Equipe X e assim como fizemos no domingo passado, na Maratona Brasília de Revezamento, de correr no percurso da prova pela segurança que ele nos proporcionava. E lá estávamos nós, eu (Caique), Thaís e Rafael, para seguir o treino à risca.

Não foi simples. Isso por que, correr 1h10 geralmente dá mais que a distância de 10k, que utilizamos na prova. Por isso tivemos que rodar e rodar e rodar até conseguir completar o tempo previsto. E acha criatividade (rss).

A prova - A Corrida das Torcidas reúne os apaixonados por futebol para praticar a corrida de rua. Em percursos de 5 e 10 km, cerca de 2 mil corredores deram suas passadas pelo Eixo Monumental na gostosa manhã de domingo. A prova teve início pontualmente às 8h, com largada em frente ao Estádio Nacional, a arena multiuso que esta sendo reformada para as Copas das Confederações e do Mundo.

No início, uma grande subida no Eixo Monumental
A prova atrai muita gente que ainda está começando a correr e isso dificulta um pouco durante o percurso, já que apenas uma das 6 faixas do Eixo Monumental fica reservada para os corredores, visto que outra vira uma ciclovia aos domingos e as outra quatro é para o trânsito. Daí que existem muitos pontos de estrangulamento pelo percurso, visto que muito corredores mais lentos resolvem sair na frente e logo andam, bem no início do percurso. Mas, enfim, a corrida é para todos e eu como pipoca não posso reclamar.

A cada 2,5 km tínhamos postos de hidratação, com bastante gente distribuindo os copinhos de água. Como não eram tantos corredore assim era tranquilo pegar o copinho.

Percurso - A largada da prova começa no estacionamento entre o Estádio Nacional e o Ginásio Nilson Nelson, em uma pista de paralepípedos, o que dificulta um pouco correr pela irregularidade do terreno. Mas, depois dos primeiros 600m assim, logo chegamos ao asfalto, j´å no Eixo Monumental. 

Aí encaramos uma boa subida, que para quem fez os 10k é ainda maior. Cerca de 2 km de intensa e divertida "piranbeira" do estacionamento até o Memorial JK, monumento construído em homenagem ao fundandor de Brasília e onde estão enterrados seus restos mortais e o de sua esposa.

Depois, descida até a entrada da pista do QG do Exército, onde pegamos um retão plano com uns 3k de distância. Acho que é o lugar mais plano que a gente tem oportunidade de correr em Brasília. Daí pegamos a via de acesso ao Setor de Garagens/Detran/Palácio do Buriti, subida também, e depois a pista que margeia o autódromo de Brasília até voltarmos ao Eixo Monumental, descendo rumo à chegada.

Minha corrida - Bom, primeiro, como mencionei, meu principal objetivo era correr 1h10 no ritmo que quero fazer da Maratona (tempo run). Mas a prova serviu para testar a técnica explicada pelo professor e amigo Nirley no treino de areia que fizemos no dia anterior, ensinada em função do meu problema com o esporão calcâneo. Tinha que correr com a ponta dos pés para não forçar tanto o calcanhar, mesmo estando com um tênis com mais amortecimento no calcanhar.

Daí fiz um início de prova bem lento, acima do tempo run, num ritmo de 6:20min/km no primeiro km, tudo para me acostumar com a nova passada. Depois, ela foi ficando natural a medida que ia correndo e consegui fazer o percurso todo, 1h10, do jeito que Nirley me ensinou.

1h10 de corrida e pouco mais de 13k com pace médio de 5:56/km
Primeiro fiz o percurso oficial, que terminei em 49min. Depois saí rodando, procurar onde correr até completar a 1h10 correndo. Daí peguei novamente o Eixo Monumental e desci por ele até a Torre de TV para depois subir até o Palácio do Buriti e novamente descer, passando de novo pelo local da chegada. Não foi nada fácil completar o tempo previsto por que, correndo assim, rodando e rodando, parece que ele (o tempo) não passava. No final, 1h10 e pouco mais de 13km rodados.

Antes de começar a correr fiz um pequeno aquecimento para não comprometer o tornozelo e parece que isso, associado à mudança da passada, ajudou. Não senti dor e pude correr bem a partir do segundo km, terminando muito feliz o treino. E no final, alongamento reforçado na região do calcâneo, sem esquecer o habitual que eu já fazia e uma foto com Thaís e Rafael, companheiros de treino de domingo.

Rafael, Thaís e eu (de Flamengo) na foto após o término do treino

Acho que a Maratona está realmente confirmada, bastando me condicionar novamente como fiz ano passado. Claro que este ano terei que enfrentar o receio de não conseguir terminar a prova por causa do esporão, mas acredito que farei bem, talvez não em 3h41, mas completando, com certeza.


E vamos que vamos, rumo a Maratona!


Boas passadas.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

66ª CORRIDA SEM COMPROMISSO - COMEMORANDO O ANIVERSÁRIO DO SÉRGIO


Enquanto a Equipe Gran Cursos Caixa comemorava os primeiros
lugares da Maratona Brasília de Revezamento, nós corríamos,
superando nossos desafios pessoais
E aí, Corredor?!

Pode até parecer estranho para quem acompanha o E AÍ CORREDOR há muito tempo, mas ontem nunca comemorei tanto conseguir correr 20 km.

Vamos começar do começo. Tenho 6 anos de história no mundo das corridas e neste tempo, graças a Deus, nunca tive nenhuma lesão grave. Sempre me mantive nas pistas, tentando conciliar de maneira equilibrada treinamento com corridas, além de vida particular. Sempre primei por não me exceder e coloquei como lema “devagar e sempre”, uma forma de me lembrar que mais vale a pena continuar correndo do que ficar batendo recordes de tempo, que, pelo menos para mim, já não são o principal a muito tempo, principalmente depois que aumentei minhas distâncias nas corridas.

Mas uma lesão chata veio este ano. Desde dezembro uma dorzinha fraca no calcanhar direito me acompa, mas como ela aparecia e depois sumia, não me preocupei devidamente. Mas agora, depois de encarar os 21k da Golden Four Asics e fazer a Volta da Lagoa, ambas no Rio de Janeiro, no início deste mês, esta dorzinha apareceu e não sumiu mais. 

E ela ficou me perseguindo durante mais ou menos 5 dias, e me assustando, com medo de me tirar da Maratona e, pior, das corridas. Aí, sem chance de não fazer uma consulta médica e, ao procurar um ortopedista, ficou constatado o que eu temia. Estou com o famoso esporão calcâneo, muito comum entre corredores, mas que poderia ter sido evitado.

Ou seja, depois de tanto tempo correndo e me vendo ileso, me apareceu uma lesão que, agora, vai me acompanhar pelo resto de minha "carreira" como corredor, trazendo às vezes mais dor e às vezes menos dor, dependendo do meu comprometimento com o alongamento pós-prova.

Assim é que, depois da consulta e de conversar com uma amiga fisioterapeuta, fiquei com aquele receio de correr, que já não fazia desde o dia 09 de abril, na Lagoa/RJ. Não que a dor fosse insuportável, mas ela estava lá, se apresentando e me dando aquele medo.

Aí, meu amigo Sérgio me chamou, junto com outros amigos, para fazer um longão, como preparatório para a Maratona do Rio, que ele também vai encarar este ano. A proposta era correr 32 km, no caso dele, comemorando seus 32 anos de vida. Mas eu, como estava com o tornozelo dolorido, fui para correr 10k. Junto com a gente outros amigos: Orion, Aline, Grace, Paulinho, Thaís e um casal amigo do Sérgio que estava estreando no mundo das corridas.

O longão foi realizado aproveitando a estrutura da Maratona de Revezamento do Correio Braziliense, que acontece todo o dia 21 de abril em comemoração ao aniversário de Brasília. E lá fomos nós, cada um fazer o seu treino, buscando superar a sua meta pessoal do dia.

Minha corrida - Minha proposta para o longão era correr em um ritmo lento, tendo em vista o tornozelo. Queria ver como ele reagiria ao esforço e, se ele "gritasse", pararia imediatamente. Assim, o início foi correndo a um ritmo maior que 6min/km, para aquecer.

A prova passa por um percurso de pouco mais de 10 km que começa e termina na Esplanada dos Ministérios, onde está a chegada e os pontos de transição das equipes. No percurso, duas transições, cada qual tendo que ser feito por um corredor com uma distância de cerca de 5,3k cada.

Nós fizemos o mesmo percurso, excetuando uma parte de 1,8k, que evitamos para não atrapalhar os corredores, já que ali tinha um ponto de transição bem apertado e confuso. Daí, passamos reto por este pequeno trecho.

Fiz a primeira parte da prova, como mencionei, correndo bem tranquilo e sentindo um pouco o tornozelo, mas nada que assustasse a ponto de me fazer parar. No começo, depois de uma leve subida, temos uma boa descida. Já a segunda metade da prova é todo de subida e, em alguns trechos, com a pista extremamente desnivelada nas curvas. Enfim, ótimo teste para recuperar a confiança.

Terminei os primeiros 10k pensando se continuaria ou não e aí, "pilhado" pelos amigos, resolvi fazer mais uma volta, que seria igual a primeira em termos de terreno. Nesta segunda volta, com o corpo quente, nada de dorzinha aparente e fiz a volta muito bem mesmo. Parei com 20k enquanto a galera continuou para completar mais uma volta e, no fim, felicidade total: não senti nada. Alonguei e tudo ficou beleza, em trazendo de volta a confiança e a certeza que o esporão existe mas posso conviver com ele.

O percurso – A largada na Esplanada dos Ministérios sentido rodoviária, começando com uma leve subida. Depois, corremos pela L2 norte, numa descida, até a pista de acesso aos Setor de Clubes Norte e a L4 norte. Aí, quem correu a prova, entra pelo Setor de Embaixadas, encarando uma boa subida e depois uma descida, em um trecho de 2 km, para depois pegar novamente a L4 Norte. Daí, dá-lhe subida até a chegada ou ponto de transição das equipes na esplanada, passando pela Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto e Congresso Nacional, entre outros monumentos da cidade.

Fiz os 20k cravados, superando minha meta do dia. Orion fez 30k, já que veio correndo da sua casa. Aline ficou nos ótimos 27k. Sérgio, como queria, completou os 32 km, Grace fez 29k, Paulinho, 30k e o casal estreante fez, ele, 16 km, e ela, 10 km, uma distância excelente para quem está começando.

No final, muita felicidade por ter conseguido superar o receio e recuperar a minha confiança. E por saber que a minha 3ª Maratona ainda acontecerá, bem como outras provas durante um bom tempo.

Boas passadas. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

CORREDORES DE LUTO

E aí, Corredor?!

Onde só existia alegria ficou a tristeza
Os corredores de todas as modalidades estão de luto. O atentado ocorrido nesta segunda-feira, dia 15 de abril, na Maratona de Boston trouxe a tona a fragilidade que o mundo vive hoje diante de atos terroristas. E nós, esportistas, que estamos lá apenas pelo prazer nos vemos intimidados na nossa tentativa de praticar nosso esporte, amedrontados que ficamos diante de tal barbárie.

A Maratona de Boston é a mais tradicional e mais antiga prova da modalidade do mundo. Ela existe a 117 anos, sempre sendo disputada na terceira segunda-feira de abril, quando é comemorado o Dia do Patriota nos EUA. A prova é uma das Top Five, cinco maratonas consideradas as principais do Mundo - além dela temos a de Nova York e Chicago também nos EUA e a de Berlim (Alemanha) e Londres (Inglaterra).

Por todas estas características, a Maratona de Boston atrai milhares de interessados. Corredores do mundo inteiro participam da prova. E o público que acompanha pelo percurso, incentivando os corredores, também é enorme.

Eram mais de 25 mil corredores disputando os 42,195 km da prova, sendo que 131 deles eram brasileiros. Com 4h09 de corrida, na linha de chegada, uma bomba, de fabricação caseira (pólvora colocada numa panela de pressão recheada de pregos), estourou deixando centenas de feridos e 3 mortos, entre eles uma criança de apenas oito anos de idade.

Uma das explosões foi próxima à chegada e num momento em
que muitos corredores estão completando a prova
Três explosões aconteceram no total. Os brasileiros que participavam da prova relataram, para as várias agências de notícias do país, o desespero e a comoção que tomou conta de todos, nada da alegria que sempre faz parte das corridas de rua.

A partir do momento das explosões, a prova foi suspensa. Somente concluiu a maratona quem cruzou a linha de chegada antes do atentado. Todos os eventos relacionados à maratona foram suspensos – cerimônia de premiação, festa e entrevistas coletivas, entre outros. 

Pelo que deu para perceber, os mais afetados pelas explosões foram os torcedores, que lotaram as ruas de Boston pelo percurso todo da prova, motivando os corredores com gritos de incentivo e oferecendo copos d'água e que não mereciam ver este final para esta edição da Maratona.

O vencedor da prova foi o etíope Lelisa Desisa, com  2:10:23, seguido pelo queniano Micah Cogo (2:10:27) e o também etíope Gebre Gebremariam (2:10:28). No feminino, o Quênia manteve a hegemonia, com o primeiro lugar de Rita Jeptoo (2:26:55). Na segunda POSIÇÃO, a etíope Meseret Hailu (2:26:58) e em terceiro, Sharon Cherop, do Quênia, com 2:27:01.

O pequeno Martin segura um cartaz pedindo para que não
maltratem as pessoas, pedindo paz
Mas infelizmente esta Maratona de Boston não será lembrada, como todas as outras, por mais esta vitória de corredores africanos, nem pela alegria dos corredores e do público. 

O que ficou para a história foi a imagem das explosões e a lembrança do menino Martin Richard, vítima mais que inocente do atentado. Ficou também o medo de novos ataques nas provas que ainda estão para acontecer pelo mundo.

E fica no ar a pergunta: por que?

domingo, 14 de abril de 2013

GOLDEN FOUR ASICS RIO - MINHA MEIA MARATONA MAIS LONGA

Eu e Aline na largada da Golden Four, fotografados pelo Orion

E aí, Corredor?!

Pois é. Foi. O meu pior tempo em uma meia maratona até hoje. Pela primeira vez faço a distância em 2h, algo que não aconteceu nem na complicada Farol a Farol de Salvador/BA. Justificativas existem muitas, mas o principal é que terminei bem, o que foi o mais gratificante no final.

Como estava de férias, fiquei sem treinar uns 10 dias antes da prova, sem correr nada, o que mostrou que sem treino não dá mesmo para querer fazer bonito. Ainda tinha o calor e acabei não escolhendo o tênis ideal, correndo com um Asics que ficou pesado por conta da água que joguei no corpo para me refrescar.

Mas fiquei feliz mesmo assim. Completei a prova bem e fiz ela tranquilo. Procurei cadenciar o ritmo de corrida, já pesando na maratona, em julho. E assim fiz, quase como um reloginho, cada quilômetro em 5:40 min.

No final, depois de terminada a prova, eu, Aline e Orion resolvemos voltar para Copacabana, onde estávamos, correndo. Para isso, tínhamos que correr pela Avenida Niemayer, sem proteção e na base da aventura, até chegara ao Leblon, onde a pista e fechada para lazer aos domingos. E fomos, num ritmo tranquilão já que eram 2k de subida intensa e 2k de descida. Um experiência muito louca mas muito legal mesmo.

Mais de 6 mil corredores encararam a Golden Four carioca
Golden Four - A Golden Four usou a orla carioca, tendo inicio no Recreio, já bem próximo a Reserva. O destino final da prova era o Arpoador, próximo ao Golf Club. Para chegar lá, além de passarmos pelo infindável retão da Reserva, cruzamos toda a praia da Barra, subimos o elevado do Joá, cruzando o túnel de baixo para, então, terminar no Arpoador. No total, 21,2 km de prova, um pouco maior que os  oficiais 21,09k da distância.

Basicamente o percurso é plano, mas na Reserva temos uma subidinha quase imperceptível, mas constante. A outra subida é a do elevado e na chegada, no Arpoador, depois de descer o Joá, plano bom para o sprint.

O visual, é claro, é paradisīaco. A orla do Rio é simplesmente fantástica e olhar para a praia e o mar em alguns momentos chega a relaxar da constância das pisadas. O dia amanheceu nublado, mas o calor veio, só que na forma de um mormaço, com uma umidade que cansava e pesava um pouco. Não tanto quanto na Meia Farol a Farol, de Salvador/BA, já que no Rio temos uma brisa fresca vinda do mar, mas pesou.


No túnel do Joá, completando 18 km de prova
Minha corrida - Tinha um objetivo, fazer a prova em um ritmo constante, de 5:40min/km, que é o que estou querendo para a Maratona do Rio de julho. Como não estava no meu melhor condicionamento, não só por causa da falta de treino mas principalmente pelos pequenos excessos na alimentação, a Golden Four seria um teste e meu objetivo era me concentrar para manter este ritmo.

Acabei, na maior parte da prova, conseguindo isso, tanto que terminei em 2h01 os 21,2k. Mas, apesar do ritmo mais tranquilo, não foi fácil correr. O dia apresentou um mormaço e estava bastante úmido, o que trouxe o calor e a necessidade de me encharcar de água e, assim, molhar demais o tênis, um erro, já que o calçado mostrou-se pesado e, pior, a meia molhada demais atritou demais com os dedos dos pés, o que trouxe dificuldades na corrida já que as unhas sentiram este atrito.

Sabendo que não poderia fazer um belo tempo, parei para fotos, que tirei no Joá e no inicio da prova, na largada. E no final tentei fazer um sprint, sem olhar para o relógio para não me prender ao tempo, que já sabia que não seria dos melhores.

Fiquei feliz, apesar da baixa performance. Fiz uma boa prova, visto que estava sem condicionamento, e havia caminhado muito e andado de bicicleta no dia anterior. Aí, senti as pernas um pouco pesadas.

Orion, grande amigo da Equipe X, na Golden Four
Organização - Muito boa, a Golden Four foi a primeira prova onde em todos os postos de hidratação tínhamos a disposição isotônico, além de muita água, coisa que só vi na Disney.

A camiseta e a viseira entregues no kit ficaram bonitos e com material de qualidade, como sempre, apesar da camisa parecer ser quente para correr. Mas a retirada do kit, feito na Barra, longe de onde geralmente quem vem de fora fica, não foi uma escolha legal, mesmo com o atrativo da feira.

A medalha perdeu muito em beleza em relação às das edições anteriores. Nada com o dourado do símbolo da Asics. Um latão rústico onde podemos gravar nosso tempo, se quisermos. 

No final, junto com o kit de reposição com frutas e isotônico, um Gatorade com gosto de remédio mas que promete reposição rápida de sais minerais, uma toalhinha da Asics. E ainda a informação do tempo líquido que chegou via SMS pelo celular.

Enfim, a organização, no que diz respeito a prova, foi impecável, mas acho que poderia repensar algumas coisas, principalmente local da entrega do kit e na medalha. 

Ah! A Golden Four ainda tem mais três etapas. A próxima é em Porto Alegre/RS, depois São Paulo e Brasília.

Aline, já descendo a Niemayer
Niemayer - Nossa corrida - minha, do Orion e da Aline - não terminou na linha de chegada da Golden Four Asics. Para voltar a zona sul resolvemos correr, passando pela difícil subida da Avenida Niemayer e depois pelo Leblon, Ipanema e finalmente Copacabana.

Nos juntamos no ponto da chegada, e partimos após a chegada a Aline, que chegou uns uns 10 minutos depois de nós (eu e Orion). Daí, saímos para a nossa corrida de aventura, já que na subida da Niemayer teríamos que dividir espaço com os carros.

A subida tem 2 km de intensidade. Depois e descer mais 2 km. De presente, além da adrenalina, a continuidade do belo visual da orla, com uma visão incrível do Pão de Açúcar e das praias de Ipanema e do Leblon. Paramos em um ponto para tirarmos algumas fotos desta beleza.

Orion imprimiu um ritmo mais forte e foi o primeiro a chegar ao Leblon. Depois de uma hidratação, eu e Aline refugamos e resolvemos pegar a bike, enquanto Orion continuou sua corrida, chegando até o seu hotel, em Copacabana.

No total, considerando Golden Four e corrida de aventura, eu e Aline fizemos cerca de 25 km e Orion, 31 km.

Além de Orion, eu e Alina, ainda correram a Golden Four Diva e Nati, além do professor Nirley, que também voltou para o hotel em Copa correndo como nós. Mas ele chegou bem antes.

Agora é voltar para os treinos semana que vem, já que ainda estou de ferias, me preparando para a Maratona, minha terceira em solo carioca.

Boas passadas.