terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

DAS PISTAS PARA RUA

E aí, Corredor?!

A popularização das Corridas de Rua tem levado muitos corredores de ponta do atletismo nacional a preferirem estas provas, por causa da quantidade e das premiações, às provas de pista.

Se por um lado cresce o número de praticantes de provas de rua e, consequentemente o número de provas espalhadas pelo Brasil, nas pistas tem sido cada vez mais difícil encontrar atletas especializados nas tradicionais provas olímpicas, como os 800m ou 1.500m. E um dos motivos é justamente esta falta de competições no país.

As principais são o Troféu Brasil e os GPs de Atletismo, cuja premiação e importância até rivalizam com as corridas de rua. Mas quando olhamos a premiação . . .

Enquanto no GP Internacional o 1º colocado ganha R$ 6 mil, apenas para citar a Corrida de Reis, o vencedor levou R$ 10 mil. Na São Silvestre a premiação é ainda maior (R$ 35 mil para o campeão).

E não dá simplesmente para buscar um atleta de rua para correr nas pistas. Os treinamentos são diferenciados e a técnica de corrida é outra. Para os 800m ou 1.500m o atleta precisa treinar mais a força e a velocidade. Nas de 5.000m ou mais, vale mais a resistência, para citar algumas características.

De qualquer forma, segundo especialistas, é muito difícil que o público das corridas de rua possa ser aproveitado para provas de pista  A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo sequer tem interesse em buscar neste tipo de provas corredores para o seu quadro.

É preciso que a CBAt fique de olho e busque uma forma de conseguir frutos para o atletismo nacional com este advento crescente de adeptos para a corrida de rua.

Boas passadas.

Fonte: Jornal Super Esportes - Edição de 24 de fevereiro de 2012.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CORRIDA "DESAFIO EXTREMO EQUIPE X"

E aí, Corredor?!

Hoje foi o dia de correr uma das provas mais interessantes que já corri até hoje: o Desafio Extremo Equipe X, corrida de aventura da Equipe, de extrema dificuldade.

Esta foi a primeira edição da prova, que foi realizada na Fazenda Taboquinha, uma propriedade com 1.600 Hectares, localizada próximo ao Lago Sul e Ermida Dom Bosco à 28Km da Rodoviára do Plano Piloto. Possui criações de bovinos eqüinos, caprinos e suínos, rio para pesca e canoagem, trilhas para moto e jeep, contando ainda com a culinária mineira e goiana, alimentação preparada e servida em fogão a lenha.

A Taboquinha já e nossa conhecida pois foi palco de várias provas desde 2009 da Equipe X. Mas nada do que já havíamos corrido lá foi parecido com o que nosso treinador Nirley preparou para este desafio, realmente extremo.

A começar do sucesso do evento. Ao contrário das outras corridas, o Desafio Extremo Equipe X de hoje (26) foi aberto ao público em geral e não ficou restrito apenas a corredores e amigos da Equipe X. E ainda teve divulgação pelo CORDF, clube de corredores do Brasília, e outros sites de corrida.

Cerca de 200 inscritos resolveram encarar o desafio, dos quais mais ou menos 50 atletas da Equipe X e muita gente fera das pistas de Brasília, inclusive experientes corredores de provas deste tipo, uma corrida de aventura.

A prova contou com cronometragem oficial, já que cada inscrito carregava um chip, também fato inédito em provas realizadas lá pelo Nirley, e ainda apoio de um locutor, o Dudu, já manjado em provas da cidade.

Os corredores puderam optar por duas distâncias, 6 km, voltado mais para os iniciantes que estivessem afim de conhecer a fazenda caminhando e para corredores menos experientes, mas que nem por isso era um percurso fácil, e 11 km, já para aqueles que possuem um condicionamento mais apurado.

A primeira largada foi da galera de 11 km, onde eu me econtrava. Corri com o Minimus, calçado que testei nas férias recentemente e que é próprio para o tipo de terreno que iria enfrentar. Às 9h começamos nossa prova, e de cara encaramos o rio. Um rio cheio de terra na margem, que recheou o meu tênis durante a prova, lama e água que em alguns trechos atingia a altura da cintura para alguns corredores.

Saindo do rio, depois de 2 km de prova, tirei o excesso de areia e fui para a trilha pesada. Um ponto positivo do Minimus: mesmo encharcado, continuou leve e bom para correr, o que foi fundamental nos quilômetros seguintes, que foram de intensas subidas. 

Algumas eu já conhecia de outras provas, mas outras não. E o caminho foi se tornando difícil e muito complicado. Subimos, e subimos e subimos mais ainda.Em vários trechos, como das outras vezes, não conseguíamos correr. Era na caminhada mesmo. Íngreme, cheio de pedras pequenas e grande e buracos. Nada fácil.

E mesmo as primeiras descidas mostraram-se um desafio dos mais complicados. Correr forte nem pensar por que senão corríamos um sério risco de levar um tombo daqueles e sairmos bem machucados. Era conter um pouco o ímpeto e ter calma para conseguir chegar até o final ileso. Alguns atletas caíram, mas sem gravidade.

Essas subidas intensas e descidas fortes constituíram a maior parte da corrida. Foram 8 km nesse sobe e desce até que, já bem próximo da chegada, a pista tornou-se mais plana e boa para desenvolver. Só que os 11 km se tornaram no final 13,1 km. Parece que, mesmo com uma sinalização boa pelo percurso, eu e outros corredores nos perdermos em algum, nada que prejudicasse a prova, afinal, tratava-se de uma corrida de aventura.

E foi assim que 1h40 depois completei o desafio, realmente extremo. E cheguei realizado ao final. Um domingo ótimo, fazendo o que gosto e num local agradabilíssimo.

O Minimus se comportou muito bem mais uma vez. Tracionava nos pontos de subida e descida, não pesou nem encharcado. Areia entrou, mas qualuqer tênis entraria naquela quantidade que tinha pelo caminho. Aprovado demais. E eu já penso em entrar agora na onda dos calçados com menos amortecimento.

Prova nota mil. Bom demais este domingão. E um dado interessante: o nível de dificuldade é maior que o terrível Morro do Sertão de Florianópolis/SC. Isso tornou a vitória mais gostosa ainda.

Vai rolar outro, Quem quizer participar, fique de olho no site do CORDF e da Equipe X (endereço no menu ao lado), além do E AÍ CORREDOR, é claro. Ainda não tem data prevista, mas vai acontecer.

Boas passadas.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"NASCIDO PARA CORRER" - O LIVRO

E aí, Corredor?!

Aproveitei a semana carioca das minhas férias para ler o livro mais comentado entre os corredores, "Nascido Para Correr", do escritor americano Christopher McDougall.

O escritor e jornalista tem como esporte a corrida, e já escreveu em várias revistas especializadas no esporte. Como corredor, teve várias contusões advindas da prática, aquelas comuns entre nós como facite plantar, dor no tornozelo e no joelho. E daí, desenganado pelos médicos, saiu em busca de solução para o seu problema já que não queria de maneira nenhuma deixar de correr.

E nessa sua busca ele descobriu uma tribo mexicana de corredores, os tarahumaras, famosos no meio pela forma como correm, que além da biomecânica perfeita ainda tinham o fato de utilizarem calçados nada próprios para a prática, muito menos se compararmos com os padrões atuais. Apenas sandálias com tiras de borracha feitas artesanalmente pela própria tribo.

E eles corriam vários quilômetros com este calçado artesanal. Participaram de algumas provas oficiais, ultrmaratonas de 160 km nos EUA. Venciam todas, e não apresentavam nenhum tipo de problema, nem mesmo um aparente cansaço.

McDougall foi atrás de mais informações, e conheceu cientistas que descobriram que o ser humano realmente nasceu para correr, desde os tempos pré-históricos, até mesmo para sobreviver. Também um treinador de uma equipe de elite norte-americana que, apesar de patrocinado por uma grande empresa de material esportiva do país, treinava sua equipe para correr sem os tecnologicamente avançados tênis, colocando seus atletas para correr descalços.

Enfim, o sucesso do livro está na revolução que ele traz à discussão, incentivando os corredores a correr sem os avançados tênis, que na verdade acabam é trazendo mais lesões aos praticantes, já que fazem com a pisada do atleta seja alterada, atrofiando músculos que ajudam na prevenção destas lesões.

O certo seria correr descalços mesmo. Nada de utilizar estes calçados. E o escritor comprova isso mostrando que até os grandes fabricantes já perceberam o erro que cometeram e estão agora produzindo tênis com um mínimo de amortecimento, que não tem diferenciação por tipo de pisada.

Desde que eu me aventurei no esporte, o que era mencionado sempre pelos especialistas era a importância de se correr com um calçado correto, próprio para a pisada de cada um. Até já defendi isso no Blog, em alguns posts. 

E agora surge esta nova corrente que condena o uso destes calçados, jogando neles a culpa destes o aumento constante das lesões. 

É interessante ler o livro. E realmente faz a gente querer sair logo pela rua correndo descalço. Mas este é um processo que exige adaptação, amigos. Não dá para, de uma hora para outra, correr por aí sem nenhuma proteção. Quer começar? Compre um calçado minimalista e consulte seu médico para saber se pode ficar sem o seu fiel companheiro.

Boas passadas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

CORRENDO COM UM TÊNIS MINIMALISTA

Meu New Balance minimalista
E aí, Corredor?!

De férias no Rio de Janeiro, estou aqui, curtindo praia e carnaval. Mais praia que carnaval, na verdade. E aproveitei este período para finalmente testar o tênis minimalista que comprei quando fui a São Paulo correr a São Silvestre.

Na verdade, orientado pelos amigos que já têm um FiveFingers, para adaptar-me usei-o na academia e em pequenas caminhadas. E somente ontem, aqui no Rio, usei o tênis para correr. O que comprei foi um modelo novo da New Balance Minimus MT10GY (foto), que de diferente do FiveFingers tem o design, não apresentando a ponta parecida com dedos, e o solado, que tem um mínimo amortecimento. A orientação do fabricante é que ele é próprio para trilhas. Mas eu resolvi usá-lo na areia da praia.

Comecei os primeiros metros correndo na areia mesmo. Estava na Praia do Recreio, que num sábado de calor intenso estava lotada. Assim, não foi fácil achar espaço para correr na areia. Outra dificuldade era que o mar estava batendo forte, e perto d`água o terreno estava inclinado e a areia fofa demais. Com todos estes aperitivos, resolvi correr mesmo no asfalto, na ciclovia da orla. Seria mais um teste para o meu New Balance.

Não sabia exatamente a distância que iria correr. Fui mais pelo instinto, ou seja, quando cançasse, pararia. Mas tinha conciência de que a orla do Recreio não era tão grande a ponto de não coinseguir correr tudo, indo e voltando.

A experiência do calçado no asfalto foi reveladora. Não sei se estiu influenciado demais pelo livro que estou lendo, "Nascido para Correr" (Christopher McDougall), mas percebi diferença ao dar as passadas. Não usava o calcanhar, técnica que tenho tentado aprimorar mais nos treinos, mas batendo com o peito do pé primeiro. Mas com o New Balance era mais fácil fazer isso. Parece que a pisada muda por institnto mesmo. Fora a questão da leveza. Foi uma tranquilidade correr como ele.

Fiz a ida praticamente toda no asfalto e a volta, depois de alguns quilômetros, fui para areia, na parte de cima e mais vazia da praia, onde ela é bem mais fofa. Foi cerca de 2k, onde pude testar o calçado no terreno e, galera, para mim não deu, pelo menos o modelo que usei.

O problema é que entrou muita areia dentro, e isso não contribuiu em nada para a corrida. Claro, se você levar para correr em uma praia onde a areia da praia é mais plana e firme, ótimo. Mas na areia fofa não recomendo.

Mas no alfalto, mas pelo fato de estar correndo em um terreno firme, excelente aquisição. Até o medo de sentir alguma dor passou bem rápido quando senti a leveza e ao mesmo tempo firmeza das passadas. E, lembrabdo a recomendação do fabricante, o New Balance é próprio para trilhas.

Gostei, meus amigos. E acho que realmente existe uma certa verdade no que propagada o livro "Nascido para Correr". Os calçados altamente tecnológicos acabam contribuindo para lesões, uma vez que eles, corrigindo a pisada, acabam fazendo a gente deixar de exercitar corretamente os músculos dos nossos pés, impedindo também que eles "sintam"corretamente o terreno, se adaptando ao tipo de piso. 

Claro, não sou especialista, apenas corredor apaaixonado pelo esporte. E ainda só corri uma vez com este modelo minimalista. Mas a primeira impressão foi muita boa mesmo. E, refletindo pelo que tenho lido, acho que, pelo menos uma vez na semana, precisamos correr com um calçado deste tipo, caso, é claro, não existam restrições médicas.

Quanto ao livro, depois comento sobre o mesmo no E AÍ CORREDOR, assim que acabar de lê-lo.

Boas passadas.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CORRIDA EM TEMPO DE CARNAVAL

E aí, Corredor?!

Não! Não se trata de treinos de corrida para o carnaval. Nem tão pouco quero falar de provas que vão acontecer pelo país afora. Na verdade, como é tempo de carnaval, a corrida que me chamou a atenção tem tudo a ver com a festa de Momo. 

Em Olinda/PE, um dos mais conhecidos berços do carnaval no Brasil, acontece uma corrida bem carnavalesca . . . e bastante maluca. 

Trata-se da Corrida dos famosos Bonecos Gigantes de Olinda. Em um trajeto de 900 metros, os bonecos gigantes sobem e descem as ladeiras da cidade histórica pernambucana, sendo um eventos que compõe o pré carnaval de Pernambuco.

A corrida aconteceu no dia 04 de fevereiro, na Rua de São Bento, no Sítio Histórico de Olinda. E atraiu diversos foliões que animaram ainda mais os atletas. E que atletas. Carregar bonecos gigantes, que podem chegar até 32 quilos, correndo, mesmo que por 900 metros, é coisa de "maluco", e de atleta mesmo.

É claro que existe, como atrativo, prêmio em dinheiro. Mas o que move os atletas, que carregam os bonecões, é a alegria de participar de um evento que já é famoso. 

Boas passadas.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

MEIA MARATONA DAS PONTES EM BRASÍLIA

E aí,  Corredor?!

A sequência de corridas na capital federal continua. Depois da Corrida de Reis e do Circuito do Sol é a vez da primeira meia maratona da cidade, e uma as mais charmosas no meu entender, a Meia Maratona das Pontes.

Na verdade, o que a torna charmosa é o percurso. A largada e a chegada acontecem no Pontão do Lago Sul, um dos mais agradáveis e bonitos locais de Brasília. Os corredores ainda passam pela Ponte Costa e Silva, margeando o Lago Paranoá, passando pela Ponte JK e retornando ao Pontão do Lago Sul, com asfalto em excelente qualidade e poucas subidas.

São 21k com uma paisagem relaxante, de belo visual, e ainda em terreno tranquilo. Uma ótima oportunidade para quem quer correr a sua primeira meia ou para quem quer quebrar o recorde na distância.

Esta será a 3ª edição da prova, que vem trazendo cada vez mais admiradores a cada ano.

A entrega dos kits começou ontem e vai até hoje às 16h na loja Mormaii localizada no mesmo Pontão do Lago Sul. O valor das inscrições, que já estão encerradas, foi de R$ 70,00.

Uma ótima prova, a primeira grande de Brasília, com tudo para ser excelente e cheia de histórias para quem vai. Eu, infelizmente, não poderei ir por conta de uams merecidas férias, mas não poderia deixar de falar de mais este enveto na capital.

E depois, é carnaval. Prova só final de fevereiro.

Boas passadas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ESTATÍSTICA DA CORRIDA DE RUA NO BRASIL

E aí, Corredor?!

A Runner's World fez uma interessante pesquisa em sua revista mensal. Através de um questionário, os leitores responderam perguntas que podem delinear um pouco a característica do corredor de rua amador do Brasil. No total 888 corredores responderam ao questionário Brasil que Corre. E a Runner's publicou os principais resultados em seu site. Confira alguns números.

Idade
Quase a metade dos corredores participantes da pesquisa está na faixa etária de 30-39 anos (44%) e quase todos estão entre 20-49 anos (91%). Os corredores de 40-49 anos tem o segundo maior percentual (24%).

Nível
59% dos corredores consideram-se no nível intermediário de estágio na corrida. Apenas 14% estão no nível avançado. E a maior parte começou a correr entre 1 e 2 anos (23%) ou entre 2 e 5 anos (23%). Entre os que começaram há menos de 1 ano a correr temos 37%. Na faixa que me encontro, entre 5 e 10 anos, o percentual foi de apenas 9% e de 10 a 20 anos 5%.

Volume de treino
No caso dos pesquisados, o maior percentual de volume de treino encontra-se na faixa de 16 km por semana (18%) a 31 km/semana (21%). A maioria, no entanto, relatou que correr 23 km semanalmente. A média percorrida pelos entrevistados é de 30 km semanais.

Ritmo médio
O ritmo médio de maior incidência está entre os 5 e 5min59/km (37%). Logo depois veio o de 6 e 6min59/km, com 23%. Dos pesquisados, 13% informaram que o ritmo médio é de menos de 5min/km.

Frequência de treino
A maior parte respondeu que treina 3 vezes por semana (36%). 

Motivo de correr
Pelo menos entre os pesquisados, o principal motivo de correr é a melhoria da saúde (32%) e não oara emagrecer ou manter o peso (18%). 

Correr sozinho ou acompanhado
A maioria prefere correr sozinho. Foram 57% dos entrevistados que apontaram esta opção contra 28% com um amigo ou marido/mulher.

Lesão
Apenas 38% do total disse ter sofrido algum tipo de lesão no último ano e a principal ocorrência foi no joelho (26%).

Tipo de pisada
A pisada neutra é a mais comum entre os corredores, com 45% do total. A menor incidência é de pronadores (20%). Apenas 10% respondeu que ainda não sabe seu tipo de pisada.

Participação em provas
A maioria faz de 1 a 5 provas por ano (52%).

Distância preferida
A distância preferida nas provas é a de 10 km. Foram 46% dos corredores que responderam esta opção. Os 5k vem logo depois na preferência (21%). Apenas 3% dizem gostar de correr maratona. Mas o mais interessante é que, apesar de apenas 4% gostarem de provas de 16k, 16% gostam de 21k.

Corrida dos sonhos
Mais do que a Maratona de Nova York ou de Paris, os corredores sonham mesmo é em correr a São Silvestre. 13% dos entrevistados optaram pela tradicional prova paulista contra 12% que querem ir a Nova York. É claro que isso coincide com o dado anterior, que a menoria sonha em correr uma maratona.

Foram dados interessantes os levantados pela pesquisa e este talvez seja o mais recente trabalho estatístico feito para o nosso esporte.

Confira os dados completos no site da Revista Runner's World. Clique aqui.

Boas passadas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

MÚSICA PARA CORRER - BOA SORTE (GOOD LUCK) - VANESSA DA MATA E BEN HARPER

E aí, Corredor?!

Um tempão mesmo que não coloco entre as músicas para correr uma nacional. E, de repente, veio logo uma sequência (rss). Na verdade, isso tem uma explicação, bem pessoal diga-se de passagem: consigo me concentrar mais quando a música é estrangeira por que não fico tentando ficar atento à letra. Como disse, coisa pessoal mesmo.

Bem, hoje estou colocando como opção a excelente melodia, letra, arranjo da música Boa Sorte, de Vanessa da Mata, que ficou mais interessante para a corrida na versão internacional, que ela canta com Ben Harper. Estava correndo neste final de semana e ela "encaixou" nas passadas direitinho, já que era uma prova de 10k, nem tão rápida, nem lenta demais. 

Pode acrescentar, corredores.


Boas passadas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CIRCUITO DO SOL - CORRENDO NA "PIPOCA"

E aí, Corredor?!

Domingão em que o sol de verão finalmente deu o ar da graça em Brasília e lá fui eu curtir a prova do Circuito do Sol, este ano realizada em um local difetente, no Parque da Cidade e não na Esplanada dos Ministérios como nos anos anteriores.

Decidi ir na "pipoca". Primeiro por que fui adiando a decisão de pagar o alto preço da inscrição e acabei perdendo a fase dos descontos, mas principalmente por que realmente decidi não me inscrever mesmo. Mas, "pilhado" pelos amigos, acabei indo correr, e aí só "pipocando" mesmo.

Cheguei tarde. A prova começou às 8h mas relaxei por não estar inscrito. Aí, quando cheguei ao Parque, simplesmente não consegui chegar aonde foi a largada por que a pista estava toda impedida, e os carros só podiam seguir em um sentido.

Daí, decidi já começar no meio da prova mesmo, no quilômetro 3. Deixei a elite  e os corredores mais fortes passar para depois começar minha prova. E nos primeiros 200m senti uma forte dor no tornozelo direito. Resolvi parar e dar uma esquentada no local. Aí, estava pronto para seguir minha prova. Depois disso, tudo certo com meu tornozelo.

Mas foi estranho ter começado lá na frente. A turma corre forte e eu era constantemente ultrapassado. Acho até que corri mais forte do que deveria no começo, tanto que fechei a prova com um ritmo médio abaixo dos 5min/km. Mas não conseguia ultrapassar ninguém.

Minha prova começou basicamente onde os corredores de 5 e10k foram separados. Eu segui o percurso dos 10k, que deu a volta pelo pista externa do Parque, onde normalmente trafegam os carros. Ia fazer o máximo que desse, que resultou nos 7k.

Mesmo na "pipoca", não pude deixar de pegar pelo menos um copo d'água nos postos de hidratação. E eles estavam bem distribuídos, a cada 2 km, o que foi ótimo tendo em vista o sol da manhã. Mesmo não estando tão quente, foi importante a boa quantidade de postos.

Passei direto pelo tapete para registro do chip no quilômetro 5 e, neste ponto, em que eu já havia corrido 2 km, comecei a "entrar" no ritmo, naquele estado de "nirvana" onde a concentração e as passadas se tornam naturais e tranquilas. A galera que começou do início já havia enfrentado a metade do percurso, que é de subida. Eu peguei apenas uma parte. Depois dos 5k, é descida. Não íngreme, mas descida.

Foi uma boa prova, bem organizada como sempre. No local da chegada, passei direto para completar os 7k, que fiz em pouco mais de 34min. Depois, voltei no trotinho para encontrar a turma, que descansava na barraca da Equipe.

Mais uma prova tranquila para mim, sem "sabotagens" psicológicas. Me arrependi de não ter chegado mais cedo para começar do início junto com o pessoal, para poder fazer a prova toda. E 7k foi pouco e me deixou com aquele gostinho de quero mais.

A turma que fez o circuito todo, inscritos, só reclamou do local da separação, onde tinha um funil onde, pelo relato deles, só passava uma pessoa, o que atrapalhou a turma, é claro. Mas, fora isso, só elogios. O horário de 8h foi fundamental para fazermos uma boa prova, por que o calor chegou quando o relógio deu 10h.

Agora, a próxima prova é a trilha da Taboquinha, depois do carnaval. E em março tem mais provas em que já estou inscrito: Atenas e Adidas. E começa assim o treinamento para a Maratona em julho.

Correr na "pipoca" foi diferente,  mas no final foi chato por que não tinha medalha para lembrar da prova. Até que, por ter começado com a prova em andamento, não fiquei tão chateado, mas ficar sem medalha não foi muito bom não.

Boas passadas.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

DICAS PARA QUEM VAI ENCARAR A PRIMEIRA MARATONA

E tudo começou com o ato heróico do soldado grego
E aí, Corredor?!

Depois de mais de um ano de ter corrida minha primeira e única maratona, este ano novamente surgiu no meu planejamento a vontade e a possibilidade de fazer uma segunda, não sem pensar muito se queria mesmo encarar o desafio. Mas depois da "pilhagem" dos amigos corredores, veio novamente a vontade de ver se consigo. Viu como é bom ter o apoio de uma assessoria esportiva? Não fosse isso, talvez não surgisse esta vontade de correr novamente uma maratona.

Bom, e a prova escolhida não poderia ser outra. Sera novamente a maratona carioca, onde eu fiz minha primeira vez. Os motivos são vários: gosto demais o Rio de Janeiro, adoro correr lá, a possibilidade de conseguir a inscrição gratuita (a organização possibilita para quem fez a meia maratona da prova em 2011 fazer a maratona este ano, no sistema de upgrade).

Aproveitando esta vontade, me deparei com um artigo interessante do site da Sport Life portuguesa, que trata justamente do assunto maratona e com o enfoque específico para a primeira maratona, dando dicas para quem vai encarar a prova.

Vamos a elas:

  • Trabalho de base - seis semanas de corridas longas, sendo 3 a 4 sessões de longões de 45min a 1h e outro de 1h30 a 2h num dos dias do fim de semana, em um ritmo que te permita conversar.
  • Treino de força - preparar tendões, ligamentos e músculos para correr os 42,195 km. A sugestão é fazer 2 vezes por semana apostando em exercícios com o peso corporal, pliometria, elásticos e core.
  • Velocidade - depois do trabalho de base e força, incluir uma sessão semanal de velocidade. No início, use o fartlek e depois nos tiros, que devem terminar com alguns minutos de trote.
  • Flexibilidade - previne lesões musculares graves devidas ao encurtamento muscular, normal para quem corre. O trabalho de flexibilidade deve ser feito também pelo menos uma vez por semana, durante 40 a 60mon e termina sempre com os treinos com alguns alongamentos que não devem ser feitos com pressa.
  • Treino específico - 16 a 20 semanas devem ser dedicadas ao treino específico para a maratona, com um plano adequado ao seu objetivo. Para quem vai fazer a primeira maratona, o tempo médio de duração deve entre 4h e 4h30. A idéia é que o treino tenha o tempo me que você quer correr a sua prova, ou mais, para adaptação física e psicológica ao desafio.
É claro que tudo isso deve ser feito, se possível, com o apoio de um profissional. Não sem antes realizar um acompanhamento médico. O treino para a maratona é realmente pesado, mas a prova exige esta preparação especial.

Em uma outra ocasião, li em um artigo que o corpo humano está preparado para enfrentar um esforço pesado como este tipo de prova até o 30º km. Daí a história da chamada "barreira dos 30", quando o corpo deu tudo o que podia dar e começa a reclamar. Por isso esta necessidade de uma preparação específica, tanto física quanto psicológica.

No mais, é disciplinada e força para encarar o grande desafio, que, por experiência própria posso dizer, não é nada fácil. Vide como foi a minha prova de 2010, única na qual quase "quebrei" (veja como foi).

Boas passadas.

Fonte: Sport Life

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DOMINGO É DIA DE CIRCUITO DO SOL EM BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Depois da Corrida de Reis, Brasília recebe o Circuito do Sol, uma excelente prova que com uma organização muito boa e que este ano traz uma novidade: um novo circuito, saindo da tão utilizada Esplanada dos Ministérios e indo para o Parque da Cidade.

Esta é a terceira etapa do Circuito, que já passou por Belo Horizonte/MG e também pelo Rio de Janeiro/RJ. O único porém é o preço cobrado pela organização, R$ 79,90 num primeiro momento passando depois para R$ 89,90.

É o terceiro ano consecutivo da prova em Brasília. Corri as duas primeiras, em 2010 e 2011, ambas realizadas na Esplanada. Mas este ano resolvi não me inscrever por que tem muita corrida chegando e a gente tem que planejar bem para não ter uma lesão física ou financeira (rss).

O kit será distribuído a partir de sexta-feira, na quadra 211 sul, bloco C, loja 17, nos horário de 10h às 20h na sexta-feira e de 10h às 18h no sábado. E ele está, como sempre, bem interessante. Além da tradicional camiseta, boné e a grande novidade, um squeeze. E a medalha, pela imagem, está bem bonita (confira o kit clicando aqui).

E a corrida acontece no domingo, dia 05 de fevereiro, enchendo de mais corredores o já bem frequentado Parque da Cidade. O Circuito de 10 km vai utilizar a pista externa do Parque, por onde normalmente trafegam os carros. O de 5 km também passa pela área externa, mas utiliza menor parte do espaço do parque evidententemente (confira o percurso clicando aqui).

Devo ir para poder comentar depois no blog e dar apoio na barraca da Equipe X. Nos encontramos lá.

Boas passadas.