quinta-feira, 28 de julho de 2011

CORRER DEPOIS DOS 40

E aí, corredor?!


Entre outras descobertas que a maturidade traz, pode surgir o prazer pela atividade física, especialmente a corrida. É cada vez mais comum notar esses “novos atletas” correndo em parques, ruas e provas.
Alguns cuidados iniciais são necessários. Se para os mais jovens exames médicos são indicados, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o check-up cardiológico, especialmente a realização do teste ergométrico, é obrigatório a partir dos 40 anos. Trata-se de um dos exames mais importantes dentro da avaliação de saúde.
Os exercícios de força também devem ser adotados pelos corredores. A atividade tem se mostrado especialmente benéfica para quem passou dos 40. É que a dupla “corrida e musculação” contribui para a diminuição de gordura no organismo e para o aumento de massa magra por meio do crescimento dos músculos e do ganho ósseo, desacelerando as perdas fisiológicas e reduzindo os riscos de doenças.
É importante ainda respeitar os limites do corpo e a necessidade de descanso e boas horas de sono. Isso porque um corredor mais velho precisa de mais tempo de recuperação do que um mais jovem. É fisiológico.
Esteja você começando aos 40, 50 ou 60, sempre é tempo de colher benefícios. A atividade física bem orientada traz ganhos físicos e psicológicos, além de contribuir com a chance do aumento de expectativa de vida.
Boas passadas.
Fonte: Leia a matéria completa no Site IG (Yara Achôa, iG São Paulo)

terça-feira, 26 de julho de 2011

MUSICA PARA CORRER - KINGS OF LEON - SEX ON FIRE

E aí, corredor?!

Correr embalado é o melhor. E ainda mais por uma boa música. Para o playlist, sugiro esta semana Sex On Fire, do King Of Leon. Esta é boa para quando a gente já está naquela "velocidade de cruzeiro".


Boas passadas.

domingo, 24 de julho de 2011

Corrida Sem Compromisso - Treino Equipe X

E aí, corredor?!

Depois de tanto tempo, voltei a correr uma Corrida Sem Compromisso. Melhor dizendo, denominei assim o treino que Nirley, nosso treinador e amigo da Equipe X, fez conosco ontem, sábado, 23 de julho.

Apesar deste final de semana ser de corrida em Brasília, aliás a única Maratona que acontece na cidade, a Run Day, eu resolvi descansar. Semana sem academia e só com os treinos de corrida da Equipe. Tudo como uma espécie de prêmio pessoal pela excelente corrida do final de semana passado, correr a Meia Maratona que estava embutida no evento maior, a Maratona Internacional do Rio de Janeiro.

E surgir este treino especial da Equipe X, que ocorreu na L4 norte, uma larga avenida que tem como atrativo especial margear o Lago Paranoá, nosso cartão postal e nossa fonte de umidade neste intenso período de seca que acontece em Brasília. E o treino acabou sendo especial mesmo por que, apesar das mais 150 que treinam na Equipe X, apenas 5 amigos apareceram: Eu, Cláudio, Ivan, Adaura e Liliana, a Lili, uma novata que na verdade é quase uma sócia fundadora, já que fez parte do início da história da Equipe, em 2006, mas por conta de compromissos particulares teve que abandonar os treinos e só voltar agora, em 2011.

Enfim, como a quantidade de pessoas era pouca, o treino foi realmente especial. A proposta de Nirley era corrermos 12 km na L4 Norte, saindo de um ponto bem em frente ao Clube do Pessoal da Caixa Econômica Federal. Um percurso complicado, por que o fluxo de veículos é intenso e eles andam acelerados e nós não temos um local muito seguro para correr, como um acostamento. Além de dividir o espaço com os automóveis, ainda tinham nossos colegas ciclistas, que usam este espaço para seus treinos. 

Mas deu tudo certo. Corremos eu, Cláudio, Adaura e Ivan juntos enquanto Nirley ajudava Lili, que por não estar tão bem condicionada ainda pois está voltando agora, ficou mais para trás e fez um treino diferenciado, correndo menos do que nós.

Começamos todos juntos, andando e dando tiros curtos orientados por Nirley para esquentar o corpo na fria manhã de sábado. Depois de uns 1k assim, o professor nos soltou e lá fomos nós correr moderado, como proposto.

Foi um trote bem moderado. A média foi de 5:39min/km, bem alto para quem anda correndo abaixo de 4:50min/km nos treinos. E por isso foi excelente. Corremos em 1h04min, mas foi tão tranquilo que nem percebemos quando acabou e paramos por causa do horário.

Mas o melhor ficou reservado para o final. Como tinha pouca gente, Nirley resolveu fazer um alongamento personalizado em cada um dos cinco. E como foi bom. O cara esticou todo mundo. Na hora de alongar, muita dor, mostrando que estamos precisando dedicar mais tempo aos alongamentos. Mas depois, pequenas dores que existiam sumiram. Sofri mas depois percebi quão importante é um bom alongamento.

Bom. Cada vez mais percebo que correr este é o meu esporte mesmo.

E aqui nosso percurso:
Boas passadas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MÚSICA PARA CORRER

E aí, corredor?!

Esta é a semana de estréias no Blog. Depois da "Série Depoimentos", onde amigos colocaram suas experiências nas participações em corridas de rua, hoje trago "Música para Correr", uma série que trará sugestões de músicas para você colocar no seu playlist de corrida.

Eu adoro música. Não consigo correr sem meu MP3 acionado. Bom ou mau, eu insisto no uso por que, como o meu objetivo é curtir a corrida, nada melhor do que fazer isso acompanhado por uma boa música.

E nestes cinco anos de provas, tenho feito seleções musicais. É claro, gosto é algo bem particular. E assim como no dia a dia, esta seleção é extremamente eclética, indo do Samba ao Heavy Metal sem preconceito. Passo também por músicas eletrônicas, campeãs de audiência no meu aparelho, e sons mais calminhos. Enfim, coloco o que gosto de ouvir e o que acho apropriado para correr. na hora que coloco, penso em como me sentiria correndo e ouvindo aquela música.

Enfim, para começar nossa série, que a cada semana terá uma novidade, trago um som que me deixa realmente energizado para correr. Ouvi em uma boate certa noite, ano passado. E toda vez que escuto, meus amigos, fico agitado.

Estou falando de Into My Soul na voz de Dee Dee Bridgewater, que canta ao lado de Gabin. Dançante, empolgante, incrível. Ninguém fica parado, a não ser que tenha morrido (rss). Sinta o som e pode colocar no seu playlist. Garanto que não vai se arrepender.

Apenas para saber mais: Bridgewater é uma cantora americana de jazz que já ganhou dois grammys. Dona de uma voz poderosa, nesta música ela inova, junto com Gabin, e traz um música extremamente dançante.

Aumente e som e curta suas passadas.

Boas passadas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SÉRIE DEPOIMENTOS DE CORREDORES - ALINE E A MEIA MARATONA DO RJ

E aí, corredor?!

E vamos falar da Maratona Internacional do Rio de Janeiro novamente, só que desta vez nas palavras de outras pessoas. Depois de um post da minha amiga Sylvia, falando da Maratona de Amsterdã, na Holanda, chegou a vez de ler o depoimento da Aline sobre a prova carioca.

Aline correu pela primeira vez uma Meia Maratona. E ela escolheu a prova carioca para fazer esta estréia. Ou seja, um depoimento de quem nunca correu. Confira a emoção sentida pela corredora.

Aline, correndo feliz

" Realmente, não há uma corrida igual a outra...
Cada corrida realizada é uma história, um aprendizado, uma descoberta...
E, para mim, esse final de semana foi especial, aliás, foi muito especial...acredito até, que tenha sido um divisor de águas... um divisor do que era dúvida e do que é certeza....do que eu pretendia e do que realmente posso.....
E essa foi a importância da Maratona Internacional do Rio de Janeiro, em que, pela primeira vez, neste último domingo, corri uma meia maratona.
E foi lindo... “e o Rio de Janeiro continua lindoooo...”.
Fui para a prova bastante insegura...aliás, com um pouco de juízo a mais,  eu nem teria corrido...pois sempre acreditei que a corrida tem que ser feita com prazer, sem sofrimentos e sacrifícios excessivos. E há dois meses, venho tratando de uma bursite no quadril...afffffff.... logo no quadril...Enfim, apesar dela estar na fase aguda, com possibilidade de 100% de cura, a “bichinha” incomoda muito pra correr....ohhhh, trem que dói quando resolve atacar!!! 
Com isso, parei de treinar mais forte nos últimos tempos...só correndo leve e em períodos de ausência da dor... Mas hora nenhuma, eu desisti de fazer a meia do Rio...eu senti que poderia ir assim mesmo (não aconselho ninguém a fazer isso!!!!!! Rs...)...e fui!
Daí, juntou tudo...insegurança, ansiedade da pré-prova, medo de não completar, medo da dor, medo de ter que desistir...é ruim desistir... às vezes, é preciso saber a hora de parar... mas eu não queria que isso acontecesse e tive medo de ter que desistir... Porém, do outro lado, estava a vontade, o desejo de fazer os 21 kms no Rio, o desejo  de olhar pra uma das  paisagens mais incríveis que já conheci à velocidade dos meus passos.....e, por fim, o desejo de superar...
Pra quem não corre, isso parece muito louco.....e que seja louco! Às vezes, também acho que é loucura mesmo....
E o despertador tocou...5h da matina já estava em pé e 2 horas depois, a largada foi dada...apertei meu frequencímetro, disparei o cronômetro e lá fui eu carimbar minhas passadas pelas ruas cariocas...Demorei uns 30 segundos para passar pela linha da largada...e foi nesse momento, que me emocionei pela primeira vez..isso mesmo....primeiro choro, pois tive vários!!!!!!! Chorei pela oportunidade de estar ali...agradeci a Deus por aquele momento...pela oportunidade de correr em lugares tão bonitos e de celebrar a vida... 
Pois bem, meu objetivo era completar a prova, assim, estipulei um ritmo tranquilo pra correr...comecei bem leve, até estabilizar o ritmo...é uma delícia correr sem pressão, sem preocupar em fazer um bom tempo... e logo nos primeiros quilômetros, comecei a entender o que sempre escutei sobre correr no nível do mar!!!! Nossaaa, parecia que eu tinha 5 pulmões!!!!! E foi assim durante todo o percurso...em nenhum momento senti cansaço respiratório, fadiga e, pela primeira vez nos últimos tempos, não briguei com o meu psicológico que sempre me provoca a desistir....pelo contrário, lamentei quando percebi que a prova estava chegando ao fim...
E foram vários os momentos de emoção...além da largada, me emocionei muito ao sair do túnel do Joá, quando me deparei com uma das paisagens mais lindas que já vi...o sol sorrindo tímido atrás da montanha, refletindo no mar...momento único!
Segui em frente e um novo túnel...ah, pra variar, chorei de novo...luzes em formato de um grande atleta correndo refletiam nas paredes ao som do toque do hino nacional...e nessa hora, eu falei: SOU BRASILEIRA E NÃO DESISTO NUNCA! Toda a insegurança se foi.... eu tive certeza que cumpriria a prova!!!! 
Túnel passado e lá veio a temida subida da Niemeyer...mas eu estava correndo num ritmo tão confortável e com “5 pulmões”, que passei pela subida com muita tranquilidade...mas, foi nesse momento, que minha bursite deu sinal de vida de um jeito tímido...evitei não pensar nisso...... e continuei....curti cada momento, cada paisagem...corri com muitas pessoas ao meu redor...além da população que gritava palavras de apoio..
A organização da prova foi impecável...em tudo! A cada 3 km, bastante água...era tanta água, que nem dava tempo de sentir sede...rs..daí, eu usava a água gelada para molhar meu quadril, com a esperança de diminuir a dor....mas não teve jeito...correndo pela belíssima orla carioca já, por volta do km 13, 14, mais ou menos, o quadril começou doer pra valer.... diminuí um pouco o ritmo....e eu chorei de novo...foi nesse momento que comecei a sentir a prova...aliás, a batalha começava ali! Pensei: "AGORA É RAÇA, MOCINHA"!!!! 
A recompensa veio metros adiante. Lá pelo km 15, vejo um rapaz na calçada, perto de um quiosque, sozinho, incentivando solitariamente os corredores que passavam por ali. O cara gritava tanto, ele falava: "VÃO EM FRENTE PESSOAL....VOCÊS SÃO VENCEDORES...NÃO DESANIMEM, ESTÁ CHEGANDO...ESQUEÇAM TUDO AGORA E VÃO, FORÇA, GALERA!!!!!". Nossa....aquilo me emocionou tanto... Parecia que ele estava falando para mim... E aqueles gritos ficaram martelando no meu ouvido...passei a mão no meu quadril e falei para ele: "Aguente mais um pouquinho aí!" E mandei ver! 
Faltando uns 5 km para o fim da prova, tinha uma banda, tipo fanfarra, tocando para os corredores que passavam...parece meio brega, mas eu emocionei de novo...eles estavam tocando Carruagem de fogo, a musiquinha tema da São Silvestre! E os aplausos foram para eles.... Ah, foi emocionante demais!!  Achou que eu tirei o dia pra chorar...rsss....
E nos quilômetros finais foi uma mistura de emoções...eu precisava parar de correr, precisava chegar logo, mas ao mesmo tempo, já foi dando saudade da prova! Indiscutivelmente, a melhor que fiz até hoje...a mais bonita...a que mais curti...a que superei....E nos últimos metros, fui inundada de lembranças...lembranças da preparação para a prova, dos momentos de insegurança, dos momentos na fisioterapia, dos alongamentos na calada da noite... 
E, após 2:06 h, cruzei a linha de chegada com lágrimas e braços abertos ...abertos com vontade de abraçar o mundo...abraçar o Rio...vontade de abraçar, naquele momento, a todos as pessoas que tanto gosto...minha linda família, meus grandes amigos, meus grandes amigos feitos na corrida, o carioca incentivador na calçada de Copacabana, o Caique, que tanto me incentiva diariamente, a Ju ('Juuu, sou muito grata a você...a tua paciência e teu tratamento fisioterápico foram essenciais!!!')... enfim, e agradeci, mais uma vez, silenciosamente e euforicamente por dentro, a Deus, pela saúde e pelos movimentos corporais que me permitem a aventuras como essa....
Tudo vem de uma forma avassaladora à mente. A satisfação é enorme! Só quem esteve lá sabe o que é!!! Missão cumprida!!!!
Parece exagero, né? Afinal, 21 kms é uma distância nada fenomenal...mas foi importante para mim! Correr, definitivamente, virou paixão! E, depois, dessa, quero muito mais...mas primeiro, vou tratar desse quadril e que venham muitas e muitas provas....muitos e muitos momentos de superação e emoção, que dão um toque todo especial à vida...
Realmente, o Rio é uma lugar especial pra se correr....um lugar que te distrai tanto que você não percebe a distância....sempre lembrarei da minha primeira meia maratona com muito carinho! E que venha a de 2012....ou, quem sabe, a do mês que vem no Rio de novo...rs..!!!!!!!! "
Boas passadas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

CORRER NO RIO É BOM DEMAIS ! ! !

A linda medalha da prova carioca,
conquista mais que especial
Domingo, dia 17 de julho passado, foi o melhor dia para correr que já tive até hoje. Tudo colaborou. Uma boa prova, em uma cidade incrível que tem como ponto forte a sua exuberante paisagem, que neste dia ficou ainda mais bonito por que o sol dava mais vida à paisagem. Um sol tranqüilo, que também deu energia para nós corredores e só contribuiu para as nossas passadas, já que o clima era ameno e não estava muito quente.

Corri 21k, a Meia Maratona, que estava inserida no evento principal, que era a Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Este ano, a prova teve outro aperitivo: ela fez parte das chamadas Jogos Mundiais Militares, outro evento internacional, com delegações militares do mundo inteiro, que acontece na capital carioca. Cerca de 60 atletas militares participaram do evento.

Foi uma prova abençoada. Tudo contribuiu para que fosse tudo perfeito. Horário da largada, clima ameno, sol tranqüilo, paisagem belíssima, número de pessoas correndo, cordialidade dos corredores e do público, incentivo de todos, organização da prova, kit da corrida e no final uma linda medalha, a mais bela da minha coleção.

A largada aconteceu rigorosamente às 7h da manhã, um horário excelente para qualquer corredor por que pegávamos um sol mais tranqüilo, que não “castigava” tanto como geralmente acontece na Meia Maratona Internacional, cuja larga é às 9h. O horário foi apenas o primeiro ponto positivo. Depois vieram muitos outros.

A organização foi impecável do início ao fim. Levei menos de 5 minutos para retirar meu kit, já que estava inscrito pela Caixa, e pude pegar tudo no espaço Caixa, bem mais tranqüilo. Mas não vi tumulto na retirada normal. Estava tudo muito bem organizado mesmo. E no local, uma pequena feira, com um espaço enorme da Olimpikus, uma das patrocinadoras do evento, e outros mais.

A idéia do chip descartável foi a melhor coisa que a Caixa e as empresas organizadoras por ela contratadas fizeram. Nós não ficamos preocupados na devolução do mesmo e ele é fácil de ser colocado no tênis. Só vi isto em duas provas até agora, ambas tendo a Caixa como principal patrocinadora.

A prova foi ótima. Alem do horário, muitos postos de hidratação pelo caminho (praticamente a cada 3 km a gente encontrava um) e ainda distribuição de isotônico no quilômetro 13 e bisnagas de carboidrato no quilômetro 17. Tudo para deixar o corredor confortável durante a prova e para fazê-lo chegar bem até o final. Um número considerável de banheiros químicos foram colocados em locais estratégicos no evento. E para completar, a simpatia carioca. A partir da Av. Niemayer, a galera nos incentivava com palmas e palavras de apoio. E ainda, em alguns pontos, algumas pessoas com fantasias de super-heróis e outras contratadas nos motivavam, o que nos impulsionava para correr e chegar ao final.

Mas o grande espetáculo foi o excelente dia no Rio de Janeiro. O sol brilhou na prova toda: um problema? Não para nós da Meia Maratona. Como corremos bem cedo, ele não estava forte e só ajudou na corrida, embelezando ainda mais a paisagem do percurso carioca. E que percurso! Toda a orla, começando na Barra (Praia do Pepê), e passando por São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e, finalmente, Aterro do Flamengo, locais onde a paisagem é única.

Fiz uma prova para curtir tudo. Tirei fotos correndo, incentivei colegas que pareciam mais cansados, enfim, não me preocupei com a questão tempo e parecia mesmo nem querer que a prova terminasse para curtir o excelente dia para correr. Claro, fui progressivamente vencendo meu desafio, mas sem tanta tensão com nas outras provas.

Me lembrava, a cada trecho, que corri ano passado a Maratona no mesmo evento e no mesmo percurso e, confesso, cheguei a me emocionar em alguns trechos. Principalmente no 36º km, ponto onde quase tive que desistir ano passado por conta de uma cãibra na panturrilha direita que travou minha perna. Mas, com garra e determinação, consegui me recuperar com uma massagem, e completar os 42k, quase que num trote.

Mas este ano foi tudo diferente. Tive força de sobra para conseguir chegar e fazer uma prova excelente. Afinal, corri 21k, e não 42. E consegui até fazer um sprint de pouco mais de 1 km para chegar feliz e inteiro, sem sentir dores excessivas e com muita energia para correr ainda mais. Prova que o condicionamento está excelente e está tudo certo com o meu treinamento. Tempo final: 1h52m14s. Nada excepcional, mas para mim bom demais!

No final, tranqüilidade no Espaço da Caixa, regado a muito conforto, papo com os amigos e repondo as energias com muitas iguarias e massagem disponibilizada no local. E para completar, foto e papo com Marilson Gomes dos Santos, padrinho da prova. Realmente, uma corrida para ficar na minha história.

Boas passadas.

terça-feira, 12 de julho de 2011

RIO - CORRENDO 21K DA MARATONA INTERNACIONAL

E aí, Corredor?!

Neste final de semana, dia 17, acontece mais uma edição da Maratona Internacional do Rio de Janeiro. A prova este ano tem um atrativo a mais, além da beleza do circuito e da simpatia do carioca. Recorde de participantes da Maratona e previsão de ser a que mais de 3 mil corredores concluam os 42k, o maior quantitativo em provas desta distância no Brasil.

E eu, pelo terceiro ano seguido, estou indo para correr no Rio de Janeiro. Desde de 2008 que arrumo uma prova para correr na capital carioca. Com seu visual aprazível, cheio de montanhas e mar, o Rio é extremamente convidativo e o povo carioca é muito hospitaleiro. E, conquistado como fui pela cidade bem antes até de pensar em entrar neste “mundo” das corridas, fiz minha primeira prova lá e não consigo mais deixar de, pelo menos uma vez, correr na cidade.


Em 2008, quando fui passar um ano novo, corri a prova 10k Rio, através de uma inscrição que me foi presenteada pela minha mais que amiga carioca. Esta, totalmente realizada no Aterro do Flamengo, principal palco de corridas carioca. E ali já percebi que teria que correr outras provas na cidade. 

Aí, no ano seguinte, quando o sonho de correr uma Meia Maratona passou a fazer parte do meu imaginário de corredor, onde planejei correr: Rio de Janeiro, é claro. E resolvi fazer a Meia Maratona Internacional da cidade, que naquele foi realizada em setembro.

Um dos motivos desta decisão foi a possibilidade de correr pelos bairros mais charmosos e conhecidos do Rio - Copacabana, Ipanema, Botafogo, entre outros - e ser presenteado com a beleza da orla da cidade. Não me arrependi. Apesar de ter sido uma prova mais complicada do que eu esperava, cheguei bem, inteiro e extasiado com tanta beleza.

Em 2010 o desafio ficou maior. Corri no Rio minha primeira, e até aqui única, Maratona. Participei da Maratona Internacional em julho correndo os mais de 42k. Nesta prova fiz toda a orla carioca, já que, além dos bairros da Meia Internacional - São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo - a prova começava no Recreio e passava pela Barra da Tijuca. Foi uma corrida de superação, é claro. Mesmo com problemas na paturrilha terminei a prova e comemorei minha vitória. Esta é para mim até hoje a minha mais mágica corrida, é claro. E guardo a medalha em um local bem especial da minha casa.

No mês seguinte resolvi voltar a cidade maravilhosa para correr pelo segundo ano consecutivo a Meia Internacional. Nem estava planejando, mais um revés na minha vida me fez tomar a decisão. E lá fui eu, desta vez para curtir mais ainda os 21k da prova já que conhecia todas as nuances do percurso. 

E não é que apareceu a oportunidade de correr este ano novamente no Rio. Vou fazer minha  terceira prova de 21k na cidade, mas desta vez a Meia que está inserida no evento da Maratona Internacional. Como no ano passado, além da prova principal, os 42k, os organizadores, para contemplar mais corredores, fazem também uma meia maratona e uma prova de 6k, a Family Run. Assim, todos que quiserem correr podem fazer isso e se contagiar com as maravilhas do Rio dando suas passadas.

Apesar de ser a terceira Meia Maratona que faço, esta tem um sabor diferente justamente por ser, de certa forma, outro percurso: largada na Barra da Tijuca saindo em direção ao Aterro do Flamengo. Em relação a Maratona, só não vou curtir o Recreio. O resto está na prova, inclusive as subidas do Elevado do Joá e da Av. Niemayer.

O que importa é que estarei lá, curtindo a brisa fria deste mês de julho, já que a previsão é de  frio, mas sol com algumas nuvens para o domingo. A prova começa cedo, às 7h da manhã. Vai ser necessário um aquecimento pequeno antes para depois enfrentar as pistas. A Meia Maratona, nem preciso dizer, foi a que primeiro teve as inscrições esgotadas e portanto também terá quantidade recorde de participantes.

Vamos lá, "passear" pela mágica orla carioca!

Boas passadas. 

domingo, 10 de julho de 2011

CORRER OU NÃO CORRER, EIS A QUESTÃO?!

E aí, CORREDOR?!

Um final de semana sem corridas! Algo inédito depois de 5 anos vivendo este mundo, onde todos os dias uma prova fez parte do meu final de semana. 


Claro, tivemos alguns poucos sábados e domingos onde não consegui dar minhas passadas. Mas desde 2006 que são poucos os finais de semana que não dava minhas passadas, seja em uma prova oficial ou correndo por conta própria, sozinho ou com os amigos.

Mas hoje não. Hoje simplesmente não corri! E confesso agora que faltou algo para mim neste final de semana (rss).

Mas o mês de junho foi de corridas e mais corridas. Desde o último final de semana de maio que não parei. E olha que não é uma coisa que recomendo para ninguém.


Mas o que aconteceu é que foram aparecendo provas e mais provas interessantes. Veio a Corrida do Pessoal da Caixa, uma prova que se tornou especial por que estive no pódio pela primeira vez como 3º colocado na minha categoria. Depois veio um final de semana cheio, com a etapa da Ermida Dom Bosco do Circuito Cross Parques no sábado e, no dia seguinte, a Volta do Lago Caixa, onde os Batatas arrasaram e fizeram uma exibição histórica, ficando em 7º lugar na categoria Octeto Misto/Aberta.


Aí veio a Track & Field - Run Series/Night Run, evento que resolvi participar por que era em um lugar novo, no Lago Norte, bom para experimentar novas pistas. Depois foi a vez do mico no Circuito Adidas (Etapa de Inverno), onde por desatenção acabei não correndo já que não vi a mudança de horário do início da prova, que passou das 9h habituais para as 8h. Mas fui lá, corri um pouco e levei a medalha para casa.

E junho terminou com a Corrida Noturna da Caixa, no dia 25, prova realizada no Parque da Cidade, onde havia corrido apenas uma vez, em 2006, no início da minha vida de corredor. Claro que corro lá a semana por conta dos treinos, mas prova oficial, esta foi apenas a segunda.


Enfim, o que pensei neste final de semana foi descansar. Se algum amigo me chamasse para correr, com certeza iria. Mas a galera resolveu também dar um tempo. Aí, aproveitei para repousar os músculos e pés. Bom, por que semana que vem tem Maratona do RJ, onde vou correr 21k entre as provas do dia, e ruim por que CORRER É BOM DEMAIS!

É! Correr é algo que faz falta. Tô aqui, postando, mas querendo correr. Resisti para repousar, já que isso, neste ano, só fiz por uma semana, em fevereiro, por conta de uma pequena lesão. Mas, quer saber, sai para lá preguiça e repouso. Vou para a rua, correr levinho.

Enfim, MP3 na orelha, boné na cabeça, camisa e short para correr, Garmin no pulso e no peito e vamos nós, encarar pelo menos uns 5k.

BOAS PASSADAS.

CORREDOR CONSCIENTE

E aí, corredor?!

Uma pequena pausa nas corridas.

Hoje uma das principais preocupações do mundo é com o meio ambiente. O excesso de consumo gerando mais necessidade de matérias primas para satisfazer os anseios desenfreados dos humanos e daí originando na maior depredação da natureza; a nossa constante contribuição para o efeito estufa; o turismo depredatório.

O pensamento que tínhamos antes, onde a preocupação era apenas conosco, não pode mais continuar. Temos que pensar em como nossas atitudes, mínimas que sejam, podem afetar o próximo e as gerações futuras. Tudo bem, nunca nos ensinaram isso, mas o primeiro passo é a gente que tem que dar mesmo, não esperando uma ação das autoridades ou de outra pessoa que achamos que tem mais poder.

Na verdade, não temos que esperar. Todos temos o poder de mudar, mesmo que minimamente, o mundo. Comecemos devagar mesmo, por que o que mais importa é a gente fazer a nossa parte, pensando no todo, é claro.

É como quando estamos numa prova: algumas corridas de rua têm a sua largada separada por níveis, onde o corredor é classificado de acordo com o seu pace médio (min/km). Cabe a nós seguirmos a regra ou não. Podemos ignorar e ficar na frente, mesmo sabendo que vamos atrapalhar outros atletas mais rápidos por que, afinal, na frente eu desenvolvo muito mais. Mas também podemos ficar no nosso local e termos uma corrida de acordo com a nossa condição. Se todos fizerem isso, ninguém atrapalha ninguém.

Isso é uma atitude que depende da consciência de cada um. Não tem ninguém nos forçando a tomá-la, vai de você querer fazer. Assim como depende de nossa consciência não jogar lixo na rua ou economizar energia ou evitar o consumo excessivo.

O canal de TV por assinatura Animal Planet fez uma campanha bem interessante, voltado para a preservação ambiental, bem interessante. Mostra, de maneira engraçada, o quanto as nossa mínimas atitudes podem ajudar a salvar o planeta. Afinal, quanto mais gente aderir, mais certo o sucesso da ação. Nada a ver com corrida, tudo a ver com cada um de nós, corredores ou não.

Pensemos nisso e . . .

Boas passadas.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SURPRESA DA CORRIDA NOTURNA DA CAIXA

E aí, corredor?!

A Corrida Noturna da Caixa, ocorrida no dia 25 de junho passado, reservou uma surpresa para os mais de 2 mil corredores que compareceram no evento. Na categoria 10k feminina, quem ganhou foi uma atleta amadora, dona de casa, como ela mesma se intitulou.

Adília Lopez Melara, 41 anos, correu os 10k em 50min01s e superou as atletas de ponta que participavam da prova. A própria atleta não escondeu a sua surpresa com o resultado, e vibrou muito ao saber no final. A segunda colocada chegou mais de 1min depois.

Adília nasceu em El Salvador, mas mora no Brasil há 26 anos. Já fazem 4 anos que ela se dedica ao esporte, e mencionou que já teve outras premiações, mas sempre na faixa etária. Na prova noturna da Caixa ela superou muitas corredoras de elite experientes.

A Corrida Noturna da Caixa foi realizada no Parque da Cidade - Sarah Kubitschek e contou com distâncias de 10 km e 5 km. A prova foi vencida por Francisco Ivan da Silva Filho (32min46s) no 10k masculino. Nos 5k, vitória de Rogério Nunes (17min16s) no masculino e Maria Valderez Duarte (25min37s).

Corri a prova, fazendo os 5k em 23min13s, um dos meus melhores tempos na distância até hoje (Leia em CORRIDA NOTURNA DA CAIXA - 5K EM 23MIN).

Boas passadas.


FONTES: WebRun e Runners

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MARATONA NO GELO

E aí, corredor?!

A gente achando que o clima deste inverno está bem mais frio que nos últimos anos e de repente aparece na Rede Globo uma reportagem do Repórter Clayton Conservani com ele correndo a gelada Maratona no Gelo, que acontece Antártica.

A Maratona no Gelo deste ano teve a participação de 16 países representados por 16 atletas. Conservani correu, junto com o Bernardo Fonseca, a Maratona de 42 km, primeira prova do evento. Depois, Bernardo ainda encarou a prova de 100 km no dia seguinte. 

A Maratona foi realizada a -15º, temperatura que traz preocupações extras aos atletas que, entre outras dificuldades, tem a real possibilidade de congelamento dos tecidos, comum principalmente nas extremidades do corpo como orelhas, nariz e dedos dos pés e das mãos, o chamado frostbite.

O repórter Clayton Conservani e Bernardo Fonseca estavam preparados, e mostraram isso nos 42k, quando o primeiro tirou o 8º lugar entre 40 atletas. Bernardo ficou em primeiro, tanto na Maratona quanto no desafio seguinte, realizado quase 24h depois, dos 100k, que contou com a participação de apenas 6 atletas. E não foi só isso: é agora dono do novo recorde em ambas distâncias. Na prova de 100k terminou em 12h41min, e na de 42k, 4h20min.

As dificuldades da prova foram mostradas na matéria. Os corredores tinham vários motivos para enfrentar o desafio: um francês quase ficou cego, por ter tido problemas com o óculos. Mas correu pela memória do amigo, que morreu por conta de um câncer. Outro correu pelo filho, que morreu de overdose. E foi assim, cada um com seu motivo, com a sua determinação, com a sua maneira de encarar a impossível prova.

Confira parte da reportagem, a que trata do desafio dos 100k, e veja a dificuldade da prova. Os sentimentos se confundem: loucura, emoção, realização. Para gente que corre ou para aqueles que sabem o que é enfrentar um desafio esportivo, superando seus limites, por menor que seja, é fácil entender o sentimento que move cada atleta. Confira:

Boas passadas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CORRIDA DO FOGO! A MAIS TRADICIONAL CORRIDA NOTURNA DE BRASÍLIA

E aí, corredor?!

A Corrida do Fogo foi a primeira corrida noturna a acontecer em Brasília. Isso numa época em que a corrida de rua não tinha esta popularidade toda. O Corpo de Bombeiros apostou no esporte e este ano traz a 21ª edição do evento, que conquista a cada mais e mais admiradores.

A corrida na verdade faz parte de uma série de eventos conjuntos: show de paraquedismo, exposições, palestras. E o evento atrai não só corredores como familiares ao local, mesmo sendo realizada na noite de domingo.

Este ano ela começa mais uma vez na altura do Museu da República, indo em direção ao Eixo Rodoviário Sul, o nosso Eixão. Os corredores vão até a altura das quadras 06 sul, de onde retornam, passando pelo Buraco do Tatu, que divide os Eixos Norte e Sul da cidade e vão, no Eixão norte, até a altura das quadras 03.

Aí é hora do retorno para o local da largada. Na chegada, além de tochas acessas para saudar os atletas, muita torcida e incentivo. É muito interessante, e uma das chegadas mais emblemáticas das corridas de rua de Brasília.

Fiz a prova ano passado. O Percurso é super tranquilo, e não foi à toa que nela baixei drasticamente meu tempo nos 10k de 47min para 46min. Parece pouco, mais um minuto, para quem corre, é chão, meus amigos. 

Começamos com uma subida quase imperceptível para depois pegar uma descida até a 06 sul e, na volta, uma subida tranquila, descendo o Buraco Tatu. Dentro dele, pista plana e no final, entrando na asa norte, subida forte, para depois descer até a 03 norte. Volta subindo, pouco, e depois da rodoviária até a chegada praticamente só plano. 

Ou seja, é uma prova excelente para baixar tempo. Além do percurso ser bom, tem o fato de corrermos à noite, muito menos desgastante. Para quem tem este objetivo e mesmo para quem não tem, uma ótima oportunidade de melhorar suas marcas.

Eu, este ano, infelizmente não poderei ir. Depois de uma maratona de provas, que começaram no dia 29 de maio e só foram terminar no dia 25 passado, resolvi dar um tempo para não estressar muito a musculatura. Afinal, tenho neste mês de julho os 21k da Maratona do Rio de Janeiro no dia 17, uma das provas do ano para mim. Aí, é melhor maneirar.

Aos que vão, tenham certeza que terão uma excelente prova, correndo na mais tradicional corrida noturna do DF.

Boas passadas.