sexta-feira, 3 de junho de 2011

VOLTA DO LAGO - MINHA HISTÓRIA

E aí, corredor?!

Em 4 anos de Volta do Lago consegui, no geral, correr 7 dos 14 percursos que fazem a Volta do Lago. E cada um teve uma história diferente. Repeti, por dois anos seguidos, o nº 11, da Ponte JK até a QL 16 do Lago Sul e, mesmo repetindo, cada ano teve uma história diferente. Depois, só novidade, como este ano, que vou encarar uma trilha pela primeira vez, já que mudei do percurso 9 para o 10.


Em 2008, ano de estréia, corri o percurso 6, que vai do Clube do Congresso até, na ocasião, o shopping Península Norte. Um trecho de 8,4 km de moderada dificuldade, apesar da organização taxá-lo como fácil e longo apenas. O fato é que ele tem uma boa parte plana, mas começa com subida e antes da chegada tem outra subida pequena mas mais intensa que a primeira e depois, só alegria, em uma boa descida. É um trecho excelente para ganhar tempo e aqui as equipes começam a separarem.

O meu 2º trecho naquele ano foi o 11, da Ponte JK até a QL 16 do Lago Sul. Este sim, complicado. Além dele, somente o da subida da barragem, o percurso 9, é considerado muito difícil. São 8 km recheados de subidas grandes. A gente, depois de uma subida, sempre fica achando que estamos chegando ao posto de troca e isso não acontece, o que “quebra” o psicológico. Mas em 2008 fiz bem o trecho. Acho que por que era novidade.

No ano seguinte, em 2009, enfrentei dois percursos tensos. O oitavo, agora do Deck Norte até o Piscinão do Lago Norte, com 8,3 km. Ele começa com uma descida intensa, que vai até a avenida de acesso ao Piscinão. Corremos no acostamento, com seguração, mas o percurso é feito de pequenas subidas e descidas e muitas curvinhas. O horário, já por volta das 10h, foi outro fator de preocupação. Achei. Apesar da classificação de fácil da organização, complicado.

Aí encarei de novo o percurso 11, que tinha feito ano passado, Ponte JK a QL 16 do Lago Sul. E desta vez, não sei por que, foi mais complicado para mim. Acho que foi por conhecer as dificuldades do circuito e por ter feito antes um percurso mais complicado do que fiz em 2008. Sei que foi, para mim, a minha pior performance da Volta do Lago até hoje. Não me senti bem, cansei demais e quase quebrei.

Em 2010, ano que nossa equipe conseguiu o 3º lugar entre os octetos economiários, fiz dois percursos interessantes e, desta vez, fiz bem. Primeiro, um complicado, do Piscinão do Lago Norte até o Paranoá, com 7,6 km. Aqui, os dois problemas são o pequeno acostamento onde corremos, fazendo com que os carros passem bem perto da gente, e a grande subida no final, intensa, íngreme. Ela só termina na chegada do posto de troca. São cerca de 1,5 a 2k de subida.

Aí, fui pegar apenas o penúltimo percurso, da Ponte Costa e Silva até a L4 Sul. É um circuito interessante, onde temos uma pequena trilha na antiga ciclovia do Lago Sul, depois voltamos para o asfalto para não sair mais até praticamente o posto de troca onde pegamos um gramadão. Na ciclovia, uma pequena subida. Depois, plano com pequenas descidas na avenida do Lago Sul e aí, na Ponte das Garças, a gente atravessa para depois pegar o acesso a L4 Sul, que chegamos depois de uma subidinha. Daí, na L4 uma descidinha e logo depois uma subida boa para aí chegarmos no posto de troca. O difícil é o horário, por volta de 13 horas e nós com mais de 7h na prova. Foram 8 km de distância.

Este ano corro meus percursos são novidade para mim. Vou correr o 3º percurso, do Centro Olímpico da Universidade de Brasília  (CO/UNB) até a Câmara Legislativa. São 6,8 km de asfalto e parte dele eu corri na Corrida do Pessoal da Caixa, no último domingo. É um percurso tranquilo, com terreno plano, basicamente, mas tem uma subida quase no final e, para terminar, uma pequena descida. Ali o problema é que a via é bem movimentada, por que, além de um shopping é recheado de supermercados.

Depois, já lá para as 11h30/12h, encaro um percurso mais complicado, que tem variação de terreno, tanto no tipo de piso como na altimetria. Primeiro uma subida "interminável", segundo relatos. Depois, plano até pegarmos uma trilha de terra que, além da irregularidade do piso, tem muitas subidas e descidas. A distância é de 7,5 km e vai da Ermida Dom Bosco até a Ponte JK. 
  


Agora é esperar e ver no que vai dar. Nossa meta é fazer a prova em 8h30 a prova. Mas o principal objetivo mesmo é, como já mencionei, curtir cada metro superado. Os Batatas Quentes vão movimentar a Volta do Lago 2011.

Acompanhe nosso dia de prova no Twitter (@eaicorredor).


Boas passadas.

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