quarta-feira, 29 de junho de 2011

CORRER NO FRIO SIM !

E aí, corredor?!

O frio este ano está "de rachar". Mas nesta época é sempre assim. Mais frio em algumas regiões, mas praticamente frio em todas. E tem problema correr com este tempo? Que dá vontade de ficar em casa, esperando um tempinho mais quente, dá. Mas deixar de correr já é meio impossível para mim, por isso o negócio é encarar o frio e cair na pista.

Nosso corpo não deve ficar exposto a temperaturas frias repentinamente. O contato no corpo com uma temperatura mais baixa do que no meio ambiente deve ser progressivo, inicialmente o corpo deve estar convenientemente agasalhado mas não excessivamente. 

É interessante utilizar roupas específicas para a temperatura, que protejam contra o vento frio. Dependendo da sua intensidade, é importante inclusive utilizar luvas e toucas para cobrir as extremidades  (mais para locais onde o frio é mais intenso). Mas, se não puder, pelo menos leve um agasalho e uma outra camisa seca para não expor o corpo quente à temperatura mais baixa, o que pode causar alguns problemas de saúde. Isso vale para quem treina mais à noite, quando geralmente o clima já é mais fresco.

A atividade física deve ser iniciada com uma boa série de exercícios de aquecimento e depois começar a correr com um trote bem lento. O procedimento do alongamento de igual forma, lento. Isso evita a ocorrência de lesões, mais propensas a ocorrer no clima frio. E não esquecer que mesmo nesta época, repor líquidos é importante.

Para correr no frio é preciso muito mais esforço que no calor. Apesar de não suarmos como no calor, a respiração precisa ser melhor trabalhada para evitar aquela famosa dorzinha do lado da barriga e também na região da garganta.

Mas o melhor de tudo é que, como o esforço é maior, os vários benefícios da corrida serão maiores e os resultados aparecem mais rapidamente. 

No mais, é não parar e largar o medo ou a preguiça de lado e cair na rua. Depois, é só alegria.

Boas passadas.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

UMIDADE DO AR, FATOR DE PREOCUPAÇÃO PARA O CORREDOR

E aí, corredor?!

Estar atento à quantidade de umidade relativa do ar nada mais é que saber qual o nível de vapor d’agua presente no ar atmosférico. Para se ter uma idéia, quando dizemos que a umidade relativa do ar é de 70% significa que faltam 30% para o ar reter todo o vapor d’agua e começar a chover. Importante variável metereológica, a umidade ideal para correr fica entre 50% e 60%.



No Brasil, país de dimensões continentais, estamos sujeitos a todo tipo de condições para correr. Alta umidade na região sudeste e baixa na centro-oeste no mesmo período do ano, por exemplo.

Em algumas regiões do País, como o Centro-Oeste, os níveis de umidade são muitos baixos. O ar seco pode ressecar as extremidades, rachar os lábios e dificultar a respiração. A transpiração também é maior em casos de temperatura alta e baixa umidade do ar, levando o corredor ao risco de desidratação. Nesse caso, deve-se repor a água e os sais minerais perdidos, ingerindo isotônicos ou água. Além disso, roupas leves são fundamentais para facilitar a regulagem da temperatura corporal.


Já quando a umidade do ar é outro extremo, ou seja, muito alta, o efeito é contrário. A transpiração é prejudicada e ocorre a probabilidade de hipertermia, que é a temperatura corporal muito elevada. Nesse caso, existe uma dificuldade de evaporação do suor e o atleta corre o risco de um ‘superaquecimento’ do corpo. Em casos de umidade relativa do ar muito elevada, os cuidados são os mesmos: roupas adequadas, uma boa hidratação e, também, horários de treinamento ideais. 


Já vivi as duas experiências. Como moro em Brasília, treino e corro na época da seca com baixa umidade relativa do ar, que chega a menos de 15% no auge do período da seca, em agosto e setembro. Some-se a isso o fato de a cidade estar há cerca de mil metros acima do nível do mar, o que deixa o ar mais rarefeito.

Daí a dificuldade de respirar é uma constante para nós e a hidratação, mesmo sem estarmos treinando, é essencial pois o risco de desidratar é grande. Além disso, o cansaço físico é mais rápido do que em cidade litorâneas, por exemplo.

Mas em dezembro de 2010 tive a outra experiência: temperatura elevada e alta umidade do ar. Correndo na Volta da Pampulha percebi logo os efeitos desta combinação. O corpo pesado, as passadas difíceis, o calor intenso dificultando o desenvolvimento na prova. Vi atletas desmaiando na pista, cena que quero esquecer. E o pior para nós é que sobra "pulmão" mas não conseguimos desenvolver muito. Pelo menos foi isso que senti.


Enfim, é bom sempre ficar atento à temperatura e à umidade do ar aonde quer que venhamos a correr. E não exagerar nas doses de treinos, principalmente em níveis extremos, além de observar os sinais do seu corpo. Sentindo algo diferente, o melhor é parar para não ter problemas maiores.

Boas passadas.

OBS.: saiba mais no Site O2 por Minuto (http://o2porminuto.uol.com.br/)

domingo, 26 de junho de 2011

CORRIDA NOTURNA DA CAIXA - 5K EM 23MIN

E aí, corredor?!


Ontem corri 5k na Corrida Noturna da Caixa. Apesar de estar inscrito para os 10k, como estava muito gripado e com as vias nasais completamente congestionadas resolvi não arriscar, e corri a distância menor. Nem fiquei para a festa na barraca da Equipe X por que não queria facilitar para o sereno. O corpo quente só piora a situação.

Assim, corri mesmo 5k. E foi um 5k diferente. Primeiro por que foi a segunda vez que estava correndo uma prova oficial no Parque da Cidade, palco de treinamentos. Só corri em 2007 a 10k do Pão de Açúcar. 

A prova da Caixa foi bem organizado. Uma camiseta bonita, um kit de reposição bem completo, um kit do atleta bem recheado também e um percurso bem sinalizado, mesmo na escuridão do Parque da Cidade. Os organizadores tentaram ainda organizar a largada por pace, informado anteriormente por cada atleta, colocando no kit uma pulseira onde a cor identificava onde deveríamos largar, mas não funcionou muito bem por que na área da largada não tinha nenhuma indicação de onde deveríamos ficar.

Ainda, uma novidade interessante foi o chip descartável. Um objeto parecido com uma fita plástica com a nossa identificação que depois poderíamos jogar fora, sem custo e sem a necessidade de devolver. E o melhor, como nas outras provas da Caixa, distribuído antecipadamente, junto com o kit.

No percurso de 10k, pelo que vi no desenho, eu iria correr todo a extensão do Parque, na pista destinada aos carros. No de 5k, pegamos uma pequena parte dentro do estacionamento e da pista interna de corrida, mas a maior parte foi também na pista dos carros. 

Para variar, não consegui me posicionar bem na largada e tive que sair no meio do pelotão. Pior para mim, por que, como estávamos limitados a duas faixas da via, até que chegasse ao desvio do 5k encarei uma galera mais lenta na minha frente e tive que ficar desviando e dando tirinhos. Assim, minha primeira parte de prova não foi muito produtiva.

Mas, não sei o que aconteceu que fiquei com vontade de correr e tentar fazer um bom tempo. Estava bem, apesar do nariz congestionado. Coloquei até o pequeno adesivo nele para ver se ajudava na respiração, que veio no kit. Enfim, corri forte o tempo todo, com pace abaixo dos 5min/km e fechei o 5k com um recorde pessoal: 23min13s, pace de 4,38min/km.

E o melhor é que cheguei bem, inteiro, sem sentir tanto o cansaço. Apenas o incomodo da gripe, que me fazia tossir um pouco, e a pequena dificuldade de respirar. No mais, rapidamente estava inteiro. Para mim, uma ótima prova.

No final, peguei a medalha, o único ponto negativo de toda a organização. A mais sem graça do ano até aqui. O símbolo da corrida é tão bonito e eles fizeram uma medalha sem cor, apenas desenhado no chumbo. Não achei bonita não.

Agora, só a Corrida do Fogo, no próximo domingo, que já marquei de correr junto com os amigos. Só não sei se vou na pipoca ou pagando. Ainda estou pensando se desembolso os R$ 50,00 da inscrição.

Boas passadas.

sábado, 25 de junho de 2011

CORRIDA NOTURNA DA CAIXA - PRÓXIMO DESAFIO

E aí, corredor?!

Depois de encarar a Corrida do Pessoal da Caixa no dia 29 de maio passado, a Corrida da Ermida/Circuito Cross Parques, no dia 04 de junho, a Volta do Lago Caixa, 05 de junho, Track & Field Run Series/Night Run, no dia 11 de junho, perder a Etapa de Inverno do Circuito das Estações Adidas, hoje é dia de encarar mais uma corrida noturna, desta vez a da Caixa.

O legal desta prova é que o circuito, apesar de ser bastante conhecido de todos os corredores de Brasília, é pouco utilizado para provas oficiais. A corrida acontece do Parque da Cidade, palco de nossos treinos e longões, local especialmente ideal para a prática de vários esportes, um oásis no meio da capital federal de verde e espaço para lazer.

O Parque da Cidade Sara Kubitschek tem 4,2 milhões de metros quadrados, o que em extensão é maior até do que o famoso Central Park de Nova iorque/EUA. Possui uma boa quantidade de quadras esportivas para prática de diversos esportes: Futvôlei, Vôlei, Vôlei de Areia, Frescobol, Futebol são algumas das opções, além de uma extensa pista onde ciclistas, patinadores e corredores, além de caminhantes, dividem espaço para suas práticas esportivas.

Parece sem sentido, mas este excelente espaço está abandonado pelas administrações da cidade. Os dois últimos governos sequer deram recursos para manutenção do local. Confira mais detalhes no post Parque da Cidade de Brasília Abandonado.

A Corrida Noturna da Caixa é para todos. Além da corrida com as duas mais tradicionais distâncias, 5 km e 10 km, quem quiser pode optar pela caminhada, também de 5 km. A expectativa é da presença de 4 mil pessoas, limite de inscrições da prova. A prova começa as 19h.

Esta é a última prova que faço nesta sequência maluca que, sem querer, entrei desde o final de maio. Destas, a única prova que já tinha previsão de correr foi justamente a que perdi por ter chegado atrasado, a da Adidas, além da Volta do Lago. Para as outras, minha decisão foi meio em cima da hora.

Agora, o próximo desafio certo, e mais complicado, é fazer 21 km da Maratona do Rio, em julho. Ainda existe a possibilidade de correr a Corrida do Fogo, no dia 03 de julho, mas nada certo ainda.

Ah! E no feriado, dia 23, ainda corri 12k, 1h15 com Aline e Renatinha. Os batatas se reuniram para um treino mais longo no Eixão Sul, visando uma preparação para a prova do Rio, que eu e Aline correremos, ambos 21k, como já mencionei.

Enfim, correr já está no sangue mesmo, e virou um vício bem saudável. Mesmo com essa gripe forte que me acometeu nesta semana não larguei as pistas.

Boas passadas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

MARATONA DO RIO - DICAS

E aí, corredor?!

Um dos meus desafios deste ano será, sem dúvida nenhuma, correr os 21k da Maratona Internacional do Rio de Janeiro, em julho. Ano passado fiz esta mesma prova, mas os 42k da Maratona, e completei realizado em 4h11. Este ano, com a decisão de não fazer maratonas até julho, resolvi encarar os 21k e, pelo 4º ano seguido, correr nas ruas da bela cidade carioca.

A minha primeira prova no Rio foi um 10k, antes do natal, no Aterro do Flamengo. Depois disso, encarei duas Meias Maratonas Internacionais, em agosto, e a Maratona, em julho. 

Ano passado corri a Maratona, no mês de julho, e a meia, em agosto, e pude comparar os dois desafios, que basicamente utilizam o mesmo percurso. A diferença é que na prova de julho a largada é na Barra da  Tijuca e existem duas subidas, a do Elevado do Joá, logo no início, e a da Av. Niemayer, no final de São Conrado.

Na Meia de Agosto, a largada já é em São Conrado, ou seja, encaramos apenas a subida a Av. Niemayer. Mas na chegada passamos pelo pórtico e corremos cerca de 3,5k subindo e 3k descendo para aí sim terminar a prova, uma tremenda barreira psicológica para os corredores. Já na de julho, assim que avistamos o Aterro do Flamengo cruzamos a linha de chegada, sem correr mais nada. É direto.

Como vou correr a de julho este ano e, depois de dois anos seguidos, não vou na de agosto, trouxe um vídeo feito pelos organizadores da corrida onde um preparador físico da dicas para realização da prova. Ela fala mais especificamente da Maratona, mas nada que não possa ser também aplicado, com as suas devidas proporções, para nós, que vamos fazer os 21k.

Confira:


Até o Rio então e boas passadas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

SEJA UM SEGUIDOR DO E AÍ CORREDOR?!

E aí, corredor?!

Vocês que acompanham ou apenas deram uma passada aqui no nosso blog já perceberam que do lado direito dos posts tem sempre, entre outras informações, os nossos seguidores.

Pois bem, algumas pessoas me perguntaram para que serve isso. O fato é que os seguidores recebem no seu e-mail a atualização do blog assim que ela é feita.

Para se cadastrar é fácil! Basta clicar "SEGUIR" e escolher uma das opções colocadas - se você possui e-mail cadastrado do Gmail ou Yahoo ou ainda endereço no Twitter, Netlog, AIM e OpenId. Se não tiver basta cadastrar uma das opções na hora.

E neste endereço que você irá receber a comunicação das atualizações.

Depois de escolhido o endereço, você será direcionado ao mesmo e, ao acessá-lo, terá de cara a opção para seguir o nosso blog. Seu nome aparecerá entre os seguidores e, se você tiver foto ela também, e você receberá as atualizações automaticamente.

Simples assim!

Boas passadas.

PARA CORRER E COÇAR É SÓ COMEÇAR !

E aí, corredor?!

Não existe um esporte mais democrático do que a corrida de rua. As limitações existentes são bem menores que outro esporte e as que existem são iguais a eles: cuidados médicos e saber os limites do seu corpo.

Tanto é assim que, quando você participa de uma prova, percebe logo de cara tudo isso. Lá você todo tipo de gente envolvida. Temos corredores de várias faixas de idade, altos e baixos, magros e mais robustos, homens e mulheres, ou até mesmo atletas com problemas físicos como cadeirantes, cegos e aqueles com problemas motores.

E não existe qualquer limitador para que um cadeirante chegue, por exemplo, antes de uma pessoa sem problemas físicos. Na verdade, o limitador é o condicionamento e a experiência de cada um nas pistas.

A minha primeira prova oficial, em agosto de 2006, era uma corrida mais popular. E lá pude ver a diversidade de tipos que corriam, e olha que o esporte estava apenas começando a atrair adeptos em Brasília. Na ocasião, tivemos até uma prova mirim, só para a garotada de até 12 anos de idade.

Foi nesta corrida que de cara me deparei com a minha primeira surpresa: vi vários atletas com problemas de deficiência física. A maioria era de cadeirantes, mas tinha também um rapaz com sérios problemas motores, cujo movimento de braços e pernas era bem comprometido ou praticamente não existia e, mesmo assim, ele correu os 10k todos. Este mesmo rapaz eu vi 4 anos depois, ou seja, ano passado, em agosto, na Meia Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro. Ele correu 21k sem mostrar cansaço no final. Um exemplo.

Ainda no início de minha jornada no mundo das corridas, já em 2007, fui surpreendido em uma prova de 10k por uma senhora, alta para o padrão feminino e robusta, nem um pouco magra, corria e consegui passa-la ainda na largada. Eu corria desenfreadamente, tentando me livrar do tumulto e ela mantinha um ritmo lento e compassado, sem se distrair com o ritmo dos outros.

Pois bem, depois da metade da prova, logo que viramos os 5k, ela me passou, sem dar chance de alcançá-la. E olha que me esforcei para isso, mas não teve jeito. Ela cruzou a linha de chegada uns 50 metros à minha frente.

Outra corrida que não esqueço foi a Meia Maratona Internacional da Caixa em Brasília do ano passado. No 12º km, um atleta pequenininho mesmo, quase do tamanho de uma criança, com suas passadas largas para o tamanho e sua força, me passava sem tomar conhecimento de mim. O cara deveria bater na minha cintura e eu, com minha pernas mais longas, não consegui sequer acompanhá-lo de perto.

Na Maratona Internacional Caixa da Cidade do Rio de Janeiro, em julho do ano passado, minha primeira e única até hoje, fui para a largada achando que nesta prova só iria encontrar atletas magros, com quase nenhum percentual de gordura como os atletas profissionais. Ledo engano.  Vi mulheres com corpos modelados, até mesmo atletas mais robustos que eu achei que não iria encontrar numa prova que exige tanto do atleta. E muitas pessoas de idade. Uma delas, inclusive, é conhecida em Brasília e completou os 42k, correndo tudo. Ela é chamada carinhosamente pela turma de Dona Dedé.

Este ano, na Volta do Lago Caixa, nossa equipe estava correndo bem à frente, e antes dela tinha um octeto com uma mulher baixa e robusta, que corria muito bem. E ela não ficou apenas com trechos fáceis não. Além de correr dois trechos, a primeira vez que a vi ela já estava completando o trecho do Piscinão do Lago Norte-Paranoá, um trecho complicado com uma intensa e longa subida no final, bem à frente do atleta de nossa equipe.

Mas eu não precisaria participar de provas para ver como a corrida é democrática e como qualquer um pode praticar o esporte. Na Equipe X temos vários exemplos de pessoas que, mesmo fora completamente do esteriótipo do corredor, se sobressaem e correm a cada dia mais.

Na Etapa de Inverno da Corrida da Adidas deste domingo, fiquei feliz com vários amigos meus que, iniciantes a poucos meses atrás, estavam felizes pois tinha conseguido correr todo o seu percurso sem andar em nenhum momento.

Talvez eles sejam os nosso maiores incentivadores, por que, dada a uma limitação um pouco maior deles em relação a nós, acabamos por perceber que podemos sempre mais, pois eles estão fazendo bem mais do que nós achávamos que conseguiriam.

Desculpem a todos por não me lembrar de nomes, mas sei do rosto de cada um e pude conversar com três deles. Primeiro, a pequena "sementinha", assim apelidada pela turma, que está conosco há cerca de 1 ano e vem evoluindo no seu ritmo, sem entrar no frenesi de outros colegas. Estava radiante por ter completado os 5k sem andar nenhum metro. E eu sei que é uma conquista por que ela nunca correu e, além da idade, teria como limitador o fato de ser mais baixa.

Também destaco um casal de cerca de 50 anos, cuja evolução é notória. Eles começaram mais andando do que correndo e domingo, por volta de 4 meses depois de começarem a treinar, estavam os dois completando juntos uma prova de 5k sem andar também.

Todos temos conquistas nas corridas, não importa o tipo físico, a idade, o sexo, a capacidade. Tudo depende mesmo é da determinação e da vontade e bater nossas metas, aliada à disciplina em treinar para se condicionar adequadamente para cada momento nosso no esporte. Além disso, e nunca é demais lembrar, sempre realizar uma consulta médica, antes de começar no esporte e depois também. 

No mais, é pegar o tênis e se aventurar nas pistas por aí.

Boas passadas.

domingo, 19 de junho de 2011

CORRIDA DA ADIDAS - ETAPA DE INVERNO - DANCEI!

E aí, corredor?!

A Etapa de Inverno do Circuito das Estações Adidas aconteceu hoje em Brasília, com a presença de cerca de 5 mil atletas dando suas passadas pelas ruas da Esplanada dos Ministérios. Eu seria um deles. Seria. Perdi o horário da largada.

Na verdade, as provas do Circuito, desde que aportaram na capital federal, sempre começaram às 9h. Inclusive a primeira corrida do ano, a etapa de outono em março, teve a largada neste horário. Mas nesta etapa, assim como tem acontecido, ainda bem, em outras provas da cidade, a largada foi às 8h.

Assim, quando cheguei lá, vendo os corredores que fizeram 5k já chegando e eu nem com o chip  na mão ainda - isso não muda, a entrega do chips no dia ao invés de ser quando da entrega do kit - bateu aquele desespero. Tinha "dançado".

O local de entrega dos chips estava fechado e, assim como eu, um grupo de 40 pessoas também tinha chegado atrasado e foi reivindicar a entrega do mesmo ou da medalha, para que assim pudessem completar a sonhada mandala. Não sei o que aconteceu, mas até entendo a organização, que parecia não querer ceder. Afinal, no regulamento está definido até que horas pode ser pego o chip e que sem ele, nada de medalha, além de tudo ter sido  previamente avisado. O erro foi nosso mesmo.

A organização fez todos os avisos. Tinha no site e em um folheto dentro do kit. Mas a gente, e isso falando por mim, fica tão condicionado que nem atenta para estes detalhes. Pega a camiseta, olha se ficou bonita e pronto. O resto do kit a gente nem se interessa. No máximo olha rapidamente.

Enfim, eram mais 10k no meu currículo, mas não rolou. E o sentimento, que primeiro foi de desespero, virou de frustração e tristeza por não ter corrido.

Aí, ficar na barraca da equipe com as pessoas falando sobre a prova vira um martírio, por que eu queria estar lá, também contando a minha experiência. Só que "vacilei", não vi as informações e "dancei".

Enfim, analisando a organização da prova, a qualidade foi mantida, segundo os relatos de quem correu. Água e sinalização bem feita pelo percurso todo. Apenas dois detalhes negativos: primeiro, existia um tíquete para um sorteio, que sempre ocorreu em outras provas, mas que nesta etapa, mesmo com ele existindo, não teria. Então para que colocar o tíquete encartado no número? 

Depois, o estande para os assinantes da Revista O2 estava extremamente reduzido, pequeno mesmo para suportar a grande quantidade de pessoas ali presentes. Nas outra provas ele era bem maior. Afinal, se existe a proposta de fazer, que se faça bem feito. Além disso.

E, vá lá, eu errei, mas a organização poderia pensar na entrega do chip junto com o kit, como acontece em tantas cidades do Brasil. A responsabilidade é do atleta mesmo se não devolver depois. E avisar mais quem vai correr da mudança de horário, principalmente por que a prova sempre foi às 9h.

No mais, o percurso voltou a ter início na altura do Museu Nacional. Ou seja, primeira metade da prova só de descida, basicamente, e segunda metade subida. E subida forte, boa, desafiante.

Em tempo: acho excelente a mudança do horário do início da prova de 9h para 8h. Espero que permaneça assim. É menos agressivo para quem corre, por que, até quem é mais lento, termina a prova no máximo 10h com o sol ainda tranquilo. Se eu não tivesse vacilado hoje, seria ótimo ter enfrentado os 10k.

Boas passadas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

E DÁ-LHE CORRIDAS ! ! !

E aí, corredor?!

Como já mencionei em outros posts, na minha intensa sequência de corridas deste mês de junho, ainda tenho, no próximo domingo, o Circuito Adidas, e sábado, dia 25, a segunda corrida noturna do mês, a Corrida Noturna da Caixa.

A sequência é grande mais o corpo tá preparado
Esta sequência começou ainda no final de maio, com a Corrida do Pessoal da Caixa, no dia 29. Uma prova restrita a funcionários e dependentes de funcionários da Caixa que contou com pouco mais de 200 inscritos para provas de 5 km e 10 km. A surpresa ficou para o final, quando a distância total percorrida foi de 12,8k.  O percurso foi aumentado em quase 3 km. Uma falha da organização, que desculpou-se no final.

Aí, no dia 04 de junho, primeiro final de semana do mês, aconteceu os 4 km do Parque da Ermida Dom Bosco, prova que faz parte do Circuito Cross Parques, que terá corridas em vários parques ecológicos de Brasília. A primeira foi no Parque de Águas Claras, esta do Parque da Ermida foi a segunda e ainda estão previstas mais 6 etapas. A próxima é no Jardim Botânico, dia 25 de junho.

No dia seguinte, a melhor corrida de revezamento de Brasília e uma das mais interessantes, a Volta do Lago Caixa, prova de 100 km em que participei de um Octeto, com amigos da Equipe X, correndo 20,3 km, sendo 14,3k em circuito onde eu era o protagonista e 6k fazendo o pace, no último trecho.

Neste sábado que passou foi a vez da Track & Field Run Series, que pela primeira vez realizou uma prova noturna em Brasília e também pela primeira vez no Shopping Iguatemi. Em um percurso de 6k, cerca de 1.500 atletas encheram de cor a fria noite do dia 11 de junho no bairro do Lago Norte.

E agora é a vez da Etapa de Inverno do Circuito Adidas, no domingo dia 19. É a segunda etapa que participo este ano e ainda não sei se farei 5 km ou 10 km. Me inscrevi nos 10 km, mas ainda estou na dúvida do que fazer realmente. Na primeira etapa foram cerca de 5.000 atletas reunidos na Esplanada dos Ministérios.

E para fechar esta sequência tenho, no dia 25, sábado à noite, a Corrida Noturna da Caixa, que terá também provas de 5 km ou 10 km. 

Serão, nestes 4 finais de semana, mais de 60 km totais percorridos. Uma sequência que não recomendo para ninguém, a não ser que você esteja muito bem preparado e não pense em altas performances na prova, por que senão, tendência a lesões por estresse são quase certas.

Mas lá vou eu, com meu lema de "Devagar e Sempre", correndo pelo prazer de correr, nada de querer forçar demais só para quebrar recordes pessoais. Apenas correr e curtir cada momento. Tudo vale como preparação para uma das provas especiais do ano, a Maratona Internacional da Cidade do Rio de Janeiro, onde correrei este ano a Meia Maratona. Acontece em julho, dia 17. 

Nos encontramos em alguma dessas corridas então.

Boas passadas.

CORRA !

E aí, corredor?!

Durante a corrida noturna da Track & Field deste sábado, dia 11 de junho, vendo aqueles carros e seus motoristas impacientes, buzinando nervosamente por estarmos impedindo que eles andassem, fiquei pensando por que aquelas pessoas não estavam ali com a gente, correndo e curtindo aquele momento.

Também tenho um amigo no trabalho que, mesmo adorando esportes, ficou sedentário e hoje tem retomado a prática esportiva com natação, que vive me perguntando por que eu corro?

Na verdade, é uma sensação que só quem corre pode ter. O prazer viciante da corrida é algo proporcionado pela prática regular do esporte, e acredito que isso aconteça em qualquer outra modalidade no qual você sinta prazer em praticar. É algo que se explica apenas quando se está lá, no meu caso, correndo.

É verdade que, quando estamos começando a desbravar as ruas com nossas passadas, volta e meia vem a pergunta em nossa mente do "o que estamos fazendo ali?". Mas depois de chegar, a sensação é tão relaxante, extasiante e motivante que você só fica querendo mais e mais.

Superar suas metas correndo, sejam elas 1k ou 5k ou mais ainda, 10 km e, depois, 21k, 42k e existem ainda os que partem para o Triatlo, ultramaratonas e por aí vai, é extremamente prazeroso. Na verdade, a distância traduz o estresse jogado fora, o coração bombeando, o corpo mais saudável, a mente mais tranquila. Terminar uma prova faz a gente se sentir uma pessoa diferente.

Comecei a correr para superar um momento complicado. Depois, continuei a correr para superar os meus limites. Hoje, corro pelo simples e completo prazer de correr. O meu limite? O próximo quilômetro. A minha motivação, a primeira passada.

Corra! Desbrave os caminhos. Se oriente, compre um bom tênis e arrisque a dar a primeira passada. Você não vai se arrepender.

Boas passadas.

domingo, 12 de junho de 2011

MAIS UMA CORRIDA: TRACK & FIELD - NIGHT RUN

E aí, corredor?!

Depois de quase 3 anos, voltei a correr uma prova da Run Series organizada pela Track & Field. Só que desta vez, ao invés do palco da prova ser o Park Shopping, esta foi realizada no mais novo Shopping de Brasília, o Iguatemi, localizado no Lago Norte, local onde só existe a Volta do Lago utilizando suas ruas.

Outra diferença das corridas anteriores foi o fato de que a prova do Iguatemi aconteceu à noite, começando às 20h.

Mas a organização impecável e a bela festa feita pela Track & Field  permanecem iguais às provas do Park Shopping: quase perfeita. Apesar de ser cara - a inscrição da prova foi de R$ 80,00 - o custo benefício é muito bom e eu, que havia abandonado a prova, tenho que me render a isso, depois de tanto criticar o alto custo da prova.

O kit é o melhor entre o de todas as corridas. Além da bela camiseta thermodry, de manga longa no caso desta prova noturna, um boné ou viseira, meia para corrida com alta tecnologia e, para proteção dos atletas, um bracelete ante-reflexo.

A prova utilizou um percurso completamente inédito para mim. Saída do estacionamento do Shopping, subimos um pouco para pegar uma via que passa atrás do Iguatemi e vamos circulando o local até cair na pista principal do bairro. Duas faixas separadas para os corredores e, além da polícia, a segurança da organização ajudava a conter o impaciente trânsito do Lago Norte.

Na via principal, pista plana até que pegamos uma outra pista já saindo do bairro e indo em direção à saída norte, que dá acesso a, entre outros, Sobradinho e região nordeste do Brasil.  Esta pista de acesso é uma boa subida, que vai até a via do chamado Cinturão Verde do Lago Norte, onde descemos e pegamos depois uma pista que leves subidas e uma grande e aliviante descida.

Aí pegamos o chamado CA - Centro de Atividades, que tem prédios e comércio. Ali, muitos carros, muita confusão, muita gente buzinando, impaciente e sem querer esperar a gente passar. Mas a organização continuava perfeita e continha esta impaciência com o máximo de educação.

No CA uma subida enorme, que foi até quase a entrada do Shopping, quando entramos em pista plana e chegamos, depois de 6k percorridos.

Mesmo sendo realizada à noite e com o tempo frio do horário a organização na bobeou e colocou 3 postos de água para os corredores. Todos os desvios eram sinalizados por pessoas com blusas do evento. E, durante a corrida podíamos contar com outros atletas que corriam como pace, exibindo camisas azuis e com letras bem destacadas de fácil visualização noturna, com o pace médio por quilômetro. 

Corri entre os atletas com o pace de 4min30s e 5min e fiz uma boa prova. No começo tive que parar por que o tênis desamarrou, mas sem problemas. Rapidamente fiz o nó e segui correndo. Aí coloquei um ritmo forte, com velocidade média de 12, 13min/km. E assim fui até o fim da prova, que completei em 27min. Meu pace médio, então, foi de 4min30s. 

Gostei. Como treino à noite, estou mais adaptado para correr neste horário. Já vi que minhas melhores provas, com bons tempos e máximo de conforto, serão noturnas. Meu recorde dos 10k foi à noite e agora este bom tempo nos 6k também.

E sobre a prova, realmente nada a reclamar mesmo. Estava com saudade da Run Serie e voltar a correr uma prova da Track & Field foi muito bom. São poucas as organizações que oferecem tanto para os atletas. O custo é elevado, mas vale à pena, com certeza. Isso por que o kit tem mais itens que outras provas atualmente, compensando o valor. Antes, era a camiseta e só. Vez ou outra tinha uma toalhinha ou um squeeze. Mas agora tem a camisa, boné e meia. 

Valeu. E neste meu mês de provas consecutivas, no próximo domingo encaro a 2ª etapa do Circuito Adidas, a de Inverno, na Esplanada. Depois ainda temos a Corrida Noturna da Caixa, no Parque da Cidade para terminar o mês.

Boas passadas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

VOLTA DO LAGO 2011 - SAIU O RESULTADO OFICIAL!

Os Batatas Quentes da Equipe X correndo para terminar a prova. Só alegria!

E aí, corredor?!

O resultado oficial da 8ª Edição da Volta do Lago 2011 saiu. E as boas surpresas para a nossa Equipe X – Batatas Quentes continuaram acontecendo. Agora, do 9º lugar entre as 100 equipes que disputaram entre os Octetos Mistos da categoria Aberta, subimos para 7º. Duas equipes sofreram penalizações, sendo que uma em apenas 10 minutos e outra foi desclassificada.

E nosso resultado não foi pequeno. Das 303 equipes que se inscreveram, considerado aí todas as categorias, ficamos na 81ª posição. Ou seja, superamos 222 equipes, entre todas que participaram do evento. Isso se considerarmos também as 19 equipes da categoria BSB51K, aqueles atletas que correram sozinhos 51 km. Caso contrário, subimos para a 62ª posição entre as 284 equipes que correram 100k.

Analisando mais detalhadamente o resultado, considerando todos os octetos mistos, independentemente da categoria (se Aberta, Economiário, Representações Diplomáticas e Policial/Militar), ficamos entre os 15 primeiros. Ao todo, tivemos 135 octetos mistos.

Entre as Equipes X, os Batatas Quentes tiveram o 3º melhor tempo. Nosso tempo só não foi melhor que o do quarteto masculino, que fez a prova em 7h51min, e o da FOX, que terminou em 8h04min. Considerando que o quarteto tinha integrantes experientes em provas e também na Volta do Lago, sendo uma forte equipe, e a FOX é campeã ˙[a alguns anos  entre os economiários e tem uma formação bem antiga, ficamos também orgulhosos do nosso resultado. Isso se levarmos em conta ainda que nossos amigos corredores da Equipe, além da experiência na prova, têm muito tempo de corrida e são muito bem treinados.

Para ser ter uma idéia da força da Equipe X, na categoria economiário, aquela composta por funcionários e/ou dependentes de funcionários da Caixa, patrocinadora do evento, onde ela participa mais ativamente, em todos as modalidades que ela entrou levou o 1º lugar. Foi assim no já comentado quarteto masculino e também no quarteto feminino. E ainda no sexteto misto e no octeto misto. Ao todo, foram 8 Equipes X, que além destes times campeões e os Batatas Quentes, ainda teve mais 3 octetos mistos.

Foram desclassificadas 47 equipes por não conseguirem chegar ao fim da prova, seja por desistirem no meio dela, ou por conta das penalizações que sofreram ou simplesmente por chegarem acima do tempo previsto para sua categoria (10 horas equipes de 2 a 8 atletas e 12 horas ultramaratonistas e 7 horas BSB51k).

E pensar que nossa idéia inicial era terminar a prova em 8h33min.

Os Batatas Quentes realmente arrasaram.