segunda-feira, 16 de maio de 2011

DESAFIO CORDF - ALTIPLANO LESTE

E aí, corredor?!

Mais um final de semana se passou e lá estava eu, desta vez com vários amigos, curtindo uma paisagem diferente e dando minhas passadas.

À convite do Cordf, o Clube de Corredores de Rua do Distrito Federal, corremos na região do Altiplano Leste, um bairro localizado próximo ao Lago Sul por onde passei em outros desafios, mas organizados pela Equipe X. 

O circuito definido foi basicamente de cross. Ou seja, corremos essencialmente em trilhas com diferentes dificuldades. Plano, empoeirado, com subidas, uma descida forte e incrivelmente irregular, correndo por um riacho, pisando dentro d'água mesmo. Ainda tínhamos também um pequeno trecho de asfalto.

A corrida começou às 9h15 mais ou menos. O dia de sol prometia. A cidade, Brasília, já apresenta neste mês de maio uma secura intensa, o que não facilita a corrida. E correr em trilha, na poeira, em um local onde existe um pequeno fluxo de carros é dificultado pelo pó que é levantando quando os carros passam por nós. Mas guerreiro é guerreiro e este era a menor das dificuldades.

O primeiro trecho era de terra, mas logo chegamos ao asfalto para logo depois novamente pegarmos a trilha. O piso da trilha estava bem irregular, o que exigia atenção e cuidados maiores. Mas tudo iniciou em terreno plano, o que, para início de corrida, era reconfortante.

Mas rapidamente começaram as descidas. No início, curtas e pouco intensas até que caímos na chamada "Subida da Bundinha", que ganhou este nome dos ciclistas que ali fazem trilha por que, de tão intensa, que pedala ali tem que ficar em pé na bike para conseguir vencer o desafio. No nosso caso, a subida era uma descida, já que fizemos o sentido inverso.

Além da intensidade, a "Subida da Bundinha" tinha outros dificultadores: apertada, só uma pessoa passava. Por ser uma descida, a erosão fez pequenos buracos, e atenção redobrada para nós corredores. Mas depois caímos no riacho, o melhor trecho. É um riacho extremamente raso, com água limpa que possibilita que a gente veja o fundo, que é mais feito de pequenas pedras. Foi fácil correr ali e, o mais difícil foi resistir a tentação de deitar naquela refrescante água. O local tem um ar puro, rodeado de árvores que refrescam o percurso.

Mas a felicidade acabou rápido, por que depois foi a ora de subir. E subimos, subimos e subimos mais e mais. Tínhamos momentos de pequenas descidas, mas logo vinha outra subida. Me lembrou o Morro do Sertão da Volta da Ilha, só que bem mais tranquilo. Mas a sequência de subidas foi bem parecida.

Subimos muito até chegar ao terreno mais tranquilo. Aí, pegamos a parte da trilha onde o trânsito de veículos realmente acontece. Aí veio a poeira secando a boca e entupido o nariz. Mas nada que abalasse nossas passadas. Seguimos em frente, voltando ao asfalto e chegando ao caminho de volta, entrando na chácara de onde saímos.

A trilha foi toda sinalizada com bandeiras azuis, o que facilitou demais seguir o caminho e não nos perdermos. Uma sinalização simples mas extremamente eficiente.

É ótimo poder correr em locais diferentes, onde a oportunidade de realizarmos nossa prática é mais difícil. Se no final de semana passado curti a trilha do Cristal d'Água no Parque Nacional de Brasília, a chamada Água Mineral, neste pude desfrutar de um ambiente mais preservado ainda, bem natural. E este contato é muito bom. Fora a dificuldade do terreno, com muitas subidas e piso que exige cuidado, treinando nossos sentidos e aguçando mais nossos reflexos.

Veja aí o desenho do circuito, catalogado pelo meu Garmin. Foram quase 13,5 km de distância. 


Ah! Este percurso já foi objeto de um Desafio X, em janeiro deste ano, que não pude correr por que estava com uma pequena dor na lombar. Acabei fazendo apenas o staff mas pude conhecer a dificuldade dele pelo relato da turma que correu.

Boas passadas. 

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