segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

41ª CORRIDA DE REIS - EU FUI!

E aí, corredor?!

Sábado, dia 08 de janeiro, foi aberta oficialmente minha temporada de corridas de rua em 2011. Participei da 41ª edição da tradicional Corrida de Reis em Brasília. É o segundo ano consecutivo que participo da prova, onde estreei em 2010.

O evento este ano teve polêmica: a falta de informação sobre o número limitado de inscrições provocou um pequeno protesto de colegas corredores, que, mesmo tendo ido se inscrever um dia antes da data de término, não conseguiram por que as 3 mil vagas disponíveis já tinham sido preenchidas. Realmente frustrante.

Eu, ainda bem, consegui fazer minha inscrição e no dia 5 fui pegar meu kit, que achei muito bom, ainda mais pelo fato de a inscrição ter sido quase gratuita (5kg de alimento não perecível) Sacolinha com squeeze, boné e uma camiseta em material de ótima qualidade. E a entrega sem tumulto, pelo menos no dia em que fui, 06 de janeiro. 

No dia da prova esperávamos que o tempo estivesse chuvoso, mas não foi o que aconteceu. O sol deu o ar da graça no sábado e ficou permanente até o final do dia. Corremos às 19h, mas como estamos no horário de verão, em Brasília começa a escurecer depois de 20h e o tempo todo tivemos uma "noite clara".

A largada do pelotão de elite, que contava com vários atletas quenianos, foi dada por Marilson Gomes dos Santos, cidadão brasiliense que é hoje o maior nome do atletismo nacional, principalmente depois da vitória na São Silvestre, no dia 31 de dezembro de 2010.

Mais de 3 mil corredores participaram da prova, isso sem contar os "pipocas", que não eram poucos já que, como mencionei antes, tivemos problemas com as inscrições. E o mais legal é que mais um grande número de pessoas foi prestigiar e torcer no dia da prova, algo raro em Brasília. E durante a prova, muita gente apoiando nós corredores, buzinando e gritando palavras de incentivo. Muito legal.

A prova tinha 10 km ou 6 km. Eu fiz 10k, em um percurso realmente muito interessante. A prova é toda realizada no Eixo Monumental, grande avenida que corta o centro da cidade e passa por vários pontos turísticos. Para citar alguns: Congresso Nacional, Catedral, Museu Nacional, Ministérios, Torre de TV, Palácios do Itamarati e da Justiça.

Começamos a correr em uma pequena subida, para logo depois pegarmos um descidão de cerca de 4 km, onde tivemos que dividir, em certo ponto, a rua com os pedestres que deixavam o trabalho e iam pegar o transporte para casa. Tudo na maior harmonia, sem problema nenhum. Depois do descidão a volta, que é feita, portanto, em um subidão, onde no quilômetro 8 encaramos uma parte mais íngreme que chega a assustar, mas tem cerca de 700 metros e por isso a gente acaba fazendo tranquilamente.

Terminei os 10k em 48min27, com ritmo médio de 4 min/km, que considerei bom para início de temporada. 

Alguns problemas na organização que tenho que registrar: tanto na entrega, que em Brasília insistem em fazer sempre no mesmo dia da prova, quanto na devolução dos chips tivemos que enfrentar uma fila monstruosa e lenta. 

Depois, achei que o primeiro ponto de água ficou muito longe, apenas no quarto km. E a noite estava bem quente, aumentando a necessidade de água mais próxima. Na descida, um vento contra refrescava mas na subida nada de vento e o calor foi grande. Aí, tudo maneiro. Pontos de água no quilômetro 6 e 8. Mas para quem fez 6k, só um ponto de água. Aí é ruim.

A vitória, tanto no feminino quanto no masculino, ficou para os atletas quenianos, só para variar. No feminino: 1º lugar para Chantai Rionotukei, 2º para Maurine Jelagat e 3º para Jepkirui Kitur. No masculino 1º para Kipkemei Bett, 2º para Mathew Kiptoo Cheboi e 3º para o brasileiro Damião Ancelmo.

A próxima prova agora é o Circuito do Sol, no dia 30 de janeiro.

Boas passadas.


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