terça-feira, 30 de novembro de 2010

VOLTA DA PAMPULHA - AGORA É 2010

E aí, corredor?!

Mais um ano vai acabando e eu, novamente, vou terminando minha temporada 2010 de corridas já começando o último mês com uma prova de grande estilo e tradição, a Volta da Pampulha de Belo Horizonte/MG.

Será o 3º ano consecutivo que correrei os 18k da Pampulha, uma corrida charmosa, interessante e empolgante. Charmosa por poder correr em um dos cartões postais da capital mineira, interessante pelo percurso, basicamente plano, e empolgante por que além dos muitos corredores que sempre correm ao nosso lado, tem uma torcida sempre presente, faça sol ou chuva.

Falando nisso, este ano espero pegar um tempo mais firme que ano passado, quando largamos embaixo de um temporal que encharcou a gente e o percurso e não facilitou para nós corrermos. Saímos com o corpo frio e tendo que desviar de muitas poças para não ficar o tênis pesado logo no começo da prova. Dificultou um pouco o desenvolvimento na prova, mas nada de atrapalhar.

Em 2008, ano que estreei na Pampulha e em provas de mais de 10 km, fiz a prova em 1h33. Em 2009, quando o temporal dificultou nossa performance, baixei o tempo para 1h30. Nada surpreendente, mas foi uma quebra de tempo natural, sem muito estresse para correr. Aliás, a Pampulha é uma das poucas provas longas em que consigo correr quase todo o percurso com prazer, sem grandes sacrifícios.

Este ano mais uma vez estarei indo com vários amigos da Equipe X. Não tantos como o ano passado, quando lotamos 2 ônibus de corredores. Mas vários guerreiros valentes que vão defender as cores da Equipe em BH.

Bom, para quem vai, deixo aqui os linques para outros posts, do ano passado, em que trazia dicas para a Volta da Pampulha. E, claro, minha prova, tanto em 2008 quanto em 2009. Acho que dá para dar uma idéia de como é interessante correr esta prova tão mágica. É só clicar no título para acessar:


Boas passadas.

domingo, 28 de novembro de 2010

CIRCUITO DE CORRIDAS DA CAIXA 2010 - ETAPA DE BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Mais uma corrida oficial, mais uma Corrida da Caixa e seu circuito que aconteceu desta vez no palco oficial de corridas de rua em Brasília, a Esplanada dos Ministérios. Um circuito difícil onde nós, corredores de 10k ou de 5k, somos "brindados" com metade da prova em subida (ufa!).

A Etapa de Brasília do Circuito de Corridas da Caixa fecha todo o, digamos, campeonato que escolhe os 10 melhores corredores para receberem uma ajuda da empresa durante o ano de 2011. São provas de 5 e 10 km que passa por diversas cidades do país - Ribeirão Preto/SP, Campo Grande/MS, Goiânia/GO, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, São Paulo/SP, Fortaleza/CE, Curitiba/PR, Uberlândia/MG e Brasília/DF. É maior circuito de corridas do Brasil e o que visita mais cidades e estados do país. 

Em Brasília é feito tradicionalmente o encerramento do Circuito. A prova, que ano passado aconteceu no Eixo Rodoviário Sul, o Eixão Sul, este ano mudou para a Esplanada, utilizando, basicamente, o mesmo trajeto das provas Fila Night Run e Circuito da Estações, ou seja, desce até o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente do país, e volta numa grande subida até o final.

No caso da prova da Caixa, a largada foi dada próxima ao Palácio do Itamarati e Congresso Nacional. De lá, seguimos até o então Jaburu, passando antes pela Praça dos 3 Poderes onde temos o Palácio da STF, Palácio do Planalto, Panteão da Independência, pontos turísticos da capital. No Jaburu, voltamos, correndo em uma subida de 5 km até a altura do Museu Nacional. Passamos aí por todos os Ministérios e pela Catedral, entre outros monumentos da cidade. Aí, terminamos a prova em uma descida até a chegada, diferentemente das outras provas que lá ocorrem.

Comecei minha prova muito atrás no pelotão, só para variar. Tive então que correr desviando dos mais lentos. Fui junto com o Dr. Maurício e com o garoto Zé, duas feras da Equipe X. Corremos juntos até mais ou menos o 7 km, quando Maurício começou a abrir. Depois da subida do Congresso Nacional foi a vez de eu falar para o Zé "rasgar". Estava meio cansado da noite anterior, sentindo o calor. Não me controlei e tomei um vinho, o que deve ter me prejudicado. Mas consegui terminar a prova em 51min.

Encontrei mais uma vez a Alessandra, seguidora do E AÍ CORREDOR, e desta vez nos conhecemos mesmo, já que ela veio conversar comigo na largada. Muito legal encontrar gente que conhecemos assim, escrevendo e curtindo o mesmo esporte. Muito bom conhecer gente assim, através deste delicioso hobby que é correr.

Depois, ficamos lá no estande da Caixa, aguardando a premiação. A Equipe X, na categoria Economiários, levou todos os pódios praticamente, tanto no feminino como no masculino. Uma gostosa sensação de orgulho por ver os amigos lá, subindo e representado a Equipe.

Agora, a próxima prova oficial, e provavelmente a última do ano, será a Volta da Pampulha, já na semana que vem, domingo, dia 05 de dezembro. Minha terceira volta seguida. Só espero que este ano não seja de tanta chuva como no ano passado. 

Boas passadas.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TESTE DA PISADA NA RUNNING SHOP NESTE SÁBADO - 27/11

E aí, corredor?!

Para quem vai ficar em Brasília neste final de semana, ótima oportunidade para fazer um teste de pisada, que identifica o seu tipo certo e exato de pisada. E vai acontecer neste sábado, dia 27 de novembro, na Running Shop. Uma ótima oportunidade para conhecer a loja e seus produtos e perceber o atendimento especializado que a galera da loja dispensa aos clientes.

Merece divulgação. É a única loja especializada em artigos para corredor da cidade. Aproveite!


Boas passadas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAIXA ENCERRA SEU CIRCUITO DE CORRIDAS DE RUA EM BRASÍLIA NESTE FINAL DE SEMANA

E aí, corredor?!

A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora oficial do atletismo Brasileiro. Além da Confederação, ainda patrocina diversos atletas brasileiros como por exemplo Maurren Maggi, inclusive quando da conquista do ouro olímpico no salto em distância da Olimpíadas de Pequim, na China.

Como patrocinadora oficial do atletismo, a Caixa criou o seu Circuito de Corridas de Rua, que congrega atletas profissionais com amadores, passando por diversas cidades do Brasil. 

Para os atletas profissionais o incentivo na participação está no fato de que, a cada corrida, ele tem uma pontuação dependendo de sua colocação na prova e os 10 primeiros colocados ganham o apoio da Caixa durante a temporada seguinte. Para os atletas amadores o incentivo é de correr uma prova oficial ao lado de grandes atletas do país por um preço de inscrição bem em conta em relação aos atualmente cobrados em provas com estrutura semelhante ao oferecido nas provas do Circuito Caixa.

Pois bem, o Circuito está terminando este final de semana, dia 28 de novembro, em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, palco de 8 entre 10 corridas que acontecem na capital federal. A prova terá, com sempre, duas distâncias, 10 km e 5 km, para atrair todos os níveis de corredores.

Eu vou. E te encontro lá.

Boas passadas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

POR QUE CORRER ?

E aí, corredor?!

Frequentemente sou perguntado por amigos meus o que me leva a praticar a corrida de rua. Como escolhi um esporte que parece ser tão entendiante e que em nada sugere ser um desafio como outros esportes.

A corrida de rua é um esporte extremamente democrático, em todos os níveis: classe econômica, sexo, idade, cor de pele, tipo físico. Enfim, no que você pensar em classificar uma pessoa pode ter certeza: tem um corredor que preenche tais características. 

Em uma prova que fiz, no começo de minha história como corredor de rua amador, fui de repente ultrapassado por uma senhora que aparentava ter mais de 50 anos de idade, meio gordinha, que corria de maneira cadenciada e me passou na segunda metade da prova sem me deixar chances de alcançá-la. Em outra foi um senhor de mais de 60 anos. Em outra foi um baixinho que tinha uma passada tão larga que parecia do mesmo tamanho que a minha, um cara de 1,88m. 

E falando das mulheres, elas têm invadido o mundo das corridas de rua. Mais e mais corredoras são vistas desafiando as distâncias, seja em uma prova de 5k, 10k ou até mais. Corri algumas meias maratonas e lá estavam elas embelezando a largada. Na minha única maratona tinham várias representantes do sexo feminino. E muitas chegaram bem antes de mim ao final da prova. Tenho uma amiga corredora que já encarou, por mais de uma vez, a Conrades, a ultramaratona da África do Sul de 89 km.

E o que falar dos deficientes físicos. Cadeirantes ou pessoas com problemas motores são facilmente encontrados nas provas que participamos. Até um cego já vi correndo em uma prova, com sua bengala. Lembro-me bem de um rapaz que, na minha estréia no mundo das corridas, estava enfrentado os 10k da corrida de Duque de Caxias. Ele, acredito, deve ter nascido com paralisia, pois braços e pernas quase não se mexiam durante sua corrida. Mas o "quase" é o que ele precisava para poder correr. E não é que ele estava este ano completando os 21k da Meia Maratona Internacional do RJ. Isso, evidentemente, emociona qualquer um.

A corrida também pode ser praticada por pessoas de todas as classes econômicas. E talvez, para muitos, seja a forma mais interessante de construir um futuro. Exemplos não faltam entre corredores profissionais. E nas provas eles estão lá, abdicados, correndo sempre entre os primeiros colocados.

Mas não é só por isso que adoro as corridas de rua. A facilidade da prática, com a possibilidade de podemos correr quando e onde quisermos ajuda muito. É colocar um bom tênis e começar a correr.

São vários os depoimentos de amigos corredores que só na hora que começam a correr que "encontram-se". O estresse acumulado do dia a dia e "descarregado" durante um longão ou mesmo uma pequena corrida. E ali a gente consegue perceber e "conversar" com o nosso corpo, ouvindo nossa respiração, sentindo o ritmo de nossas passadas e o impacto da pisada no chão, ouvindo o coração bater compassado. Curtindo a paisagem que se vislumbra a nossa frente. Coisas que só que corre pode entender.

E por conta de uma corrida a gente acaba arrumando tempo para a gente. Nosso grupo resolve correr uma corrida fora da cidade e lá vamos nós todos, motivados uns pelos outros, dando um tempo da cidade e de nossa rotina nela. 

Enfrentamos madrugadas frias para disputar uma prova ou apenas para poder, em um certo ponto, ver o sol nascer. Encaramos uma chuva, fina ou forte, apenas para curtir o visual diferente. E vamos em frente, mesmo em dia de happy hour, treinando para aquela prova que é a nossa meta no ano. Não que deixemos de lado nossa vida social, mas conseguimos e aprendemos a administrar o nosso tempo, fazendo ele andar a nosso favor.

E ainda aprendemos a cuidar do nosso corpo. A máquina perfeita precisa de acertos ou de prevenções. Se aparece uma dor indesejada e constante, lá vamos nós ao ortopedista para uma consulta. E todo o ano pelo menos encaramos as máquinas para os check-ups. Tudo para não pararmos no meio de uma prova ou termos que dar um tempo no nosso esporte.

São tantos os motivos que me mantêm correndo que seria um blog gigante para enumerá-los todos. O prazer de correr é fantástico e o êxtase em cada prova, em cada treino é sensacional. 

Existem aqueles que desistem, "caem" pelo caminho. Mas todos ficam muito tristes. Seja por terem feito isso por conta de outras prioridades de vida ou por causa de uma indesejada lesão. Ninguém fica satisfeito ao ter que parar de correr.

Enfim, correr, depois que você conhece de verdade o que é realmente, vira uma necessidade, tão importante quanto andar ou respirar.

Boas passadas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NOVO RECORDE MUNDIAL PARA OS 10 KM

E aí, corredor?!

Um queniano (sempre eles) foi o primeiro homem a superar a barreira dos 27min nos 10 km. Leonard Patrick Komon, de 22 anos, correu a distância em 26min44s em Utrecht, na Holanda, no dia 26 de setembro.

Tudo bem que o queniano é um profissional das pistas, vive da corrida, vem de um país com tradição em corridas de longa distância e só faz isso na vida: correr. Mas a marca é impressionante. 

Vou comparar aos meus tempos. Me considero um atleta amador muito esforçado, na média de muitos corredores espalhados por este mundão de meu Deus que fazer deste esporte um hobby dos mais saudáveis. Meu recorde pessoal nos 10 km foi cravado este ano, na edição noturna do Circuito Capital Runners, realizada em Brasília em julho. Fiz em 45min redondos. Nada demais se comparado a outros corredores da minha própria Equipe de treino, mas também uma marca almejado por outros tantos.

Minha média nos 5km era, até o início deste ano, de 25min. Hoje já faço a distância em 23min sem tantos sacrifícios. Enfim, sou um corredor normal, padrão daqueles que têm disciplina e gostam do esporte. E olha que nem me preocupo tanto assim com esta questão de tempo nas corridas.

Mas se comparar a minha marca à marca do queniano, o cara quase faz 10 km no mesmo tempo que eu faço os 5 km. São 18 minutos a menos, quase uma corrida de 5 km no meu tempo e com certeza no tempo dos profissionais. É longe demais dos meus horizontes. Komon é realmente uma fera.

Tá. Sou um amador e é impossível fazer este comparativo. Mas o recorde anterior conquistado este ano também na Holanda era do também queniano (sempre eles) Micah Kogo com 27min01s, uma marca sensacional, mas 17min a mais do que a do seu compatriota.

Para mim, incrível. E é por isso que eu corro por prazer (rss).

Em tempo: não sei se por conta da incrível marca, mas Komon tem até página na Wikipédia.

Boas passadas e, se for amador, não tente fazer isso em casa (rss).

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

QUANDO PARA CORRER PRECISAMOS MAIS DO QUE UM TÊNIS

E aí, corredor?!

Quando comecei a correr tinha em mente que a única coisa que precisava era um par de tênis. E nem sabia que existiam tantos detalhes para a escolha certa do fiel companheiro. Tipo de pisada, tipo de material, amortecimento, material do cabedal, marca mais adequada, etc. E foi assim que comecei com um pisante nem um pouco adequado para minhas passadas, o que quase me ocasionou uma lesão.

Depois que percebi que tinha feito a escolha errada, tratei logo de adquirir outro par, próprio para correr. Mas ainda não sabia se a minha pisada era supina, neutra ou pronada. Assim, no escuro mesmo, adquiri meu Mizuno Creation 8 (pisada neutra supinada), meu primeiro companheiro, que me ajudou a desbravar alguns bons quilômetros por Brasília, em treinos individuais ou corridas oficiais. 

Passei por diversos modelos depois dele, contagiado já pelo mundo das corridas e por saber a necessidade de ter um calçado bom para evitar lesões e poder correr por muito tempo sem elas. Tive um Nimbus 10 da Asics (pisada neutra supinada), um Mizuno Creation 10 (pisada neutra supinada), um ADZERO da Adidas (pisada neutra) até que finalmente comprei a tênis realmente adequado para minha pisada, que descobri depois da primeira corrida 10 Milhas da Mizuno, onde quem faz a inscrição tem direito a um teste criterioso para descobrir este detalhe. Comprei então um Saucony Grid Sinister.

Quando comecei a treinar mais seriamente, senti a necessidade de ter também um relógio com monitoramento cardíaco. Descobri que uma das melhores marcas era os da Polar e adquiri um modelo, o F65, simples mas que naquele momento me atendeu. Hoje, já estou com outro modelo da Polar, o RS 300, que adquiri para poder apurar a quilometragem e o pace em que corro.

Junto com o tênis, ainda adquiri um MP3 player. Apesar de não ser recomendado por vários treinadores, prefiro correr ouvindo música, o que me ajuda no ritmo das passadas e na concentração. 

Óculos de sol também fazem parte do meu kit básico de corredor, além de bonés com materiais próprios para corrida, que também são utilizados nos calções e camisas que utilizo. Até meias próprias adquiri com o passar do tempo. Tudo que no começo nem conhecia e com o tempo foi virando uma necessidade.

Hoje, para correr, separo, além dos itens básicos - calção, camiseta, boné, tênis - minha cinta para o monitoramento cardíaco, junto com o relógio e o dispositivo de GPS para medir detalhes mais apurados nos meus treinos e corridas, e o MP3 Player. Uma grande parafernália que se tornou fundamental e meus companheiros de corrida.

Isso, pelo que vejo, acontece com todos nós, corredores, que entramos neste fabuloso mundo de corridas.  Quando queremos ter a melhor performance, e aí classifico como melhor aquela em que conseguimos atingir e planejar nossas metas no esporte, precisamos destes acessórios para nos ajudar. Por isso, nada anormal ver um corredor tão cheio de "bugigangas" quando corre, todas fundamentais para a sua prática.

Hoje, realmente, para correr é necessário muito mais que apenas um par de tênis.

Boas passadas.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E SEM QUERER CORRI 10 KM . . .

E aí, corredor?!

Hoje era dia de treino da Equipe X. Passei mensagens no Twitter sobre isso e o treino realmente rolou, mas eu mesmo cheguei mais cedo e acabei correndo antes.

Não sei se saudoso dos eventos que aconteceram no início do ano, dos quais o grande destaque foi a Corrida sem Compromisso do Recanto Oliveira, ou se pelo post anterior, em homenagem aos queridos MuXquitos, resolvi usar hoje a camisa da corrida do Recanto, com os dizeres "Correr é bom demais . . . com os amigos melhor ainda".

Aquela corrida, que aconteceu em abril deste ano, foi emblemática pelo envolvimento de toda a nossa equipe, principalmente dos MuXquitos, que nem sabiam que se tornariam MuXquitos depois daquele dia. Isso por que nos juntamos para desenhar o evento, num verdadeiro projeto conjunto, que culminou em um evento que nunca vai sair da memória de nenhum dos corredores que participaram da festa que foi o dia. Corrida em uma trilha de terra, com uma confraternização especial depois comemorando o aniversário de três corredoras da Equipe: Jane, Lineke e Deborah.

Aí, hoje vesti a camisa da corrida (a verde da foto à esquerda) e resolvi sair para dar minhas passadas sozinho mesmo no Parque da Cidade. Comecei onde sempre treinamos, no estacionamento 10, e meu objetivo era correr. Primeiro pensei em fazer a volta de 3,7k, mas acabei passando e daí resolvi ir até o próximo desvio, o que me daria cerca de 6,7k de corrida.

Mas me empolguei e passei também do segundo desvio e segui reto, pensando em ir até outro desvio, que pega a antiga piscina de ondas. Só que quando cheguei lá, o pôr do sol estava tão bonito mais adiante que resolvi verificar, e acabei seguindo em frente e aí não tinha jeito, o que seria uma pequena volta transformou-se numa corrida pelo circuito todo do Parque da Cidade, e para não deixar dúvidas, depois de cruzar o ponto de partida, ainda corri uns 800 metros para completar os 10 km, distância que tantas vezes corri com os amigos MuXquitos.

Pois é. Corri sem querer os 10k. Pensei, inicialmente, em fazer 8k mas a empolgação foi tão grande que acabei indo, levado pelas pernas. E por estar com a camisa que para mim simboliza os MuXquitos, sei que foi isso que também me motivou a, mesmo sozinho, correr a distância total da pista do Parque, curtindo cada centímetro vencido.

Um ótimo treino pessoal, uma distância muito boa e um visual muito bonito, que pega o final da tarde proporcionado por este interessante horário de verão nesta primavera que inunda nossa cidade de cor. E ainda levando pelo saudosismo da MuXquitada maneira, que hoje até voltou a se encontrar, mas numa mesa de bar e não em uma pista de corrida (rss).

Valeu muito à pena.

Boas passadas.


OBS.: Posts relacionados: Feliz e Breve (?) História dos MuXquitos (novembro/2010); Correr é Muito Bom. Com os Amigos Melhor Ainda (abril/2010)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FELIZ E BREVE(?) HISTÓRIA DOS MUXQUITOS

MuXquitos em ação na corrida do Recanto Oliveira, da família da Muxquita Bel. Na foto os Muxquitos e os amigos da Equipe X no maior evento organizado pela turma. Ano: 2010.


E aí, corredor?!

Nasceram da afinidade por um esporte e pelos mesmos gostos na vida. Se simpatizaram logo e, quando menos perceberam, já estavam extremamente amigos em um grupo de corrida que contava com uma média de 40 atletas treinando por dia, sendo que eles eram apenas 8 corredores.

A primeira corrida organizada foi o aniversário da Elaine, esposa do Cássio. Uma corrida e depois um churrasco regado a muita alegria e brincadeiras. Depois foi a vez do aniversário das amigas Lineke, Jane e Deborah. Fizeram uma festa de aniversário conjunta as três que teve início com uma noite em um bar com música ao vivo e depois, no final de semana seguinte, com a 1ª Corrida dos Amigos no Recanto Oliveira. Ainda não eram denominados MuXquitos mas já estavam com a amizade bem estreitada.

Aí veio a primeira corrida de revezamento, a Viva Bem Caixa Seguros. A galera se reuniu e o nome veio de pronto. MuXquitos, corredores que "voavam" pelos circuitos de corrida de Brasília e do Brasil. Foi uma festa a estréia e a segunda corrida de revezamento não demorou a acontecer, e foi a Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar. Lá esta a MuXquitada de novo "engolindo" o asfalto da Esplanada dos Ministérios em Brasília. E ainda teve a ECO30 que contou com a presença de alguns MuXquitos.

Aí vieram mais corridas, estas individuais, sendo que o ápice foi a Maratona Internacional do Rio de Janeiro, de julho, que além da distância de 42 km tinha também outra de 21k e mais uma de 7k. Ou seja, toda os MuXquitos poderiam correr, cada um no seu nível de condicionamento. E a grande maioria foi mesmo nos 21k, realização máxima em provas e grande conquista.

Foi depois deste grande objetivo atingido que os MuXquitos começaram, então, a desanimar. Os treinos já não faziam mais sentido e manter a pegada estava bem difícil. Sentiam-se desestimulados por não terem mais um objetivo definido no esporte e nem conseguiam estabelecer uma nova meta. Outros projetos de vida começaram a vir em primeiro plano: estudar para um concurso, a promoção no emprego, uma pós-graduação, uma lesão. Além disso, as corridas de revezamento tinham acabado.

E hoje os MuXquitos estão cada vez mais sem "voar". Claudicando treinamentos, sem vontade de correr ou se inscrever nas corridas. Jane, a capitã oficial das corridas de revezamento, está atualmente fazendo cursos com o objetivo de se qualificar mais e mais profissionalmente. Ranieri, o grande namorado e braço direito, voltou a praticar o que mais gostava: futebol. Bel começou a se dedicar às provas de concurso e atualmente está lesionada. Giovanna está às voltas com mudança de emprego. Hamilton, o maridão, sofre com pequenas dores no joelho e com o trabalho que toma conta do seu dia. Ivan, depois de se recuperar de uma lesão que o parou por 2 longos meses, agora está também às voltas com seus compromissos profissionais e viajando muito a trabalho. Cássio já não consegue, também pelos compromissos profissionais e de estudo, ter rotina nos treinos. 

Nem vou falar de Deborah, Elaine, Karine, Juliano e tantos outros potenciais MuXquitos mas que nem tiveram tempo de ingressar no grupo de amigos. 

Sobrou, ainda correndo, Jailto, o último a ingressar nos MuXquitos, e Caique, este corredor que vos escreve e que já tem na corrida um vício. Os MuXquitos devem continuar a se reunir, mais para se divertir à noite do que para correr. Os "vôos" acabaram mesmo. Uma pena.

A história dos corredores que se juntaram e formaram o grupo dos MuXquitos nas corridas de rua não terminou não. Mas a saga da Equipe X - MuXquitos acho que sim. A turma não tem mais a vontade de correr ou não tem tempo para isso. Mas foi uma breve, mais intensa existência deste grupo fabuloso de amigos que um dia tiveram juntos na corrida por prazer seu grande objetivo. Uma ótima página escrita nas páginas deste E AÍ CORREDOR. 

Será? Espero que não e que voltemos a correr juntos nas ruas da cidade, MuXquitada!

Boas passadas.


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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MARATONA DE AMSTERDÃ - SHOW DE EVENTO

E aí, corredor?!

A Maratona de Amsterdã, na Holanda, não está entre as principais do mundo, que são as que formam o circuito World Marathon Majors que dá US$ 1 milhão para quem mais pontua nas provas de Nova York, Berlim, Boston, Chicago e Londres, mas nem por isso ela é pouco desejada pelos corredores do mundo. 

Prova disso é o animador depoimento feito pela amiga Sylvia, corredora da Equipe X e das Onças, que tem larga experiência em corridas de rua e em Maratonas, não só no Brasil como no mundo. Li o seu depoimento e achei tão interessante que pedi a ela se poderia publicá-lo no E AÍ CORREDOR, o que foi prontamente atendido por ela.

É um pouco longo para o Blog, mas vale cada linha e por isso mesmo não tirei nenhuma palavrinha.


Viva la Vida
A Maratona de Amsterdã
(por Sylvia Carvalho)

1.281 pontes; 165 canais; 400 mil bicicletas; 15 mil km de ciclovias; 600 mil bulbos espalhados em campos de tulipas; 2.500 barcos-casas; dezenas de mulheres expostas em vitrines; 250 marcas de cerveja; cafés licenciados que comercializam maconha; moinhos; tamancos; eutanásia; casamento gay; uma menina judia e um diário que comoveu o mundo; onze amigos, dez corredores, cinco maratonistas, um estreante; 42,195 km a percorrer.

Quase todos esses dados podem ser encontrados em guias turísticos ou livros de história. Outros, porém, só existirão na lembrança daqueles que viveram essa aventura e que, assim como eu, jamais esquecerão.

O outono em Amsterdã é sempre chuvoso, mas no céu daquela manhã de 17 de outubro não havia uma nuvem sequer. O sol deu o ar da graça logo cedo, mas não trouxe o calor que lhe é inerente e com o qual estamos tão acostumados. Era uma manhã clara e iluminada, mas gelada.

Chegamos com bastante antecedência ao local da largada e antes que os milhares de atletas tomassem conta do lugar, o que é comum nas grandes maratonas, tratamos de registrar tudo com nossas máquinas fotográficas. Fotos diante do Estádio Olímpico, sede dos jogos de 1928, dos anéis entrelaçados, do telão e do pórtico; fotos nas arquibancadas, na pista interna, no gramado central. Sempre juntos, sempre abraçados. Essa pose, tão característica entre nós corredores, naquele dia tinha um significado especial. Demonstrava a amizade, a união, o companheirismo, o espírito de equipe e a admiração que sentíamos uns pelos outros, guerreiros prestes a encarar uma importante batalha.

Livramo-nos dos casacos e agasalhos, deixamos as mochilas no guarda-volumes e caminhamos em direção à largada. Desejamos sorte e sucesso uns aos outros, zeramos os relógios e nos misturamos à multidão, agora calados e absortos em nossos próprios pensamentos.

Um tiro anunciou o início da prova e a música “Viva la Vida” tomou conta do ambiente. Não poderia haver trilha sonora mais apropriada. Era mesmo hora de homenagear a vida, de festejar, de agradecer, de comemorar, de celebrar. E celebrar a vida é interagir com as forças da natureza e carregar o corpo de energia. A sensação é de felicidade, de encantamento, de êxtase total. Que momento mágico! Agora eu estava pronta e preparada para mais um desafio.

Os espaços foram se abrindo e a multidão começou a dispersar. O som dos alto-falantes foi sumindo conforme me afastava do estádio e só então voltei à realidade. Fiz minhas orações, liguei o meu MP3 e ganhei as ruas de Amsterdã.

O percurso é lindo e a estrutura impecável. Aliás, os meus elogios à organização já vinham desde o dia anterior. É de praxe e já faz parte do calendário das mais badaladas provas o encontro entre os corredores, na véspera, para um trote festivo seguido de café da manhã. Foi assim em Berlim, Nova York e Paris, maratonas das quais já participei. Atletas de todas as partes do mundo se reúnem para uma grande confraternização. Mas em Amsterdã foi diferente.

O Good Morning City Run foi uma agradável surpresa e um evento pra lá de divertido. Grupos de dez corredores acompanhados por dois guias trajando coletes reflexivos saíam a cada cinco minutos para um city tour pelas principais atrações turísticas. O ponto de partida era a Praça dos Museus, em frente ao Rijksmuseum e ao enorme letreiro I AMSTERDAM localizado no gramado central. Percorremos 6,5 km seguindo canais, cruzando pontes, atravessando bairros, transpondo praças. E enquanto corríamos ouvíamos comentários sobre a cidade, sua história, seus monumentos, suas igrejas e seus heróis, que não são poucos: gênios da pintura como Van Gogh, Rembrandt, Mondrian e Vermeer; do esporte, como Joham Cruijff; da filosofia, como Erasmo de Roterdam; da angústia e da falta de esperança, como a menina Anne Frank.

Aquela população havia sofrido com as guerras religiosas entre católicos e protestantes e padecido sob o domínio espanhol. Tinha enfrentado desavenças com a Grã-Bretanha pela supremacia marítima, visto seu território invadido pela França de Napoleão Bonaparte e dominado pela Alemanha nazista de Hitler, que dizimou cerca de 80 mil judeus em campos de concentração. Hoje, no entanto, demonstra uma alegria e hospitalidade sem igual e orgulha-se de suas conquistas, da liberdade de expressão e do respeito aos direitos humanos.

Os holandeses podiam mesmo sentir admiração por sua encantadora capital, uma das mais charmosas do velho continente. E a cada quilômetro que eu percorria naquela manhã fria de outono mais me convencia disso.

Mas eu também tenho orgulho das minhas origens. Participar de uma prova internacional não tem a menor graça se não estiver usando uma camisa do Brasil Além das cores verde, azul e amarelo a minha trazia o meu nome estampado nas costas. Isso facilitou o reconhecimento e o contato com outros brasileiros e me permitiu receber inúmeras palavras de incentivo e apoio dos espectadores. Ouvir alguém gritar o meu nome ou o do meu País gera uma descarga extra de adrenalina que faz estremecer o corpo e acelerar os batimentos cardíacos.

Atravessei a cidade de leste a oeste, correndo boa parte também por sua zona rural, margeando o Rio Amstel. Fazendas bem estruturadas e pastagens verdejantes recheadas de gado sucediam-se umas as outras. Não faltaram na paisagem os moinhos, tão característicos da região. Barcos com bandas de música subiam e desciam o rio animando os atletas. Diversos remadores pintavam as águas com seus caiaques e coletes coloridos. Ciclistas acompanhavam a distância e os moradores deixavam suas casas para assistir de perto e prestigiar os corredores. A criançada aproveitava para se divertir, oferecendo água, toalhas de papel, frutas ou simplesmente esticando o braço para que lhes tocássemos as mãos.

Concluí a prova em 3h53min, meu melhor tempo em maratonas. A música do Coldplay não tocava mais nos alto-falantes do estádio quando cruzei a linha de chegada, mas o momento era novamente de celebrar a vida. Viva la Vida!

E agora posso acrescentar mais alguns dados àqueles que citei inicialmente: um objetivo alcançado; um recorde pessoal; sete maratonas concluídas; uma imensa alegria; infinitos e eternos agradecimentos aos meus companheiros Kennedy, Nadja e Brasil, Graça e Ítalo, Carcílio e Neusa, Nélio, Janes e Sylvio; uma tremenda vontade de voltar aos treinos e planejar a próxima viagem.

Não tem jeito. Sou uma “maraturista” de carteirinha.

Valeu Sylvia.

Boas passadas.

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sábado, 6 de novembro de 2010

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E aí, corredor?!

Pois é, sempre fui meio preguiçoso para aderir ao Twitter, esta rede social que "bomba" aí na internet. Primeiro por que, a primeira vista, o Twitter exige muita dedicação e eu achei que não teria "saco" de ficar lá, postando pequenos textos a todo o momento. 

Mas ontem, conversando com uma amiga que entende bem do assunto internet, ela me aconselhou a aderir ao Twitter. Isso por que o E AÍ CORREDOR tende a ganhar muito em visitas e mais gente vai se interessar pelo nosso esporte. A minha pretensão é que todo mundo adore correr ou pelo menos tente correr através destes textos que escrevo. E, no caso do Blog, tenho recebido respostas deste nível.

Hoje, por exemplo, ao visitar as estatísticas do Blog, coisa que fiz pela primeira vez, vi que o E AÍ CORREDOR até que tem bastante gente interessada. Nada gigante quando se pensa na internet e seu tremendo alcance. O meu Blog é um Liliputiano nesta terra de Gulivers que é a internet. Mas já tivemos posts com 41 visitações em um dia e só a postagem de ontem teve 13 visitações em um dia. Pouco? Para mim, muito legal saber que tem gente interessada, conhecendo e curtindo o E AÍ CORREDOR.

Afinal, assim como correr para mim é sinônimo de prazer, escrever também. Assim, estou aliando dois prazeres, o que é muito bom. 

É claro, ficaria feliz de saber que mais e mais gente está lendo, mas não é a minha prioridade. A prioridade é quem alguém leia e se interesse, além de poder ser uma ferramenta para subsidiar os corredores por este Brasil e mundo afora (ambicioso, mas assim é que temos que pensar na internet, certo?!).

Por isso o Twitter. O E AÍ CORREDOR está lá, a partir de hoje. O endereço para visitar e seguir é o mesmo, "eaicorredor", tudo juntinho mesmo por que tem que ser rapidinho (rss). E o que pretendo com ele? Colocar minhas impressões sobre as corridas que faço que vão nele aparecer com mais tempestividade do que os posts, já tempestivos, do Blog. É que elas vão aparecer assim que acabar uma prova ou minha corrida.

E vamos lá ver no que vai dar. O Blog, é claro, vai continuar orientando e incentivando o nosso esporte. O Twitter vai ser o seu auxiliar.

Nos acompanhe então! "eaicorredor" (sem as aspas), nosso endereço no Twitter.

Boas passadas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CORRIDAS E TURISMO

E aí, corredor?!

Correr pelo mundo afora e aproveitar para conhecer outros lugares e culturas. Quer melhor convite para nós, corredores. A experiência de poder sair de seu habitat natural de corredor, ou seja, a cidade em que você mora para correr em outra, ou, indo mais longe, outro país, é gratificante e muito interessante neste dilema que a maioria de nós enfrenta de "manter a pegada".

Para se ter uma idéia, somente na Meia Maratona Internacional de Buenos Aires, na Argentina, uma das provas internacionais mais acessíveis para nós brasileiros, das 10 mil pessoas inscritas 1,2 mil eram brasileiras. No Rio de Janeiro, a Meia Maratona de agosto reuniu 20 mil pessoas, um número que a cada ano cresce mais e uma boa parte deste número provem de outros estados e países. Na Maratona de Chicago, uma das top five do mundo, dos 40 mil inscritos, metade, ou seja 20 mil pessoas eram de outras cidades.

E este universo já foi descoberto pelas cidades e países do mundo. Afinal, já somos adeptos do segundo esporte mais popular do Brasil, com 4,5 milhões de praticantes. E uma única prova de rua movimenta entre R$ 1,44 milhão e R$ 6 milhões, sendo que 70% desta arrecadação ficam na cidade sede e costumam ser provenientes de gastos com hospedagens, alimentação, transporte, lazer e compras.
(Fonte: Corpore)

Eu já participei de 4 provas fora de Brasília, cidade onde moro. Corri duas vezes a Volta da Pampulha e a Meia Internacional do Rio e ainda fiz minha primeira Maratona também no Rio de Janeiro este ano. Para 2010 ainda tenho já na agenda a minha terceira Volta da Pampulha, em dezembro. E junto comigo vai uma galera da Equipe X e de outras equipes de Brasília.

Na cidade, proliferam as assessorias de corrida de rua. Só no mesmo dia em que treinamos temos 4 próximas a nós. E nas provas daqui, a quantidade de barracas que vemos só aumenta. Quase toda a academia da cidade tem uma grupo de corrida, faturando alto com o esporte. E entre suas atividades está o planejamento de corridas fora de Brasília.

Para mim, que costumo dar minhas passadas na capital federal, cidade considerada um dos maiores pólos de corridas do país, participar nestas cidades foi uma experiência única por que:

  • Pude correr em um local diferente e com condições de prova mais amenas dos que enfrento em Brasília.
  • As provas aqui têm no máximo 6 mil pessoas e nas que fui sempre fiz a prova com mais de 10 mil amigos corredores, o que é interessante por que sempre corremos com alguém do lado, e muita gente mesmo.
  • A acolhida da população local nas cidades que fui é muito maior que em Brasília. Eles saem, mesmo com chuva, para nos incentivar na prova. 
As provas preferidas por nós são fora da cidade, pelo que pude constatar, são:
  • Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro - acontece no 2º semestre. Este ano foi em agosto mas ano passado, em setembro.
  • Maratona Internacional do Rio de Janeiro - acontece também no 2º semestre, geralmente no mês de julho.
  • Volta da Pampulha em Belo Horizonte - sempre no primeiro final de semana de dezembro.
  • São Silvestre em São Paulo - sempre na virada do ano, dia 31 de dezembro.
  • Maratona Internacional de São Paulo.
  • Volta da Ilha em Florianópolis - no primeiro semestre, geralmente em abril.
  • Maratona de Porto Alegre.

Ou seja, recomendo colocar na agenda, depois de um tempo treinando e correndo, uma prova fora da sua cidade. É extremamente estimulante. Pode acreditar.

Boas passadas.