terça-feira, 31 de agosto de 2010

5 KM EM NATAL/RN

E aí, corredor?!

Estou de férias em Natal, capital do Rio Grande do Norte, cidade de fluxo turístico constante, que possui belas praias e muito lazer voltado justamente para curtir este espaço natural tão apreciado pelo brasileiro.

Mas, como a corrida já está no sangue, resolvi fazer, junto com meu amigo Andrade, que me guiou no percurso, uma nova Corrida Sem Compromisso, em um ttrecho menor, de 5 km, que corta duas praias conhecidas da cidade, a Praia dos Artistas e a Praia do Meio. Infelizmente são praias impróprias para para banho, apesar de muita gente cair nas suas águas, mas o visual é fantástico.

Recortadas por recifes e pedras bem próximos à orla, o visual é impressionante. O pessoal brinca dizendo que dá até para vermos a ponta da África. E da casa de minha irmã, onde estou hospedado, que fica no alto, onde temos uma visão privilegiada das praias, realmente dá esta impressão.
Voltando ao circuito que fiz com o Andrade, saímos da casa da minha irmã, no bairro de Petrópolis, e descemos um ladeirão que desenbocava na Praia dos Artistas. O ladeirão tem cerca de 500 metros. Para descer "todo santo ajuda", mas a gente fica depois imaginando a volta, quando teríamos que subir tudo aquilo. Enfim, cada coisa no seu tempo.

Depois do ladeirão, já na praia dos artistas, seguimos pelo calçadão da Praia dos Artistas. Feito de pedras portuguesas, não foi tão fácil dar nossas passadas por ali por que as pedras não deixavam a gente firmar os passos. Mas tudo bem, conseguimos seguir bem. 

Até o final da Praia do Meio, seguimos um pequena parte numa pequena ciclovia, asfalto e terreno mais plano. Tudo tendo a companhia do belo visual da praia e do mar batendo forte. Aí foi o momento de voltar, nisso já havíamos percorrido metade do percurso, 2,5k.
Na volta uma dificuldade inesperada, um forte vento contrário vindo do mar que provocava uma grande resistência e fez com que a gente tivesse que forçar mais o ritmo. Se na primeira etapa do circuito fizemos tudo em pouco menos de 12 minutos, a volta parecia reservar todas as difucldades já que o grande desafio ainda estava por vir, o ladeirão.

Realmente, a volta foi mais pesada. Acompanhei Andrade em todo o calçadão, mas no ladeirão tive que impor meu ritmo e ele o dele, e segui um pouco mais ã frente. No final, vencemos o desafio e Andrade ainda impôs um belo sprint para chegar bem ao nosso ponto de largada e chegada, a casa da minha irmã.

Levamos pouco mais de 30 minutos para fazer o percurso, que mesmo sendo curto, exigiu muito por conta do vento e principalmente da intensa subida. Mas nada que pudesse parar-nos. E o mlehor foi poder correr com um novo amigo aqui em Natal, o grande corredor Andrade, guia do percurso.

Vamos ver se consigo conhecer outros pontos em Natal para colocar como bons circuitos para correr. Este já é um interessante.

Boas passadas.

sábado, 28 de agosto de 2010

MEIA MARATONA VIVA BEM CAIXA SEGUROS

E aí, corredor?!

Uma corrida diferente agitará o domingo de Brasília, dia 29, em um espaço pouco utilizado para o nosso esporte pelos organizadores, a Meia Maratona de Revezamento da Viva Bem Caixa Seguros.

Corri apenas uma vez no autódromo de Brasília, em 2008, a Ayrton Senna Racing Day, uma Maratona de Revezamento que teve apenas uma edição na cidade. 

A prova da Caixa Seguros é mais interessante por que traz a inusitada distância de 21k (meia maratona) para uma prova de revezamento. Geralmente, as provas de revezamento utilizam a distância da maratona, de 42,195 km ou menos. Mas este ano as organizadoras de corridas de rua resolveram inovar. Até a Yescom vai fazer em Brasília a ECO30, uma prova de revezamento de 30k.

O autódromo tem um circuito interessante. É o mesmo utilizado nas provas automobilísticas, caso a prova da Caixa Seguros utilize o mesmo formato da Ayrton Senna. São pouco mais de 5k para cada atleta em sua volta. O percurso é cheio de curvas, subidas e descidas leves e muito interessante. 

Os atletas podem montar equipes de 2 ou 4 atletas para completar os 21 km. E a Equipe X estará representada por várias equipes que darão suas passadas pelo circuito.

Boas passadas.  

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

4 ANOS DE CORRERIA

E aí, corredor?!

Dia 25 de agosto completei 4 anos na prática regular desta fantástica atividade física, a corrida de rua, que adotei e que me adotou como um dos seus adeptos. Estabeleci a data oficial como sendo este dia por que foi nele que em 2006 fiz a minha primeira prova oficial, a Corrida de Duque de Caxias, um dos eventos que fazem parte das comemorações da semana do Exército brasileiro.

Comecei, de cara, fazendo os 10 km, ao invés de iniciar com os 5k, distância que também fazia parte da prova. Mas nos meus primeiros anos, não tinha a orientação nem o apoio de uma assessoria esportiva e de uma equipe de amigos, que vim a participar somente em 2008, quando resolvi ser um dos integrantes da Equipe X.

De lá para cá já participei de 83 corridas no total, sendo destas 16 não oficiais, inclusive aquelas idealizadas por mim junto com muitos amigos, e 67 oficiais, sendo a última no domingo passado, quando corri os 21k da Meia Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro. Foram muitas provas de 10 km, outras tantas de 5 km, 4 Meias Maratonas e 1 Maratona, cujo desafio venci este ano, também no Rio de Janeiro, em julho passado.


Corri principalmente no asfalto, na praia de frente para o mar, na calçada, em trilhas, debaixo de muita chuva, com tempo nublado e com o sol à pino, em Brasília, no Rio de Janeiro, em Cabo Frio, Belo Horizonte. Sozinho e acompanhado. Em corridas simples ou de revezamento. De tênis ou mesmo descalço. De noite ou de dia.

Vi a evolução das provas de rua na cidade onde moro, Brasília. Quando comecei, em 2006, a maioria era organizada pelos militares e pelo Governo do DF, com custo de R$ 15,00 a inscrição. Já em 2007 algumas provas famosas que só aconteciam em São Paulo e no Rio de Janeiro começaram a ser trazidas para a cidade, como a TracK&Field, mas foi em 2008, com a vinda das provas do Circuito das Estações Adidas e das 10 Milhas da Mizuno, que este boom aconteceu, encarecendo inclusive o preço das inscrições, mesmo das oficiais, que de R$ 15,00 passaram a custar R$ 35,00 ou R$ 50,00 e até R$ 80,00, como a Run Series Track&Field.

Isso por que o número de pessoas que adotaram a corrida como esporte oficial só cresceu. Brasília é hoje um dos principais pólos do esporte no Brasil, tanto em número de provas como em quantidade de praticantes. Dizem, é até o segundo do país, sendo barrado apenas por São Paulo. Não tenho esta estatística oficial por isso não confirmo, mas que a capital federal é um dos maiores centros da corrida de rua do Brasil isso é inegável.

Cresci na corrida. Iniciei minha performance correndo os 10k em 57 minutos. Na prova, meu objetivo era fazer a distância em menos de 1h, o que consegui. Depois fui vagarosamente quebrando meus recordes pessoais chegando aos 49min nos 10k apenas em 2007, ainda sem supervisão do treinador e amigo Nirley. Depois de entrar na Equipe X até a minha idéia do que queria nas corridas mudou. De um cara que queria apenas quebrar recorde mudei meu objetivo para buscar o prazer de correr em todas as provas, e passei  a não exigir demais do meu corpo, mas correr sempre num estado de conforto supremo, usando como lema o meu "devagar e sempre" (evoluir, mas naturalmente para poder correr por muito tempo). Se quebrasse tempo, seria uma consequência natural da evolução do meu condicionamento. E consegui, apenas neste ano de 2010, a baixar meu tempo e tendo atualmente como recorde pessoal nos 10k 45min27 da Capital Run Night.

As minhas maiores realizações trazidas pela prática da corrida de rua foram, desde 2006, além é claro, da saúde, os grandes amigos e a descoberta de um esporte que comecei a correr sem nenhuma vontade e que hoje fiquei viciado. Além disso, começar a fazer o E AÍ CORREDOR. Este deve ser o décimo blog que faço mas é de longe o mais duradouro e o que me dá mais prazer. E até fui surpreendido com o convite para ele estar encartado entre os blogs do site da Federação de Atletismo do DF. Uma realização.

Em termos de prova, minha maior realização foi, sem dúvida nenhuma, os mais de 42 km da Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que fiz em julho deste ano, em 4h11min. Uma prova de total superação, onde nem as fortes dores na panturrilha me impediram de completá-la. A primeira que me fez ter planos de fazer pelo menos uma a cada ano. Espero ano que vem poder estar lá no Rio de novo ou, se for possível, correr fora do país. 

Aliás, metas mostraram-se importantes para que o "pique" de treinar nunca cessasse. Primeiro foram as quebras de tempo, depois as distâncias. Sempre depois de uma prova procuro visualizar outra para manter "a pegada" no treinamento. Já foram minhas metas a Volta do Lago Caixa (este ano, nossa equipe conquistou até um troféu de 3º lugar), a Corrida da Pampulha e Belo Horizonte/MG, a 10 Milhas da Mizuno, a conquista da mandala do Circuito das Estações Adidas, a Meia Maratona e finalmente a Maratona. Ano que vem, a meta é mais uma maratona ou duas, se puder, sendo uma fora. 

Mas hoje sei que só paro de correr se tiver uma lesão que me impeça de praticar o esporte. Não me vejo mais sem correr, sem praticar este esporte que tanto prazer me dá. Correr virou algo essencial, como, sem exagero, respirar para mim. Adoro a festa de uma corrida, curto demais estar com os amigos, e entra em várias corridas naqueles estado que os praticantes do Yoga chamam de nirvana. Totalmente fora do mundo, concentrado apenas em correr.

A verdade é que atualmente tenho 2 datas de aniversário: 3 de maio, quando comemoro minha data natalícia, e 25 de agosto, ano que nasci para a corrida. Exagero, pode até ser, mas é isso que representa para mim esta data. Correr hoje para mim é fundamental.

Obrigado, amigos, pelo apoio e garra que me passam, obrigado pelos incentivos. Obrigado professor e amigo Nirley pelas orientações e paciência. Obrigado a minha família, minha primeira incentivadora quando dei minhas primeiras passadas no condomínio onde moram. Obrigado Deborah, minha ex-esposa, pelos anos de apoio e incetivo e mesmo agora, com o fim de nosso casamento, mas o começo de uma amizade cheia de cumplicidade e apoio, tenho certeza. Obrigado atualmente a todos da Equipe X, aos MuiXquitos, grandes parceiros de montagem das Corridas sem Compromisso e que abraçam a idéia comigo (temos que recomeçá-las este ano). Tenho que agradecer especialmente a Jane, que tanto apoia estas loucuras nossas, Jailto e Maria, casal nota 1000, Garotinho Cássio e família, uma outra família que tenho. Giovanna, Hamilton, Bel, Juliano (tá sumido das corridas, mas é amigo demais). Mais recentemente à Aline, que me apoiou nos treinos para a Meia do RJ deste ano. E, enfim, todo mundo. E a Deus, sempre. E a todos os leitores deste Blog, principalmente aos seguidores que me acompanham por aqui e me motivam a escrever mais e mais.

Sim, quero pedir obrigado por que são 4 anos que nem esperava que acontecessem. Não pensei que iria durar no esporte, por que já pratiquei tantos e acabei meio que desistindo de todos. E ainda por cima nunca pensei que um dia fosse gostar de correr. E hoje, vejam só, não me vejo sem (rsss).

Que mais 4, 5, 10, 20 anos venham. Que eu possa seguir no esporte por muito, mas muito mais tempo mesmo. Que eu possa correr onde tenho vontade: Nova York, Paris, Berlim, Disney. Principalmente que eu possa correr muito, dar minhas passadas, correr em um longão da Equipe X, em uma Corrida Sem Compromisso com os Amigos. Deus me ajude, me dê saúde e me proteja para realizar essa minha principal meta de correr por muito tempo ainda.

Boas passadas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RJ 2010 - EU FUI

E aí, corredor?!

Ontem percorri pela terceira vez na minha pequena história como corredor amador de rua a orla carioca. Corri em julho a Maratona Internacional do RJ (como todos que acompanham o blog já sabem), ano passado a Meia Internacional e neste domingo, dia 22 de agosto, repeti a dose na Meia Internacional.

Ao contrário do ano passado, este ano corri acompanhado o tempo todo pelo sol, que inundou de cor todo o trajeto da corrida. Realmente, mesmo com as dificuldades que traz para quem está correndo, fica muito mais interessante correr com o solzão iluminando a paisagem, já que a cidade fica mais colorida e o povo mais feliz.

Foram 18 mil atletas inscritos e devia ter mais ainda com os "pipocas". Todos para correr a única distância da prova, so 21k. A euforia era grande e a ansiedade de  todos maior ainda. Gente de todo o Brasil, que se identificavam por meio de placas, cartazes, bandeiras e camisas, e de vários países do mundo.
E como o sol invadiu a fria manhã de inverno, o carioca, que sempre prestigia a prova, desta vez foi em maior quantidade torcer por todos nós. Além de, durante todo o trajeto estar cercado por muitos, mas muitos corredores mesmo, ainda pude contar com as palavras de incentivo e brincadeiras do povo da cidade, que aplaudia e gritava à nossa passagem. Certamente, um ótimo revigorante.

Como tinham muitos corredores, em vários momentos tive que busca um espaço, desviando aqui e ali para continuar mantendo o meu ritmo e todo todo o cuidado para não atrapalhar ninguém, nem os que estavam em um ritmo mais lento nem aqueles que também procuravam abrir seu espaço no meio da galera. Tudo na maior civilidade e tranquilidade, sem nenhum estresse, é claro.

A prova começa logo com a subida da Avenida Niemayer. Mesmo sendo a única subida considerável, lá a multidão de corredores ainda está aglomerada e não dá para desenvolver muito. Na Orla, ao contrário do ano passado, a ciclovia foi protegida, evitando que alguns atletas "escapassem" do tumulto da pista por ali. Ali, o trecho é basicamente plano e vai assim do Leblon até o final de Copacabana, quando seguimos rumo a Botafogo passando pelos túneis.

Já no Aterro do Flamengo, parte final da prova, o trecho que considero o mais difícil. Corremos em direção ao Monumento dos Pracinhas e Marina da Glória, passando pela animação e o burburinho da chegada e subimos cerca de 4 km. Uma subida leve, que mostra-se terrível psicologicamente por se tratar de um final de prova. Depois voltamos por uns 2,5 km para aí sim cruzarmos a linha de chegada.

Enfim, a prova do Rio não é a ideal para quebra de tempo.  A não ser que você chegue bem cedo para ficar na linha de frente, logo depois da elite, fica difícil pensar em recorde. São muitas pessoas correndo e dividindo o espaço com você o tempo todo. Mas se você quiser correr uma prova tranquilo, curtindo cada momento do percurso, acho que ela é insuperável.
Cheguei com 1h53 de prova, um minuto a menos que ano passado. Meu recorde pessoal permanece sendo a Meia Maratona de Brasília deste ano, em que terminei os 21k em 1h51. Acredito que esta será a minha última porva com distância maior que 20k. Ainda posso tentar a Volta da Pampulha, que tem 18k e, no mais, muitas provas de 10k. Então, baixar de 1h50 só ano que vem. E que bom que tenho esta pequena meta para estas provas.

O melhor foi que cheguei inteiro, andando sem dificuldade e sem dores, ciente que já estaria recuperado no dia seguinte. Foi a minha melhor meia maratona até hoje com certeza. Apesar de não ter conseguido reduzir tanto o tempo em relação ao ano passado nem superar o recorde de Brasília, estive inteiro em todo o percurso e consegui manter um ritmo quase único, o que é o meu grande objetivo em qualquer corrida.

No final, antes de ir embora, pude acompanhar a chegada de outros atletas, principalmente aqueles que fizeram a prova em mais de 2h30, que mostravam toda a sua superação e emoção ao cruzar, muitos sem conter o choro diantes do objetivo conquistado.

Fazendo um comparativo entre a prova de julho, a Maratona, e esta agora, diria que a de julho é bem melhor, por que percorremos a orla inteira ou quase toda, no caso da meia maratona. Ainda, achei mais organizado o evento de julho. A única coisa que a Meia Internacional ganha é na camiseta do kit, por que a medalha da maratona é bem mais bonita também.

De qualquer forma, correr no Rio tem uma certa magia, tanto com sol quanto com chuva. E vencer os 21k da cidade maravilhosa será sempre uma conquista ímpar. Convido a todos para experimentar, vale muito à pena.

Boas passadas.

P.S.: Dedico esta corrida a Aline, que me ajudou muito a superar os 21k da prova.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO 2010 - PRÓXIMO DESAFIO

E aí, corredor?!

Domingo que vem, se Deus quiser, estarei correndo novamente pelas ruas da orla carioca na Meia Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro. Será, como vocês já sabem, a segunda vez que faço a corrida e também será a segunda vez este ano que dou minhas gostosas passadas na paradisíaca paisagem carioca este ano, já que em julho estava fazendo minha primeira maratona na cidade maravilhosa.

A expectativa pela prova, é claro, é diferente em relação à tudo o que senti ano passado. Isso por que em 2009, esta era a "prova do ano" para mim e eu iria fazê-la primeira vez e ainda por cima nunca tinha corrido no Rio, cidade que sou verdadeiramente apaixonado. Daí, somavam-se à minha ansiedade o fato de não conhecer o percurso e de ter sido avisado anteriormente pelos amigos dos trechos mais críticos, já mencionados em post anterior.

Porém, apesar de conhecer cada centímetro do percurso e saber exatamente o que vou enfrentar, a ansiedade por correr lá continua, como acontece em cada prova que faço. Aliás, acho que é justamente na hora que eu perder este chamado "friozinho na barriga" de antes de uma largada é que vou perceber que a corrida já não é mais a mesma coisa para mim. Espero que isto nunca aconteça e tenho quase certeza que não acontecerá (rss).

Aliado a tudo isso, existe a máxima de que cada prova é uma prova. Por mais que a gente tenha enfrentado um percurso diversas vezes, existe toda uma atmosfera que torna a corrida um "novo" desafio e dos mais sensacionais. Claro que treinamento adequado e experiência contam na hora de correr, mas não sabemos nunca como estaremos na hora de correr, o clima da cidade se vai estar bom, enfim, muitas coisas que influenciam em qualquer corrida que a gente faz.

Por isso, vou com toda a ansiedade para fazer a prova. Estou "louco" para que logo eu possa estar lá, correr pela orla, olhando e "conversando" com aquele mar lindo. E este ano, como é a segunda vez, tem um detalhe muito bom: vou poder curtir com mais calma cada detalhe do percurso, já que conheço todo ele e sei onde "o bicho pega".

Enfim, vamos lá, curtir mais esta oportunidade de correr no Rio de Janeiro, viver cada momento da corrida e depois colocar tudo para vocês depois em nosso blog.

Boas passadas.

P.S. : Esta foi a publicação que fiz mais cedo até hoje. Daí já dá para ver que e ansiedade pela prova carioca tem a mesma intensidade que ano passado (rss).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

DA SÉRIE PROPAGANDAS DE TÊNIS DE CORRIDA

E aí, corredor?!

Achei no YouTube uma propaganda muito bem humorada que a Nike fez para seu tênis Nikeshox.

Divirtam-se

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O MITO CAI

E aí, corredor?!

A lenda viva do atletismo mundial, o jamaicano Usain Bolt, que desde de julho de 2008 não perdia uma final de 100 metros rasos, foi derrotado pelo norte-americano Tyson Gay na etapa de Estocolmo, na Suécia.

Na verdade, Bolt não correu em suas melhores condições e a derrota era meio que esperada. Com fortes dores nas costas, uma contusão que o tem perseguido em 2010, o atleta não foi páreo para Gay e ficou "longe" da sua melhor marca, o recorde mundial de 9s58, fechando a prova de Estocolmo em 2º lugar com 9s97, treze milésimos de segundos depois de Gay.

O atleta, depois da derrota, resolveu inclusive cuidar da contusão e não correrá mais em 2010, deixando sua volta para 2011, quando espera estar totalmente recuperado das dores. 

Boas passadas.

MEIO MARATONA INTERNACIONAL CAIXA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

E aí, corredor?!

Pois é. Não esperava, mas, como uma forma de compensação por não poder correr a Meia Maratona de Buenos Aires resolvi voltar ao Rio de Janeiro, cerca de um mês depois da maratona, para fazer, pelo segundo ano consecutivo, a Meia Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro.

Ano passado corri a prova, a qual estabeleci como a do ano para mim, e achei fantásticos os mais de 21 km de distância, dando as minhas passadas pela orla carioca. Certamente, uma das corridas mais bonitas do mundo.

Em julho, na Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro, corri os mais de 42 km também pela orla carioca, com uma grande diferença, além da distância, é claro: a prova sai do Recreio, ou seja, corremos toda a orla, desde o início do bairro da zona oeste carioca até findarmos no Aterro do Flamengo, aos pés do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar como pano de fundo junto com a Baía de Guanabara.

Na Maratona, como vocês puderam ver nas minhas várias narrativas sobre a prova, a organização ainda organiza uma Meia Maratona, que sai da Barra da Tijuca, e uma prova de 6,5k, a chamada Family Run. Isso ajuda por que todo mundo pode, assim, ter a sensação de participar de uma prova internacional, mesmo que para a pontuação oficial da Confederação Internacional de Atletismo só valha mesmo a Maratona.

Assim, a prova da Meia sai da Barra, pega o Elevado do Joá, desce em São Conrado, sobe a Niemayer para pegar o Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Aterro, onde quem chega chegou, sem precisar dar uma longa volta para cruzar a linha de chegada.

O percurso da Meia Internacional de agora, mais precisamente 22 de agosto, é um pouco diferente. Saímos de São Conrado, pegamos a Niemayer logo de cara e seguimos para o Aterro, onde passamos pela alegria da linha de chegada e corremos mais uns 3k em direção ao Monumento dos Pracinhas para depois voltarmos estes mesmos 3k e cruzarmos finalmente os 21 km. 

A desvantagem é justamente este ato de passarmos pela linha de chegada e correr mais um montão para chegarmos até podermos terminar a corrida. Mas a vantagem é a única grande subida é a da Av. Niemayer, que pegamos no início e portanto descansados, sem poder desenvolver muito por que a galera está toda junta ainda neste trecho.

De qualquer forma, correr no Rio de Janeiro é um sonho. Poder dar nossas passadas pelas praias cariocas é uma sensação fantástica que só podem descrever aqueles que já fizeram isso. E o povo do Rio prestigia os corredores, incentivando e brincando, como é o hábito do carioca, com os competidores.

Estarei lá mais uma vez, com o simples objetivo de correr mais uma vez pela linda paisagem da cidade maravilhosa.

Boas passadas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

"NÃO EXIJA DEMAIS DO SEU CORPO"

E aí, corredor?!

A frase acima, que coloquei entre aspas de propósito já que se trata do título do editorial do treinador físico Nuno Cobra na revista O2 de julho, é bem o que gosto de seguir para minha vida como um corredor de rua amador.

Aliás, sempre é o que leio primeiro quando a revista chega em casa. São mensagens que uso para minha vida como corredor, e que procuro passar para todos os meus amigos que também estão neste mundo das corridas, tão competitivo e, por isso mesmo, traiçoeiro como todos os esportes.

No texto, existe um trecho que encaixa bem no que considera a minha filosofia adotada para a minha prática. Nuno Cobra diz:
"Se você corre para melhorar sua qualidade de vida, lembre-se de que faz sua corrida hoje, única e exclusivamente para que possa fazê-la amanhã! Portanto, corra leve, corra gostoso... Obtenha da corrida todos os seus benefícios, melhorando sua saúde, fortificando seus sistema imunológico, aumentando sua força emocional, mental e espiritual, Dê a você esta fantástica oportunidade que a corrida promove para a fabricação de hormônios fabulosos que fornecerão a sensação única de se sentir maravilhado com a vida, tornando-a completamente diferente, saudável e feliz!

Se você corre para competir, sinta mais motivação para continuar a treinar com entusiasmo. E não se arrebente buscando tempo. Nunca exija do seu corpo nada além daquilo para o qual ele está preparado. A competição tem de ser o resultado da usa atual performance e nunca a fabricação dela. Para participar de uma competição a corrida deve ser um estímulo, não o motivo para contusões.

Seja qual for o seu objetivo, lembre-se: mais cedo ou mais tarde, seu organismo sempre virá cobrar a conta. O corpo é sábio e não falha na sua tarefa de proteger o coração - por isso acontecem as lesões. Os que se protegem conseguem correr a vida toda sem nunca se contundir. Outros vivem contundidos, têm vida atlética curta demais e quando chegarem à idade mais avançada - quando a corrida fará a maior diferença para manter a juventude - já estarão totalmente sem condições eficientes para realizar uma corrida solta, gostosa e saudável."

Apenas um trecho do editorial, interessante e elucidador, tudo aquilo que eu procuro seguir para a minha vida como corredor. Como Nuno, corro há e graças à Deus, nunca me lesionei gravemente. Uma cãibra facilmente absorvida e solucionada na maratona, que nem considero lesão, é claro. 

Aliás, como já mencionei, meu lema nas corrida é devagar e sempre. Devagar, sem exigir demais do corpo para poder correr por muito tempo ainda.

Boas passadas.

P.S.: A matéria completa de Nuno Cobra você encontra na página 98 da edição da revista O2 de julho/2010. 

domingo, 8 de agosto de 2010

CAPITAL RUN - NIGHT

E aí, corredor?!

Ontem, dia 7 de agosto, experimentei correr em um espaço novo para mim, e, pelo que eu saiba, nunca utilizado em Brasília para corridas de rua. A chamada L3 norte, rua que dá acesso, entre outros locais, à Universidade de Brasília - UNB.

A corrida fazia parte do circuito Capital Run, uma série de 3 corridas, todas com as distâncias de 5 e 10k, sendo a primeira já realizada em junho no bairro Sudoeste de dia, a segunda, que aconteceu ontem, na asa norte à noite e a última no aeroporto, todos bairros de Brasília.

A inscrição foi feita de última hora e a um preço mais em conta pelo nosso amigo e professor Nirley. O preço normal era de R$ 60,00 e ele conseguiu por R$ 50,00 para nós. 

Logo na chegada, uma surpresa desagradável: a retirada do chip, que em todas as provas realizadas aqui acontece a cerca de uma hora antes da corrida (o que acho péssimo), foi uma confusão por que a Vetor, organizadora do evento, resolveu inovar. O local de entrega era o mesmo onde ficava o guarda-volumes, ou seja, uma confusão de gente aglomerada no mesmo espaço. E para piorar, não existia a separação por número de inscrição na entrega. Foi uma guerra conseguir retirar o precioso equipamento.

Aí, para atrasar o horário programado para início da prova foi fatal. E a corrida, que era para começar às 19h começou com 20 minutos de atraso. 

Pois bem. Fora isso, a Vetor não vacilou mais. O kit foi legal, com uma camisa de manga longa com malha da Body For Sure, na cor branca para os homens e vermelha para as mulheres, feita de um bom material. Tudo dentro de uma sacola bonita, onde ainda tinha uma toalha fitness e um energético. A medalha, como a figura da ponte JK estampada e os dizeres "Capital Run" ficou bem interessante. E a prova teve a quantidade de água suficiente (3 postos para o 10k e 1 para o 5k) e muita animação, com DJ e VJ.

Particularmente foi a minha melhor prova até hoje. Corri os 10 km como se estivesse fazendo um tiro de 2k nos treinos do parque da cidade. Sempre forte, sem sentir as subidas e descidas do terreno. Saímos da altura da 409 norte, em direção ao início da asa norte. Na L2, voltamos para o ponto de largada, do qual passamos e, pela L3, chegamos até o final da asa norte, passando pela animação da chegada, e voltamos para cruzar a linha final. Foram 10k exatos, contados no GPS que levei comigo.

E o reflexo do meu bom desempenho foi traduzido no meu tempo. Mais um recorde batido nos 10k. Se na Corrida do Fogo cheguei aos 46min, ontem superei esta marca, antigo recorde, e fechei em 45min27. Nunca pensei que conseguiria este feito por que meus tempos sempre se mantiveram entre os 47 a 50min. Mas superei, sem tanto sacrifício e correndo apreciando a prova. Obrigado professor Nirley e academia!

Comigo estavam alguns grandes amigos da Equipe X. Os MuXquitos Jane, Ranieri e Cássio. Ainda, Elaine e karine (esposa e cunhada do Cássio), Nati e sua filha com o namorado, Nilson, Gislene, Tião, Orion, Ariane, Nirley, Eduardo, Márcia e marido, Renata e mãe, Dr. Maurício e esposa, Dil, Sílvia e Kennedy e tantos outros amigos da Equipe que vou parar por aqui para não ficar devendo tantos que foram. 

Pois é galera, mais uma quebra natural de tempo, sem estresse nem tanto sacrifício. Pelo visto, as corridas noturnas ajudam, e muito, na minha performance. Até por que é este o horário que costumamos treinar. Em duas provas de 10k consecutivas baixei meu recorde, que era do Circuito das Estações Adidas do ano passado de 47min para os 45min27 desta prova noturna. E, enfatizo, correndo com prazer.

Próximo desafio: Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Acabou que resolvi correr, já que estarei de férias e vou ficar um tempo lá na cidade maravilhosa.

Boas passadas.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MUXQUITOS ESTREIAM NA MARATONA PÃO DE AÇÚCAR

E aí, corredor?!

A Maratona Pão de Açúcar de Revezamento teve sua 3ª edição de Brasília realizada ontem, na Esplanada dos Ministérios, palco da maioria das corridas da cidade ultimamente.

Foram 7 mil corredores participando do evento distribuídos em 1181 equipes, que podiam ser de dois, quatro ou oito integrantes. É claro que a maioria das equipes tinha 8 integrantes, e entre elas estava a nossa, Equipe X - Os MuXquitos.

Na verdade, a Equipe X participou com vários integrantes. Tivemos 2 grupos da Equipe X - Taboquinha, sendo um só de mulheres e outros misto. A Equipe X - Onças também esteve presente, com sua Toca das Onças e uma equipe feminina muito unida e animada. E aí estava a gente, Equipe X - MuXquitos, um apelido carinhoso que assumimos a partir desta corrida de revezamento.

O nome surgiu sem querer. Em uma de nossas Corridas sem Compromisso, na Morada dos Nobres, mais especificamente na casa do Cássio e da Elaine, quando fizemos um percurso de 10k comemorando o aniversário da Elaine conhecemos o cachorro Basset Hound da família, o Mosquito. Esperto, corredor e muito alegre, o cachorrinho foi a atração da festa e eu toda hora o chamava, com um sotaque carioca. Era muxquito para cá e para lá. 

O Ivan achou engraçado e a partir deste dia começou a me chamar de Muxquito e eu a ele, de brincadeira. Mas outras pessoas mais chegadas foram ouvindo e também começaram a nos chamar de Muxquito também. Justamente as pessoas da nossa equipe de revezamento do Pão de Açúcar: Jane, Ranieri, Deborah, Elaine, Cássio, Karine, Bel, Hamilton e Giovanna. 

Daí para colocarmos como nome da equipe Os MuXquitos, com o X da equipe, foi um pulo e já decidimos que sempre chamaremos nossa equipe de revezamento com este nome. E tem mais: nossa equipe ainda contou com uma participação ilustre da Equipe X, Jailto, um dos "top", corredor experiente e uma fera das pistas que correu comigo a Maratona do RJ este ano.

Agora, voltando para a Maratona de Revezamento, nossa participação foi brilhante. E não foi assim por causa de tempo que levamos para completar os mais de 42k da prova. Mas foi pelo companheirismo, pela alegria, pela amizade reinante entre todos nós. 

Bel iniciou nosso revezamento às 8h da manhã, com a habitual garra de sempre e ficou até o final da competição para incentivar os outros participantes, mesmo tendo um compromisso para a manhã. Depois foi a vez do Ranieri correr os 5,275 km da prova, seguido por mim, Jane - nossa capitã - Giovanna, Hamilton, Jailto - o melhor tempo da equipe - e para fechar o Cássio.

Terminamos a prova antes do meio dia, em menos de 4h portanto, e ficamos muito felizes de podermos participar da prova, muito bem organizada como sempre. Bastante água, kit bonito, boa reposição para quem terminava e uma linda medalha.

E para completar o dia, Cássio avisou-nos que ontem, por coincidência, era aniversário do Mosquito, o cachorro Basset mascote da nossa Equipe X - Os MuXquitos.

A primeira de muitas outras provas que viram por aí para nós, os MuXquitos.

Boas passadas.