terça-feira, 6 de julho de 2010

RECORDE PESSOAL QUEBRADO NA CORRIDA DO FOGO 2010

E aí, corredor?!

Como vocês sabem, correr para mim é prazer. Muito mais do que a loucura por quebrar tempos, do que perceber minha evolução no esporte apenas se bater recordes pessoais, adoro curtir as passadas, o ambiente, o visual da corrida e curtir tudo o que ela me proporciona.

Sendo assim, quando acontece de quebrar marcas tudo não passa de uma evolução natural, onde o condicionamento me levou a isso, com o mínimo de estresse para o corpo. Por isso comemoro cada novo recorde como se fosse um troféu.

E a minha primeira Corrida do Fogo me proporcionou esta alegria. Eu era um dos quase 4 mil corredores (sem contar a "pipoca") que lotaram a Esplanada dos Ministérios de Brasília para correr a 20ª edição de uma das mais famosas e tradicionais corridas da cidade, e a mais antiga corrida noturna da capital.

O percurso, com uma altimetria bem tranquila, não ofereceu grandes problemas. Correr a noite, horário que já utilizo para treinar, é ideal para mim. E em se tratando de Brasília, que nesta época atinge picos de baixa umidade relativa do ar a níveis de deserto, é muito mais agradável que provas diurnas.

A largada aconteceu por volta das 18h30. O estouro de um canhão e depois de fogos de artifício marca o início da prova. Cheguei tão em cima da hora que fiquei atrás e passei pelo pórtico da largada 2 minutos depois da galera sair. Estava bem cheio mesmo, mas isso não atrapalhou tanto, apenas um pouco no início. Afinal, as vias utilizadas, eixo monumental e eixos norte e sul, são largas e suportam a multidão de corredores que participou do evento.

Poucas subidas, e as que tinham não eram fortes, o que ajudou muito a quebrar o tempo de 47min conquistado ano passado na Etapa da Primavera da Circuito das Estações Adidas. Fiquei feliz por que, mesmo tendo me condicionado a fazer em ritmo mais lento, acabei por bater meu recorde de tempo pessoal, baixando a distância de 10km para 46min37.

E o legal é que a prova é uma das poucas que o público comparece, mesmo sendo realizado num domingo à noite. Além da corrida, tem a "Cidade do Fogo", um espaço para distração do público que vai prestigiar a corrida. Parecia que eu estava no Rio de Janeiro ou em Belo Horizonte, onde as população vai ver a prova. 

No local da chegada e saída mais uma coisa legal: uma arquibancada onde a galera fica nos incentivando e assistindo. Imperdível mesmo.

O kit foi normal, com uma camisa interessante, em poliamida, com um boné, e reposição com o suficiente, inclusive isotônico. Só houve problema na retirada do kit e do chip, um pouco confuso.

Outro detalhe positivo. Foi a primeira corrida que os bombeiros ofereciam para quem chegava uma espécie de manta, oferecida em corridas internacionais para o atleta não ficar exposto ao frio.

A medalha é um destaque, por que tem um belo desenho e para quem fica entre os primeiros colocados, ela é colorida. A prova também premia em dinheiro os melhores.

Enfim, gostei muito e prometo fazer o possível para participar em outros anos.

Boas passadas. 

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