segunda-feira, 12 de abril de 2010

11ª MEIA MARATONA INTERNACIONAL DA CAIXA - BRASÍLIA/DF



E aí, corredor?!

Mais uma Meia Maratona cumprida,a 3ª da minha carreira. E pela segunda vez corri os 21k da 11ª Meia Maratona Internacional da Caixa em Brasília/DF.

Ano passado usei esta prova como preparatória para Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, principal prova do meu calendário em 2009. Achei na ocasião o circuito sofrível, complexo, difícil, como descobri no post que fiz sobre a corrida.

Este ano porém foi tudo bem diferente. Talvez pela experiência adquirida não só no percurso como também pelo tempo de corredor que tenho, soube fazer uma prova de maneira confortável e extremamente prazerosa e já posso considerá-la como uma das minhas melhores participações oficiais.

Isso por que elaborei uma estratégia bem definida para cumprir os 21k sem sofrimento – ritmo determinado e constante sem muitas variações, tentando seguir o que preciso fazer para fazer uma maratona, minha meta para este ano – e, apesar de alguns imprevistos ocorridos durante a prova, consegui fazer como planejei.

O clima também ajudou. Apesar do lindo céu azul e do sol o tempo todo da prova, um vento frio, que às vezes vinha forte e contrário – único porém – ajudou a não deixar o calor tomar conta e atrapalhar minha corrida.

A corrida acontece no Eixo, uma larga avenida de 6 faixas para carros que corta o plano piloto, principal bairro de Brasília, ligando a Asa Sul à Asa Norte. A largada e a chegada ocorre na asa norte.

Os 2 primeiros quilômetros são, basicamente, tranqüilos, de descida. Passamos pelo chamado “Buraco do Tatu”, viadutos que ligam os Eixos Sul e Norte, e entramos na asa sul para correr todo o eixo. Daí são 8k de descida e, voltando, 8k de subida para novamente entrarmos pelo “Buraco do Tatu” e voltarmos para o Eixo Norte.

No começo dele temos uma descida, seguido de uma, a esta altura, longa subida que passa pelo ponto da largada/chegada e pela “muvuca” da festa que fica no local e pegamos uma descida para cumprirmos os últimos 4k, sendo 2 de descida e os 2 finais de subida,  a mesma que ano passado quase quebrei.

Estava tudo tranqüilo até entrarmos no eixo sul, quando comecei a sentir vontade de fazer um “pipi stop”. Vacilei e não descarreguei antes da largada por que cheguei meio encima da hora. Corria ao lado do Ivan, amigo da Equipe X, já que havíamos combinado de fazer o percurso juntos. Mas nos 7k mais ou menos não agüentei e tive que sair da prova, deixando Ivan seguir sozinho.

Voltei rápido e encontrei outro amigo, o Hebert, que não é da Equipe X, com quem corri até a virada dos 10k. Aí encontrei Cássio e Maria, Equipe X também, e fiquei um pouquinho com eles. Porém meu ritmo estava mais forte e segui sozinho o resto do percurso até a chegada.

Nesta segunda metade da prova, senti, até o quilômetro 15, com uma forte dor estomacal, conseqüência de um rodízio de pizza e um delicioso macarrão que desfrutei no dia anterior nos dois aniversário que fui. Mas depois a dor passou, com a ajuda da água que tomava direto, e consegui fazer a prova mais tranqüilo.

Enfim, consegui seguir à risca o meu principal propósito pela primeira vez na minha vida de corredor. Mantive o meu pacer médio na casa dos 5 min/km, muito baixo ainda para maratona, mas o importante é que as variações foram mínimas, hora para 4min60/km hora para 5min15/km.

Terminei a prova em 1h51min, 6 minutos a menos que ano passado e 3 a menos que o meu recorde na Meia, conquistado no RJ, que foi de 1h54.

Pouco mais de 3.000 atletas prestigiaram o evento e um público de cerca de 30 mil pessoas no total, entre corredores e acompanhantes, estavam presentes à festa. Afinal, esta é considerada uma das melhores meias maratonas do Brasil e atrai um número bom de corredores de elite, como atletas africanos do Kênia e Etiópia e outras feras brasileiras.

A organização foi boa. A Caixa, patrocinadora do evento, finalmente acerou na malha da camisa, usando o mesmo bom tecido das corridas que têm inclusive inscrição mais cara. Os posto de água fora bem distribuídos pelo percurso inteiro, mas alguns amigos, que chegaram depois, reclamaram que faltou água para eles em alguns postos no final do Eixo Sul. Realmente, quando passei pelo posto de água percebi que tinham poucos copos. O kit de reposição também foi bem simples, composto de frutas e uma barra de doce, além de água à vontade. A medalha é bonita, numa cor diferenciada. No mais, tudo muito bom de se curtir, Como todos os anos, show com uma banda tocando ao vivo, um belo palco.

Enfim, uma prova para guardar na memória como uma das melhores que já fiz.

Boas passadas.

Nenhum comentário: