segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VOLTA DA PAMPULHA - O PERCURSO

E aí, corredor?!

O vídeo é alusivo à 10ª Volta da Pampulha, ocorrida ano passado, mas traz uma excelente animação, em uma matéria do Globo Esporte, sobre o circuito da famosa corrida. Bom para que a gente possa mentalizar a prova e, até mesmo, os pontos turísticos que estaremos passando durante nossas passadas.

Volta da Pampulha, está chegando a hora.




Boas passadas. 

domingo, 29 de novembro de 2009

FLAMENGO

E aí, corredor?!

Como torcedor que sou, não podia deixar de gritar e postar o hino da galera em um momento tão importante:

VAMOS FLAMENGO! VAMOS SER CAMPEÃO, VAMOS FLAMENGO !

MMMMEEEEEENNNNGGGGOOOOOOOOO ! ! !

E para que tem dúvida do porquê ser torcedor do Flamengo, apenas um vídeo.



ADIDAS - RECORDE 47 MIN



E aí, corredor?!

Completei a mandala. Não sem sacrifício. Primeira corrida com 53 min, segunda recorde pessoal de 47 min  cravados, na terceira mais de 47 min e hoje não consegui bater meu recorde pessoal: fechei em 48 min o8.

Mas não estou triste por isso. Não, galera. Avaliando toda a minha evolução durante o ano, uma evolução que não se baseia na questão "tempo e corrida", mas sim no "prazer de correr", posso dizer pessoalmente que fui um vitorioso.

Treinei, me dediquei, batalhei e consegui o que queria realmente: correr com TOTAL PRAZER. É isso mesmo. Depois da prova do Rio de Janeiro, a deliciosa Meia Maratona Internacional, tudo foi lucro. Na verdade, os objetivos mudaram. De querer baixar os 47 min cravados da Adidas passou a ser correr com prazer, algo muito ais difícil do que superar tempos, distâncias, momentos, etapas na prática. Isso por que superei a questão da necessidade de provar algo a alguém. A minha superação e somente pessoal.

A chamada ETAPA DE VERÃO do Circuito das Estações Adidas em Brasília foi marcada por um dia abafado por uma excessiva umidade, mas uma manhã sem sol, muito melhor do que aquele astro rei "comendo" nossa pele como aconteceu nos dias anteriores.

Corri. Uma prova que saímos bem atrás, atrás de todo mundo. Tínhamos que superar A GALETA. Buscar, na corrida, aquele espacinho para poder ganhar um segundo a mais. Mas, sinceramente, não foi o meu objetivo. Claro que procurei os pontos de acesso no meio da multidão que, parecia, de uns 5 mil corredores. Mas apenas para correr, obedecer um ritmo que queria estabelecer e, diga-se de antemão, não consegui. Mas FIZ O MEU MELHOR SIM.

Meu tempo final: 48 min 08. Um minuto a mais que meu recorde pessoal. Mais uma corrida em que cheguei realizado, inteiro, sem cansaço excessivo, brincando pelo percursso.

Podia fazer mais? Podia, mas fiz o que podia, com garra, determinação e procurando me superar.

O que pode ter me atrapalhado? Sair muito atrás e ter que sair desviando da galera, o que impede desenvolver uma corrida mais estratégica. O que me ajudou: minha concentração ao tentar manter um ritmo constante durante a prova, me objetivo atual na corrida, minha bisca em 2010.

Enfim, mandala completa. Felicidade total e novos rumos para o ano que vem. Na real, apenas uma certeza: CORRER É O MEU ESPORTE.

Boas passadas.

OBS.: Foto especialíssima da prova da ECO RUN em Brasília, quando pude correr "junto" com minha esposa.

sábado, 28 de novembro de 2009

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS


E aí, corredor?!

Amanhã é dia de completar a mandala do Circuito das Estações Adidas. A 4ª e última corrida do circuito em Brasília acontece às 9 h da manhã na Esplanada dos Ministérios, palco das outras três provas.

A questão das provas do Circuito Adidas serem realizados sempre no mesmo local e terem o mesmo percurso é interessante. Afinal, podemos avaliar nossa evolução durante cada etapa e usar isso como referência para o nosso desempenho, condicionamento, treinamento e preparo durante o ano. Isso por que corremos no mesmo local, a mesma distância, enfrentando os mesmos problemas. Tudo bem, em uma prova, a última por sinal, tivemos aquele cheiro de piche do asfalto sendo trocado na pista que leva ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da república. Mas, de qualquer forma isso não invalida esta avaliação de desempenho.

No meu caso, posso dizer que tive já uma boa evolução. Na primeira prova, realizada em abril, estava ainda voltando de um período de férias, com o condicionamento ainda fraco. Fiz a prova em 53 min. Bati meu recorde nos 5k ao descer a ladeira em 21 min e, na mesma prova, fiz o meu pior 5k ao voltar na subidona em 32 min. O que aconteceu? Rasguei na descida e não tive pernas para subir. Estratégia totalmente equivocada.

Em junho corri a prova de inverno, a da camisa mais bonita, e bati meu recorde pessoal nos 10k. Fi o percurso em 47 min cravados. Uma felicidade só. A gente sempre acha que poderia ter sido melhor por que cheguei inteiro, respirando e falando bem. Mas foi sensacional poder perceber a evolução. Afinal, de um prova para outra foram 6 min tirados. Algo sensacional.

Aí veio a etapa da primavera. No dia anterior, fui ao casamento de uma super amiga, Giovana, também corredora da Equipe X. Uma festa excelente, regada com muita alegria, dança, comes e bebes que terminou para mim às 2 h da manhã. Às 8 h 30 já estava na esplanada pegando o meu chip, mais dormindo que acordado. Mas o lance de ter que completar a mandala me impulsionou e motivou a ir. Além de querer ver o meu desempenho nestas condições.

O meu tempo foi bom, fiquei na casa dos 47 min fechando em 47 min 30. Além da falta de uma completa noite de sono, tive como dificultador o tal do cheiro forte de piche invadindo os pulmões na pista que leva ao Alvorada, como já relatado. Fora isso era época de seca na cidade. Mas gostei do meu tempo assim mesmo. E mais uma vez cheguei feliz.

E o que me aguarda amanhã? Minha pretensão é fazer a prova tranquilo e bem, chegar fácil sem grandes sacrifícios. Acredito que possa baixar meu tempo dos 47 min, mas se isso acontecer será consequência, por que não vou buscar incessantemente isso. O que quero é, como falei, chegar bem e fazer os 10k sem grandes sacrifícios, dando o meu melhor sem "me matar". E isso não é desculpa para o caso de não conseguir bater meu recorde pessoal não. Este ano cheguei a conclusão que aprender a correr não é fazendo apenas seus tempos de prova baixarem, muito pelo contrário. Aprender a correr e gostar de dar as passadas quando bem entender, onde bem entender, apenas pelo prazer de correr. E isso foi o meu melhor resultado conquistado em 2009.

De qualquer forma, amanhã estarei lá. correndo, me divertindo, encontrando os amigos, vivendo.

Boas passadas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CORRER - UM VÍCIO

E aí, corredor?!

No início, a corrida nem parece um esporte de verdade. Sequer imaginamos que haveria alguma possibilidade de praticarmos tal esporte. Encaramos o mesmo como sendo algo chato de fazer, muito simples, sem um grande desafio.

Mas aí, depois do primeiro contato com a corrida, as coisas começam a mudar. Nada tão instantâneo assim, mas pelo menos já não a consideramos um esporte fácil assim. Na verdade exige disciplina, perseverança, dedicação e muita força de vontade.

Aí sim, com o tempo, ela começa a tomar conta da gente. Corpo e mente se tornam um só quando corremos. A falta de dar nossas passadas incomoda. A corrida torna-se um vício e sem ela não dá para ficar. Vem a primeira prova, o primeiro encontro com os amigos para correr, a primeira viagem, os resultados da dedicação aparecendo no físico e na mente.

Correr já se tornou algo imprescindível para mim. Ficar sem dar minhas passadas é algo difícil. Inclusive, aprendi que não preciso de uma prova de rua, uma competição oficial para me dedicar. Basta pegar o tênis e sair correndo sem rumo.

A Adidas lançou um comercial muito interessante sobre a corrida de rua. Mostra como este esporte toma conta de nós e como acabamos realmente viciados pela endorfina que a prática nos proporciona. Minha meta para 2010 e correr assim, sem compromisso, apenas pela simples vontade de correr, de dar minhas passadas.

Curtam aí o comercial.




Boas passadas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

DEAN KARNAZES DÁ DICAS PARA CORREDORES

E aí, corredor?!

O que seria da vida sem a família, os amigos e a corrida? Pelo menos para nós, apaixonados por todas essas coisas, seria pelo menos um pouquinho sem graça.

E foi uma grande amiga que conheci neste mundo das corridas que mandou um resumo de uma excelente matéria publicada na revista Runner's World de outubro, tão legal que resolvi publicá-lo no blog. 

Valeu, Jane.

"O Ultramaratonista Dean Karnazes
Por Raimunda Eyre Jane Silva - atleta da Equipe X (Brasília/Brasil)

O ultramaratonista americano Dean Karnazes é um dos atletas mais impressionantes da atualidade. Entre as proezas - ou maluquices - do superatleta está uma sequência de 50 maratonas (42 quilômetros cada uma) que ele correu em 50 dias consecutivos, em 50 cidades dos Estados Unidos. No dia 12 de setembro, o corredor veio ao Brasil lançar o seu segundo livro '50 maratonas em 50 dias' que narra exatamente esta experiência. O jeito de promover esta visita e o livro foi participar de um desafio: passar 24 horas correndo em um circuito que ligava parques e pontos turísticos de São Paulo em um percurso total de 150 km.

Dean Karnazes transmite em seus dois livros - o outro chama-se O Ultramaratonista - que é muito importante você se manter ativo, respeitar os seus limites e sempre fazer o melhor nas competições das quais participa. 'Se chegar em 15º, não me importo. A vitória não é o que me motiva. O que quero para mim é terminar e saber que fiz o meu melhor. Se foi a 15ª colocação, que seja! Prefiro isso a chegar em primeiro lugar e saber que não dei tudo de mim, que poderia ter sido melhor. Isso tem que ser verdadeiro.'

Além disso outras dicas de Karnazes podem ser seguidas por nós, corredores:

  • Ouça todos e não ouça ninguém, Faça o que for melhor para o seu corpo. ' Se alongar faz em a você e o faz se sentir melhor, então alongue.'
  • Quando planejar sua temporada, coloque sempre algumas metas. 'Se for começar a correr, a primeira meta deve ser uma prova de 5 km, depois de 10, 21, 42, 50 km e sua primeira ultramaratona.'
  • Acredite que você é capaz. ' Setenta por cento da sua capacidade está em sua cabeça.'
  • Mude os locais de treino. 'Evite sempre os mesmos lugares. Varie o terreno e o visual. Isso vai estimulá-lo a continuar correndo.'
  • Esqueça o relógio. 'Uma vez por semana, saia correndo sem o relógio. Não se preocupe com o ritmo e distância. Apenas corra.'
O próximo objetivo de Karnazes é correr uma maratona em cada país do mundo em um ano. Só para lembrar: o mundo tem um total de 195 países. Não sei quanto a você, mas eu tenho certeza que ele conseguirá."

Fonte: Runner's World - outubro de 2009

Boas passadas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

NOVO LONGÃO PARA A FAZENDA TABOQUINHA

E aí, corredor?!

Domingo passado, dia 15 de novembro, foi o dia escolhido para realização de mais um Longão Equipe X para a Fazenda Taboquinha. E desta vez por um circuito novo para mim, apesar de já realizado em longões anteriores por outros integrantes da Equipe. É que, ao invés de irmos pelo bairro Jardim Botânico pegamos outro caminho, indo pelo Altiplano Leste, outro bairro bem rural e cheio de chácaras que também tem uma estrada de terra que dá acesso à Fazenda.

Mais de 20 corredores acordaram cedo para dar suas passadas e desfrutar de um delicioso domingo na Fazenda Taboquinha. A saída, marcada para as 9 h, foi feita na Ponte JK em direção ao Altiplano Leste pelo Lago Sul. A primeira parte do percurso, a travessia da ponte, é plana e tranquila, um bom aquecimento para o que viria depois, uma longa e elevada subida já na pista principal do Lago Sul.

Depois da subida, hora de pegarmos a pista que dá acesso ao Altiplano Leste. Ainda uma pequena subida, e já na pista do Altiplano, caracterizada por um asfalto irregular, com vários desníveis onde dividimos o espaço com os carros, podíamos vislumbrar o percurso que estava por vir. Uma subida ao longe anunciava a dificuldade do trajeto, mas nada que pudesse nos desanimar.

Logo depois da grande subida do Altiplano momento de pegarmos a estrada de terra, para mim o percurso mais difícil. Isso por que acabei correndo a maior parte do trecho sozinho, e, até chegar à fazenda, fiquei apreensivo, com receio de estar perdido, já que em determinado momento não conseguia ver o pelotão da frente, a galera da hidratação que vinha nos carros não passava e a turma que estava atrás de mim também não chegava. Fiquei então procurando no caminho que percorria as pegadas dos tênis da turma da frente. Mas o positivo disso é que, por estar com receio e correndo mais devagar pude apreciar o belo visual proporcionado por um lindo vale de onde vislumbrava o rio e a sede da Fazenda.

Encontrei a turma da frente já na fazenda, tomando banho nas águas geladas do rio, o que também tratei de fazer para refrear a fadiga muscular que sentia. Afinal, o trecho de terra tinha ou grandes subidas ou fortes descidas, o que exigiu muito das pernas e do corpo todos. Fora isso, o sol quente maltratou e a falta de água em boa parte do percurso também não colaborou para tranquilizar-me.

Mas, por tudo isso, a realização foi total. Este percurso foi muito mais interessante que o anterior, onde a descida no asfalto chegava a machucar os pés e o joelho pelo impacto das passadas. E bem maior. Contados no GPS de uma amiga corredora, foram 20,6 km. E para mim que ainda retornei em um trecho para agrupar com o pessoal que estava um pouco mais atrás acabou totalizando 22 km de distância, mais que uma meia maratona, maior distância que já havia percorrido. Daí a realização ser ainda maior.

Na fazenda, além do banho de rio ainda desfrutamos de uma piscina, uma mesa de frutas, um descanso na rede e um papo descontraído com os amigos sobre os comentários do trajeto e a vitória pessoal de cada um por completar o percurso. Muito bom mesmo.

Valeu Equipe X por mais um desafio vencido !

Boas passadas.

P.S. I: Clique aqui para ver fotos do Longão e outras da Equipe X
P.S. II: A distância total do percurso, medida pelo GPS, foi de 20,6 km. COmo eu ainda retornei com o professor uma parte do percurso para correr com o pessoal que vinha um pouco atrás, acabei correndo 22 km, também medido pelo GPS que levava no braço.

sábado, 14 de novembro de 2009

DOR - COMPANHEIRA PRESENTE

E aí, corredor?!

Todo mundo que começa uma prática esportiva, seja ela qual for, sente assim que o corpo esfria dores em pontos variados do corpo, principalmente aqueles mais exigidos pelo exercício. Para quem esta iniciando tudo bem. O aparecimento da dor é normal já que ele está exercitando músculos que até então estavam parados ou eram pouco exigidos. Mas para quem já tem a prática como rotina, é um terrível engano achar que "sem dor não há ganho", frase muito dita por atletas e mesmo profissionais de educação física.

Dor é coisa para atleta de alto nível que precisa sempre do máximo rendimento esportivo. Para quem busca saúde e qualidade de vida na atividade física não pode e não deve sentir dor depois de um certo período na prática. Se isso acontece é por que o programa de treinamento está errado para a pessoa.

Para quem começa a correr, o ideal é seguir um programa lento, gradual e progressivo, intervalando caminhada com pequenos trotes e gradativamente passando a correr efetivamente. Nada de extrapolar de cara os seus limites. Correr parece fácil mas, na verdade, é bem complicado e exige bastante.

O melhor é correr com orientação. Sou um exemplo vivo da melhora de desempenho e aproveitamento do esporte depois que comecei a treinar de maneira orientada. Antes, treinando sozinho, fazia cada quilômetro em quase 6 min. Consegui baixar este tempo antes da orientação, mas bem pouco e com bastante esforço. Depois da orientação, no entanto, os ganhos foram enormes e  os recordes pessoais só foram quebrados. Com 2 meses baixei em um minuto este tempo. Meu tempo recorde nos 10k passou de 57 min em agosto de 2006 para 47 min em junho de 2009, menos de um ano depois de estar com um treinador.

Percebi que a minha evolução nos 10k era lenta. Tinha como recorde depois de mais de um ano de prática 53 min para a distância. Depois que entrei na equipe, a primeira prova já fiz em 50 min. Isso por que passei a correr com técnica, sem desperdício excessivo de energia, aprendendo a melhor forma de respirar, dar as passadas, coordenar as braçadas para ajudar na corrida.

Comecei sentindo dor sim. A famosa canelite me afetou durante os primeiros 6 meses de prática regular, talvez até um pouco mais. Estava correndo com um calçado impróprio, o que provocou um leve trauma nos músculos da canela, mas que logo foi concertado com o uso de um tênis próprio e também com a determinação de continuar tentando correr e não desistir nem por conta da pequena dor.

E hoje não faltam maneiras de prevenir tais dores, seja por meio de medicamentos, seja através do material esportivo. Tênis para o tipo de pisada, meias de performance, camisas, bermudas e calças esportivas que ajudam para menor vibração dos músculo utilizados, diminuindo assim a probabilidade de lesão, e que ajudam na circulação do sangue, evitando assim o surgimento da dor.

Por isso, não vacile. Atenção ao praticar o seu esporte. Faça-o de maneira realmente saudável para o seu corpo, por que a exposição do mesmo a cargas maior do que o seu limite podem ser bastante prejudiciais no futuro.

Boas passadas.

P.S.: Veja matéria completa sobre dor na matéria do site da revista Contra o Relógio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

VÍDEO 600K SP-RJ - INSPIRE-SE

E aí, corredor?!

Mais um post no mesmo dia, uma exceção. Tudo por que encontrei no YouTube o vídeo que mostra um resumo do que aconteceu na maior prova de resistência ocorrida este ano no Brasil, a 600K SP-RJ. O vídeo foi, pelo menos para mim, inspirador. Confira. É longo, mas vale a pena.




Boas passadas.

PAUSA PARA O COMERCIAL

E aí, corredor?!

Comerciais de materiais esportivos são sempre interessantes. E quando o nosso esporte é o protagonista ainda é melhor ainda. Não me esqueço de um recente comercial da Olimpikus, intitulado "Inpsire-se", onde mostra, mesmo em um dia de frio e chuva, a galera se preparando para das suas passadas. Realmente inspirador. Veja só:



Mas também temos os comerciais extremamente criativos. Este, da Mizuno, não vi por aqui. Mas olha o que a marca promete no seu sistema de amortecimento.



Boas passadas e inspire-se.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

10 MILHAS MIZUNO - MELHOR CORRIDA DO ANO

E aí, corredor?!

Ontem foi um excelente dia para correr. A prova 10 Milhas da Mizuno foi recheada de coisas positivas, que a qualificaram para mim como a minha melhor prova do ano. O dia estava agradabilíssimo, com temperatura amena, sem chuva e sem o sol abrasador nem o mormaço que tem sido habitual já que a prova teve início exatamente às 8h da manhã, prática que deveria ser seguida para todas as provas em Brasília. Uma galera correndo pelo Eixão Sul, acredito que mais de 3 mil corredores se juntaram para fazer os pouco mais de 16k. E a organização, se não foi perfeita esteve próxima a isso.

Fiz os 16k em 1h18, um tempo não muito bom mas que me agradou demais (4,7 km/min). A prova começava em uma descida excelente de mais ou menos 4k para depois subirmos, em um trecho não muito íngreme mas constante, de mais de 3k e finalmente pouco mais de 1k de descida até a chegada. Isso mesmo. Esta foi a primeira prova que fiz em Brasília na qual a chegada não era feita em uma subida. O percurso total tinha pouco mais de 8k (5 milhas) e quem fez 16 km (10 milhas) dava duas voltas neste percurso.

A organização, como disse, quase perfeita. No kit uma bolsa para treino e uma linda camiseta, sendo na cor azul para os homens e rosa para as mulheres, ambas com um detalhe de um desenho de um corredor e uma corredora, respectivamente. No percurso, 6 postos com muita água para todos os corredores. Mesmo quem ficou bem para o final tinha água à vontade para beber e se refrescar. A medalha muito bonita mesmo, talvez a mais bonita, com o ícone da prova, o Congresso Nacional. O kit de reposição tinha muita banana e maçã, mais água e isotônico.

Na prova, marcadores de ritmo nos acompanhavam, cadenciado e fazendo-nos manter nossa passada. Eles vinham identificados pela camisa vermelha, um balão e uma placa (o que foi um sacrifício para eles, por que tiveram que correr o percurso todo com o objeto hasteado para os outros verem). E uma novidade legal é que próximo a chegada um grupo de pessoas, homens e mulheres, ficavam gritando palavras de incentivo para nós que passávamos por eles. Um excelente idéia, principalmente no caso de Brasília, onde as pessoas não tem o hábito de acompanhar as provas e muito menos de incentivar os corredores como acontece em outros centros como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

A única falha na organização para mim foi a entrega do chips. Não que tenha tido problemas para pegar, mas ele poderia ser entregue junto com o kit para que nós não ficássemos preocupados demais com o horário, saindo correndo para pegar. Fora o fato de causar um tumulto na tenda de distribuição, pois muita gente chega junto e fica preocupada, querendo logo o seu.

No mais ótima corrida, grande presença dos colegas da Equipe X e muita festa em nossa barraca, já que, além da alegria da prova comemoramos o aniversário do nosso sócio-fundador, mestre Jailton, fazendo anos na prova.

Parabéns, Jailton !

Boas passadas.

sábado, 7 de novembro de 2009

10 MILHAS MIZUNO - BRASÍLIA


E aí, corredor?!

Amanhã, 08 de novembro, acontece a 10 Milhas da Mizuno em Brasília, prova diferenciada por que leva em conta na distância não os nosso tradicionais Km como cálculo mas as milhas. Daí que as 10 milhas correspondem a pouco mais de 16 km na verdade.

A prova será realizada no Eixão Sul, larga avenida de Brasília que, nos domingos, e fechada para o trânsito de automóveis e utilizada para o lazer dos moradores. Daí que bicicletas, patins, skates e muitas pessoas invadem o local para suas caminhadas e corridas. E por isso também que o espaço é adequado para a realização de provas de rua.

Não só pelo fato de ficar fechado para carros, mas também pela dificuldade do percurso. No caso da prova da Mizuno, os 16k utilizará toda a extensão do Eixão, que tem cerca de 8 km. A largada será no mais ou menos no meio do percurso, onde partiremos para uma descida. Só que a volta é de uma subida enorme, sem chance de descanso. Imperceptivelmente grande aos olhos mas bem sentida por quem corre. Não é simples não. Tem que ter uma estratégia bem definida para não quebrar.

O atleta pode realizar a prova individualmente, fazendo as 10 milhas todas, e em dupla, revezando 5 milhas cada atleta.

A expectativa para a prova é a melhor possível. A tendência é que realizemos o percurso em um dia fresco, já que a previsão é de chuva para Brasília no final de semana, o que pode ajudar um pouco. Mesmo assim, o excesso de umidade aliado à altitude da cidade pode ser um inimigo para quem não está acostumado.

Grande prova, grande expectativa e ansiedade para começar a dar minhas passadas em um estilo diferente de corrida de rua. Depois comento tudo sobre o evento.

Boas passadas.

P.S.: Mais detalhes sobre a prova no site do evento.

domingo, 1 de novembro de 2009

MAIS UM DOMINGO DE CORRIDA COM OS AMIGOS

E aí, corredor?!

Quanto mais me dedico a este esporte, a corrida de rua, mas ela me surpreende. Primeiro foi o encontro com a prática, em 2006. Veio a primeira prova de 10k e muitas outras corridas. Depois foi a possibilidade de poder participar de uma equipe, e estou indo para o meu 2º ano com a Equipe X. E agora, antes de completar estes dois anos, a corrida me dá a oportunidade de conhecer grandes amigos através de nossas passadas em finais de semana que sequer pensaríamos em nos encontrar para correr não fosse nossa iniciativa.

Cássio, Karine, Elaine, Ivan, Me e minha esposa Deborah combinamos nosso primeiro encontro que apelidei de "corrida sem compromisso com os amigos" por que o que queremos é nos encontrar para correr pelo prazer de correr, sem a pressão nem a preocupação de uma prova oficial. Ele aconteceu no domingo passado, dia 25 de outubro, no Eixão Sul, como já relatei no post anterior.

E nosso encontro foi tão bom que resolvemos repetir a dose e abrir para os amigos da Equipe X. Assim, hoje, 01 de novembro, resolvemos conhecer e dar nossas passadas em outro circuito que pouco utilizamos, o mesmo utilizado pela prova intitulada Circuito das Pontes, que sai e chega no Pontão do Lago Sul, atravessando as pontes das Garças e Costa e Silva.

Além dos amigos já presentes no domingo anterior - Elaine, Cássio, Karine, Me e Ivan, acrescido de mim (Caique) e Deborah - ainda contamos com a companhia de Jane, Leane e Ranieri, também da Equipe X para correr os 9,5 km do circuito.

O dia prometia, já que, apesar do sol, tinha uma brisa refrescante no ar e, ao contrário do Eixão, o circuito circunda o Lago Paranoá, o que ajuda no quesito umidade e, ainda, no visual, bem mais interessante que olhar os prédios da Asa Sul.

Da esquerda para a direita: em pé Deborah, Caique, Ranieri, Elaine, Ivan
agachadas: Karine e Leane e sentado: Cássio


Dividimos o grupo em dois pelotões. O primeiro dos que já correm há mais tempo, que correria a distância total de 9,5k. O outro, dos iniciantes, uma parte do circuito, indo do Pontão até a Ponte das Garças e voltando para o Pontão, trecho que, acredito, tem de 6 a 7k. Para os "veteranos", resolvemos correr o sentido contrário ao da prova oficial do Circuito das Pontes. Ou seja, saímos do Pontão, atravessamos a ponte Costa e Silva, corremos pela L4 Norte até a ponte das Garças, que atravessamos para o sentido Lago Sul e voltamos para o Pontão.

Decidimos fazer assim para ter mais segurança, já que a L4 Norte, maior distância do circuito, não tem na pista nenhum acostamento para corrermos e, dessa foram, pegaríamos o contra-fluxo do trânsito, que seria mais previdente. Ainda, os "veteranos" poderia encontrar no Lago Sul os "novatos", possibilitando que terminássemos a corrida juntos. Lembrando que no Lago Sul temos um ciclovia e um calçamento que dá bastante segurança para nossas passadas. Eu (Caique), Ivan, Cássio, Ranieri, Elaine, Leane e Jane fizemos o percurso todo. Karine e Deborah foram para o Lago Sul.

E mais uma vez foi uma excelente manhã de domingo correndo pelas ruas de Brasília. Correr assim, sem compromisso e com amigos queridos é muito bom. Partimos eu, Cássio e Ivan mais fortes e Elaine, Leane, Ranieri e Jane ficaram um pouco mais atrás. Na ponte Costa e Silva corremos na calçada, sem perigo. Subimos em direção a L4 Norte, que foi o trecho mais tenso justamente por conta da segurança, mas nada que atrapalhasse nossa corrida. Basta ter um pouquinho de atenção que a gente vai tranquilo. No Lago Sul tudo na mais perfeita paz. O grande detalhe é que, fazendo o circuito desta forma praticamente não temos trechos de descida. Só subida e plano, o que foi uma dificuldade, apesar de serem pequenas subidas. Mas tudo compensado pelo excelente visual e pela companhia melhor ainda.

Todos chegamos ao Pontão felizes e realizados, já agendando o próximo encontro, que será no dia 15/11, quando não teremos corrida. No dia 08/11 teremos as 10 Milhas da Mizuno, dia 22/11 o Circuito Caixa e 29/11 Adidas para completar a mandala.

Meus amigos corredores, este é um tipo de atividade que eu recomendo. Correr com os amigos preenchendo nossos domingos com nosso esporte favorito. Considero isso tão bom quanto participar de uma prova. É muito bom poder, em um domingo que nada faríamos, poder ver os amigos e correr com todos. Só alegria e saúde.

Se você quiser, pode vir participar conosco. A proposta do grupo é correr em circuitos de Brasília que não utilizamos com frequência em provas. O staff (água, frutas para reposição, etc.) cada um tem que levar o seu. Seria como se fôssemos correr sozinhos, só que, melhor que isso, acompanhados de amigos. No nosso próximo encontro, 15/11, pretendemos correr no Parque da Água Mineral. Se quiser, deixe seu e-mail no blog através de um comentário. Através dele a gente informa sobre a corrida.

Queria terminar este post agradecendo aos sensacionais amigos Cássio, Elaine, Ivan, Karine, Jane, Ranieri, Leane e minha esposa Deborah por poder partilhar com vocês esta alegria que é correr, pela companhia e pela idéia de nos encontrarmos aos domingos para isso. Valeu mesmo, galera. E vamos continuar fazendo isso.

Boas passadas e valeu, turma ! ! !