sábado, 24 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009 - III

E aí, corredor?!

Mais um post sobre a Volta da Pampulha, uma das principais provas de rua do país, não só pela tradição, já que existe a quase 11 anos, mas por ser internacional e uma das mais queridas e desejadas do Brasil.

Ano passado tive o prazer de fazer os 18k da Volta, minha estréia oficial em provas com distância maior que 10 km. Tá, havia feito a Volta do Lago Caixa em junho/2008 antes, em Brasília, quando corri, intercalados, quase 17k. Mas correndo sem parar foi a primeira. E que felicidade foi estar lá.

Fui com uma turma da Equipe X. Dividimos um ônibus com colegas corredores da equipe Seminovos e Lo Rã. Mas a maior parte era gente da Equipes X mesmo. Uma viagem de 12 horas feita à noite entre Brasília e Belo Horizonte.

Na chegada a BH fomos direto pegar nossos kits. E que organização perfeita na entrega. Sem demora e nenhum problema, mesmo com o grande número de pessoas fazendo a retirada. A primeira boa surpresa.

Ficamos hospedados no Hotel Oton, no centro de BH. Cedo acordamos para ir para a corrida. Na Pampulha, o ônibus teve que parar um pouco longe do local da retirada dos chips e da largada. Andamos um pouco, mas nada que aliviasse a adrenalina e ansiedade por estar dando minhas passadas. No caminho encontramos a multidão de corredores e a população da cidade que, para a nossa alegria, prestigia mesmo a corrida.

Ao contrário de Brasília, durante todo o percurso os pessoal nos incentiva e nos aplaude. E o número de corredores é tão grande que a gente nunca fica sozinho.

Na largada, uma nova descoberta positiva. Os corredores são separados por faixa de tempo. E todos se posicionam na sua faixa, que é sinalizada por grandes estandartes dispostos antes do pórtico da largada. Um respeito incrível de todos e mais um ponto para organização.

Com a grande multidão de corredores ao nosso lado, a gente acaba ficando preocupado e com receio de tropeçar e cair, o que seria um desastre. Mas nada disso aconteceu. Larguei com tranquilidade e durante todo o percurso tive espaço suficiente para desenvolver meu ritmo.

No caminho vários postos de água, todos com banheiro químico para os apertados. Os copos ficam dispostos nos tanques com gelo e você chega e vai pegando. Não tem ninguém entregando para não atrapalhar, mas sempre enchendo os tanques. Os postos são sinalizados por pórticos, sendo que em alguns tem um umidificador para aliviar o calor da prova. E em um local temos o isotônico sendo distribuído também.

Na prova, além desses umidificadores, são vários os moradores das casas que existem pelo percurso que oferecem água para gente se refrescar, seja com mangueiras ou com chuveiros estrategicamente instalados. Um alívio, mesmo com a temperatura amena como estava em 2008.

Na chegada, gás total. Quando saí de Brasília, pensei em correr o máximo que conseguisse, e qual não foi a minha alegria quando vi o final chegando. Dei um sprint no final para tentar reduzir meu tempo mas principalmente para liberar toda a minha alegria de poder completar a prova correndo os 18 km. Demais.

O post da prova está disponível com o meu relato mais recente da prova. "Volta da Pampulha - Desafio Superado". E para quem vai, pode ter certeza que vai se tornar uma prova inesquecível.


Alguns colegas da Equipe X no caminho para a Volta da Pampulha 2008
Da esquerda para a direita: Robson, Diva, Caique (eu), Nati, Nilson, Gislene, Alexandre



Boas passadas.

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