sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CORRENDO COM OS AMIGOS

E aí, corredor?!

Meu post hoje vai dedicado a um grupo de amigos que partilharam comigo passadas tranquilas e sem compromisso pelo Eixão Sul, avenida larga de Brasília, já comentada em outras postagens, onde algumas corridas oficiais acontecem e que aos domingos fica fechada para o lazer dos moradores da cidade.

Foi neste ambiente, onde antes havia corrido só em provas, sob a tensão de uma corrida e de procurar "fazer tempo", que fui convidado pelo amigo corredor da Equipe X, Cassio, para desfrutar de uma tranquila corrida no domingão nublado mas quente de 25 de outubro. Cassio correu com a família - a esposa Elaine, a cunhada karine e uma super amiga Me (que me desculpem se errei a grafia dos nomes meninas) - além de nosso amigo Ivan, que também treina na Equipe. Comigo foi minha esposa, Deborah, valente corredora que começa a dar suas passadas por Brasília.

A intenção era fazer, mais ou menos, o circuito que será utilizado para a corrida 10 Milhas da Mizuno, que todos estamos inscritos e acontecerá em Brasília, pela primeira vez, no dia 08 de novembro. Eu disse mais ou menos por que acabamos correndo até mais do que o trecho oficial. A Mizuno é uma corrida contada em milhas, e as 10 da corrida correspondem a pouco mais de 16 km. O corredor pode correr sozinho o percurso ou em dupla, revezando cada qual pouco mais de 8 km.

Fizemos apenas uma volta, só que maior que os 8 km da corrida. Não contamos ainda, mas acredito que corremos cerca de 9 km (depois farei a aferição e trago para vocês) já que saímos da altura das quadras 06/07 sul até o final do Eixão. A prova da Mizuno não vai até o final, mas sim até mais ou menos a 16 sul.

Tive, assim, mais uma excelente experiência de correr sem a pressão de uma prova, assim como fiz os quase 19 km pelo Lago Sul - Ponte JK - Ponte Costa e Silva - Setor de Clubes, só que sozinho. Desta vez contei com a parceria deste amigos sensacionais. Corremos tranquilos, moderadamente, conversando e curtindo a companhia.

Mas não nos preparamos devidamente. Eu, que na volta da JK-Costa e Silva levei meu sinto com as garrafinhas de água nesta nem pensei nisso, já que por estar nublado e o percurso ser menor acreditava que não precisaria. Ledo engano. Brasília, mesmo com chuva, exige muito do corpo e a água é fundamental. A altitude, creio eu, deve ajudar pois deixa o ar mais rarefeito. E não tivemos chuva para nos referescar, muito pelo contrário, foi "sol na moleira" o tempo todo. E, assim como eu, Cassio e Ivan, além das meninas, não levaram água, exceto Deborah, que iria fazer um percurso menor.

Não marquei o tempo, apesar de  estar com relógio e frequencímetro. Mas sei que a corrida que fizemos foi extremamente prazerosa, como não poderia deixar de ser. Corremos o percurso todo e depois, com uma conversa agradável, tomamos uma água de coco extremamente deliciosa, além de comermos um delicioso abacaxi.

Uma experiência sensacional, que recomendo para todos os corredores. Correr sem compromisso com os amigos. Já marcamos outra para o domingo próximo, dia 01 de novembro. E a proposta e fazer um percurso diferente, que aliás será nosso motivador para outros encontros. Vamos correr os 9,5 km da Corrida das Pontes, entre a ponte Costa e Silva e a das Garças, também pelo Lago Sul.

Vamos nessa? Cada um leva o que precisa e a gente se junta para correr sem compromisso pelas ruas de Brasília, este é o nosso propósito, tudo para não perder o pique e ter um final de semana agradável ao lado de amigos que partilha do mesmo gosto no que se refere à prática esportiva. Tenho certeza que sairemos gratificados mais uma vez.

Boas passadas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CÁLCULO DO FCMÁX MUDOU


E aí, corredor?!

Pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) concluíram em seus estudos que a fórmula 220 - idade,  pregada como perfeita para saber qual é o seu FCMax para correr ficou superada. Isto por quê os mais jovens podem estar se exercitando além dos limites e colocando em risco o músculo cardíaco, isso considerando o máximo de batimentos de 200 para 20 anos de idade.

Sabe-se que atividades intensas são mais perigosas para um coração jovem do que para uma pessoa de meia ou mesmo terceira idade. O coração jovem possui circulação secundária ainda obstruída por ser um músculo cardíaco ainda novo e forte, o que impede a passagem de emergência do sangue por essa circulação, no caso de um infarto. Daí os casos em que, em jovens, o infarto é praticamente fulminante, enquanto num coração mais velho a circulação secundária acaba servindo de desvio, muitas vezes salvando a vítima.

Por isso, saber o seu FCMáx para treinos e corridas é sempre importante e a maneira pregada para tal era diminuir 220 da sua idade. Daí, se a pessoa quer emagrecer deve trabalhar numa faixa de 55 e 70% do FCMáx e se desejar ativar o sistema cardiovascular pode chegar a 85%.

Os fisiologistas do Colorado avaliaram mais de 18700 pessoas para sugerir uma nova fórmula que foi publicada no Journal Of The American College Of Cardiology, que seria a idade multiplicado por 0,7 onde o resultado ainda é subtraído de 208.

Veja a diferença: na fórmula anterior, uma pessoa de 70 anos poderia chegar a 150 batimentos e no novo cálculo será 159 batimentos. Quanto mais velha a pessoa, maior a quantidade possível de batimentos e quanto mais nova, menor.

Existem casos que a diferença não fica nem tão grande, como meu exemplo mesmo: tanto em uma fórmula como outra meu FCMáx é de 179 batimentos. A diferença é que na nova fórmula ele pode ser acrescido, ficando em 179,3 batimentos, ou seja, a mesma coisa.

Mas para uma pessoa de 25 anos por exemplo, pela fórmula anterior o FCMáx é de 195 batimentos e na atual é de 190,5 batimentos. Esta diferença que parece pequena pode significar muito na hora de um problema.

E esses valores passam a ser mais defasados ainda se a pessoa for bem condicionada ficisamente. A frequência cardíaca máxima passa a não ser mais atingida como antes, e a de repouso a ser menor que 60 por minuto. Quanto menor esta FC, mais condicionada esta a pessoa. Atletas podem chegar a 40 a 50 por minuto em repouso. Outra forma do indivíduo saber se esta bem condicionado é quando ao parar o exercício sua freqência volta rapeidamente ao normal. Uma queda de 20 batimentos em um minuto é considerada satisfatória, enquanto atletas podem chegar a 40 ou mais.

Mesmo com o novo cálculo, as diversas situações de estresse do dia-a-dia podem interferir e o indivíduo não fazer seu exercício de modo adequado. Nesse caso, melhor usar a escala Borg de esforço: pergunte-se se o exercício esta fraco, bom ou forte e pela resposta, respiração ofegante, difculdade ou facilidade de responder já se tem uma idía do esforço.

Mas, o que vale mesmo para ficar tranquilo, antes da prática de qualquer atividade física, é uma avaliação médica inicial. Teste de esforço físico e outros mais que se fizerem necessários, seguindo a recomendação médica, te daram com exatidão o seu FCMáx e o quanto você pode chegar em sua corrida ou outra prática esportiva.

Boas passadas.

sábado, 24 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009 - III

E aí, corredor?!

Mais um post sobre a Volta da Pampulha, uma das principais provas de rua do país, não só pela tradição, já que existe a quase 11 anos, mas por ser internacional e uma das mais queridas e desejadas do Brasil.

Ano passado tive o prazer de fazer os 18k da Volta, minha estréia oficial em provas com distância maior que 10 km. Tá, havia feito a Volta do Lago Caixa em junho/2008 antes, em Brasília, quando corri, intercalados, quase 17k. Mas correndo sem parar foi a primeira. E que felicidade foi estar lá.

Fui com uma turma da Equipe X. Dividimos um ônibus com colegas corredores da equipe Seminovos e Lo Rã. Mas a maior parte era gente da Equipes X mesmo. Uma viagem de 12 horas feita à noite entre Brasília e Belo Horizonte.

Na chegada a BH fomos direto pegar nossos kits. E que organização perfeita na entrega. Sem demora e nenhum problema, mesmo com o grande número de pessoas fazendo a retirada. A primeira boa surpresa.

Ficamos hospedados no Hotel Oton, no centro de BH. Cedo acordamos para ir para a corrida. Na Pampulha, o ônibus teve que parar um pouco longe do local da retirada dos chips e da largada. Andamos um pouco, mas nada que aliviasse a adrenalina e ansiedade por estar dando minhas passadas. No caminho encontramos a multidão de corredores e a população da cidade que, para a nossa alegria, prestigia mesmo a corrida.

Ao contrário de Brasília, durante todo o percurso os pessoal nos incentiva e nos aplaude. E o número de corredores é tão grande que a gente nunca fica sozinho.

Na largada, uma nova descoberta positiva. Os corredores são separados por faixa de tempo. E todos se posicionam na sua faixa, que é sinalizada por grandes estandartes dispostos antes do pórtico da largada. Um respeito incrível de todos e mais um ponto para organização.

Com a grande multidão de corredores ao nosso lado, a gente acaba ficando preocupado e com receio de tropeçar e cair, o que seria um desastre. Mas nada disso aconteceu. Larguei com tranquilidade e durante todo o percurso tive espaço suficiente para desenvolver meu ritmo.

No caminho vários postos de água, todos com banheiro químico para os apertados. Os copos ficam dispostos nos tanques com gelo e você chega e vai pegando. Não tem ninguém entregando para não atrapalhar, mas sempre enchendo os tanques. Os postos são sinalizados por pórticos, sendo que em alguns tem um umidificador para aliviar o calor da prova. E em um local temos o isotônico sendo distribuído também.

Na prova, além desses umidificadores, são vários os moradores das casas que existem pelo percurso que oferecem água para gente se refrescar, seja com mangueiras ou com chuveiros estrategicamente instalados. Um alívio, mesmo com a temperatura amena como estava em 2008.

Na chegada, gás total. Quando saí de Brasília, pensei em correr o máximo que conseguisse, e qual não foi a minha alegria quando vi o final chegando. Dei um sprint no final para tentar reduzir meu tempo mas principalmente para liberar toda a minha alegria de poder completar a prova correndo os 18 km. Demais.

O post da prova está disponível com o meu relato mais recente da prova. "Volta da Pampulha - Desafio Superado". E para quem vai, pode ter certeza que vai se tornar uma prova inesquecível.


Alguns colegas da Equipe X no caminho para a Volta da Pampulha 2008
Da esquerda para a direita: Robson, Diva, Caique (eu), Nati, Nilson, Gislene, Alexandre



Boas passadas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009 - II


E aí, corredor?!

Mais dicas sobre a Volta da Pampulha, trazidas pelo site Just The Way Sports.
  1. Não deixe de retirar o kit do corredor em cima da hora
  2. Deixe tudo pronto na noite anterior a prova: número de peito, tênis, meias, protetor solar, boné, gel de carboidrato, MP3 player, enfim, tudo que você costuma usar em uma corrida
  3. A noite de sono mais importante é a de sexta-feira já que no sábado, dia anterior a prova, acabamos dormindo mal ou nem dormimos devido a ansiedade
  4. Procure se alimentar bem durante toda a semana pré-prova. Dê preferência a carboidratos simples como massas, pão e batatas e evite frituras e comidas gordurosas. No jantar antes da prova não coma muito tarde e nem em muita quantidade. Melhor fazer um lanche reforçado e dormir cedo
  5. No café da manhã do dia da corrida evite sucos cítricos e tome o café que você está acostumado
  6. Esteja no local da corrida pelo menos 45 minutos antes do início da prova para ter tempo suficiente para pegar o chip e amarrar ao tênis, ir ao banheiro se sentir vontade, sentir o clima da corrida. Faça 10 a 15 minutos de trote leve. Se puder, leve pelo menos 2 copos de água para esperar a largada e observe o seu pelotão. Na Pampulha a largada é por faixa de tempo e você deve se posicionar próximo ao estandarte que marca o seu tempo
  7. Se for a primeira Volta da Pampulha, a sugestão é se posicionar, na largada, nas laterais da pista pois no meio geralmente acontece um empurra-empurra e sempre uns desesperados te atropelam e cuidado para não tropeçar
  8. Cuidado ao ultrapassar alguém já que são muitos atletas participantes. Procure não acelerar além do que você treinou e não tente acompanhar quem você não conhece
  9. Estipule o seu ritmo de velocidade (minutos por km) e mantenha firme nesse objetivo. Preste atenção nos postos de água. Se tiver gel de carboidrato aproveite a água para andar um pouco e ingerir o gel. Um gel a cada 35 minutos é o suficiente
  10. São 18 km no total. Se você se sentir cansado não desista. Se necessário ande um pouquinho, respire e siga em frente
Boas passadas.

Fonte: site Just The Way Sports

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

BERNARD NAS CORRIDAS

E aí, corredor?!

Todos já devem ter visto alguma animação com Bernard, um urso polar muito atrapalhado que faz loucuras em diversos esportes. E a corrida não poderia deixar de ser representada. Veja só o que ele apronta para ganhar uma prova com seus amigos.



Boas passadas (e risadas também).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

COMO MANTER "O PIQUE" PARA CORRER ?

E aí, corredor?!

Chega um momento, em qualquer esporte que pratiquemos e até mesmo em outras atividades que temos na vida, que a rotina traz uma desmotivação. E para nós, corredores, é um momento de preocupação.

Manter "o pique" no treinamento não é algo simples. Muitas pessoas, principalmente aquelas competitivas, tem na realização de provas uma forma de se manter motivado para treinar e correr. Mas quando as provas começam a rarear ou o corpo necessita de descanso não temos como usar este artifício como forma de continuar com essa motivação.

Tem ainda aqueles que atingem suas metas no esporte, já que o principal objetivo é estar sempre quebrando seus recordes pessoais de tempo. Então, quando as barreiras começam a se tornar difíceis e sua perfomance permanece a mesma os objetivos já ficam difíceis de serem alcançados e a gente também vai desmotivando.

Depois da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro me vi assim, sem a mesma "pegada" para treinar como no início do ano. Tinha uma meta me 2009 que era de correr os pouco mais de 21 km da prova em setembro, o que foi já realizado e com êxito. Depois, na volta da cidade maravilhosa, "bateu" uma preguiça, uma falta de vontade de treinar.

Aí, por coincidência, li em uma das edições da Revista O2 sobre o tema da desmotivação, e uma das formas é utilizar circuitos novos ou com terrenos diferentes para correr e/ou treinar.

Fiz isso. Corri, como já relatei também em post anterior, quase 19k em um circuito que não havia experimentado mas que estava querendo fazer há um tempo. E criei um novo "gás" para manter meus treinamentos e criar novos objetivos.

O desafio de correr ou de manter a prática regular de qualquer esporte está também em manter a motivação nesta sua prática. E a corrida tem um outro agravante, por ser um esporte solitário, o que pode ser um impeditivo quando não temos ninguém para nos "empurrar" para nossas passadas.

Crie novos percursos, chame um amigo para correr junto, estabeleça como meta correr outra prova complicada, desafiadora em um prazo um pouco maior de tempo e procure diversificar os treinos, fazendo em terrenos diferenciados, como asfalto e grama, ou terra.

Chame sua equipe para fazer também um circuito diferente. E coloque como meta não o fator tempo, mas sim a distância, a possibilidade de conhecer novos locais para correr.

Por último, uma dica e fazer um diário de suas corridas, assim como eu faço o E AÍ, CORREDOR?! . Escreva sobre suas provas ou suas passadas para que outras possam também conhecer sua experiência.

Perder "o pique" jamais!

Vai aí um vídeo da Nike feito na Human Race 2008, em São Paulo, quando foi perguntado para vários corredores por que eles correm. Uma forma de se descobrir ou de encontrar outro porquê para correr.



Boas passadas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009


E aí, corredor?!

Este ano estarei correndo mais uma Volta Internacional da Pampulha, prova que fiz minha estréia ano passado e que me surpreendeu muito, de maneira super positiva.

Ano passado fui com vários amigos da Equipe X mas este ano a Volta tornou-se especial para nós por que estamos levando um ônibus de corredores da Equipe. Pode até parecer pouco, mas nossa história é recente e, mesmo tendo pouco mais de 3 anos de vida, a Equipe X já colhe diversos frutos entre os seus participantes. O número cada vez maior de integrantes é prova disso. E ter lotado um ônibus para esta prova em Belo Horizonte também.

Pois bem, hoje, então, começo a colocar para os meus amigos corredores, da Equipe X e outros que lêem o Blog, dicas sobre a Volta Internacional da Pampulha.  E vou começar com uma breve descrição da prova.

A Volta Internacional da Pampulha é uma das clássicas corridas do Brasil, além de ser considerada uma das grandes provas do calendário nacional. Além do belo percurso, ao redor da Lagoa da Pampulha, cartão postal da capital mineira, a Volta se destaca pela excelente organização e pela alegria do povo da cidade, que comparece em grande número para prestigiar a prova.

Este ano será realizada a 11ª edição da Volta da Pampulha no dia 6 de dezembro, já que tradicionalmente a corrida acontece no primeiro domingo do mês de dezembro. O percurso, de 17,8 km, é interessante por ser praticamente plano e inclui passagens pelo Mineirão, Toca da Raposa, Igreja de São Francisco, entre outros pontos turísticos da cidade.

A volta da lagoa é repleta de curvas e os 17,8k são considerados com o tangenciamento correto das curvas pelo atleta. Aqueles que não tangenciam correntamente fatalmente fazem um tempo maior de prova pois correm alguns metros a mais. A diferença não passa de 3 minutos de seu tempo normal, mas que se destacam na busca de uma marca pessoal em uma corrida longa.

A prova tem grande participação de atletas de elite, nacionais e internacionais, e um número crescente de participação de atletas amadores. Ano passado foram 11 mil inscritos, com vitória para o Queniano Nicolas Koech e 2º lugar do compatriota Kiprono Chemwolo Mutai. Franck Caldeira, campeão em 2007, ficou em 3º em 2008. Koech cruzou a linha de chegada com 53min05.

Ainda teremos mais dicas para correr tranquilo a Volta da Pampulha. Fique ligado.

Boas passadas.

domingo, 11 de outubro de 2009

VÍDEO: NIKE - ATÉ ONDE VAI O SEU LIMITE?

E aí, corredor?!

Em mês de poucas provas e de chuvas constantes, o tempo para treinos e para manter o "pique" na corrida vai ficando difícil. E qual seria a fórmula que nós teríamos para manter viva a vontade de correr?

Que tal estabelecer uma meta. Correr e crescer na corrida. Pode ser quebrar um tempo ou correr uma grande distância sem sentir tanto.

Comerciais são sempre interessantes para nos dar motivação. Aí vai mais um, da Nike, organizadora dos 600k São Paulo/Rio e da corrida Human Rice, que este ano acontece no Rio de Janeiro.

Aí está para curtirmos e nos motivarmos.

Supere seus limites, principalmente o da preguiça, e Boas passadas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CORRIDA DE RUA - TEMA DA REVISTA VEJA

E aí, corredor?!

A edição 2118 da Revista Veja, uma das maiores do país, traz matéria interessante sobre o nosso esporte, a Corrida de Rua, destacando a crescente popularização da prática pelo Brasil afora, conforme pode ser visto no gráfico encartado na revista.



E, apesar da corrida ser considerada um esporte solitário, pelo menos no Brasil isso não é lá muito verdade, já que o principal motivo para esta popularização é justamente o convívio com um grupo de amigos corredores, a participação em uma equipe, além, é claro, dos benefícios resultantes da prática regular do esporte.

Segundo veja: " Nos grupos de corrida a conversa sobre o novo tipo de tênis ou camiseta evolui para outros assuntos. Surgem afinidades entre os corredores, que muitas vezes passam a se encontrar para outras atividades além do esporte. Para os especialistas em corrida, a socialização é a principal explicação para o aumento espetacular da quantidade de associados a grupos de corrida. Há 10 anos, nas principais cidades do país, eles não passavam de mil e hoje chegam a 100 mil" (veja gráfico).


Os últimos levantamentos realizados por institutos de pesquisa mostram que no Brasil já temos mais de 4 milhões de praticantes de corrida de rua.

E esta conjugação de bem-estar com socialização vem fazendo com que as empresas utilizem na formação de grupos de corrida uma maneira de estimular a integração entre os funcionários e criar um ambiente de trabalho mais prazeroso e eficiente. As revistas especializadas mostram todo o mês uma nova empresa que forma seu grupo de corrida. O que ainda é uma propaganda barata em dias de provas. Basta pagar as inscrições - e olhe lá - e fornecer uma camiseta com a marca da empresa.

Exemplo real disso nós, corredores aqui de Brasília, podemos ver com os corredores do Supercei, uma rede de supermercados, Furnas, centrais elétricas, GranCursos, empresa de cursinhos para concursos e vestibular, e o de maior destaque, o Laboratório Sabin, que leva em todas as provas cerca de 50 a 60 corredores que usam uma camiseta com o seu logotipo e, entre os compromissos, está a necessidade de fazerem o aquecimento/alongamento inicial nas corridas juntos, o que dá uma tremenda visibilidade já que é impossível o grupo enorme como é não chamar a atenção.

Ainda segundo Veja "A corrida de rua é hoje popular em todas as grandes cidades do mundo mas, segundo especialistas em esporte, em nenhum lugar do mundo ela se tornou tão popular quanto no Brasil, o que pode ser explicado pelo clima, sem temperaturas rigorosas nem neve, o que permite a prática do esporte o ano todo".

David Cytrynowicz, presidente da Corpore, associação de corredores e especialistas em realização de corridas de rua, "os brasileiros estão cada vez mais ansiosos para sair do ambiente fechado das academias, correr ao ar livre e conhecer gente nova".


Boas passadas.

Fonte: Revista Veja

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CORRER

E aí, corredor?!

Mais um final de semana se passou e ontem foi dia de uma das corridas mais bonitas de Brasília, a Corrida das Pontes. Não corri, mas como fiz o percurso ano passado, sei que a prova é muito interessante por que o trajeto, que margeia o Lago Paranoá, tem 9,5 km de um belo visual.

Foi também dia de Circuito Caixa de Marotoninha, evento patrocinado pela Caixa Econômica Federal voltado para a molecada de 6 a 12 anos. Mais de 3 mil crianças participaram do vento ontem, que reuniu 20 mil pessoas. Fui lá e pude conferir como tem uma criançada correndo bem, treinados por feras como Carmem de Oliveira e Joaquim Cruz. E como padrinho da prova o sensacional Vanderlei Cordeiro de Lima, com o qual pude conversar e ver como é simples, humilde e um ícone, distribuindo vários autógrafos no local, em reconhecimento ao seu papel no atletismo nacional.

Mas, mudando de assunto, como já relatei no último post, percebi, sábado, o quanto a corrida virou um vício para mim. Corri quase 20k sozinho, em um percurso diferente, que não tinha corrido todo ainda. E durante as passadas, pude perceber como este é o meu esporte. A corrida em equipe é interessante, estimulante, eu diria até fundamental. Mas a experiência de correr sozinho também é interessante demais. É aí que você sente realmente os benefícios que correr traz para a mente. Aí que você realmente se encontra.

Corri sem compromisso, apreciando o visual, encontrando amigos corredores pelo caminho, sem a preocupação de dar o máximo de rendimento. E posso dizer que vou repetir a dose sim, em um outro trecho, catalogando outra distância. Um dos estímulos em correr para mim, inclusive, é esse: descobrir novos caminhos.

Fiz isso nas férias de março deste ano quando corri em Cabo Frio um percurso de pouco mais de 14k. E lá também quando corri o trecho entre a Praia das Conchas e as Praias do Peró I e II. Fiz também aqui, quando comecei a descobrir o trecho feito sábado, quando corri do Clube Naval até a altura da QI/QL 26, depois do viaduto que dá acesso à Ponte JK, em um circuito de quase 9k.

É isso também que fiz com a Equipe X ano passado, ao correr cerca de 12 km entre o Jardim Botânico, bairro de Brasília, e a Fazenda Taboquinha, trajeto que repeti este ano, só que um acréscimo de cerca de 6 km, já que comecei da Ponte JK, com a mesma Equipe X.

Correr é isso. E estava eu navegando pelo YouTube quando achei um vídeo de um comercial da Mizuno que trata bem deste assunto, do quando correr é maneiro, é viciante, é interessante. Resolvi publica-lo aqui no blog para vocês também curtirem e sentirem a mesma vontade que eu sinto de desvendar novos caminhos para correr.



Boas passadas.

sábado, 3 de outubro de 2009

NOVO PERCURSO

E aí, corredor?!



Ponte JK


Hoje resolvi correr sozinho. Já que outubro é um mês mais livre de corridas, resolvi começar a concretizar meu projeto de explorar circuitos diferentes em Brasília. Na verdade, pensei em fazer isso quando, ao ler a Revista O2, vi a dica de um instrutor para que procurássemos locais diferentes para correr, tudo para não perdermos a motivação. E também quando, em um dia que minha esposa, remadora, foi treinar e resolvi "inventar" um circuito para correr. E fiz mais ou menos 9k sozinho, num trecho que, pelo menos que eu saiba, ainda não foi catalogado por nenhum outro corredor.

O primeiro trecho que corri foi entre o Clube Naval, localizado no Setor de Clubes Sul, até o Lago Sul na altura do viaduto que dá acesso a Ponte JK, na QI/QL 26. Ou seja, sai do Naval, fui até a Ponte JK, que atravessei até chegar a pista do Lago Sul, próximo ao referido viaduto para depois seguir o caminho de volta ao clube. Este trecho tem a distância de quase 9 km.

Mas depois de fazer este trecho, fiquei com vontade de correr o percurso entre a Ponte JK e a Ponte Costa e Silva, que dá acesso ao Pontão do Lago Sul. Não tinha nem idéia de qual era essa distância, mas sabia ser longa. Afinal, nas duas edições da Volta do Lago Caixa que participei fiz este circuito quase todo. Mas não tinha idéia do quanto iria correr, já que sairia novamente do Clube Naval, onde seria a minha chegada também.

E foi isso que fiz hoje. Saí do Clube Naval indo novamente em direção a Ponte JK; atravessei a Ponte e cheguei até o início da pista do Lago Sul, na altura da QI/QL 26; segui forte indo em direção a Ponte Costa e Silva, que atravessei e depois peguei o caminho para o Setor de Clubes Sul, correndo até o Naval novamente. Quilometragem final: 18,7 km em 1h31 (4,9 min/km).


Ponte Costa e Silva


O percurso é bem seguro. A parte mais tensa é no Setor de Clubes Sul, onde a pista é apertada e de mão única. Neste trecho, corri pela grama (bom que poupa as articulações). No Lago Sul, corri boa parte do trecho na ciclovia, tomando cuidado para que, próximos aos pontos de ônibus, sair da ciclovia e ir para a calçada para não ser atropelado, já que o recuo dos pontos onde os ônibus param divide espaço com a ciclovia. Nas pontes, corri nas calçadas. Mas não tive problemas com o trânsito. Vale dizer que comecei a correr por volta de 8h30, quando o trânsito é mais tranquilo em um sábado. Mas, acredito que mesmo com trânsito mais intenso é possível correr com segurança.

E amanhã tem Corridas das Pontes (9,5 km - Ponte Costa e Silva/Ponte das Garças, com saída e chegada no Pontão do Lago Sul), uma das poucas de outubro, e Marotinha para a garotada.

Boas passadas.

Fotos: Augusto C. B. Areal

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O RIO VENCEU ! O BRASIL VENCEU !






E aí, corredor?!

Não posso deixar de colocar para vocês a emoção da escolha do Rio com cidade sede da olimpíada 2016. Foi como comemorar um gol, uma chegada em uma corrida difícil, um vitória. Estou feliz.

Muita gente pode ser contrária a esta escolha como já era à candidatura. Mas agora é o momento de união, de comemorarmos este momento único, de fazermos destas Olimpíadas no Brasil a melhor do mundo.

Somos o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olimpíada. E, apesar das dificuldades que teremos, como todas as cidades sede tiveram, temos sim que comemorar. E muito! Chega de críticas contrárias. Vamos unir o Brasil para fazermos um evento sensacional.

E para nós, esportistas que somos, só felicidade. O maior evento do esporte mundial estará no Brasil em 2016, corredores e esportistas. orgulho total para todos nós. Mais motivação para nossas passadas, para todas as práticas esportivas.

Parabéns Rio ! ! ! Parabéns Brasil ! ! !

Boas passadas. E valeu pela torcida ! ! !


RIO 2016 - VAMOS TORCER !

E aí, corredor?!

O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, se candidatou a ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016. E já está na fase final de escolha da cidade-sede. Hoje, dia 02 de outubro de 2009, o Rio é o Brasil e, mais ainda, a América do Sul, já que nenhuma edição de Jogos olímpicos foi realizado nesta parte sul do continente americano.

Concorremos com cidades fortes: Chicago-EUA, terra do presidente Obama, uma das figuras mais carismáticas do mundo atualmente; Tóquio-Japão; Madri-Espanha, que já tem praticamente preparada toda a infra-estrutura dos jogos já que havia sido candidata a sediar as olimpíadas de 2012, que serão em Londres; e o nosso Rio de Janeiro.

A escolha está acontecendo hoje, em Copenhague, na Dinamarca. E o Rio de Janeiro tem grandes chances. Para que a gente que mora distante possa entrar nesta disputa, veja aí um dos vídeos produzidos para convencimento dos delegados votantes.



Boas passadas e vamos torcer.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

RITMO DE CORRIDA - DILEMA DE TODO CORREDOR

E aí, corredor?!

Uma das coisas mais difíceis em uma corrida é a gente conseguir descobrir e depois, principalmente em uma prova, manter nosso ritmo ideal. Eu mesmo já tentei diversas técnicas e a que mais me ajudou, como já relatei em post anterior, foi nos treinamentos correr com um pacer, um amigo da Equipe que conseguisse manter um ritmo constante, sem alterações, e na Equipe X só encontrei um: Pedro Paulo, o famoso Pepe (cadê você, meu pace?!).

Pepe me ajudou muito, mas ainda assim não consigo, em uma prova de rua, manter sempre o mesmo ritmo.  Já melhorei bastante, mas sinto que ainda falta algum detalhe, principalmente quando me vejo cansado demais em uma corrida ou terminá-la sentido que poderia ter aplicado um ritmo maior nas minhas passadas.

Pois bem, no site da revista Runner's encontrei dicas excelente que podem me ajudar, assim como você, amigo corredor, a adquirir um manter um ritmo ideal na corrida. Não testei ainda, mas são dicas interessantes que achei bom compartilhar.

Corra um bom quilômetro: depois de um aquecimento de 10 minutos, procure um local plano e com distância de 1 km. Corra esta distância marque o tempo que leva para completá-la. Não corra para esgotar sua energia, apenas acelere um pouco mais que o normal. Nas corridas diárias o tempo obtido neste 1k pode ser usado como referência para determinar que ritmo é adequado para o seu condicionamento atual. Faça este teste do tempo/1k a cada duas semanas, tentando superar o tempo obtido anteriormente para observar o seu progresso.

Desacelere todos os dias: estabelecido o tempo do 1k, procure, em suas corridas diárias, fazer um tempo  de 1 a 2 min/km mais lento. No seu ritmo perfeito você deve se sentir confortável e relaxado, conseguindo terminar uma frase sem ter de parar para recuperar o fôlego.

Defina as metas na prova: use o tempo estabelecido no 1k para definir as metas para diferentes distâncias. Aumente 20 segundos no tempo que você leva para percorrer o 1k para determinar o ritmo de 5k. Para os 10k, acrescente mais 20 segundos por quilômetro. Para 21k acrescente mais 30 segundos por  km em relação ao pace dos 10k. Maratona (42k)? Acrescente mais 20 segundos em relação ao pace dos 21k.


Acostume-se: em uma competição você conseguirá melhores resultados se tentar manter um ritmo constante do início ao fim da prova. Para isso é necessário treino. Tente correr no ritmo-alvo da competição uma vez por semana, em um trecho de aproximadamente 1 km e, a cada meio quilômetro verifique seu ritmo e faça os ajustes, quando necessários. Percorra ainda um trecho maior em seu ritmo-alvo toda semana até alcançar o equivalente a um terço da metade da distância da prova que você costuma correr.

Pois é, não é nada fácil, mas pelo menos temos um referência para estabelecer nossas metas e conhecer o nosso ritmo ideal. Acho que vale a pena tentar. Se fizer, partilhe a experiência conosco do Blog, deixando-a nos "comentários" deste post.

Boas passadas.