terça-feira, 28 de julho de 2009

ERROS NA ALIMENTAÇÃO PREJUDICIAIS AO DESEMPENHO NA CORRIDA

E aí, corredor?!

Passeando pelos sites especializados em corrida, nossa atividade, a gente aprende bastante sobre nosso esporte e como melhorar nosso desempenho, tanto em treinos como em provas. Ontem foi uma matéria da Revista Contra o Relógio, além de muitas outras matérias da Revista O2 já publicados. Hoje destaco um texto da Revista Sport Life, publicado em seu site sobre alimentação. "Cinco erros na alimentação que prejudicam o seu desempenho na corrida" elucida dúvidas que sempre temos sobre o que comer e beber antes de uma prova. Veja só:

Comer massa demais: uma quantidade excessiva do alimento implicará em problemas digestivos que poderão atrapalhar sua performance. Procure comer aveia no café da manhã, inclua uma porção de batatas cozidas no prato do almoço e opte por uma massa no jantar, mas sempre em quantidades habituais, nunca em demasia.

Beber muita água: o líquido hidrata, mas também dilui os eletrólitos (potássio, sódio, magnésio, etc.) o que, em excesso, debilita o organismo e pode provocar cãibras e, em casos extremos, levar a hiponatremia, um distúrbio fatal. Tome no máximo 500 ml de água entre duas a três horas antes de competir e tome um copo de água antes da largada.

Ingerir uma grande quantidade de fibras: Não abuse desse nutriente no dia anterior a uma prova para evitar gases e dores abdominais.

Não tomar café da manhã antes de correr: se você vai competir logo pela manhã, não cometa o erro de não comer nada ou diminuir drasticamente o que costuma ingerir nas primeiras horas após acordar. A primeira refeição do dia mantém seus níveis de glicose. Procure despertar cerca de três horas antes da largada e faça um bom café da manhã, apenas evite alimentos pesados. Se não quer comer nada sólido, opte por uma vitamina reforçada com bananas, leite desnatado e açúcar mascavo.

Não experimente pratos no fim de semana da prova: comer algo que você não está acostumado pode levar a problemas digestivos e colocar um ponto final em sua competição antes do tempo!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DOR DO DIA SEGUINTE

E aí, corredor?!

Quem é que nunca sentiu, no dia seguinte de um treino mais puxado ou uma distância maior percorrida, aquela dorzinha incômoda? Tecnicamente ela é chamada de Dor Muscular de Início Tardio ou DOMS (da sigla em inglês para Delayed Onset Muscle Soreness). Na prática é a "dor do dia seguinte" -- a percepção de músculos trabalhados, às vezes apenas ligeiramente doloridos, outras com intensidade bem maior.

Ela é causada por esforço físico imprudente ou acima do habitual e ainda é erroneamente associada à concentração de ácido lático no músculo. 

A associação do ácido lático à dor muscular não é necessariamente equivocada, uma vez que o acúmulo dele no músculo de fato resulta em um quadro doloroso. Mas trata-se de uma dor aguda, que aparece durante e imediatamente após o exercício. Ocorre por falta de fluxo sanguíneo nos músculos ativos (isquemia) e, em razão disso, os produtos da atividade metabólica (acido lático e potássio) não podem ser removidos. Em excesso, eles estimulam os receptores dolorosos localizados nos músculos. A dor persiste até que a intensidade da contração para restabelecer o fluxo seja reduzida ou cesse. Estudos recentes sobre a DOMS comprovam, inclusive, que o ácido lático é eliminado do organismo em duas ou três horas após o término da atividade física.

A dor tardia, por sua vez, está associada ao esforço que provoca lesões em algumas células musculares (fibras), que por sua vez sofrem rupturas e derramam enzimas (creatinoquinase ou CK) na corrente sangüínea, levando a uma resposta inflamatória, causadora de edemas e dores. Ela ocorre de 24 a 48 horas após o término das sessões dos exercícios. E, dependendo do tamanho da lesão, o músculo pode demorar de uma a quatro semanas para cicatrizar completamente, explicam os especialistas.

As causas desses pequeníssimos traumas estão ligadas a fatores mecânicos e químicos. Os mecânicos dizem respeito ao esforço vigoroso: ou seja, você sobrecarregou o músculo com intensidade ou força, ele sofreu as microlesões e reagiu com dor. 

Já os químicos estão relacionados aos radicais livres - moléculas instáveis ou fragmentos de moléculas sem um par de elétrons em suas órbitas exteriores. A atividade física prolongada libera radicais livres, que destroem as membranas celulares, causam danos e prejudicam o remodelamento muscular. 

O estresse químico não pode ser totalmente anulado, mas tem seus efeitos minimizados por meio de antioxidantes, substâncias presentes em vitaminas, minerais e aminoácidos, que agem como uma espécie de escudo protetor. De acordo com muitos especialistas, no entanto, só a dieta - por mais equilibrada que seja - não daria conta da necessidade adequada, especialmente no caso de praticantes de atividade física regular e intensa. Vale lembrar que os produtos industrializados tem comprovada perda quando da sua industrialização e o suplemento só sob a recomendação de um especialista. O suplemento, na verdade, não substitui a alimentação adequada. 

O dia após o exercício que gerou a dor deve ser de regeneração. O descanso e a alimentação adequada após a atividade são fundamentais. Um trabalho regenerativo, com atividades leves, como uma caminhada ou até um trotinho, desde que a dor não seja um fator limitante, também contribui para o processo de reparação das fibras (dependendo do grau da lesão), pois aumentam a irrigação sanguínea no músculo afetado, afirmas os especialistas.

Sentir uma "dor gostosa" - não, isso não é coisa de masoquista - após o exercício é sinal de que seu corpo está reagindo e buscando melhorar sua performance. Mas diante de um quadro de dor mais forte ou prolongada, é recomendável reduzir a intensidade dos treinamentos para evitar uma lesão mais grave e procurar um especialista. Afinal, o que você quer é continuar se exercitando, não?

Fonte: Revista Contra o Relógio


ECO RUN. SÓ ALEGRIA

E aí, corredor?!

Um dia quente de inverno, com um sol forte e pouco vento e um clima seco receberam os corredores da Eco Run em Brasília ontem, dia 26 de julho. 

Cerca de 2 mil corredores se juntaram mais uma vez na Esplanada dos Ministérios para correr as provas de 10k e de 5k da Eco Run. Esta prova é organizada pela Iguana Esportes, que também organiza as provas do Circuito Adidas, a Fila Night e a 10 Milhas da Mizuno, que estréia na cidade em novembro. E a Iguana tem preferência por usar a Esplanada como palco de suas corridas.

Na verdade, a Esplanada dos Ministérios pode ser considerada sim um interessante circuito. Complicado por que temos, basicamente, 5k de subida e 5k de descida para quem faz os 10k e também a mesma divisão para os 5k, com mais de 2k de subida intensa. Isso torna as provas nela realizadas um desafio, o que não faz a gente ficar sem vontade de correr lá. O problema é que, como são muitas corridas e o preço das provas não está nada convidativo, a gente tem que escolher. 

E assim foi elegi a Eco Run a minha prova do mês de julho. Acabei correndo apenas 5k, mas poderia ter feito os 10k sem problema. Só que acabei achando ótima esta minha escolha. Há mais de um ano que não corria uma prova com essa distância, e pude assim matar a saudade. Ainda mais com o cenário de ontem: clima seco e quente, típico de Brasília nesta época.

A organização da prova, como sempre, foi nota 10. Distribuição de chips tranquila, peguei o meu sem problemas, bastante água para todos os corredores, nos postos espalhados pelo circuito, o staff bem arrumado, ocupando um espaço diferente, em frente a Biblioteca Nacional, o que foi a novidade. Muitas lixeiras para todo mundo jogar seus lixos, uma medalha muito bonita. Tudo muito bom mesmo.

A largada foi diferente, já que foi colocada na altura da Biblioteca Nacional, um pouco mais acima do tradicional ponto de largada das provas da Adidas, que fica na altura da Catedral. Ou seja, alguns metros a mais na prova. No mais, só alegria. Corri leve, desci forte e subi forte, completando os 5k em 23min, uma boa marca acredito eu.

Uma boa prova mesmo. Não serve como preparatório para a Meia do Rio, mas ajuda a me condicionar. E a partir desta semana, os treinamentos se intensificam para a prova carioca, já que estamos a pouco mais de um mês dela. Tenho que me preparar.

Boas passadas.

sábado, 25 de julho de 2009

ECO RUN AMANHÃ EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Amanhã, dia 26 de julho, é dia de corrida em Brasília, como tantos outros domingos na cidade. A última prova do mês é a ECO RUN, corrida que, junto com o esporte, prega a necessidade de cuidarmos do meio ambiente, assunto muito em voga hoje no mundo.

A prova acontece no palco de muitas provas na cidade e de praticamente todas as provas organizadas pela Iguana Esportes, que também está à frente das provas do Circuito Adidas e da Fila Night Run, que já ocorreram este ano, ou seja, na esplanada dos ministérios.

A prova é de 5k e 10k e largamos na altura da Catedral de Brasília. Corremos descendo até a Praça dos 3 Poderes, passando pelos ministérios, pelo Congresso Nacional e outros cartões postais da cidade. Para os que farão 5k, vamos até um pouco depois do Palácio do Planalto, onde o Presidente da República trabalha. Para os que correrão os 10k, seguem descendo até próximo ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da república e volta. São 5k de subida bem difícil.

Vou fazer, desta vez, 5k apenas, depois de muito tempo sem correr esta distância. Estou na fase de reservar forças para a Meia Maratona do Rio de Janeiro, que está cada vez mais próxima.

Aos corredores de Brasília, nos encontramos lá então. Aos que não moram aqui, nos encontramos aqui no blog depois.

Boas passadas.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

CORRIDAS DO MÊS DE AGOSTO EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Vamos ao calendário de corridas que acontecem em agosto na capital federal?
  • 09 - Corrida de Cerrado
  • 16 -  Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar
  • 23 - 5ª Corrida do Lago Sul 
  • 30 - Corrida Viva Bem Caixa Seguros
  • 30 - XVIII Corrida do Advogado
  • 30 - 7ª Corrida Duque de Caxias

Em julho ainda acontece a Eco Run, no próximo dia 26. Estaremos lá para correr.

Em setembro, além da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, temos a etapa da primavera do Circuito das Estações Adidas, 3ª prova do circuito em Brasília.

É se preparar - física, psicológica e financeiramente - por que tem muita corrida boa vindo ainda por aí. Planejar é preciso, treinar muito necessário.

Boas passadas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CORRIDA DE RUA. UM EXCELENTE NEGÓCIO


E aí, corredor?!

As corridas de rua tornaram-se uma grande febre nacional. O número de praticantes e provas aumenta a cada ano. Os atrativos são muitos: facilidade para a prática, já que não são necessários grandes recursos nem locais específicos para gente dar nossas passadas e, basicamente, o principal e mais caro investimento está na compra de um bom par de tênis.

Mas engana-se quem acha que a procura e o aumento da quantidade de corridas fez o preço das mesmas diminuir. Pelo menos isso não vem acontecendo na cidade onde moro, em Brasília. Muito pelo contrário. 

No 2º semestre de 2006, quando comecei a correr, o preço básico cobrado pela participação em uma prova de rua era de R$ 15,00. Tudo bem, não tinhamos lá um kit tão bonito, com uma camiseta elaborada e fabricada com material de primeira linha.

Hoje, tem prova que, para participarmos, temos que gastar R$ 70,00, um preço absurdo se considerarmos tratar-se de uma prova de 5k ou 10k, mesmo tendo um kit diferenciado.

A média hoje em dia do custo das provas é de R$ 45,00, sendo que as mais interessantes tem cobrado mesmo R$ 50,00 no mínimo. Um aumento de mais de 33% no preço cobrado. 

Considero um preço caro e um aumento bem acima da inflação. Principalmente se levarmos em conta a quantidade de pessoas que se inscrevem, que aumentou consideravelmente. Em 2006 eram 1.500 a 2.000 pessoas no máximo. Hoje em dia as provas da Adidas tem cerca de 3.000 inscritos e as noturnas, preferência do público brasiliense, chegaram a mais de 6.000 inscritos, como no caso da Fila Night Run.

Tá caro, galera. Participo de algumas por que senão a motivação para treinar vai ficando menor. Existe praticamente uma prova por final de semana, quando não mais de uma e se fizermos todas, gastaríamos, no barato, R$ 180,00 por mês.

E ainda por cima, recebo a notícia que a "pipoca" das corridas vai ser combatida pelos organizadores. Um verdadeiro absurdo.

Soluções existem: de repente, dar a opção para quem quiser de pagar o kit com a camiseta num valor maior e quem não quiser um valor mais barato. Ou fazer dois modelos de camiseta, como a FreeCorner faz nas provas que patrocina, com uma camiseta mais elaborada e outra mais simples.

O que sei é que é necessário rever este fato, por que a cada dia que passa fica mais inviável correr. Um esporte que era barato vai ficando cada vez mais caro.

Vocês não acham ?

Boas passadas.


domingo, 12 de julho de 2009

TEAM HOYT

E aí, corredor?!

Hoje não vou falar de uma corrida que tenha feito. Hoje vou falar de uma dessas pessoas que encontramos nas provas que participamos que se tornam exemplos, motivadores para acordarmos cedo e participar de uma competição, sem o interesse específico de quebrar tempos, bater recordes. Apenas correr para estar ali, se divertindo, praticando algo saudável, vivendo um momento.

Rick Hoyt nasceu em 1962 com quadriplegia espática. O cordão umbilical se prendeu ao seu pescoço durante o nascimento cortando todo o oxigênio para seu cérebro. Os médicos disseram que não haveriam esperanças para o seu desenvolvimento. Mas seus pais não seguiram os conselhos médicos. Trouxeram Rick para casa para ser criado normalmente. 

Apesar dos diagnósticos médicos, o garoto que não podia nem se comunicar demonstrou ser tão inteligente quanto os outros irmãos e assim passou a ser criado pelos seus pais, como uma pessoa normal. O garoto se desenvolveu e em 1975 foi admitido em uma escola pública onde seria realizada uma corrida beneficiente. Rick disse que sentia vontade de correr. Dick, o pai, que era sedentário apesar de    empurrou o filho a corrida inteira e, mesmo exausto depois, chegaram realizados ao final da prova.

Daí em diante a vida dos dois mudou. Rick, após a participação na prova, escreveu para o pai: " Pai, enquanto estamos correndo não me sinto mais deficiente".

Dick começou então a treinar muito para tentar entrar na Maratona de Boston de 1979. Não foram aceito por que a idéia soava absurda para os organizadores. Mas eles conseguiram correr uma maratona menor, em um tempo excepcional, tanto que tiveram que ser aceitos em Boston. 

Desde então a dupla já participou de 64 maratonas, 20 duathlons, uma centena de corridas totalizando 212 triathlons, inclusive o Iroman do Hawaii, uma prova de superação com 15h de duração, 26.2 milhas correndo, 2.4 milhas nadando e 112 milhas pedalando, tudo num só dia. Ainda escalaram montanhas, fizeram trekking, percorrendo a América durante 45 dias. Já participaram de quase 1000 eventos diferentes.

Team Hoyt, exemplo no esporte. Exemplo de vida.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DOR DO LADO


E aí corredor?!

Aqui mais uma excelente matéria criada pelo nosso treinador e amigo, Nirley Normanha, sobre a dor que sentimos no lado direito da barriga quando corremos. Veja que legal.

Uma pontada abaixo das costelas, seja do lado direito ou do lado esquerdo, é que às vezes impende de continuar correndo.

Existem vários estudos sobre a dor do lado. Especialistas lançam várias teses que explanam sobre a alimentação, movimentos peristálticos, espamos no diafragma. Sabe-se que ela acomete no início da corrida e quando a atividade é de alta intensidade ou quando o atleta assume um padrão de respiração torácica mais curta e pouco profunda ao invés do padrão normal, mais longa e profunda.  

Alguns fatores contribuem para o seu aparecimento, como por exemplo:
  • corridas em declives acentuados;
  • corridas rápidas e sustentadas em alta intensidade;
  • fraqueza na musculatura da parede abdominal;
  • baixa temperatura do ambiente de treinamento;
  • iniciar a corrida muito rápido;
  • comer ou beber antes do exercício.
E o que fazer quando começar a sentir esta dorzinha?

Diminua a intensidade da corrida, respire fundo e vagarosamente, procure manter o ritmo mais leve e de acordo com a sua respiração e exerça pressão com os dedos sobre o local da dor. Se tudo falhar, obedeça seu corpo e interrompa a corrida até a dor passar.

Existe outro truque: quando você corre existe a tendência de expirar ao pisar com o pé direito no chão. Isso coloca a pressão sobre o seu fígado (localizado no lado direito), que o repassa para o diafragma e produz espasmos musculares, fazendo surgir a dor. Por isso o conselho e expirar o ar quando o seu pé esquerdo tocar o chão.

Um outro? Coloque uma folha verde sobre o local. Isto é um mito mas às vezes funciona.

Boas passadas.

Nirley Normanha e Personal Running, professor de educação física e treinador da Equipe X, em Brasília.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CERVEJA: "BEBIDA DOS DEUSES OLÍMPICOS"

E aí, corredor?!

Um estudo feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, intitulado "Idoneidade da Cerveja na Recuperação do Metabolismo dos Desportistas", apresentado ontem, dia 7 de julho de 2009, revelou que o consumo moderado da cerveja para os atletas é uma excelente fonte de hidratação diária e ajuda na recuperação após a prática esportiva.

O estudo foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC. Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares. O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de 3 tulipas de 200 ml (20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia, volume considerado moderado pelos autores do relatório.

As pesquisas foram feitas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima de 14 km/h. Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

Os testes foram realizados durante 3 semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob o calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação. Nesse intervalo, os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa para hidratação para comparar os resultados.

A conclusão foi que a cerveja permitia recuperar perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Os cientista usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endócrino-metabólicos e psico-cognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção/reação, entre outros) para comprovar que o álcool afetava a atividade de hidratação.

O estudo destaca ainda que a cerveja possui substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.

Mas apesar da defesa do consumo de cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que este consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza, afetando, assim, o sistema nervoso central. 

No caso dos desportista a recomendação é beber durante as refeições. Nunca momentos antes de praticar exercícios nem logo depois. O intervalo indicado para a cervejinha da hidratação é de duas horas antes ou depois da prática.

A cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 200 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.

Sendo assim, tomar a gelada é até recomendado pelos especialistas, principalmente se aliado a uma prática esportiva. E se for corrida então mais do que certo, já que o estudo utilizou esta prática para chegar aos seus resultados.

Um brinde então e boas passadas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

IGUANA SPORTS - MAIS SURPRESAS

E aí, corredor?!

Depois das duas excelentes etapas do Circuito das Estações Adidas e da Fila Night Run, um sucesso de inscrições e acredito que recorde na cidade de Brasília de participantes, a Iguana continuou inovando em sua organização e nos surpreendendo.

O excelente staff, onde stands com teste da pisada da própria Adidas, sorteio de viagens pela TAM, painéis com belíssimas fotos onde muitos paravam para registrar a sua era apenas o aperitivo. Tinha ainda a boa quantidade de postos de água, mais na etapa de inverno, quando Brasília está com o clima mais seco, do que na de outono, no caso do Circuito das Estações. A sinalização perfeita e tapetes fiscalizavam se o atleta que fazia 10k estava realmente fazendo a distância já que, na metade da prova outro tapete com detecção do chip estava disponível, o que não vejo em todas as corridas.

Terminada a prova a gente recebe nosso tempo pelo celular. Tudo bem que na etapa de inverno eu recebi bem depois, mas deve mais ter sido por falha da operadora do que da organização. Mas na etapa de inverno ainda tinha mais uma surpresa para nós corredores: a Iguana disponibiliza no site do Circuito das Estações Adidas um gráfico que mostra o seu desempenho nas duas provas, o que facilita em muito a análise de cada um.

Grande Iguana. Já estou me preparando para a próxima prova, a Eco Run, no final de julho.

Boas passadas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

AQUECIMENTO

E aí, corredor?!

O que é mais importante ao iniciar uma prova ou treinamento, um alongamento ou um aquecimento ? O mito de que alongar é essencial pareceu ter caído por terra segundo os especialistas e o melhor mesmo é fazer um bom aquecimento, Veja aéi o que diz meu treinador Nirley Normanha

Muito além do alongamento, o aquecimento evita os riscos de lesões no esporte.

Antes de fazer qualquer exercício, aqueça o corpo. Na atividade física, esta regrinha é tão essencial quanto escovar os dentes de manhã. Principalmente no inverno, quando o corpo esfria um pouco mais.

Muita gente ignora isso, seja por falta de informação ou por acharem que o importante é "ir direto ao assunto" - ao jogo, ao treino, aos exercícios - enquanto as energias estão intactas. Com isso acabam colocando em risco estruturas importantes do organismo como músculos, articulações e até o coração. Tudo por que elas não estão devidamente preparadas nem adaptadas para o esforço a que serão submetidas. 

Sem aquecimento os músculos ficam vulneráveis a distensões e mesmo as articulações se desgastam. E o coração é mais exigido à medida que é solicitado sem nenhum 'aviso prévio'. As consequências podem variar de um mal estar até problemas mais sérios como dificuldades respiratórias e desmaios, sem contar as temidas lesões.

Mesmo os mais condicionados, que praticam esportes regularmente, necessitam do aquecimento para melhorar o desempenho. Entende-se como aquecimento a elevação da temperatura corporal, o que ativa o fluxo sanguíneo, abrindo os vasos, oxigenando os músculos e estimulando a produção do líquido cinoval, um lubrificante das articulações.

Ao final do treino é necessário desaquecer o organismo, reduzindo a intensidade da atividade nos últimos 5 minutos, no mínimo. É claro, sempre alongar após a atividade física.

Músculos preparados, coração na zona alvo adequada, capacidade respiratória estimulada . . . está na hora do treino, do jogo, da corrida, enfim, de aproveitar os benefícios da atividade física.

Nirley Normanha e Personal Running, professor de educação física e treinador da Equipe X, em Brasília.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

ÁGUA DE COCO OU ISOTÔNICO ?

E aí, corredor?!

Como já mencionamos no post de ontem, as bebidas esportivas, e entre elas destacamos os isotônicos, são excelentes repositoras de energia, e devem ser consumidas sempre após o treino ou a prova. 

Pois bem, você sabia, é claro, que a água de coco é um isotônico natural. E qual a sua diferença em relação aos outros isotônicos. Veja aí algumas características deles:



Água de coco: 
  • 100 ml contém 20 calorias 
  • isotônico natural
  • não há restrição de consumo
  • absorção menos rápida pelo organismo do que as bebidas isotônicas
Bebida isotônica:
  • 100 ml contém de 20 a 40 calorias
  • isotônico industrializado
  • deve ser evitado por gestantes, lactantes, hipertensos, diabéticos e pessoas com problemas renais
  • absorção rápida pelo organismo
Escolha a melhor opção e se possível escute também a opinião de um profissional credenciado. Mas que é fundamental uma boa reposição e minerais disso ninguém tem dúvida.

Boas passadas.


GRUPOS ALIMENTARES

E aí, corredor?!

A alimentação é um dos principais cuidados que devemos ter para qualquer prática esportiva e, ao correr, é fundamental sabermos o que comer para que não tenhamos nosso desempenho em uma prova prejudicado. Inclusive, não podemos esquecer que a alimentação correta auxilia no bom desenvolvimento e resposta aos treinos.

A minha "bíblia das corridas", a revista O2, na edição de março trouxe uma matéria muito interessante sobre este assunto, com o título "Alimentação Pós-Treino". Vale a pena ler, mas o que vou destacar é um dos box existentes na matéria, "Entenda a Importância de cada Gupo Alimentar". Ou seja, explica qual o resultado de cada alimento para a nossa prática. Veja só um resumo:
  1. Carboidratos: são os principais fontes de energia e responsáveis pela contração muscular e agem no sistema nervoso central, melhoram a queima das gorduras estocadas no corpo.
  2. Proteínas: importantes na reparação e construção dos tecidos corporais, na formação de hormônios, coagulação sanguínea e como fonte energética.
  3. Gorduras: nutriente que oferece calorias. Principais fontes de energia quando estamos em repouso e importantes para as funções metabólicas do organismo. 
  4. Vitaminas e minerais: importantes para o bom funcionamento do metabolismo e do combate contra radicais livres. Melhor que a ingestão seja feita de maneira natural e n˜åo por meio de suplementação.
  5. Água: responsável pela regulação térmica e pelo transporte de nutrientes e produtos do metabolismo. A falta causa uma sensível perda na performance.
  6. Bebidas esportivas: indicadas somente após o treino para a correta reposição dos sais minerais e líquidos perdidos durante a atividade esportiva.
O mais importante é sempre consultar um nutricionista para prescrever a alimentação mais correta para as suas necessidades e, sempre lembrar que todo o excesso faz mal.

Boas passadas.