quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

CORRENDO . . . PARA AS FÉRIAS

E aí, corredor?!

Pois é. Também sou filho de Deus. Vou emendar com o carnaval e tirar merecidas férias.

Se der, ainda faço alguns posts por onde estou. Carnaval no Rio de Janeiro, descanso em Cabo Frio e Búzios.

Na 2ª quinzena de março estamos com certeza de volta ao nosso blog. Esperando  você para ler e comentar.

Até já.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SÓ PARA MULHERES

E aí, corredor ?!

O mundo das corridas está tendo cada vez mais participações femininas. Prova disso é que o percentual de mulheres e homens que correm no mundo, dados de 2008, tinha a diferença de 6 pontos percentuais apenas. E logo este número deve diminuir, pois as mulheres estão cada vez mais descobrindo os benefícios das corridas de rua, e o mercado está cada vez mais preparado para elas.

Em San Francisco - EUA aconteceu a quinta edição da maior maratona feminina do mundo, a Nike Women's Marathon, que reuniu um número recorde de 20 mil mulheres para disputar 21k ou 42k do belíssimo e técnico percurso da bela cidade norte-americana.

A maratona conta com diversos luxos especialmente elaborados para elas: chocolate no percurso, estações de trocas de meias e o principal detalhe, a medalha vem pendurada em um colar de prata Tyffany & Co. especialmente desenhado para as que completavam o percurso que era entregue por bombeiros da cidade vestido de smoking.

A corrida de São Francisco não é a única no mundo. Uma das mais famosas é a La Parisienne, na França, de 6,5k, realizada em setembro e que em 2009 terá a sua 13ª edição. A Bupa Great Women's é realizada em junho na Inglaterra com prova de 10k. 

No Brasil a mais famosa e bem estruturada atualmente é o Circuito Vênus, que acontece em duas etapas no Rio de Janeiro e em São Paulo, com provas de 5k e 10k.

E mais: 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

TRACK & FIELD RUN SERIES

                                   E aí, corredor?!

Falar de corrida de rua em Brasília e não falar da Track & Field Run Series é algo impossível. Antes da prova, é claro, já existiam diversas corridas consolidadas na cidade como a Corrida do Fogo, Corrida de Reis, Corrida das Pontes, entre outras tantas que perderia linhas e linhas deste post citando. Mas a corrida promovida pela loja de material esportivo revolucionou o mercado brasiliense, na minha singela opinião. 

A competição nasceu em 2004 com a primeira prova disputada em São Paulo. Em 2006 aportou em Brasília, com apenas uma etapa mas o sucesso foi tão grande que já no ano seguinte aumentou para dois o número de etapas, o que se repetiu em 2008. Ainda acontece em outras 8 cidades.

Em Brasília, a organização utiliza um circuito extremamente difícil, caracterizado basicamente por subidas e descidas fortes e poucos ou nenhum terreno plano. A saída sempre acontece no estacionamento do shopping onde a Track & Field tem sua primeira loja aberta na cidade. 

As subidas utilizadas, já tradicionais por que são os trechos que sempre se repetem nas etapas, são bastante íngremes e cansativas. Desde a primeira prova são realizadas provas de 5 ou 10k, sendo que quem faz os 10k tem que dar duas voltas pelo mesmo circuito, ou seja, pegar as subidas e descidas duas vezes.

O maior diferencial da Track & Field Run Series para mim, no entanto, além do complicado e desafiante circuito, é a qualidade do kit de corrida distribuído as participantes, bem como a reposição no final da prova. No kit temos uma camisa alusiva a etapa confeccionada em poliamida, tecido altamente recomendável para a prática da corrida. Além disso ainda tem boné, que nem sempre vem nos kits de outras corridas e algum brinde diferente. Os corredores ganham também uma bisnaga de gel de carboidrato para utilização na prova e no final a reposição conta com muitas frutas, água a vontade, presente também no circuito, e bebida isotônica.

Até então, em Brasília, não tinha corrido uma prova com essa qualidade de organização, que atende todos os desejos dos corredores, ou seja, um camisa de corrida que você pode utilizar depois por muito tempo e que não agride seu corpo, água à vontade, isotônico, gel. Somos completamente atendidos. Tudo bem que pagamos para isso, mas só a camisa vale mais que a inscrição. 

Depois da Track & Field Run Series outras provas já consagradas fora de Brasília começaram a aparecer por aqui nos anos seguintes: Ayrton Senna Racing Day, Revezamento Pão de Açúcar (que trouxe em 2006 uma prova de 5 e 10k que não aconteceu nos anos seguintes), Eco Run e, para 2009, Circuito das Estações Adidas, Fila Night Run e 10 Milhas Mizuno.

Além disso, a qualidade do material entregue nos kits de outras provas já tradicionais sofreu uma pequena melhora, que ainda está aquém da Track & Field, mas, pelo preço menor cobrado nas inscrições, está condizente, apesar de eu achar que pode melhorar.

A corrida também revelou às academias da cidade a possibilidade de treinamento de grupos de corrida para participação nas provas. Já na primeira etapa muitas compareceram com seus staffs e nos anos seguintes este número só aumentou.

Em 2009 o calendário ainda não foi aberto. Esperam-se novamente duas etapas e eu, corredor como sou e apaixonado por esta prava (participei de todas as etapas em Brasília) estarei lá me divertindo com meus saudáveis amigos corredores.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CUIDADOS PARA CORRER

E aí, corredor?!

O cuidado na hora de praticar uma corrida precisa ser constante em nossos treinos. Precauções importantes devem ser tomadas. Muitas já citamos aqui, e que não custa repetir como o cuidado com o tênis nosso principal ferramenta de "trabalho".

A Revista A+, publicação do jornal esportivo LANCE, trouxe, em um caderno especial sobre corridas, dicas interessantes e simples para quem vai correr. Olha só:
  • Óculos e boné: o sol das 10h às 16h é extremamente nocivo para o corpo humano como um todo e não apenas para a pele. Além do protetor solar, não se esqueça de boné e óculos escuros de qualidade para proteção.
  • Protetor solar: item tão básico e essencial quanto o tênis, o protetor deve ser usado 30 minutos antes da exposição ao sol para que ele possa penetrar na pele e deve ter FPS - Fator de Proteção Solar mínimo de 30, segundo os especialistas.
  • Respiração: com a respiração que muitos corredores marcam seu ritmo na corrida. O mais correto é inspirar pelo nariz pelo fato de o ar entrar filtrado e aquecido. No entanto, quem corre em ritmo forte, principalmente em uma competição, tem dificuldade de sempre inspirar pelo nariz, principalmente por que há necessidade de se ter mais oxigênio. Então, o negócio e inspirar pela boca mesmo, sabendo que o ressecamento será evidentemente maior, por isso, água nem que seja para um bochecho nos postos de controle.
  • Roupas: como o tênis, a tecnologia de camisas e shorts para corrida evoluiu de tal forma que existem tecidos específicos e próprios para corrida, como o dryfit e poliamida (veja teste publicado em post A ROUPA PERFEITA). Elas permitem que o suor evapore com mais facilidade, mantendo um mínimo de umidade para regulação térmica do corpo.
  • Água: A cada 30 minutos de corrida o corpo perde, em média, 350 ml de água. Por isso é muito importante ingerir água durante a corrida, se hidratando aos poucos, já que ingerir tudo de uma vez pode dificultar também trazendo a vontade de urinar. Correr com vontade de ir ao banheiro pode causar taquicardia e, fora isso, o planejamento de corrida fica comprometido.
  • Cãimbras: A causa científica mais provável da contração das fibras musculares, ou cãimbras, é o desequilíbrio de minerais no organismo. Ainda, o calor, a má hidratação e o mal preparo físico Os membros mais afetados são panturilha e coxas. O melhor é não parar imediatamente de correr, mas diminuir o ritmo lentamente até parar, alongar o músculo que sentiu a cãimbra e depois massagear a região com gelo.
  • Tênis: O calçado, como já mencionado anteriormente no Blog, deve ser próprio para corridas longas. A sua durabilidade varia de 500 a 800 km. Uma boa conservação e um bom tênis previne diversas lesões. Para saber mais sobre o melhor tênis leia os posts TÊNIS - O FIEL COMPANHEIRO e QUAL É O SEU TIPO DE PISADA?
Fonte: Revista A+

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CORRIDA DE RUA - NÚMEROS

E aí, corredor?!

Já mencionei em outro post como a prática da corrida de rua no Brasil tem crescido ano a ano. Veja só alguns números, do Brasil e do mundo (dados de 2007):
  • Cerca de 4 milhões de pessoas fazem corrida no Brasil
  • Em 2007, no estado de São Paulo (onde mas se tem provas no Brasil, o número de participantes foi de 280 mil, um salto de 60 mil em relação a 2005 e de 40 mil em relação a 2006
  • O número de provas em SP, que foi de 187 em 2006, em 2007 aumentou para 253 provas
  • 93% dos atletas do mundo correm até 3 vezes por semana
  • 53% dos corredores do mundo são homens e 47% são mulheres
  • 2 bilhões de tênis de corrida foram vendidos no mundo em 2007 (75 milhões só nos EUA)
  • Pessoas de classe média compram em torno de 4 pares de tênis por ano só para correr. Se a pessoa trabalha de tênis, compra mais 2 pares por ano
  • Todo corredor tem pelo menos um relógio com cronômetro e monitor de frequência cardíaca e compra cerca de 2 bonés por ano e 3 ou 4 shorts
  • O número de empresas que patrocinam eventos de corrida saltou de 70 em 2006 para 110 em 2007
  • O número de equipes numa prova de tamanho médio ficou entre 350 e 400, tendo entre elas: equipes de empresas, academias, personal trainers, grupos de treinamento, universidades
  • Um atleta investe por ano em corrida de rua de R$ 4,3 mil a R$ 5,4 mil, considerando a assessoria (de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil), tênis (de 1,2 mil a R$ 1,5 mil), inscrições em provas (de R$ 600 a R$ 800), suplementos (R$ 1 mil a R$ 1,2 mil), shorts (de R$ 160 a R$ 200) e agasalho (de R$ 200 a R$ 250)
  • Um atleta gasta de 4 a 5 mil reais para correr fora do país
  • O maior gasto fica na preparação e/ou viagens
  • Para fazer a Volta da Ilha de Florianópolis, prova de revezamento mais badalada do Brasil, o atleta gasta em torno de mil a mil e duzentos reais
Fonte: Revista A+

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

JOELHO DE CORREDOR

E aí, corredor ?!

Uma excelente matéria da revista Contra o Relógio sobre um problema que afeta não só a nós, corredores, como também ciclistas e outros esportistas que utilizam muito esta articulação, nosso amado joelho.

Para nós, corredores, este problema é tão comum que "joelho de corredor" até virou sinônimo de uma das lesões mais conhecidas entre nós, a Condromalacia.

O joelho é responsável pela metade das lesões que acontecem na corrida, tudo por conta do impacto que a atividade produz. Ele é a maior articulação do corpo e apresenta uma grande amplitude de movimentos.

Por conta da sua anatomia complexa e da sua fragilidade, é também a articulação mais fácil de lesionar, diferentemente do quadril, que é protegido por grandes músculos. As principais estruturas do joelho são ligamentos, meniscos, cartilagem e osso e são nessas estruturas onde aparecem os problemas que um corredor pode ter.

Muitos corredores correm há bastante tempo e nunca tiveram problemas com o joelho, mas a grande maioria dos corredores sofre com ele. Entre os vários motivos que provocam as lesões, os dois principais são a falta de fortalecimento, através do trabalho de musculação, e de alongamento.

A primeira medida ao sentir a dor é colocar gelo e, se a dor persistir, procurar o médico. Dependendo da lesão, uma diminuição da carga de treinamento, gelo e algum medicamento já resolvem. Em outros, é preciso operar, parar de correr por um tempo ou até definitivamente. Apenas um médico pode avaliar cada caso.

Há quem acredite, por exemplo, que a melhora do seu desempenho durante a corrida esteja associada à necessidade de  "sofrer" só que, na verdade, sentir dor é sinal de que alguma coisa está errada e a presença desse incômodo pode ser o fator determinante para não alcançar melhores marcas e insistir no esforço pode causar lesões graves.

Segundo os médicos, o problema mais comum é a "síndrome do corredor". A dor surge na face lateral, na parte de fora do joelho, devido ao atrito entre uma membrana e a estrutura óssea do joelho. O corredor pode sentir uma dor forte, depois de correr s primeiros 4 ou 5 quilômetros. Essa dor faz com que ele tenha que parar de correr. A dor desaparece mas continua na corrida seguinte. É um problema simples que se resolve com fisioterapia, mas precisa ser cuid
ado pois pode evoluir para lesões mais sérias.

A palavra-chave dos corredores deve ser "orientação", segundo ainda os médicos. Buscar dicas para se exercitar corretamente, fazer exames médicos, ter um bom tênis e fazer sempre alongamento. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A ROUPA PERFEITA

E aí, corredor?!

Já falamos aqui neste Blog da importância de um tênis adequado para a prática da corrida. É, sem nenhuma dúvida, a peça essencial do vestuário do corredor, já que um calçado adequado a sua pisada, com um bom amortecimento e que atenda às exigências do seu corpo na hora da corrida são essenciais.

Mas a tecnologia esportiva não se restringiu apenas aos calçados. A fabricação de camisas e shorts específicos têm sido cada vez mais uma preocupação das fabricantes de material esportivo.

O tecido de uma camisa de corrida deve funcionar como um regulador térmico e ser macio o suficiente para evitar, por exemplo, o atrito dos mamilos, que muita vezes provoca o sangramento. A roupa com uma costura grossa ou fina em excesso, com costuras incômodas é capaz de comprometer a performance do atleta, roubando segundos preciosos que impendem a quebra de um recorde pessoal ou uma corrida com mais prazer.

A tecelagem Santaconstancia, em parceria com o Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte, da Universidade Federal de São Paulo, resolveu avaliar o comportamento de diversos tecidos durante a corrida e desenvolveu o "teste da camiseta inteligente". A experiência foi realizada em um ambiente climatizado onde atletas, utilizando as camisas com os tipos de tecidos ofertados no mercado, corriam por um determinado período em uma esteira.

Foi analisada a temperatura do microclima (ambiente entre tecido/roupa e o meio externo) e o comportamento fisiológico dos atletas como frequência cardíaca, ventilação pulmonar e consumo máximo de oxigênio.

O algodão, apesar do toque agradável, tem fibras que encharcam facilmente e demoram a secar, ficando mais pesado e provocando frio fazendo com que o corpo precise de mais energia para aquecer e manter o equilíbrio térmico, que para ser confortável no ser humano deve estar por volta dos 32ºc.

O poliéster é o tecido mais seco e não gruda no corpo, só que o corpo precisa de um mínimo de umidade. Segundo o teste, a baixa absorção da umidade pode deixar a camiseta quente e desconfortável.

A poliamida foi a que se saiu melhor para a prática da atividade esportiva, Além de extremamente leve, manteve o equilíbrio entre o conforto térmico e microclima. É um tecido que não gruda no corpo suado e, por ser muito liso, não corre o risco e irritar os mamilos.

O short é tão importante quanto a camisa. O modelo não deve limitar os movimentos e o tecido deve também ser leve, macio, que facilite a absorção da umidade. 

O mercado oferece diversas camisetas e shorts próprios para nossa prática esportiva, mas é bom lembrar que são muitas as corridas que, em seu kit, oferecem camisetas com o material próprio. Às vezes o preço da inscrição compensa, já que além de podermos correr com os amigos e outros atletas, analisando nosso performance num circuito com medição realizada, podemos ainda levar para casa um material que servirá para os nossos treinamentos futuros.

Fonte: Revista Contra o Relógio