sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

VAMOS PARA 2010

E aí, corredor?!

A gente, que passa o ano inteiro envolvido com este mundo das corridas, nem percebe que o mais rápido corredor é mesmo o tempo. Afinal, o ano de 2009 parece que começou há pouco e já está indo embora, deixando, como já mencionei anteriormente, muitas saudades.

Agora é esperar 2010. Já vou começar correndo a mais tradicional corrida de rua de Brasília, a Corrida de Reis. Mas não quero encarar o ano pagando tantas corridas assim para curtir o esporte. Afinal, uma das maiores descobertas que fiz em 2009 foi que não preciso de me inscrever em um prova de rua a cada final de semana para me manter motivado a praticar o esporte. Tenho sim que dosar. Uma corrida paga e outro "sem compromisso", de preferência acompanhado dos meus amigos e, acredito que em 2010, com uma companhia mais do que especial: minha esposa, que este ano começou a tomar gosto pela corrida.

Enfim, 2010 promete, tanto quanto prometeu 2009, que me deu até mais do que eu podia querer. Além de muitas corridas, a saúde em dia e o meu Flamengo Hexa Campeão Brasileiro.

Quero mesmo, neste post, desejar a todos que me acompanham aqui sensacional 2010, cheio de corridas, amizades novas, alegrias e muita garra para encarar o esporte e manter-se ativo nele sem desanimar.

Espero poder voltar a ser mais presente nas postagens, que tem demorado um pouco mais a serem feitas por conta do final de ano, do trabalho, da falta de tempo. Mas podem contar que o E AÍ, CORREDOR vai continuar ativo, tentando levar o que pudermos para a melhoria da nossa viciante prática esportiva.

Grande 2010 galera. Para todos nós.

E ótimas passadas.

sábado, 19 de dezembro de 2009

SAUDADES DE 2009

E aí, corredor?!

O ano de 2009 foi um ano de muitas realizações para mim como corredor. Tive metas alcançadas, corridas desejadas que pude participar, recordes batidos, o nascimento do E AÍ CORREDOR, a confirmação da corrida como meu esporte principal e que definitivamente não pretendo abandonar tão cedo.

Comecei um ano com novas experiências. De férias na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, resolvi estipular alguns desafios que deveria vencer, em circuitos que deveria correr. Tentei, mas não consegui, correr os 21 km entre a casa da minha família, em Cabo Frio, até Búzios, na entrada da Praia de Geribá, bem no começo da cidade. Quando fui fazer o percurso, esbarrei em um longo trecho onde não existia acostamento para correr e a insegurança de correr na pista, enfrentando o descaso dos motoristas, provocou um desgaste grande. Além disso, fui sem água e, no quilômetro 14 resolvi parar e voltar para casa, com a sensação de que dava para cumprir a meta, mas fiquei feliz.

Depois, em Cabo Frio, corri na areia da praia, entre as Praias das Conchas e do Peró, num total de mais de 15k correndo, sem sentir nenhum problema com o esforço empreendido. Também, com o visual maravilhoso e a praia só para mim, só podia correr bem mesmo.

Voltei para Brasília planejando o ano. A minha principal meta era a Meia Maratona Internacional do RJ, em setembro. Mas para poder correr e aproveitar a cidade do Rio tinha que começar um condicionamento e enfrentar algumas provas com distância maior que 10k. Foi aí que aconteceu a Meia Maratona Internacional da Caixa na cidade. A prova aconteceu no começo de abril e eu estava ainda me readaptando e me recondicionando para correr bem. Resultado, a prova mais difícil que enfrentei este ano em Brasília, única até hoje que pensei em desistir, e um susto para a minha meta, o Rio, pois a distância era a mesma.

Na verdade, o primeiro aviso que tive de que estava mal condicionado ainda foi a primeira etapa em Brasília do Circuito das Estações Adidas, a etapa de outono, que aconteceu no final de março. Fiz os 10k em 50 min. Tempo acima do meu recorde pessoal conquistado no Circuito de Corridas da Caixa em 2008, que foi de 49 min. Achei que poderia ser melhor e não fui, o que me decepcionou. Mas nada que abalasse minha sede de correr.

Corri pelo segundo ano consecutivo a Volta do Lago Caixa, uma prova deliciosa e difícil. Também em equipe corri pela segunda vez também a Corrida de Revezamento de Brasília e, nessa lista de provas inesquecíveis em 2009 tive as 10 Milhas da Mizuno, a mais deliciosa que fiz em Brasília, as outras 3 etapas do Circuito das Estações Adidas, tendo inclusive cravado meu novo recorde pessoal dos 10k na 2ª etapa, a de inverno, com 47 min de corrida. Tivemos ainda a Eco Run, Fila Night Run, Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar, Super 40, quando corri pela primeira vez num grupo de elite da Equipe X.

Fora as corridas oficiais, ainda tive os sensacionais Longões da Fazenda Taboquinha. Um com cerca de 12k e outro mais difícil, que teve 22k para mim. Visual maravilhoso e superação total. E mais: depois dos desafios da Região dos Lagos resolvi experimentar outros em Brasília. Corri 19 km fazendo o circuito Clube Naval - Ponte JK - Lago Sul - Ponte Costa e Silva - Clube Naval, um marco na minha vida de corredor pois marcou uma mudança na minha forma de ver meu treinamento e minha motivação de correr, que antes era baseada na participação em provas oficiais e, a partir deste desafio, passou a ser fazer corridas sem compromisso.

Foi daí que em novembro meu amigo Cássio me convidou para, junto com outros amigos, correr sem compromisso no Eixão sul, no local onde seria realizada a prova das 10 Milhas da Mizuno. Depois, no final de semana seguinte corremos o Circuito da Corrida das Pontes, considerado um dos mais belos de Brasília. O fruto disso foi que em 2009 continuaremos mantendo estas corridas sem compromisso, correndo apenas pelo simples prazer de correr ao lado dos amigos em circuito diferenciados da capital federal.

Agora um parágrafo especial para a minha meta de 2009, a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Que prova sensacional, meus amigos. Do dia de pegar o kit até o fim da prova, só alegria. A prova, com mais de 17 mil participantes, foi sucesso total e a melhor que fiz este ano. Visual belíssimo, correndo pela orla da zona sul da cidade maravilhosa e pelo belo Aterro do Flamengo. São Conrado, Leblon, Ipanema, Arpoador, Copacabana, Leme, Aterro do Flamengo com a linda Baia de Guanabara ao fundo. Mais que linda prova, mais que realizado eu cheguei e fiquei.

Fechando o ano a deliciosa Volta da Pampulha, indo correr com muito amigos da Equipe X, um ônibus inteiro só de amigos. Dia de chuva torrencial na prova, muita água, mas uma corrida incrível e cheia de histórias sensacionais dos muitos corredores que se realizaram como eu ano passado ao cruzar a linha de chegada completando os 18k da prova internacional.

Enfim, o ano de 2009 já está me deixando saudades. Mas também mostrando que 2010 vai ser mais interessante, mais cheio de desafios e de novas realizações. Minhas metas são voltar ao Rio para correr uma maratona, correr uma ou duas provas internacionais e fazer muitas corridas sem compromisso com os amigos. E eu sei que posso, que podemos.

Outra realização foi ver minha esposa correndo e gostando de correr. Foi comigo para a Meia do Rio, Mizuno e Pampulha, além de outras provas que correu na "pipoca".

Então, foi um FELIZ 2009 mesmo para mim no mundo das corridas. E 2010 com certeza promete muito mais.

Vamos juntos correr no novo ano e encher a vida de saúde de alegria.

UM GRANDE NATAL PARA NÓS TODOS E UM EXCELENTE ANO NOVO, CHEIO DE NOVAS E INCRÍVEIS REALIZAÇÕES ! ! !

Boas passadas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CORRIDA DA CERVEJA EM BRASÍLIA - SUCESSO TOTAL

E aí, corredor?!

Fim de ano, corridas acabando, festas de final de ano chegando, o que fazer? Em São Paulo tem uma corrida da Cerveja, em Belo Horizonte também. E agora em Brasília, que este ano foi agraciada com um monte de corridas novas, de grandes fabricantes, como o Circuito Adidas, a 10 Milhas da Mizuno e a Fila Night Run, também teve a sua 1ª Corrida da Cerveja.

Tudo começou com um informal e simples e-mail entre amigos. E se tornou num sucesso reunindo cerca de 6 mil pessoas no Eixo Norte, o Eixão, palco de algumas provas de Brasília. Uma bagunça bem desorganizada, como a corrida se propunha em ser. E muita alegria e descontração por todos os lados. Fui conferir e gostei. Não vi brigas, apenas bebuns caídos e correndo por todos os lados do Eixão.

Olha aí mais ou menos como foi esta festa bem "zoneada".



Boas passadas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

TUDO COMEÇOU QUANDO COMEÇAMOS A ANDAR

E aí, corredor?!

Mais um vídeo interessante sobe corrida. Na verdade, podemos considerar a nossa prática como a mais antiga do mundo, e inerente ao homem como falar, andar, comer. Veja só.




Boas passadas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

VOLTA DA PAMPULHA 2009 - A CORRIDA


E aí, corredor?!

Cerca de 12.500 corredores participaram neste domingo, dia 6 de dezembro, da XI Volta Internacional da Pampulha, e entre eles lá estava eu, acompanhado este ano de 50 amigos da Equipe X - entre eles Deborah, minha esposa, que está a cada dia mais envolvida com este mundo da corridas - para correr minha segunda edição da corrida.

A corrida foi incrível como no ano passado. Organização impecável, sem acontecimentos que pudessem prejudicar o evento. Apenas que na largada a galera, que deveria sair correndo pelo menos 10 minutos depois da elite masculina, acabou largando junto já que o staff de seguranças que formavam o cinturão humano separando os grupos abriu na hora da largada desta elite e abriu caminho para todo mundo correr. Mas nada disso atrapalhou, tenho certeza, o desempenho dos favoritos da prova, vencida pelo queniano Nicholas Kiprutto Koech (52 min 48) no masculino e por Pasalia Kiproech Chepkorir (1 h), também do Quênia, no feminino.

A prova este ano foi marcada por uma chuva torrencial na largada que foi ficando mais fraca até praticamente acabar no final da minha participação na prova. Na concentração para largar a chuva caía forte, fria, e a gente, parado, foi ficando encharcado, mas nada que diminuísse nossa animação para dar nossas passadas. E largamos, às 9 h 10, eu, lá atrás, acompanhado de parte da Equipe X, passando pelo pórtico da largada 6 minutos depois, isso por que simplesmente não dava para chegarmos mais a frente tal era a multidão de corredores aglomerada no local.

Como saí bem atrás, na marca dos corredores que fazem a prova correndo 8 min/km, tive que desviar de muita gente. Só que o pior não foi a galera, mas as várias poças de água espalhadas pelo percurso, muitos das quais enfrentei, ensopando o meu tênis - nesse caso, ponto para a Adidas. Corri como Supernova e ele, mesmo encharcado, não pesou como aconteceu com o Nimbus 10 da Asics na Meia do RJ - mas outras que, pela cor e sujeira, não dava para encarar.

Segui em frente, passando por vários colegas e sendo ultrapassado por outros tantos. Corri pelo passeio em muitas ocasiões até que a pista ficou mais tranquila e pude seguir pelo asfalto sem ter que ficar desviando demais. Consegui chegar nos amigos da Equipe X, Ivan e Maria, que, por termos o mesmo ritmo, combinamos de correr juntos, o que aconteceu até quase o final, quando me desgarrei um pouquinho, acredito que no km 16 da prova.

No finalzinho, assim como ano passado, forcei mais o ritmo para chegar bonito e completei a prova em 1 h 30 com tranquilidade, conversando e sorrindo por ter conseguido vencer os 18 km da prova e com aquela sensação que sempre tenho que poderia ter feito melhor, mas que do jeito que foi foi sensacional.

A única coisa que me incomodou durante a prova foi a meia. Usei uma com costura e essa costura ficou roçando e apertando a ponta do dedão provocando uma dor que me acompanhou desde o km 10. Senti, por querer compensar de alguma forma e tentar dar passadas mais confortáveis, um pequeno desconforto na lombar, mas nada que prejudicasse tanto quanto a dorzinha chata no dedão do pé. Resultado disso, uma pequena bolha na ponta do dedão, mas que não vai afetar, acredito, o resto do meu treinamento este ano.

Em termos de corridas oficiais, com a participação da Volta Internacional da Pampulha considero encerrado meu ano em 2009, um ano cheio de alegrias, pois realizei o sonho de correr a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro e ainda o desejo de correr e completar a mandala do Circuito das Estações Adidas. Como a prova veio para Brasília este ano, pude correr as 4 etapas de cada estação na cidade onde moro. Mas ano que vem já não sei se terei tanta vontade assim de correr o circuito, pois fazer as provas no mesmo espaço, a Esplanada dos Ministérios, apesar de ter sido bom para uma avaliação da minha evolução, foi cansativo e não muito estimulante..

Além disso, a paixão pelo esporte ficou ainda maior e descobri isso quando comecei minha série de "corridas sem compromisso", que apelidei os domingos que corri sem a pressão de uma prova, como aconteceu nos 19 km do Clube Naval e nas duas corridas com os amigos da Equipe X, além dos longões da Fazenda Taboquinha. Corridas que achei muito mais interessantes que as provas oficiais.

Aprendi, em 2009, que não preciso me inscrever em tudo quanto é prova que aparece para continuar com motivação para dar minhas passadas. Aliás, o mais motivante e poder correr em locais não tão badalados da cidade e de outras cidades. E, melhor ainda se acompanhado por amigos, como os que conheci este ano, que não vou ficar citando nomes para não ser injusto com ninguém. Todos foram importantes neste ano para mim e todos me ensinaram muito em 2009.

A melhor corrida do ano para mim? Não poderia deixar de ser outra: Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que espero repetir ano que vem. Pela beleza do circuito, pelo carinho do povo e pela prova em si, bem organizado, com um kit de bom gosto e uma linda medalha. A maior superação minha aconteceu na Meia Maratona Internacional Caixa em Brasília, no mês de abril, em que estava mal condicionado e só terminei a prova correndo o tempo todo por conta do força dada pelo amigo Orion, que terminou o quilômetro final comigo.

O melhor mesmo é que continuo firme no esporte, cada vez mais apaixonado e cheio de planos para o ano que vem.

Boas passadas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VOLTA DA PAMPULHA - O PERCURSO

E aí, corredor?!

O vídeo é alusivo à 10ª Volta da Pampulha, ocorrida ano passado, mas traz uma excelente animação, em uma matéria do Globo Esporte, sobre o circuito da famosa corrida. Bom para que a gente possa mentalizar a prova e, até mesmo, os pontos turísticos que estaremos passando durante nossas passadas.

Volta da Pampulha, está chegando a hora.




Boas passadas. 

domingo, 29 de novembro de 2009

FLAMENGO

E aí, corredor?!

Como torcedor que sou, não podia deixar de gritar e postar o hino da galera em um momento tão importante:

VAMOS FLAMENGO! VAMOS SER CAMPEÃO, VAMOS FLAMENGO !

MMMMEEEEEENNNNGGGGOOOOOOOOO ! ! !

E para que tem dúvida do porquê ser torcedor do Flamengo, apenas um vídeo.



ADIDAS - RECORDE 47 MIN



E aí, corredor?!

Completei a mandala. Não sem sacrifício. Primeira corrida com 53 min, segunda recorde pessoal de 47 min  cravados, na terceira mais de 47 min e hoje não consegui bater meu recorde pessoal: fechei em 48 min o8.

Mas não estou triste por isso. Não, galera. Avaliando toda a minha evolução durante o ano, uma evolução que não se baseia na questão "tempo e corrida", mas sim no "prazer de correr", posso dizer pessoalmente que fui um vitorioso.

Treinei, me dediquei, batalhei e consegui o que queria realmente: correr com TOTAL PRAZER. É isso mesmo. Depois da prova do Rio de Janeiro, a deliciosa Meia Maratona Internacional, tudo foi lucro. Na verdade, os objetivos mudaram. De querer baixar os 47 min cravados da Adidas passou a ser correr com prazer, algo muito ais difícil do que superar tempos, distâncias, momentos, etapas na prática. Isso por que superei a questão da necessidade de provar algo a alguém. A minha superação e somente pessoal.

A chamada ETAPA DE VERÃO do Circuito das Estações Adidas em Brasília foi marcada por um dia abafado por uma excessiva umidade, mas uma manhã sem sol, muito melhor do que aquele astro rei "comendo" nossa pele como aconteceu nos dias anteriores.

Corri. Uma prova que saímos bem atrás, atrás de todo mundo. Tínhamos que superar A GALETA. Buscar, na corrida, aquele espacinho para poder ganhar um segundo a mais. Mas, sinceramente, não foi o meu objetivo. Claro que procurei os pontos de acesso no meio da multidão que, parecia, de uns 5 mil corredores. Mas apenas para correr, obedecer um ritmo que queria estabelecer e, diga-se de antemão, não consegui. Mas FIZ O MEU MELHOR SIM.

Meu tempo final: 48 min 08. Um minuto a mais que meu recorde pessoal. Mais uma corrida em que cheguei realizado, inteiro, sem cansaço excessivo, brincando pelo percursso.

Podia fazer mais? Podia, mas fiz o que podia, com garra, determinação e procurando me superar.

O que pode ter me atrapalhado? Sair muito atrás e ter que sair desviando da galera, o que impede desenvolver uma corrida mais estratégica. O que me ajudou: minha concentração ao tentar manter um ritmo constante durante a prova, me objetivo atual na corrida, minha bisca em 2010.

Enfim, mandala completa. Felicidade total e novos rumos para o ano que vem. Na real, apenas uma certeza: CORRER É O MEU ESPORTE.

Boas passadas.

OBS.: Foto especialíssima da prova da ECO RUN em Brasília, quando pude correr "junto" com minha esposa.

sábado, 28 de novembro de 2009

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS


E aí, corredor?!

Amanhã é dia de completar a mandala do Circuito das Estações Adidas. A 4ª e última corrida do circuito em Brasília acontece às 9 h da manhã na Esplanada dos Ministérios, palco das outras três provas.

A questão das provas do Circuito Adidas serem realizados sempre no mesmo local e terem o mesmo percurso é interessante. Afinal, podemos avaliar nossa evolução durante cada etapa e usar isso como referência para o nosso desempenho, condicionamento, treinamento e preparo durante o ano. Isso por que corremos no mesmo local, a mesma distância, enfrentando os mesmos problemas. Tudo bem, em uma prova, a última por sinal, tivemos aquele cheiro de piche do asfalto sendo trocado na pista que leva ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da república. Mas, de qualquer forma isso não invalida esta avaliação de desempenho.

No meu caso, posso dizer que tive já uma boa evolução. Na primeira prova, realizada em abril, estava ainda voltando de um período de férias, com o condicionamento ainda fraco. Fiz a prova em 53 min. Bati meu recorde nos 5k ao descer a ladeira em 21 min e, na mesma prova, fiz o meu pior 5k ao voltar na subidona em 32 min. O que aconteceu? Rasguei na descida e não tive pernas para subir. Estratégia totalmente equivocada.

Em junho corri a prova de inverno, a da camisa mais bonita, e bati meu recorde pessoal nos 10k. Fi o percurso em 47 min cravados. Uma felicidade só. A gente sempre acha que poderia ter sido melhor por que cheguei inteiro, respirando e falando bem. Mas foi sensacional poder perceber a evolução. Afinal, de um prova para outra foram 6 min tirados. Algo sensacional.

Aí veio a etapa da primavera. No dia anterior, fui ao casamento de uma super amiga, Giovana, também corredora da Equipe X. Uma festa excelente, regada com muita alegria, dança, comes e bebes que terminou para mim às 2 h da manhã. Às 8 h 30 já estava na esplanada pegando o meu chip, mais dormindo que acordado. Mas o lance de ter que completar a mandala me impulsionou e motivou a ir. Além de querer ver o meu desempenho nestas condições.

O meu tempo foi bom, fiquei na casa dos 47 min fechando em 47 min 30. Além da falta de uma completa noite de sono, tive como dificultador o tal do cheiro forte de piche invadindo os pulmões na pista que leva ao Alvorada, como já relatado. Fora isso era época de seca na cidade. Mas gostei do meu tempo assim mesmo. E mais uma vez cheguei feliz.

E o que me aguarda amanhã? Minha pretensão é fazer a prova tranquilo e bem, chegar fácil sem grandes sacrifícios. Acredito que possa baixar meu tempo dos 47 min, mas se isso acontecer será consequência, por que não vou buscar incessantemente isso. O que quero é, como falei, chegar bem e fazer os 10k sem grandes sacrifícios, dando o meu melhor sem "me matar". E isso não é desculpa para o caso de não conseguir bater meu recorde pessoal não. Este ano cheguei a conclusão que aprender a correr não é fazendo apenas seus tempos de prova baixarem, muito pelo contrário. Aprender a correr e gostar de dar as passadas quando bem entender, onde bem entender, apenas pelo prazer de correr. E isso foi o meu melhor resultado conquistado em 2009.

De qualquer forma, amanhã estarei lá. correndo, me divertindo, encontrando os amigos, vivendo.

Boas passadas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CORRER - UM VÍCIO

E aí, corredor?!

No início, a corrida nem parece um esporte de verdade. Sequer imaginamos que haveria alguma possibilidade de praticarmos tal esporte. Encaramos o mesmo como sendo algo chato de fazer, muito simples, sem um grande desafio.

Mas aí, depois do primeiro contato com a corrida, as coisas começam a mudar. Nada tão instantâneo assim, mas pelo menos já não a consideramos um esporte fácil assim. Na verdade exige disciplina, perseverança, dedicação e muita força de vontade.

Aí sim, com o tempo, ela começa a tomar conta da gente. Corpo e mente se tornam um só quando corremos. A falta de dar nossas passadas incomoda. A corrida torna-se um vício e sem ela não dá para ficar. Vem a primeira prova, o primeiro encontro com os amigos para correr, a primeira viagem, os resultados da dedicação aparecendo no físico e na mente.

Correr já se tornou algo imprescindível para mim. Ficar sem dar minhas passadas é algo difícil. Inclusive, aprendi que não preciso de uma prova de rua, uma competição oficial para me dedicar. Basta pegar o tênis e sair correndo sem rumo.

A Adidas lançou um comercial muito interessante sobre a corrida de rua. Mostra como este esporte toma conta de nós e como acabamos realmente viciados pela endorfina que a prática nos proporciona. Minha meta para 2010 e correr assim, sem compromisso, apenas pela simples vontade de correr, de dar minhas passadas.

Curtam aí o comercial.




Boas passadas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

DEAN KARNAZES DÁ DICAS PARA CORREDORES

E aí, corredor?!

O que seria da vida sem a família, os amigos e a corrida? Pelo menos para nós, apaixonados por todas essas coisas, seria pelo menos um pouquinho sem graça.

E foi uma grande amiga que conheci neste mundo das corridas que mandou um resumo de uma excelente matéria publicada na revista Runner's World de outubro, tão legal que resolvi publicá-lo no blog. 

Valeu, Jane.

"O Ultramaratonista Dean Karnazes
Por Raimunda Eyre Jane Silva - atleta da Equipe X (Brasília/Brasil)

O ultramaratonista americano Dean Karnazes é um dos atletas mais impressionantes da atualidade. Entre as proezas - ou maluquices - do superatleta está uma sequência de 50 maratonas (42 quilômetros cada uma) que ele correu em 50 dias consecutivos, em 50 cidades dos Estados Unidos. No dia 12 de setembro, o corredor veio ao Brasil lançar o seu segundo livro '50 maratonas em 50 dias' que narra exatamente esta experiência. O jeito de promover esta visita e o livro foi participar de um desafio: passar 24 horas correndo em um circuito que ligava parques e pontos turísticos de São Paulo em um percurso total de 150 km.

Dean Karnazes transmite em seus dois livros - o outro chama-se O Ultramaratonista - que é muito importante você se manter ativo, respeitar os seus limites e sempre fazer o melhor nas competições das quais participa. 'Se chegar em 15º, não me importo. A vitória não é o que me motiva. O que quero para mim é terminar e saber que fiz o meu melhor. Se foi a 15ª colocação, que seja! Prefiro isso a chegar em primeiro lugar e saber que não dei tudo de mim, que poderia ter sido melhor. Isso tem que ser verdadeiro.'

Além disso outras dicas de Karnazes podem ser seguidas por nós, corredores:

  • Ouça todos e não ouça ninguém, Faça o que for melhor para o seu corpo. ' Se alongar faz em a você e o faz se sentir melhor, então alongue.'
  • Quando planejar sua temporada, coloque sempre algumas metas. 'Se for começar a correr, a primeira meta deve ser uma prova de 5 km, depois de 10, 21, 42, 50 km e sua primeira ultramaratona.'
  • Acredite que você é capaz. ' Setenta por cento da sua capacidade está em sua cabeça.'
  • Mude os locais de treino. 'Evite sempre os mesmos lugares. Varie o terreno e o visual. Isso vai estimulá-lo a continuar correndo.'
  • Esqueça o relógio. 'Uma vez por semana, saia correndo sem o relógio. Não se preocupe com o ritmo e distância. Apenas corra.'
O próximo objetivo de Karnazes é correr uma maratona em cada país do mundo em um ano. Só para lembrar: o mundo tem um total de 195 países. Não sei quanto a você, mas eu tenho certeza que ele conseguirá."

Fonte: Runner's World - outubro de 2009

Boas passadas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

NOVO LONGÃO PARA A FAZENDA TABOQUINHA

E aí, corredor?!

Domingo passado, dia 15 de novembro, foi o dia escolhido para realização de mais um Longão Equipe X para a Fazenda Taboquinha. E desta vez por um circuito novo para mim, apesar de já realizado em longões anteriores por outros integrantes da Equipe. É que, ao invés de irmos pelo bairro Jardim Botânico pegamos outro caminho, indo pelo Altiplano Leste, outro bairro bem rural e cheio de chácaras que também tem uma estrada de terra que dá acesso à Fazenda.

Mais de 20 corredores acordaram cedo para dar suas passadas e desfrutar de um delicioso domingo na Fazenda Taboquinha. A saída, marcada para as 9 h, foi feita na Ponte JK em direção ao Altiplano Leste pelo Lago Sul. A primeira parte do percurso, a travessia da ponte, é plana e tranquila, um bom aquecimento para o que viria depois, uma longa e elevada subida já na pista principal do Lago Sul.

Depois da subida, hora de pegarmos a pista que dá acesso ao Altiplano Leste. Ainda uma pequena subida, e já na pista do Altiplano, caracterizada por um asfalto irregular, com vários desníveis onde dividimos o espaço com os carros, podíamos vislumbrar o percurso que estava por vir. Uma subida ao longe anunciava a dificuldade do trajeto, mas nada que pudesse nos desanimar.

Logo depois da grande subida do Altiplano momento de pegarmos a estrada de terra, para mim o percurso mais difícil. Isso por que acabei correndo a maior parte do trecho sozinho, e, até chegar à fazenda, fiquei apreensivo, com receio de estar perdido, já que em determinado momento não conseguia ver o pelotão da frente, a galera da hidratação que vinha nos carros não passava e a turma que estava atrás de mim também não chegava. Fiquei então procurando no caminho que percorria as pegadas dos tênis da turma da frente. Mas o positivo disso é que, por estar com receio e correndo mais devagar pude apreciar o belo visual proporcionado por um lindo vale de onde vislumbrava o rio e a sede da Fazenda.

Encontrei a turma da frente já na fazenda, tomando banho nas águas geladas do rio, o que também tratei de fazer para refrear a fadiga muscular que sentia. Afinal, o trecho de terra tinha ou grandes subidas ou fortes descidas, o que exigiu muito das pernas e do corpo todos. Fora isso, o sol quente maltratou e a falta de água em boa parte do percurso também não colaborou para tranquilizar-me.

Mas, por tudo isso, a realização foi total. Este percurso foi muito mais interessante que o anterior, onde a descida no asfalto chegava a machucar os pés e o joelho pelo impacto das passadas. E bem maior. Contados no GPS de uma amiga corredora, foram 20,6 km. E para mim que ainda retornei em um trecho para agrupar com o pessoal que estava um pouco mais atrás acabou totalizando 22 km de distância, mais que uma meia maratona, maior distância que já havia percorrido. Daí a realização ser ainda maior.

Na fazenda, além do banho de rio ainda desfrutamos de uma piscina, uma mesa de frutas, um descanso na rede e um papo descontraído com os amigos sobre os comentários do trajeto e a vitória pessoal de cada um por completar o percurso. Muito bom mesmo.

Valeu Equipe X por mais um desafio vencido !

Boas passadas.

P.S. I: Clique aqui para ver fotos do Longão e outras da Equipe X
P.S. II: A distância total do percurso, medida pelo GPS, foi de 20,6 km. COmo eu ainda retornei com o professor uma parte do percurso para correr com o pessoal que vinha um pouco atrás, acabei correndo 22 km, também medido pelo GPS que levava no braço.

sábado, 14 de novembro de 2009

DOR - COMPANHEIRA PRESENTE

E aí, corredor?!

Todo mundo que começa uma prática esportiva, seja ela qual for, sente assim que o corpo esfria dores em pontos variados do corpo, principalmente aqueles mais exigidos pelo exercício. Para quem esta iniciando tudo bem. O aparecimento da dor é normal já que ele está exercitando músculos que até então estavam parados ou eram pouco exigidos. Mas para quem já tem a prática como rotina, é um terrível engano achar que "sem dor não há ganho", frase muito dita por atletas e mesmo profissionais de educação física.

Dor é coisa para atleta de alto nível que precisa sempre do máximo rendimento esportivo. Para quem busca saúde e qualidade de vida na atividade física não pode e não deve sentir dor depois de um certo período na prática. Se isso acontece é por que o programa de treinamento está errado para a pessoa.

Para quem começa a correr, o ideal é seguir um programa lento, gradual e progressivo, intervalando caminhada com pequenos trotes e gradativamente passando a correr efetivamente. Nada de extrapolar de cara os seus limites. Correr parece fácil mas, na verdade, é bem complicado e exige bastante.

O melhor é correr com orientação. Sou um exemplo vivo da melhora de desempenho e aproveitamento do esporte depois que comecei a treinar de maneira orientada. Antes, treinando sozinho, fazia cada quilômetro em quase 6 min. Consegui baixar este tempo antes da orientação, mas bem pouco e com bastante esforço. Depois da orientação, no entanto, os ganhos foram enormes e  os recordes pessoais só foram quebrados. Com 2 meses baixei em um minuto este tempo. Meu tempo recorde nos 10k passou de 57 min em agosto de 2006 para 47 min em junho de 2009, menos de um ano depois de estar com um treinador.

Percebi que a minha evolução nos 10k era lenta. Tinha como recorde depois de mais de um ano de prática 53 min para a distância. Depois que entrei na equipe, a primeira prova já fiz em 50 min. Isso por que passei a correr com técnica, sem desperdício excessivo de energia, aprendendo a melhor forma de respirar, dar as passadas, coordenar as braçadas para ajudar na corrida.

Comecei sentindo dor sim. A famosa canelite me afetou durante os primeiros 6 meses de prática regular, talvez até um pouco mais. Estava correndo com um calçado impróprio, o que provocou um leve trauma nos músculos da canela, mas que logo foi concertado com o uso de um tênis próprio e também com a determinação de continuar tentando correr e não desistir nem por conta da pequena dor.

E hoje não faltam maneiras de prevenir tais dores, seja por meio de medicamentos, seja através do material esportivo. Tênis para o tipo de pisada, meias de performance, camisas, bermudas e calças esportivas que ajudam para menor vibração dos músculo utilizados, diminuindo assim a probabilidade de lesão, e que ajudam na circulação do sangue, evitando assim o surgimento da dor.

Por isso, não vacile. Atenção ao praticar o seu esporte. Faça-o de maneira realmente saudável para o seu corpo, por que a exposição do mesmo a cargas maior do que o seu limite podem ser bastante prejudiciais no futuro.

Boas passadas.

P.S.: Veja matéria completa sobre dor na matéria do site da revista Contra o Relógio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

VÍDEO 600K SP-RJ - INSPIRE-SE

E aí, corredor?!

Mais um post no mesmo dia, uma exceção. Tudo por que encontrei no YouTube o vídeo que mostra um resumo do que aconteceu na maior prova de resistência ocorrida este ano no Brasil, a 600K SP-RJ. O vídeo foi, pelo menos para mim, inspirador. Confira. É longo, mas vale a pena.




Boas passadas.

PAUSA PARA O COMERCIAL

E aí, corredor?!

Comerciais de materiais esportivos são sempre interessantes. E quando o nosso esporte é o protagonista ainda é melhor ainda. Não me esqueço de um recente comercial da Olimpikus, intitulado "Inpsire-se", onde mostra, mesmo em um dia de frio e chuva, a galera se preparando para das suas passadas. Realmente inspirador. Veja só:



Mas também temos os comerciais extremamente criativos. Este, da Mizuno, não vi por aqui. Mas olha o que a marca promete no seu sistema de amortecimento.



Boas passadas e inspire-se.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

10 MILHAS MIZUNO - MELHOR CORRIDA DO ANO

E aí, corredor?!

Ontem foi um excelente dia para correr. A prova 10 Milhas da Mizuno foi recheada de coisas positivas, que a qualificaram para mim como a minha melhor prova do ano. O dia estava agradabilíssimo, com temperatura amena, sem chuva e sem o sol abrasador nem o mormaço que tem sido habitual já que a prova teve início exatamente às 8h da manhã, prática que deveria ser seguida para todas as provas em Brasília. Uma galera correndo pelo Eixão Sul, acredito que mais de 3 mil corredores se juntaram para fazer os pouco mais de 16k. E a organização, se não foi perfeita esteve próxima a isso.

Fiz os 16k em 1h18, um tempo não muito bom mas que me agradou demais (4,7 km/min). A prova começava em uma descida excelente de mais ou menos 4k para depois subirmos, em um trecho não muito íngreme mas constante, de mais de 3k e finalmente pouco mais de 1k de descida até a chegada. Isso mesmo. Esta foi a primeira prova que fiz em Brasília na qual a chegada não era feita em uma subida. O percurso total tinha pouco mais de 8k (5 milhas) e quem fez 16 km (10 milhas) dava duas voltas neste percurso.

A organização, como disse, quase perfeita. No kit uma bolsa para treino e uma linda camiseta, sendo na cor azul para os homens e rosa para as mulheres, ambas com um detalhe de um desenho de um corredor e uma corredora, respectivamente. No percurso, 6 postos com muita água para todos os corredores. Mesmo quem ficou bem para o final tinha água à vontade para beber e se refrescar. A medalha muito bonita mesmo, talvez a mais bonita, com o ícone da prova, o Congresso Nacional. O kit de reposição tinha muita banana e maçã, mais água e isotônico.

Na prova, marcadores de ritmo nos acompanhavam, cadenciado e fazendo-nos manter nossa passada. Eles vinham identificados pela camisa vermelha, um balão e uma placa (o que foi um sacrifício para eles, por que tiveram que correr o percurso todo com o objeto hasteado para os outros verem). E uma novidade legal é que próximo a chegada um grupo de pessoas, homens e mulheres, ficavam gritando palavras de incentivo para nós que passávamos por eles. Um excelente idéia, principalmente no caso de Brasília, onde as pessoas não tem o hábito de acompanhar as provas e muito menos de incentivar os corredores como acontece em outros centros como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

A única falha na organização para mim foi a entrega do chips. Não que tenha tido problemas para pegar, mas ele poderia ser entregue junto com o kit para que nós não ficássemos preocupados demais com o horário, saindo correndo para pegar. Fora o fato de causar um tumulto na tenda de distribuição, pois muita gente chega junto e fica preocupada, querendo logo o seu.

No mais ótima corrida, grande presença dos colegas da Equipe X e muita festa em nossa barraca, já que, além da alegria da prova comemoramos o aniversário do nosso sócio-fundador, mestre Jailton, fazendo anos na prova.

Parabéns, Jailton !

Boas passadas.

sábado, 7 de novembro de 2009

10 MILHAS MIZUNO - BRASÍLIA


E aí, corredor?!

Amanhã, 08 de novembro, acontece a 10 Milhas da Mizuno em Brasília, prova diferenciada por que leva em conta na distância não os nosso tradicionais Km como cálculo mas as milhas. Daí que as 10 milhas correspondem a pouco mais de 16 km na verdade.

A prova será realizada no Eixão Sul, larga avenida de Brasília que, nos domingos, e fechada para o trânsito de automóveis e utilizada para o lazer dos moradores. Daí que bicicletas, patins, skates e muitas pessoas invadem o local para suas caminhadas e corridas. E por isso também que o espaço é adequado para a realização de provas de rua.

Não só pelo fato de ficar fechado para carros, mas também pela dificuldade do percurso. No caso da prova da Mizuno, os 16k utilizará toda a extensão do Eixão, que tem cerca de 8 km. A largada será no mais ou menos no meio do percurso, onde partiremos para uma descida. Só que a volta é de uma subida enorme, sem chance de descanso. Imperceptivelmente grande aos olhos mas bem sentida por quem corre. Não é simples não. Tem que ter uma estratégia bem definida para não quebrar.

O atleta pode realizar a prova individualmente, fazendo as 10 milhas todas, e em dupla, revezando 5 milhas cada atleta.

A expectativa para a prova é a melhor possível. A tendência é que realizemos o percurso em um dia fresco, já que a previsão é de chuva para Brasília no final de semana, o que pode ajudar um pouco. Mesmo assim, o excesso de umidade aliado à altitude da cidade pode ser um inimigo para quem não está acostumado.

Grande prova, grande expectativa e ansiedade para começar a dar minhas passadas em um estilo diferente de corrida de rua. Depois comento tudo sobre o evento.

Boas passadas.

P.S.: Mais detalhes sobre a prova no site do evento.

domingo, 1 de novembro de 2009

MAIS UM DOMINGO DE CORRIDA COM OS AMIGOS

E aí, corredor?!

Quanto mais me dedico a este esporte, a corrida de rua, mas ela me surpreende. Primeiro foi o encontro com a prática, em 2006. Veio a primeira prova de 10k e muitas outras corridas. Depois foi a possibilidade de poder participar de uma equipe, e estou indo para o meu 2º ano com a Equipe X. E agora, antes de completar estes dois anos, a corrida me dá a oportunidade de conhecer grandes amigos através de nossas passadas em finais de semana que sequer pensaríamos em nos encontrar para correr não fosse nossa iniciativa.

Cássio, Karine, Elaine, Ivan, Me e minha esposa Deborah combinamos nosso primeiro encontro que apelidei de "corrida sem compromisso com os amigos" por que o que queremos é nos encontrar para correr pelo prazer de correr, sem a pressão nem a preocupação de uma prova oficial. Ele aconteceu no domingo passado, dia 25 de outubro, no Eixão Sul, como já relatei no post anterior.

E nosso encontro foi tão bom que resolvemos repetir a dose e abrir para os amigos da Equipe X. Assim, hoje, 01 de novembro, resolvemos conhecer e dar nossas passadas em outro circuito que pouco utilizamos, o mesmo utilizado pela prova intitulada Circuito das Pontes, que sai e chega no Pontão do Lago Sul, atravessando as pontes das Garças e Costa e Silva.

Além dos amigos já presentes no domingo anterior - Elaine, Cássio, Karine, Me e Ivan, acrescido de mim (Caique) e Deborah - ainda contamos com a companhia de Jane, Leane e Ranieri, também da Equipe X para correr os 9,5 km do circuito.

O dia prometia, já que, apesar do sol, tinha uma brisa refrescante no ar e, ao contrário do Eixão, o circuito circunda o Lago Paranoá, o que ajuda no quesito umidade e, ainda, no visual, bem mais interessante que olhar os prédios da Asa Sul.

Da esquerda para a direita: em pé Deborah, Caique, Ranieri, Elaine, Ivan
agachadas: Karine e Leane e sentado: Cássio


Dividimos o grupo em dois pelotões. O primeiro dos que já correm há mais tempo, que correria a distância total de 9,5k. O outro, dos iniciantes, uma parte do circuito, indo do Pontão até a Ponte das Garças e voltando para o Pontão, trecho que, acredito, tem de 6 a 7k. Para os "veteranos", resolvemos correr o sentido contrário ao da prova oficial do Circuito das Pontes. Ou seja, saímos do Pontão, atravessamos a ponte Costa e Silva, corremos pela L4 Norte até a ponte das Garças, que atravessamos para o sentido Lago Sul e voltamos para o Pontão.

Decidimos fazer assim para ter mais segurança, já que a L4 Norte, maior distância do circuito, não tem na pista nenhum acostamento para corrermos e, dessa foram, pegaríamos o contra-fluxo do trânsito, que seria mais previdente. Ainda, os "veteranos" poderia encontrar no Lago Sul os "novatos", possibilitando que terminássemos a corrida juntos. Lembrando que no Lago Sul temos um ciclovia e um calçamento que dá bastante segurança para nossas passadas. Eu (Caique), Ivan, Cássio, Ranieri, Elaine, Leane e Jane fizemos o percurso todo. Karine e Deborah foram para o Lago Sul.

E mais uma vez foi uma excelente manhã de domingo correndo pelas ruas de Brasília. Correr assim, sem compromisso e com amigos queridos é muito bom. Partimos eu, Cássio e Ivan mais fortes e Elaine, Leane, Ranieri e Jane ficaram um pouco mais atrás. Na ponte Costa e Silva corremos na calçada, sem perigo. Subimos em direção a L4 Norte, que foi o trecho mais tenso justamente por conta da segurança, mas nada que atrapalhasse nossa corrida. Basta ter um pouquinho de atenção que a gente vai tranquilo. No Lago Sul tudo na mais perfeita paz. O grande detalhe é que, fazendo o circuito desta forma praticamente não temos trechos de descida. Só subida e plano, o que foi uma dificuldade, apesar de serem pequenas subidas. Mas tudo compensado pelo excelente visual e pela companhia melhor ainda.

Todos chegamos ao Pontão felizes e realizados, já agendando o próximo encontro, que será no dia 15/11, quando não teremos corrida. No dia 08/11 teremos as 10 Milhas da Mizuno, dia 22/11 o Circuito Caixa e 29/11 Adidas para completar a mandala.

Meus amigos corredores, este é um tipo de atividade que eu recomendo. Correr com os amigos preenchendo nossos domingos com nosso esporte favorito. Considero isso tão bom quanto participar de uma prova. É muito bom poder, em um domingo que nada faríamos, poder ver os amigos e correr com todos. Só alegria e saúde.

Se você quiser, pode vir participar conosco. A proposta do grupo é correr em circuitos de Brasília que não utilizamos com frequência em provas. O staff (água, frutas para reposição, etc.) cada um tem que levar o seu. Seria como se fôssemos correr sozinhos, só que, melhor que isso, acompanhados de amigos. No nosso próximo encontro, 15/11, pretendemos correr no Parque da Água Mineral. Se quiser, deixe seu e-mail no blog através de um comentário. Através dele a gente informa sobre a corrida.

Queria terminar este post agradecendo aos sensacionais amigos Cássio, Elaine, Ivan, Karine, Jane, Ranieri, Leane e minha esposa Deborah por poder partilhar com vocês esta alegria que é correr, pela companhia e pela idéia de nos encontrarmos aos domingos para isso. Valeu mesmo, galera. E vamos continuar fazendo isso.

Boas passadas e valeu, turma ! ! !

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CORRENDO COM OS AMIGOS

E aí, corredor?!

Meu post hoje vai dedicado a um grupo de amigos que partilharam comigo passadas tranquilas e sem compromisso pelo Eixão Sul, avenida larga de Brasília, já comentada em outras postagens, onde algumas corridas oficiais acontecem e que aos domingos fica fechada para o lazer dos moradores da cidade.

Foi neste ambiente, onde antes havia corrido só em provas, sob a tensão de uma corrida e de procurar "fazer tempo", que fui convidado pelo amigo corredor da Equipe X, Cassio, para desfrutar de uma tranquila corrida no domingão nublado mas quente de 25 de outubro. Cassio correu com a família - a esposa Elaine, a cunhada karine e uma super amiga Me (que me desculpem se errei a grafia dos nomes meninas) - além de nosso amigo Ivan, que também treina na Equipe. Comigo foi minha esposa, Deborah, valente corredora que começa a dar suas passadas por Brasília.

A intenção era fazer, mais ou menos, o circuito que será utilizado para a corrida 10 Milhas da Mizuno, que todos estamos inscritos e acontecerá em Brasília, pela primeira vez, no dia 08 de novembro. Eu disse mais ou menos por que acabamos correndo até mais do que o trecho oficial. A Mizuno é uma corrida contada em milhas, e as 10 da corrida correspondem a pouco mais de 16 km. O corredor pode correr sozinho o percurso ou em dupla, revezando cada qual pouco mais de 8 km.

Fizemos apenas uma volta, só que maior que os 8 km da corrida. Não contamos ainda, mas acredito que corremos cerca de 9 km (depois farei a aferição e trago para vocês) já que saímos da altura das quadras 06/07 sul até o final do Eixão. A prova da Mizuno não vai até o final, mas sim até mais ou menos a 16 sul.

Tive, assim, mais uma excelente experiência de correr sem a pressão de uma prova, assim como fiz os quase 19 km pelo Lago Sul - Ponte JK - Ponte Costa e Silva - Setor de Clubes, só que sozinho. Desta vez contei com a parceria deste amigos sensacionais. Corremos tranquilos, moderadamente, conversando e curtindo a companhia.

Mas não nos preparamos devidamente. Eu, que na volta da JK-Costa e Silva levei meu sinto com as garrafinhas de água nesta nem pensei nisso, já que por estar nublado e o percurso ser menor acreditava que não precisaria. Ledo engano. Brasília, mesmo com chuva, exige muito do corpo e a água é fundamental. A altitude, creio eu, deve ajudar pois deixa o ar mais rarefeito. E não tivemos chuva para nos referescar, muito pelo contrário, foi "sol na moleira" o tempo todo. E, assim como eu, Cassio e Ivan, além das meninas, não levaram água, exceto Deborah, que iria fazer um percurso menor.

Não marquei o tempo, apesar de  estar com relógio e frequencímetro. Mas sei que a corrida que fizemos foi extremamente prazerosa, como não poderia deixar de ser. Corremos o percurso todo e depois, com uma conversa agradável, tomamos uma água de coco extremamente deliciosa, além de comermos um delicioso abacaxi.

Uma experiência sensacional, que recomendo para todos os corredores. Correr sem compromisso com os amigos. Já marcamos outra para o domingo próximo, dia 01 de novembro. E a proposta e fazer um percurso diferente, que aliás será nosso motivador para outros encontros. Vamos correr os 9,5 km da Corrida das Pontes, entre a ponte Costa e Silva e a das Garças, também pelo Lago Sul.

Vamos nessa? Cada um leva o que precisa e a gente se junta para correr sem compromisso pelas ruas de Brasília, este é o nosso propósito, tudo para não perder o pique e ter um final de semana agradável ao lado de amigos que partilha do mesmo gosto no que se refere à prática esportiva. Tenho certeza que sairemos gratificados mais uma vez.

Boas passadas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CÁLCULO DO FCMÁX MUDOU


E aí, corredor?!

Pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) concluíram em seus estudos que a fórmula 220 - idade,  pregada como perfeita para saber qual é o seu FCMax para correr ficou superada. Isto por quê os mais jovens podem estar se exercitando além dos limites e colocando em risco o músculo cardíaco, isso considerando o máximo de batimentos de 200 para 20 anos de idade.

Sabe-se que atividades intensas são mais perigosas para um coração jovem do que para uma pessoa de meia ou mesmo terceira idade. O coração jovem possui circulação secundária ainda obstruída por ser um músculo cardíaco ainda novo e forte, o que impede a passagem de emergência do sangue por essa circulação, no caso de um infarto. Daí os casos em que, em jovens, o infarto é praticamente fulminante, enquanto num coração mais velho a circulação secundária acaba servindo de desvio, muitas vezes salvando a vítima.

Por isso, saber o seu FCMáx para treinos e corridas é sempre importante e a maneira pregada para tal era diminuir 220 da sua idade. Daí, se a pessoa quer emagrecer deve trabalhar numa faixa de 55 e 70% do FCMáx e se desejar ativar o sistema cardiovascular pode chegar a 85%.

Os fisiologistas do Colorado avaliaram mais de 18700 pessoas para sugerir uma nova fórmula que foi publicada no Journal Of The American College Of Cardiology, que seria a idade multiplicado por 0,7 onde o resultado ainda é subtraído de 208.

Veja a diferença: na fórmula anterior, uma pessoa de 70 anos poderia chegar a 150 batimentos e no novo cálculo será 159 batimentos. Quanto mais velha a pessoa, maior a quantidade possível de batimentos e quanto mais nova, menor.

Existem casos que a diferença não fica nem tão grande, como meu exemplo mesmo: tanto em uma fórmula como outra meu FCMáx é de 179 batimentos. A diferença é que na nova fórmula ele pode ser acrescido, ficando em 179,3 batimentos, ou seja, a mesma coisa.

Mas para uma pessoa de 25 anos por exemplo, pela fórmula anterior o FCMáx é de 195 batimentos e na atual é de 190,5 batimentos. Esta diferença que parece pequena pode significar muito na hora de um problema.

E esses valores passam a ser mais defasados ainda se a pessoa for bem condicionada ficisamente. A frequência cardíaca máxima passa a não ser mais atingida como antes, e a de repouso a ser menor que 60 por minuto. Quanto menor esta FC, mais condicionada esta a pessoa. Atletas podem chegar a 40 a 50 por minuto em repouso. Outra forma do indivíduo saber se esta bem condicionado é quando ao parar o exercício sua freqência volta rapeidamente ao normal. Uma queda de 20 batimentos em um minuto é considerada satisfatória, enquanto atletas podem chegar a 40 ou mais.

Mesmo com o novo cálculo, as diversas situações de estresse do dia-a-dia podem interferir e o indivíduo não fazer seu exercício de modo adequado. Nesse caso, melhor usar a escala Borg de esforço: pergunte-se se o exercício esta fraco, bom ou forte e pela resposta, respiração ofegante, difculdade ou facilidade de responder já se tem uma idía do esforço.

Mas, o que vale mesmo para ficar tranquilo, antes da prática de qualquer atividade física, é uma avaliação médica inicial. Teste de esforço físico e outros mais que se fizerem necessários, seguindo a recomendação médica, te daram com exatidão o seu FCMáx e o quanto você pode chegar em sua corrida ou outra prática esportiva.

Boas passadas.

sábado, 24 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009 - III

E aí, corredor?!

Mais um post sobre a Volta da Pampulha, uma das principais provas de rua do país, não só pela tradição, já que existe a quase 11 anos, mas por ser internacional e uma das mais queridas e desejadas do Brasil.

Ano passado tive o prazer de fazer os 18k da Volta, minha estréia oficial em provas com distância maior que 10 km. Tá, havia feito a Volta do Lago Caixa em junho/2008 antes, em Brasília, quando corri, intercalados, quase 17k. Mas correndo sem parar foi a primeira. E que felicidade foi estar lá.

Fui com uma turma da Equipe X. Dividimos um ônibus com colegas corredores da equipe Seminovos e Lo Rã. Mas a maior parte era gente da Equipes X mesmo. Uma viagem de 12 horas feita à noite entre Brasília e Belo Horizonte.

Na chegada a BH fomos direto pegar nossos kits. E que organização perfeita na entrega. Sem demora e nenhum problema, mesmo com o grande número de pessoas fazendo a retirada. A primeira boa surpresa.

Ficamos hospedados no Hotel Oton, no centro de BH. Cedo acordamos para ir para a corrida. Na Pampulha, o ônibus teve que parar um pouco longe do local da retirada dos chips e da largada. Andamos um pouco, mas nada que aliviasse a adrenalina e ansiedade por estar dando minhas passadas. No caminho encontramos a multidão de corredores e a população da cidade que, para a nossa alegria, prestigia mesmo a corrida.

Ao contrário de Brasília, durante todo o percurso os pessoal nos incentiva e nos aplaude. E o número de corredores é tão grande que a gente nunca fica sozinho.

Na largada, uma nova descoberta positiva. Os corredores são separados por faixa de tempo. E todos se posicionam na sua faixa, que é sinalizada por grandes estandartes dispostos antes do pórtico da largada. Um respeito incrível de todos e mais um ponto para organização.

Com a grande multidão de corredores ao nosso lado, a gente acaba ficando preocupado e com receio de tropeçar e cair, o que seria um desastre. Mas nada disso aconteceu. Larguei com tranquilidade e durante todo o percurso tive espaço suficiente para desenvolver meu ritmo.

No caminho vários postos de água, todos com banheiro químico para os apertados. Os copos ficam dispostos nos tanques com gelo e você chega e vai pegando. Não tem ninguém entregando para não atrapalhar, mas sempre enchendo os tanques. Os postos são sinalizados por pórticos, sendo que em alguns tem um umidificador para aliviar o calor da prova. E em um local temos o isotônico sendo distribuído também.

Na prova, além desses umidificadores, são vários os moradores das casas que existem pelo percurso que oferecem água para gente se refrescar, seja com mangueiras ou com chuveiros estrategicamente instalados. Um alívio, mesmo com a temperatura amena como estava em 2008.

Na chegada, gás total. Quando saí de Brasília, pensei em correr o máximo que conseguisse, e qual não foi a minha alegria quando vi o final chegando. Dei um sprint no final para tentar reduzir meu tempo mas principalmente para liberar toda a minha alegria de poder completar a prova correndo os 18 km. Demais.

O post da prova está disponível com o meu relato mais recente da prova. "Volta da Pampulha - Desafio Superado". E para quem vai, pode ter certeza que vai se tornar uma prova inesquecível.


Alguns colegas da Equipe X no caminho para a Volta da Pampulha 2008
Da esquerda para a direita: Robson, Diva, Caique (eu), Nati, Nilson, Gislene, Alexandre



Boas passadas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009 - II


E aí, corredor?!

Mais dicas sobre a Volta da Pampulha, trazidas pelo site Just The Way Sports.
  1. Não deixe de retirar o kit do corredor em cima da hora
  2. Deixe tudo pronto na noite anterior a prova: número de peito, tênis, meias, protetor solar, boné, gel de carboidrato, MP3 player, enfim, tudo que você costuma usar em uma corrida
  3. A noite de sono mais importante é a de sexta-feira já que no sábado, dia anterior a prova, acabamos dormindo mal ou nem dormimos devido a ansiedade
  4. Procure se alimentar bem durante toda a semana pré-prova. Dê preferência a carboidratos simples como massas, pão e batatas e evite frituras e comidas gordurosas. No jantar antes da prova não coma muito tarde e nem em muita quantidade. Melhor fazer um lanche reforçado e dormir cedo
  5. No café da manhã do dia da corrida evite sucos cítricos e tome o café que você está acostumado
  6. Esteja no local da corrida pelo menos 45 minutos antes do início da prova para ter tempo suficiente para pegar o chip e amarrar ao tênis, ir ao banheiro se sentir vontade, sentir o clima da corrida. Faça 10 a 15 minutos de trote leve. Se puder, leve pelo menos 2 copos de água para esperar a largada e observe o seu pelotão. Na Pampulha a largada é por faixa de tempo e você deve se posicionar próximo ao estandarte que marca o seu tempo
  7. Se for a primeira Volta da Pampulha, a sugestão é se posicionar, na largada, nas laterais da pista pois no meio geralmente acontece um empurra-empurra e sempre uns desesperados te atropelam e cuidado para não tropeçar
  8. Cuidado ao ultrapassar alguém já que são muitos atletas participantes. Procure não acelerar além do que você treinou e não tente acompanhar quem você não conhece
  9. Estipule o seu ritmo de velocidade (minutos por km) e mantenha firme nesse objetivo. Preste atenção nos postos de água. Se tiver gel de carboidrato aproveite a água para andar um pouco e ingerir o gel. Um gel a cada 35 minutos é o suficiente
  10. São 18 km no total. Se você se sentir cansado não desista. Se necessário ande um pouquinho, respire e siga em frente
Boas passadas.

Fonte: site Just The Way Sports

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

BERNARD NAS CORRIDAS

E aí, corredor?!

Todos já devem ter visto alguma animação com Bernard, um urso polar muito atrapalhado que faz loucuras em diversos esportes. E a corrida não poderia deixar de ser representada. Veja só o que ele apronta para ganhar uma prova com seus amigos.



Boas passadas (e risadas também).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

COMO MANTER "O PIQUE" PARA CORRER ?

E aí, corredor?!

Chega um momento, em qualquer esporte que pratiquemos e até mesmo em outras atividades que temos na vida, que a rotina traz uma desmotivação. E para nós, corredores, é um momento de preocupação.

Manter "o pique" no treinamento não é algo simples. Muitas pessoas, principalmente aquelas competitivas, tem na realização de provas uma forma de se manter motivado para treinar e correr. Mas quando as provas começam a rarear ou o corpo necessita de descanso não temos como usar este artifício como forma de continuar com essa motivação.

Tem ainda aqueles que atingem suas metas no esporte, já que o principal objetivo é estar sempre quebrando seus recordes pessoais de tempo. Então, quando as barreiras começam a se tornar difíceis e sua perfomance permanece a mesma os objetivos já ficam difíceis de serem alcançados e a gente também vai desmotivando.

Depois da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro me vi assim, sem a mesma "pegada" para treinar como no início do ano. Tinha uma meta me 2009 que era de correr os pouco mais de 21 km da prova em setembro, o que foi já realizado e com êxito. Depois, na volta da cidade maravilhosa, "bateu" uma preguiça, uma falta de vontade de treinar.

Aí, por coincidência, li em uma das edições da Revista O2 sobre o tema da desmotivação, e uma das formas é utilizar circuitos novos ou com terrenos diferentes para correr e/ou treinar.

Fiz isso. Corri, como já relatei também em post anterior, quase 19k em um circuito que não havia experimentado mas que estava querendo fazer há um tempo. E criei um novo "gás" para manter meus treinamentos e criar novos objetivos.

O desafio de correr ou de manter a prática regular de qualquer esporte está também em manter a motivação nesta sua prática. E a corrida tem um outro agravante, por ser um esporte solitário, o que pode ser um impeditivo quando não temos ninguém para nos "empurrar" para nossas passadas.

Crie novos percursos, chame um amigo para correr junto, estabeleça como meta correr outra prova complicada, desafiadora em um prazo um pouco maior de tempo e procure diversificar os treinos, fazendo em terrenos diferenciados, como asfalto e grama, ou terra.

Chame sua equipe para fazer também um circuito diferente. E coloque como meta não o fator tempo, mas sim a distância, a possibilidade de conhecer novos locais para correr.

Por último, uma dica e fazer um diário de suas corridas, assim como eu faço o E AÍ, CORREDOR?! . Escreva sobre suas provas ou suas passadas para que outras possam também conhecer sua experiência.

Perder "o pique" jamais!

Vai aí um vídeo da Nike feito na Human Race 2008, em São Paulo, quando foi perguntado para vários corredores por que eles correm. Uma forma de se descobrir ou de encontrar outro porquê para correr.



Boas passadas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DICAS PARA A VOLTA DA PAMPULHA 2009


E aí, corredor?!

Este ano estarei correndo mais uma Volta Internacional da Pampulha, prova que fiz minha estréia ano passado e que me surpreendeu muito, de maneira super positiva.

Ano passado fui com vários amigos da Equipe X mas este ano a Volta tornou-se especial para nós por que estamos levando um ônibus de corredores da Equipe. Pode até parecer pouco, mas nossa história é recente e, mesmo tendo pouco mais de 3 anos de vida, a Equipe X já colhe diversos frutos entre os seus participantes. O número cada vez maior de integrantes é prova disso. E ter lotado um ônibus para esta prova em Belo Horizonte também.

Pois bem, hoje, então, começo a colocar para os meus amigos corredores, da Equipe X e outros que lêem o Blog, dicas sobre a Volta Internacional da Pampulha.  E vou começar com uma breve descrição da prova.

A Volta Internacional da Pampulha é uma das clássicas corridas do Brasil, além de ser considerada uma das grandes provas do calendário nacional. Além do belo percurso, ao redor da Lagoa da Pampulha, cartão postal da capital mineira, a Volta se destaca pela excelente organização e pela alegria do povo da cidade, que comparece em grande número para prestigiar a prova.

Este ano será realizada a 11ª edição da Volta da Pampulha no dia 6 de dezembro, já que tradicionalmente a corrida acontece no primeiro domingo do mês de dezembro. O percurso, de 17,8 km, é interessante por ser praticamente plano e inclui passagens pelo Mineirão, Toca da Raposa, Igreja de São Francisco, entre outros pontos turísticos da cidade.

A volta da lagoa é repleta de curvas e os 17,8k são considerados com o tangenciamento correto das curvas pelo atleta. Aqueles que não tangenciam correntamente fatalmente fazem um tempo maior de prova pois correm alguns metros a mais. A diferença não passa de 3 minutos de seu tempo normal, mas que se destacam na busca de uma marca pessoal em uma corrida longa.

A prova tem grande participação de atletas de elite, nacionais e internacionais, e um número crescente de participação de atletas amadores. Ano passado foram 11 mil inscritos, com vitória para o Queniano Nicolas Koech e 2º lugar do compatriota Kiprono Chemwolo Mutai. Franck Caldeira, campeão em 2007, ficou em 3º em 2008. Koech cruzou a linha de chegada com 53min05.

Ainda teremos mais dicas para correr tranquilo a Volta da Pampulha. Fique ligado.

Boas passadas.

domingo, 11 de outubro de 2009

VÍDEO: NIKE - ATÉ ONDE VAI O SEU LIMITE?

E aí, corredor?!

Em mês de poucas provas e de chuvas constantes, o tempo para treinos e para manter o "pique" na corrida vai ficando difícil. E qual seria a fórmula que nós teríamos para manter viva a vontade de correr?

Que tal estabelecer uma meta. Correr e crescer na corrida. Pode ser quebrar um tempo ou correr uma grande distância sem sentir tanto.

Comerciais são sempre interessantes para nos dar motivação. Aí vai mais um, da Nike, organizadora dos 600k São Paulo/Rio e da corrida Human Rice, que este ano acontece no Rio de Janeiro.

Aí está para curtirmos e nos motivarmos.

Supere seus limites, principalmente o da preguiça, e Boas passadas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CORRIDA DE RUA - TEMA DA REVISTA VEJA

E aí, corredor?!

A edição 2118 da Revista Veja, uma das maiores do país, traz matéria interessante sobre o nosso esporte, a Corrida de Rua, destacando a crescente popularização da prática pelo Brasil afora, conforme pode ser visto no gráfico encartado na revista.



E, apesar da corrida ser considerada um esporte solitário, pelo menos no Brasil isso não é lá muito verdade, já que o principal motivo para esta popularização é justamente o convívio com um grupo de amigos corredores, a participação em uma equipe, além, é claro, dos benefícios resultantes da prática regular do esporte.

Segundo veja: " Nos grupos de corrida a conversa sobre o novo tipo de tênis ou camiseta evolui para outros assuntos. Surgem afinidades entre os corredores, que muitas vezes passam a se encontrar para outras atividades além do esporte. Para os especialistas em corrida, a socialização é a principal explicação para o aumento espetacular da quantidade de associados a grupos de corrida. Há 10 anos, nas principais cidades do país, eles não passavam de mil e hoje chegam a 100 mil" (veja gráfico).


Os últimos levantamentos realizados por institutos de pesquisa mostram que no Brasil já temos mais de 4 milhões de praticantes de corrida de rua.

E esta conjugação de bem-estar com socialização vem fazendo com que as empresas utilizem na formação de grupos de corrida uma maneira de estimular a integração entre os funcionários e criar um ambiente de trabalho mais prazeroso e eficiente. As revistas especializadas mostram todo o mês uma nova empresa que forma seu grupo de corrida. O que ainda é uma propaganda barata em dias de provas. Basta pagar as inscrições - e olhe lá - e fornecer uma camiseta com a marca da empresa.

Exemplo real disso nós, corredores aqui de Brasília, podemos ver com os corredores do Supercei, uma rede de supermercados, Furnas, centrais elétricas, GranCursos, empresa de cursinhos para concursos e vestibular, e o de maior destaque, o Laboratório Sabin, que leva em todas as provas cerca de 50 a 60 corredores que usam uma camiseta com o seu logotipo e, entre os compromissos, está a necessidade de fazerem o aquecimento/alongamento inicial nas corridas juntos, o que dá uma tremenda visibilidade já que é impossível o grupo enorme como é não chamar a atenção.

Ainda segundo Veja "A corrida de rua é hoje popular em todas as grandes cidades do mundo mas, segundo especialistas em esporte, em nenhum lugar do mundo ela se tornou tão popular quanto no Brasil, o que pode ser explicado pelo clima, sem temperaturas rigorosas nem neve, o que permite a prática do esporte o ano todo".

David Cytrynowicz, presidente da Corpore, associação de corredores e especialistas em realização de corridas de rua, "os brasileiros estão cada vez mais ansiosos para sair do ambiente fechado das academias, correr ao ar livre e conhecer gente nova".


Boas passadas.

Fonte: Revista Veja