segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FELIZ 2009 ! ! !

E aí, corredor ?!

O ano de 2008 já está quase no fim. Foram muitas corridas, milhares de passadas, um monte de aprendizado, conquista de novas amizades e o anseio de um 2009 mais incrível ainda. Em todos os aspectos.

Em 2008 comecei a encarar com mais seriedade (se bem que nem tanta assim) a corrida, que é ainda para mim um grande e feliz hobby, mas agora com algumas excelentes conquistas. Depois que comecei a treinar na Equipe X, com a assessoria do Nirley, nosso treinador, os tempos caíram, as distâncias se encurtaram e, ao mesmo tempo, os desafios aumentaram. 

Conquistei com facilidade os 18km da Volta da Pampulha, sobrando no final. Fiz com total prazer a Volta do Lago Caixa com uma equipe nota 1000. Baixei os 10km duas vezes do tempo de 50min, chegando a impensável, pelo menos anteriormente, marca dos 47min. Fiz 19 corridas no ano, recorde absoluto.

Para 2009 já existem grandes objetivos: a meia maratona do Rio de Janeiro, em outubro. Quero conquistar os mais de 21km da prova, na cidade que mais me sinto bem no mundo. Também continuar mantendo este pessoal blog para os que me lêem e para mim, que adoro escrever. Como numa corrida, a superação ao escrever é pessoal. Conseguir manter a página é uma vitória, mas torná-la um veículo interessante para os corredores apaixonados é um objetivo.

Aos que me acompanharam neste circuito de 2008 pelo Blog, valeu mesmo. E espero que estejam comigo em 2009, dando aquela força para continuar a escrever sobre este apaixonante esporte que é a corrida.

FELIZ 2009 A TODOS. Muito sucesso, saúde, grandes realizações e passadas "pra frente" para todos nós.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

VOLTA DA PAMPULHA. MAIS UM DESAFIO SUPERADO

E aí, corredor ?!

Depois de pouco mais de 2 anos de corridas intensas em Brasília, onde moro, e apenas uma experiência fora da capital federal, quando corri ano passado a 10k do Rio, em dezembro de 2007, tive o grande prazer de correr a minha primeira Volta Internacional da Pampulha, segunda corrida fora da cidade, e em uma cidade que adoro muito que é a capital do meu estado de nascimento, Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A ansiedade por participar desta prova começou quando decidi que iria corrê-la, em agosto, e durou até cruzar os 18km da prova, no domingo, dia 7 de dezembro. Uma ansiedade que começou como uma expectativa, virou nervosismo próximo ao grande dia e até a largada e transformou-se em alegria quando cruzei a linha de chegada.

Tudo funcionou perfeitamente na prova. A entrega dos kits foi rápida e sem surpresas. A organização da prova, com muitos pontos de água, banheiros e apoio médico à vontade foram sensacionais. E a presença de 11 mil participantes, além da para mim inédita distância de 18km tornaram esta a maior prova que participei até o momento.

Até então só havia participado de provas de 10km no máximo. Corri este ano a Volta do Lago Caixa, onde a soma dos dois circuitos que fiz dava um total de 16,6km, mas com intervalo entre um e outro. E ainda, como forma de preparação para a Pampulha, a Equipe X fez um longão, onde corri cerca de 13km do shopping Jardim Botânico até a fazenda Taboquinha. 

Mas 18km sem parar nem passava pela minha cabeça fazer tão cedo. Comecei o meu circuito oficial de corridas com os 10km da Corrida Duque de Caxias em 2006. No ano seguinte, até outubro, resolvi fazer poucas provas e todas de apenas 5km como forma de adaptação. Com a minha 3ª RUN SERIES Track&Field voltei definitivamente aos 10km e agora, com a Volta da Pampulha, entrei para o grupo dos que correm mais que 10km.

Pensei que iria sentir a prova. Sabia das minhas capacidades, principalmente sabia completar que conseguiria completar o percurso, principalmente depois do longão da Taboquinha, mas não esperava estar tão bem condicionado e chegar tão inteiro e num tempo razoavelmente bom. Corri leve, brincando junto com o caloroso público que acompanhou-nos durante quase todo o percurso e aumentando levemente o ritmo nos quilômetros finais da prova. 

Mantive meu ritmo, seguindo as indicações do nosso treinador Nirley e dicas também do meu segundo guru das pistas, o amigo de Equipe X, Pedro Paulo. Mantive um ritmo constante e único até o 11º km para aumentar um pouquinho no 12km e dar um sprint final nos últimos 500 metros, quando percebi que cheguei inteiro e pronto para correr muito mais.

Terminei a prova em 1h33min32seg. Poderia ter feito em menos tempo, mas fiquei satisfeitíssimo com o que fiz. Afinal foi minha primeira experiência correndo mais que 10km oficialmente, minha maior prova em distância até hoje, e cheguei com pulmão de sobra. Bom demais.

E a prova teve uma magia muito maior: a energia do povo mineiro que nos recepcionou e nos acompanhou durante a maior parte do percurso com aplausos e gritos de incentivo. Sem contar os moradores do bairro da Pampulha, que de suas casas jogavam, com mangueiras, água nos corredores que pediam. Tinha até um chuveiro improvisado na pista que, segundo meus amigos de equipe que já correram a prova, é tradicional ter. Enfim, bem diferente do frio povo de Brasília que ao invés de incentivar chega mesma a buzinar irritado como foi o caso da 10kNight do Sudoeste este ano, quando o trajeto da prova feito pela organização atrapalhou o trânsito do bairro e os impacientes motoristas só se preocuparam em buzinar quando da nossa passagem e forçar algumas vezes os carros para entrar na pista onde corríamos.

Enfim, termino o ano feliz. Talvez encerre ainda com duas outras provas, uma da festa do CORDF e outra da corrida da meia noite que encerra as provas de rua de Brasília. Mas, sem dúvida nenhuma, a Volta Internacional da Pampulha será insuperável. Pelo menos até ano que vem, quando pretendo correr a Meia Maratona do Rio, se Deus quiser.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A MELHOR CORRIDA

E aí, corredor ?!

O domingo estava friorento e chuvoso. Nuvens baixas no céu e uma garoazinha fina molhando o asfalto. Não foi fácil acordar cedo para participar da corrida. A vontade era de ficar em baixo do cobertor o dia inteiro. Mas corredor que é corredor não se abala com estes obstáculos. Vai em frente e manda ver. 

Chegando ao local da prova ( Eixão Sul, uma larga avenida que corta o Plano Piloto de Brasília, que aos domingos fica fechada para o lazer ) vi quantos corredores realmente existem na cidade. Muita gente já estava fazendo o seu pré-aquecimento, pronto para encarar os 5km ou 10km do circuito.

O Circuito CAIXA de corridas de rua e uma competição que corre o Brasil, tendo provas em diversas cidades do país. Para os atletas de elite uma possibilidade de conseguir, além da boa premiação, o patrocínio da CAIXA para treinamento no ano seguinte. Para nós, amadores, a possibilidade de participar de uma prova com grandes nomes do atletismo. O Circuito é considerado a maior competição do gênero no país.

Nossa equipe estava lá, representada por cerca de 30 participantes. A camisa amarelinha da Equipe X fez história na prova de 2008, já que o número de atletas superou os anos anteriores. Uma galera, entre mulheres e homens, buscando na prática da corrida, saúde, bem-estar, qualidade de vida e interação com outros apaixonados pelo esporte.

E não fizemos feio não. No final da prova levamos várias premiações. Fomos campeões na categoria Economiário feminino no 10km e tiramos ainda o 2º lugar.  No feminino 5km ficando com os 3 lugares do pódio na mesma categoria. Levamos também o 3º lugar masculino na Economiário 10km masculino e nossa amiga Maria ainda teve um 3º lugar na sua faixa etária no geral.

Quanto a mim só posso dizer que esta foi a melhor corrida que participei até hoje. Simplesmente quebrei com sobras o meu recorde dos 10km, não só baixando dos 50m, que já havia feito anteriormente na 10KNIGHT do Sudoeste quando fiz 49m, mas ficando com 47m47s. Realmente não pensei que iria conseguir essa façanha. Mas o clima e o treinamento do Nirley, chefe da Equipe X, já mostram, há várias corridas, seus resultados, quando só venho abaixando tempos.

Prova: Circuito CAIXA de Corridas de Rua - Etapa Brasília - 2008
Data: 23 de novembro de 2008
Local: Eixão Sul - Brasília - DF
Distância: 5km e 10km
Preço Inscrição: R$ 25,00 na 1ª semana e R$ 30,00 a partir da 2ª semana (maiores de 60 anos pagavam 50% menos)
Premiação: prêmio em dinheiro para os 5 primeiros colocados no masculino e feminino. O atleta bem colocado conta pontos para o ranking da Federação de Atletismo e para conseguir o patrocínio da CAIXA.

sábado, 8 de novembro de 2008

MARILSON BI EM NOVA YORK

E aí, corredor?!

Todos ficaram sabendo da bela corrida de Felipe Massa no domingo passado, encerrando o campeonato mundial da categoria com uma vitória de ponta a ponta, mas deixando o título mundial para o inglês Hamilton por 1 ponto apenas. 

Mas a notícia que encheu os olhos de todos nós, corredores, foi o bi-campeonato de Marilson na difícil Maratona de Nova York. Marilson, que já havia conquistado o título na Big Aplle em 2006 conseguiu se superar e vencer dois anos depois, agora em 2008.

Marilson além de ter sido o primeiro sul-americano a conquistar Nova York agora é o primeiro sul-americano bi-campeão.

Valeu Marilson ! ! ! 

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CORRER É MUITO BOM

E aí, corredor ?!

Estou há mais de dois anos praticando este esporte viciante. Na verdade, correr tornou-se mais do que um esporte. Virou uma necessidade. Dar minhas passadas, independente do clima, lugar, local, se só ou acompanhado agora faz parte de um processo normal para mim. Quase como andar e respirar. Se não faço, sinto falta.

Uma das coisas mais enigmáticas e que me conquistaram na corrida é o fato de você competir com você mesmo, principalmente aquele que, como eu e milhões espalhados pelo mundo, não faz parte de um pelotão de elite, com atletas profissionais, mas é um praticante. Treino diariamente, mas sem as metas radicais dos atletas de elite, que vivem para e pelo esporte.

Ou seja, o que vale para nós é conseguir superar nossos próprios limites. Limites estes que não apenas o de melhorar o tempo em uma prova, mas de sair do marasmo e correr, praticar uma atividade física.

Eu realmente não esperava encontrar um esporte que me satisfizesse desta forma. E muito menos na corrida, que quando adolescente detestava. 

Agora estou aí, aqui, lá, correndo pelas ruas de Brasília e já me aventurando a correr pelas ruas de outros estados (vou para a Pampulha este ano e corri no Rio ano passado). Correndo nestas páginas deste blog que para mim é a união perfeita de dois vícios que tenho: correr e escrever. E a corrida ainda reúne outro gosto que tenho: música, pois adoro fazer minha seleção para umas boas passadas.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AYRTON SENNA RACING DAY

E aí, corredor ?!

Mais um final de semana se passou e domingão foi dia de corrida. Acredito que a última corrida de revezamento deste ano em Brasília e, por isso mesmo, uma das mais esperadas já que desde julho venho vendo anúncios da 1ª Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day realizada em Brasília, dia 19 de outubro.

A corrida já tem uma certa tradição em São Paulo, onde já é realizada há alguns anos. Brasília foi a única cidade a receber a corrida fora a capital paulista até hoje. E, para a primeira prova, parece que aqui como lá deve tornar-de uma tradicional corrida de revezamento da cidade.

São 42,2km realizados dentro do autódromo de Brasília. Um circuito com asfalto bem regular, curvas bem amplas, subidas e descidas leves e muito espaço para nós, corredores, darmos nossas passadas com tranquilidade, sem preocupação em atrapalhar alguém ou ser atropelado por algum carro mais afoito.

Postos de água bem distribuídos pelo circuito e ainda um posto com gatorade (desculpe a publicidade gratuita). Um arco inflável com umidificador no final. Saíamos dos boxes. E para deixar tudo completo, dia sem muito sol na cidade e umidade boa para a prática, tudo ideal.

A organização só pecou em um ponto: ter que parar em um estacionamento um pouco distante e pegar um ônibus que nos levava ao local da prova foi vacilo, já que existe um estacionamento amplo na entrada principal do autódromo, bem mais tranquilo para entrar. Mas não chega a ser uma falha tão gritante. 

A medalha muito bonita bem como os troféus  foram atrativos. Fora o fato de, com a inscrição, estarmos contribuindo para o Instituto Ayrton Senna, que tem uma excelente imagem.

Valeu, e muito, participar. 

terça-feira, 14 de outubro de 2008

MEIA MARATONA DO RJ - AFRICANOS FAZEM DOBRADINHA

E aí, corredor ?!

A Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro aconteceu no último domingo, dia 12 de outubro, dia também da nossa padroeira, Nossa Senhora da Aparecida e ainda das Crianças. Por isso, a festa na cidade do Rio não poderia ser mais abençoada e melhor. Tanto foi assim que o sol brilhou para os corredores durante a prova. E, convenhamos, correr no Rio com sol, apesar de ser mais desgastante para nós corredores, no caso desta cidade, fica uma combinação perfeita por que a beleza da paisagem fica muito mais destacada com a luz do sol.

Pieguices à parte, o evento foi um total sucesso. Nem poderia ser diferente. Afinal, a cidade maravilhosa é um lugar, todos sabem, "abençoado por Deus e bonito por natureza" (valeu, Gilberto Gil!), e o evento reuniu duas competições importantes: a Meia Maratona que acontece todo ano e o Mundial de Meia Maratona da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo).

Sendo assim, 15 mil pessoas se reuniram na Praia de São Conrado para a largada da prova, que para as mulheres aconteceu às 8h45 e para os homens às 9h15. Os atletas saíam de São Conrado, subiam a Niemayer, desciam para o Leblon, Ipanema, Arpoador, Copacabana, Leme, Botafogo para chegar finalmente ao Aterro do Flamengo. Ou seja, paisagens para se deliciar não faltaram aos corredores, que puderam contar durante todo o percurso com o apoio do caloroso povo carioca, que incentivou os atletas em todos os espaços do evento.

A primeira atleta a chegar foi a Queniana naturalizada holandesa Lornah Kiplagat, que sagrou-se tri-campeã do mundial. Ela completou o percurso em 1h08min37. No masculino outro africano, o atleta da Eritréia Zersenay Tadese, que completou com 59min56 que bateu o recorde do circuito e bateu o recorde da prova.

Marilson Gomes dos Santos foi o melhor brasileiro, chegando em 8º com 1h03min14. Entre as mulheres, Maria Zeferina Baldaia conseguiu a melhor colocação, 17ª, com 1h13min42. 

Ainda teve a competição por equipes no evento, vencida pelo Quênia no masculino e Etiópia no feminino. 

Enfim, os africanos dominaram a prova por completo. Além do título individual e por equipes, ficaram ainda com o segundo e terceiro lugares no feminino e no masculino com Etiópia, Quênia e Quatar.

Festa maravilhosa na cidade maravilhosa.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

VOLKSWAGEN RUN. UMA CORRIDA DIFERENTE

E aí, corredor ?!

Outro dia estava lendo sobre as diversas corridas que acontecem pelo país, tentando estabelecer uma meta, mesmo que teórica ainda, para o ano que vem e me deparei com uma prova realmente inusitada.

Corridas na rua, no asfalto ou em estradas de terra. Corridas de empresas ou na praia. Corridas de dia ou de noite. Tudo isso não é nada em termos de diferenciação do que a corrida promovida pela fabricante de veículos Volkswagen.

A Volkswagen Run acontece dentro da fábrica da montadora, em São Bernardo do Campo/SP. Em agosto foi realizada a segunda edição da prova, que contou com a participação de 4.000 atletas. O percurso, de 10km, era feito dentro da fábrica, mais na parte externa, mas contou com um pequeno trecho de 1 km dentro da linha de montagem, uma atração a mais para os corredores. 

A premiação também é destaque, já que, além das medalhas, os primeiros colocados no feminino e masculino levaram para casa um Gol 1.0, além da premiação em dinheiro, dada do primeiro ao décimo colocado. Ainda, houve o sorteio dois carros 0km e show da banda Jota Quest.

Interessante a iniciativa da Volkswagen. Quem sabe isso não abre espaço para que outras grande empresas façam o mesmo. Imagine a gente poder correr dentro da fábrica da Mercedes em Juiz de Fora/MG, ou dentro do PROJAC da Rede Globo, no Rio de Janeiro, por exemplo. Seria muito interessante não acham ?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CIRCUITO FANTÁSTICO

E aí, corredor ?!

Mais um domingão passou e mais uma vez lá estava eu dando minhas passadas pelas ruas de Brasília. Bom demais ! E melhor ainda por que superei meus tempos e achei um bom circuito para correr. 

Estou falando da Corrida das Pontes, que acontece no segundo semestre em Brasília e onde tive o prazer de participar pela primeira vez neste domingo, dia 05  de outubro. A prova já se tornou tradicional na cidade, está na sua 18ª edição, e uma das preferidas do público corredor, muito pelo trajeto, feito entre as duas mais antigas pontes que ligam o bairro do Plano Piloto ao do Lago Sul e ladeando o lago Paranoá, um dos símbolos de Brasília.

A corrida deste ano contou com 2.000 atletas de várias faixas etárias e níveis, além de dar oportunidade também para cadeirantes participarem, ou seja, os atletas que competem utilizando-se de uma cadeira de rodas. Um show à parte proporcionado por estes incríveis corredores, cuja determinação motiva a todos nós.

Equipes de academia marcaram presença novamente na prova, enchendo o espaço destinado às suas barracas de cor e alegria. Contei pelo menos umas dez equipes, fora as que não podiam contar com este suporte de barracas e tudo mais. Mais uma prova de que a corrida é um sucesso.

A organização só deixou a desejar em um quesito: para muitos de nós faltou um posto de água no percurso. Com o calor que fazia e o sol a pino, muitos sentiram a falta de um terceiro posto no circuito, que contou com dois. No mais, perfeito.

A prova começa e termina em um dos mais belos locais de Brasília, o Pontão do Lago Sul. Os corredores saem em direção ao Lago Sul até a chamada Ponte das Garças, que liga a L2 sul ao Gilberto Salomão, um centro comercial de Brasília. Depois, ladeamos o Lago Paranoá correndo pelo Avenida das Nações ou via L4 norte até a Ponte Costa e Silva, que liga outra ponta da L2 Sul ao Pontão, onde terminamos o percurso. Ao todo são 9,5km de corrida, com subidas e descidas boas e a maior parte do trecho plano. Todo o percurso muito bem sinalizado pela organização (mais um ponto para eles).

Depois, premiação com troféus para as diversas faixas etárias dividas por sexo e categoria (cadeirantes ou não) e sorteio de diversos prêmios cedidos pela patrocinadora do evento, a Free Corner, loja de material esportivo.

Legal também é que pudemos optar por pagar R$ 30,00 ou R$ 60,00, sendo que o preço mais caro dava direito a uma excelente área VIP com massagem, comida, bebidas, sombra e um kit diferenciado.

Foi a primeira vez que corri a prova e posso dizer que recomendo para quem curte o esporte. 

Resumo
Prova: 18ª Edição da Corrida das Pontes
Data: 05 de outubro de 2008
Cidade: Brasília - DF
Distância: 9,5 km
Preço: R$ 30,00 (geral) ou R$ 60,00 (Kit Free Corner Experience)
Premiação em dinheiro: do 1º ao 5º lugar (R$ 1.500,00; R$ 1.000,00; R$ 700,00; R$ 500,00; R$ 300,00). Troféus para os 3 primeiros colocados e medalhas para quem completasse o circuito no prazo previsto.
Inscrições limitadas a 2.000 atletas 

sábado, 4 de outubro de 2008

MEIAS MARATONAS - EU POSSO?

Dicas interessantes

E aí, corredor ?!

A Revista O2, na edição do mês de setembro, trouxe um encarte interessantíssimo sobre parâmetros a serem analisados para quem está com vontade de participar de uma prova de Meia Maratona, enfocando basicamente a prova internacional que acontece no Rio de Janeiro agora neste mês de outubro.

No encarte dicas excelentes para quem vai participar da prova, que podem ser tomadas como base para qualquer prova de meia maratona (21,1km). Para quem vai, recomendo a aquisição, se ainda for possível, desta edição da Revista O2. Na verdade, sugiro que assinem mesmo a publicação caso seja um praticante deste esporte maravilhoso, por que não há nenhuma melhor, na minha avaliação.

Bem, mas voltando às dica que o encarte mostra, temos o TREINAMENTO, com informações básicas sobre qual o tipo de condicionamento você deve ter para participar da prova do Rio. Veja aqui um resumo:

Eu posso? -  Para estar apto a participar de uma meia maratona o atleta deve correr pelo menos 12km de forma confortável, há 6 meses, com treinamento realizado no mínimo 3 vezes por semana e já ter de alguma prova entre 5km e 15km.

Longão - devem ser predominantes nos treinos para a meia maratona. Nos treinos, deve ser levado em conta o tempo que a pessoa quer fazer na prova, mesmo tempo que o treinamento deve durar. Por exemplo, se você quer terminar a meia em 2h20min faça o longão com este tempo sem se preocupar com a distância.

Regularidade - é importante seguir à risca o mínimo de 3 treinos por semana, independentemente dos problemas que podem dificultar a prática (trabalho, trânsito, compromissos). Se você decidiu fazer a prova, tenha a determinação de seguir esta regra, para que o condicionamento e sua resistência surtam o efeito desejado no dia da prova. Não vacile.

Correr de forma confortável - não se preocupe com o tempo por quilômetro. De um modo geral, a regra é concluir uma competição longa devagar e não rápido. Por exemplo, se você pretende fazer a meia maratona em 2h20min, deve fazer o percurso de 10km em entre 1h e 1h03min30s.

No encarte da Revista O2, edição de setembro, temos outras informações para os corredores, como dicas de acessórios para a corrida, nutrição, hidratação, úteis para qualquer prova com esta distância que você venha a fazer. Recomendo mesmo. O site da Revista está no menu direito, em ESTES EU RECOMENDO. No site, muitas outras dicas para quem pratica corrida.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

DETERMINAÇÃO

E aí, corredor ?!

Aí está uma palavra chave para quem quer se dedicar a qualquer esporte e mesmo a qualquer coisa na vida: determinação. Afinal, são muitas as possibilidades de que qualquer trabalho seja interrompido por conta de interferências, seja uma simples preguiça ou algo mais sério, como uma contusão.

A corrida como esporte exige demais isso da gente. Determinação para iniciar no esporte. Determinação para se manter nele. Determinação para superar cada etapa de superação, mantendo o "pique" em alta.

Não é um esporte fácil. A corrida é classificada como uma atividade física de alto impacto, o que pode ocasionar, naqueles atletas despreparados, uma série de problemas físicos, como dores nas articulações, por exemplo.

Mas a dificuldade maior está na manutenção de uma carga mínima de exercícios, que podem trazer melhoras substanciais e motivação para o atleta permanecer no esporte. A corrida é um esporte solitário. Muitos até optam por ela justamente por que não necessitam de outra pessoa para praticá-lo. Mas isso também pode tornar-se um problema, uma vez que não existe aquela pessoa que te obrigue a fazê-lo, o que pode nos deixar relapsos.

Aí vêm as provas, onde o atleta, mesmo que praticante, aproveita para se medir, comparar a sua evolução. Em todas as competições são milhares de atletas envolvidos. Então, ver sua classificação na corrida ficar lá embaixo pode desmotivar qualquer um e aí, adeus treinamento e adeus esporte.

Algumas dicas para continuar sempre motivado? Primeiro, tente fazer parte de uma equipe ou, pelo menos, tente conhecer mais corredores para praticar o treinamento. Gente não falta e são muitos os praticantes que devem optar pelos mesmos locais. Até mesmo no trabalho, na academia, na escola, enfim, em locais do seu convívio deve ter um corredor que precise também só de uma companhia para motivá-lo a praticar o esporte com mais assiduidade.

Depois, procure superar nas provas e treinamentos apenas os seus próprios limites, com consciência, é claro. Procure bater apenas as suas metas, não se preocupando em se comparar com os outros atletas. Afinal, cada um é cada um, tem seu ritmo, seu desenvolvimento, sua preparação, seu tipo físico, enfim, características próprias que podem torná-lo mais apto ou não para a prática esportiva. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

CORRIDAS E VIAGENS - I

RIO DE JANEIRO - MEIA MARATONA

E aí, corredor?!

Correr pelas ruas da cidade maravilhosa há muito tempo deixou de ser um privilégio apenas dos cariocas. Existem tantas provas interessantes na cidade que cada vez mais corredores, brasileiros e estrangeiros, tem se aventurados nas corridas de rua do Rio de Janeiro. Nada surpreendente já que esta acolhedora cidade sempre está de braços abertos para acolher qualquer um que queira conhecê-la. Afinal, o Rio é a cidade brasileira mais visitada pela sua beleza natural, composta de belas praias e morros. Seja no Pão de Açúcar ou na bela Baia de Guanabara, ou no Cristo de Redentor que abençoa toda a cidade, ou mesmo nas belas e muitas praias, o turista tem sempre um lugar para se lembrar para sempre quando passeia pelo Rio.

Participar da muitas provas existentes é um convite mais do que prazeroso para a prática da corrida. Afinal, grande parte das corridas utilizam a orla carioca como pano de fundo. Se não são as praias, é a Baia de Guanabara que acompanha os corredores.

No dia 12 de outubro próximo acontece uma das mais sensacionais provar de rua do Rio de Janeiro e do país, a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. O percurso, que sai de São Conrado e passa pelas lindas praias da zona sul termina no Aterro do Flamengo. São 21,1km de beleza e visual imcomparáveis. 

Aproveitar a corrida como um bom motivo para curtir a cidade maravilhosa é uma excelente pedida, sem esquecer, é claro, que o mais importante é a corrida. São muitos pontos turísticos para serem visitados e muitos locais fantásticos para conhecer. 

Cristo Redentor para conhecer de perto uma das imagens mais lembradas pelos turistas do Brasil, e uma das maravilhas do mundo, o Cristo. Não são poucos os que se emocionam ao ver a imensa estátua de perto. O Pão de Açúcar também merece uma visita, local do famoso bondinho de onde se tem uma vista privilegida da Baia de Guanabara.

As praias são muitas. Temos Ipanema, praia da moda, Copacabana, a preferida dos turistas estrangeiros, Barra da Tijuca e Recreio, um pouco mais distantes, mas lindas. E mais longe ainda temos as praias frequentadas mais por surfistas, Grumari e Prainha, preservadas da especulação imobiliária.

A Floresta da Tijuca é um dos locais preferidos pelos amantes das caminhadas e do ciclismo. É a maior floresta urbana do mundo. O Jardim Botânico é um oásis na floresta de concreto, com suas plantas centenárias.

Além da Meia Maratona do Rio, a cidade tem outras provas muito boas e que atraem muitos corredores, das quais destaco:
- Maratona CAIXA da Cidade do Rio de Janeiro - em junho (http://www.maratonadorio.com.br)
- Circuito das Estações Adidas - uma prova a cada estação, com percuros de 5km e 10km (http://www.ativo.com/Eventos)
- 10k Rio Corrida Panamericana - (http://www.10krio.com.br)
- Circuito de Corridas da Caixa - 5km e 10km (http://www.ativo.com.br)

Para conhecer e saber mais sobre o Rio e suas corridas, clique nos linques:
- http://www.yescom.com.br
- http://www.ativo.com.br
- http://www.riodejaneiro-turismo.com.br/pt/
- http://www.copacabana.tur.br/pontosturisticos/
- http://www.copacabanrunners.net

Algumas dicas para a Meia Maratona do Rio:
Hidratação - cerveja não é hidratante, é diurético. O álcool é tóxico e dever ser consumido muito longe do horário da corrida. E também não comemore sua chegada com cerveja. A perda de líquido numa corrida jamais pode der compensada com bebidas alcóolicas. Beba água em todos os postos da prova, no mínimo 200ml a cada 30 minutos e na chegada beba bastante líquido.
Nutrição - alimente-se, antes da prova, com alimentos ricos e carboidratos e de fácil digestão, moderada em proteínas e com baixo teor de gordura. Durante a corrida a supolementação deve ser feita com ingestão de carboidratos na forma a qual o corredor está acostumado
Acessórios - a camiseta deve ser fresca, clara e já ter sido usada algumas vezes, o calção também deve ser feito de tecidos leves e claros, sem desenhos que possam raspar em partes do corpo como virilha e coxas, meias de cano curto e sem elástico, o tênis não pode ser novo, pois o calçado deve estar amaciado, utilize boné ou viseira. Use protetor solar em todos os momentos (treinos e corrida) com fator mínimo de proteção 15 e contra raios ultravioleta A e B (UVA e UVB). Procure aqueles resistentes ao suor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

BRASIL FICA EM 8º NOS JOGOS PARAOLÍMPICOS

E aí, corredor ?!

Vocês já devem saber da classificação brasileira nos jogos paraolímpicos da China há muito tempo. Mas não custa relembrar o orgulho de termos tantos exemplo de superação em nosso país. Se o nosso futebol masculino não consegue trazer o ouro, o paraolímpico, com 5 brasileiros que honram a camisa amarela, já são bi-campeões. 

E no atletismo tivemos o grande Lucas Prado que participou de 3 provas de velocidade, 100 metros, 200 metros e 400 metros, e faturou o ouro nas três. A natação teve as maiores conquistas. Daniel Dias conseguiu 9 medalhas, sendo 7 individuais e 2 no revezamento. André Brasil faturou cinco, sendo 4 de ouro.

Mas tivemos mais heróis. Antônio Tenório sagrou-se tetracampeão no judô paraolímpico. Tivemos prata nas duplas do tênis de mesa, prata e bronze na bocha, bronze na equitação.

Se pudemos nos orgulhar dos nossos atletas olímpicos que tiveram uma participação muito boa em Pequim, podemos nos orgulhar muito também dos nossos grandes heróis paraolímpicos, que venceram suas limitações para defender o Brasil na China.

Temos muito a aprender com estes grandes homens e mulheres. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

10K NIGHT SUDOESTE

E aí, corredor ?!

Uma corrida para esquecer.

A 10k Night do Sudoeste foi a corrida mais mal organizada que já participei em Brasília. 

A corrida começou com um certo atraso, mas até aí tudo bem por que não é exclusividade. Um grande número de corredores que tiveram que se virar no apertado espaço destinado à corrida, já que em avenidas que têm duas faixas para os carros, uma foi reservada para corrermos. Nas o pior foi que o trânsito teve que ser parado por que, em vários pontos do percurso, os corredores tinham que cruzar as faixas para correr, impedindo o acesso dos carros. Os motoristas do bairro, incompreensíveis, fizeram buzinaços a cada segundo da prova.

Os pontos e água, dois no total além do da chegada, eram poucos para o clima da cidade, que nesta época tem a baixa umidade como característica. Esqueceram de um trecho onde os corredores de 10km, que tinham que dar duas voltas no circuito, ficaram sedentos.

Mas o pior foi faltar camisas para todos os corredores. Simplesmente uma boa parcela dos atletas ficou sem a camiseta que deveria fazer parte do kit do atleta. E, ainda hoje, um dia útil após o evento, sequer receberam notícia sobre quando irão receber o material. Uma falta de compromisso e amadorismo sem tamanho da organização.

A festa, que tinha tudo pra ser bonita, perdeu totalmente seu brilho. E eu mesmo vou evitar ao máximo participar de qualquer outra corrida que seja organizada por estes representantes.

Escrevam o nome aí: Mais Tênis, loja que cedeu o espaço e o nome para a distribuição do kit; Velox e BsbFitness, organizadoras do evento. Se tiver eventos por aí destes organizadores, fiquem de olhos bem arregalados para não serem surpreendidos como eu e vários amigos corredores foram surpreendidos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PARAOLIMPÍADAS

E aí, corredor ?!

No sábado, dia 6 de setembro de 2008, no Estádio Nacional de Pequim, nosso conhecido "Ninho do Pássaro", tiveram início os Jogos Paraolímpicos. E entre as 148 delegações presentes na competição estava o Brasil, com seus 188 atletas que competirão em 17 modalidades diferentes. Esta é a maior delegação de todos os tempos.

Nossos atletas já acumulam medalhas desde o início da competição. Em 4 dias, foram 17 no total, sendo 5 de bronze, 4 de prata e 8 de ouro. O país ocupa o 5º lugar no quadro geral de medalhas, que tem a China em primeiro com 53 medalhas seguida pela Grã-Bretanha, EUA e Ucrânia.

Entre as oito medalhas de ouro conquistadas, uma já foi trazida pelo atletismo, tendo de sobra a quebra de um recorde mundial. Lucas Prado, que já era o recordista mundial dos 100 metros rasos categoria T11 (deficientes visuais) ganhou a prova com o tempo de 11s03, e disse à reportagem que só não baixou o tempo da casa dos 11s por que teve uma série de contusões durante o ano.

Ainda no atletismo, Terezinha Guilhermina e Ádria Santos levaram, respectivamente, prata e bronze na mesma categoria, 100m rasos T11.

A Sportv transmite os jogos em dois canais na NET e SKY mas os resultados podem ser acompanhados também pela internet, já que todos os provedores estão com excelente cobertura dos jogos. Mas tem ainda o site do Comitê Paraolímpico Brasileiro (http://www.cpb.org.br/).  

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

BENEFÍCIOS DA CORRIDA

E aí, corredor ?!

Que a prática regular de exercícios físicos é benéfica para a saúde todo mundo já está cansado de saber. Mas quais são mesmos os benefícios que a prática regular da corrida pode trazer para o atleta ?

Alguns fatores são importantes para fazermos esta análise. Características físicas, carga de exercícios e idade são apenas algumas delas. Mas, no geral, a prática da corrida pode proporcionar melhorias como:
- melhoria do condicionamento físico;
- aumento da forca muscular;
- melhoria da capacidade aeróbica;
- aumento da flexibilidade;
- melhoria da concentração e memória;
- menor predisposição em desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, além de problemas com colesterol e diabetes;
- aumento da resistência do sistema imunológico.

Mas, independentemente da idade, o mais importante é, antes de começar qualquer atividade física, consultar um médico para saber de suas exatas condições.

Agora, podendo, a corrida traz muito mais benefícios do que o contrário. Então, não perca tempo.  

sábado, 6 de setembro de 2008

A ESCOLHA DO TÊNIS IDEAL

E aí, corredor ?!

Um dos primeiros pensamentos que vem a cabeça de quem coloca a corrida como um esporte regular é a sua acessibilidade, já que trata-se de um esporte de baixo custo e cuja prática não requer obrigatoriamente a presença de outra pessoa, sendo que o atleta depende apenas de sua  força de vontade.

Mas a decisão de tornar o esporte uma prática regular não é tão simples assim. Na verdade, o único acessório necessário para a corrida requer cuidados. Isso mesmo, escolher o tênis não é tão fácil, já que uma escolha certa pode evitar muitos problemas futuros de lesões, já que não podemos esquecer que a corrida é um esporte de alto impacto.

A escolha do tênis esbarra em fatores diversos que vão desde o reconhecimento do seu tipo de pisada até, por que não, a beleza do calçado, para os mais vaidosos ou antenados com a moda. Existem até calçados que entre seus atrativos está a possibilidade de se incluir um acessório que possibilita o acompanhamento do desenvolvimento do atleta, como o Nike Sport Band por exemplo.

O primeiro passo para a escolha mais acertada de um tênis e fazer uma avaliação física, onde são analisadas o tipo de pisada do corredor, as características do pé e como funciona o corpo na corrida.

Feita a avaliação, temos já um direcionamento a seguir. Na escolha do tênis ideal para a sua pisada entre tantos existentes, já que são vários os modelos oferecidos, observe a qualidade do material. Existem borrachas de amortecimento que demoram mais para voltar ao normal depois de uma corrida, o que vai exigir mais tempo de descanso para o tênis entre uma prática e outra (especialistas recomendam um descanso de 48h entre um treino/prova e outro para utilização do tênis).

Além da borracha de amortecimento outro fator importante do calçado é o conforto. Um pequeno incômodo nos pés pode tornar insuportável o treino ou a prova. Por isso, antes de escolher pela beleza, escolha o conforto.

Veja também a estabilidade que o calçado proporciona. Para tanto, aconselham os especialistas, verifique no solado, na parte que corresponde à curva do pé onde toda a carga das passadas fica concentrada, se existe um material resistente. Não utilize também calçados com sola muito fina para evitar para não sentir muito as irregularidades no solo.

Outro detalhe: esqueça aquela sua paixão pelo tênis velho. Para praticar corrida é fundamental trocar o calçado periodicamente. Especialistas recomendam que o corredor não pode deixar passar de 700 km de uso. Depois de desgastado, o tênis perde toda a função de amortecimento e estabilidade, o que pode causar lesão na sobrecarga como fraturas por estresse. 

Seguidos os passos é amarrar o "pisante" novo e sair para a rua. 

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

CORRA PARA SALVAR O PLANETA

E aí, corredor ?!

A degradação do meio ambiente é séria e cada vez mais evidente. Florestas sendo desmatadas, rios morrendo, cidades poluídas, mares cheios de lixo, espécies animais e vegetais sendo extintas, o buraco da camada de ozônio, o superaquecimento global são apenas algumas provas de que tem algo errado com o planeta.

Não é possível mais parado, sem tomar nenhuma atitude, por menor que seja, pois isto afeta a todos. E nós, amantes de esporte ao ar livre, influenciados que somos pelos efeitos degradantes da poluição ambiental, precisamos tomar posturas mais veementes com relação a este tema.

Basta lembrar que um dos assuntos mais comentados antes do início das olimpíadas de Pequim, um dos fatores que mais preocupava a organização dos jogos era o efeito da poluição da cidade sobre os atletas de esportes ao ar livre, principalmente a marcha atlética e a maratona, que exigem mais dos competidores.

E não foi sem fundamento esta preocupação. Na marcha alguns atletas sequer chegaram ao final da prova, desistindo ou desmaiando pelo caminho. Na maratona, corredores como os nossos Marilson e Franck Caldeira nem conseguiram chegar ao final, mesmo tendo se preparado em ambientes tão inóspitos quanto Beijin.

Por isso não posso deixar de abrir um pequeno espaço neste blog para falar de uma notícia que chamou muito a minha atenção relacionado com o tema do meio ambiente. Saiu em muitos jornais e revistas de grande circulação do país e na internet, nos principais sites.

Uma grande mancha, que pode ser vista por quem viaja de avião, foi encontrada no pacífico, a 2 mil km do Havaí. É o maior depósito de lixo marinho já visto em todo o planeta. São 3 milhões de toneladas de dejetos, representados por pedaços de plástico, restos de redes de pesca, roupas, garrafas e uma infinidade de outros detritos produzidos pelo homem, jogados indiscriminadamente no mar ou nas areais das praias, recolhidos depois pelas correntes marítimas.

É isso mesmo. Não é apenas a destruição das florestas e dos rios de água doce que afeta o planeta. O mar também pede socorro. A cada canudinho de refrigerante, copo plástico, garrafas peti jogados na praia alimentamos esta imensa ilha de detritos. Se pensarmos coletivamente, imagine cada um dos bilhões de habitantes do planeta jogando um lixo deste. Não é de se surpreender que isto tenha acontecido.

Precisamos parar de tratar o planeta como um grande depósito e pensarmos nela como um ser vivo, que precisa de nosso cuidado e nossa atenção para não morrer e levar-nos juntos com ela.  

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CORRIDA DE RUA CAI NO GOSTO POPULAR

E aí, corredor ?!

Diversos estudos demonstram o crescimento das corridas como prática esportiva preferida por muitos esportistas. A cada ano, mais e mais corridas são organizadas em todo o país e conta com a participação de um número crescente de participantes.

As corridas de rua surgira ainda no século XVIII na Inglaterra e ainda naquele século espalhou-se pela Europa e Estados Unidos. Após a primeira maratona olímpica, a modalidade difundiu-se ainda mais tendo seu apogeu por volta de 1970, principalmente nos EUA, com a teoria do norte-americano Kenneth Cooper sobre os benefícios de sua prática.

Foi também na década de 70 que as primeiras provas permitindo a participação popular surgiram, onde primeiro largavam os atletas de elite e depois os praticantes.

Atualmente, com os problemas da vida moderna, onde a competitividade estressante e os recursos tecnológicos tornaram o homem extremamente sedentário, é no hábito de correr que muitos recorrem para promoção da saúde, da melhoria estética, da integração social, da fuga deste estresse da vida moderna. Ainda mais por se tratar de um esporte acessível a todas as camadas sociais, que demanda baixo custo tanto para corredores como ara os organizadores de eventos.

A Federação Paulista de Atletismo, em levantamento realizado em 2005, constatou um grande aumento no número de corridas e participantes no estado. Somente naquele ano, 250 provas foram realizadas, com um número de 250 mil participantes.

Nas corridas de inverno do Circuito das Estações promovida pela Adidas este ano, em São Paulo obteve-se o número recorde de mais de 5 mil inscritos. Em Belo Horizonte, capital mineira, onde a prova também é realizada, também tivemos recorde: mais de 3 mil corredores.

Na São Silvestre, mais popular e tradicional corrida de rua do país, o número de inscritos, há alguns anos teve que ser limitado tal é a procura pelo evento. Hoje, o número de inscrições está limitado a 15 mil atletas.

E a tendência do esporte é de ter cada vez mais adeptos e provas. Nos últimos anos, por exemplo, percebe-se que o interesse das mulheres vem crescendo, sendo que em vários estados já existem corridas específicas para este público, como o Circuito Vênus, que acontece no Rio de Janeiro em setembro. 

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

CORRIDA E MÚSICA: COMBINAÇÃO PERFEITA - I

E aí, corredor ?!

Não é todo mundo que gosta de correr ouvindo música, mas tem muita gente que sim. É fácil olhar nos locais onde a galera corre e ver um MP3 no ouvido. Para mim, ajuda a relaxar e a me concentrar na respiração e nas passadas, evitando que eu me distraia com outros ruídos, principalmente quando estou em alguma prova.

E todo mundo tem seu estilo próprio para música. O recomendado, para estimular as passadas, são músicas mais agitadas, estilo as que tocam nas academias. Mas já soube de pessoas que preferem ouvir Jack Jhonson, por exemplo. Um mesmo um calma MPB. Eu mesmo não tenho um estilo definido. Vou das eletrônicas às mais tranquilas. Coloco meu Ipod no aleatório e deixo rolar. 

O estilo varia, mas a sensação de relaxamento e concentração é o mesmo. Veja aí algumas dicas de corredores e DJ's adeptos do esporte trazidos pela Revista O2, além de duas sugestões minhas (as 3 eu últimas). De repente, pode realmente ajudar. 

1. Toca's Miracle - Inpetto Remix
2. Airtight - D-Nox & Beckers Remix
3. Roxanne - The Police
4. We Will Rock You - Queen
5.  Tonight, Tonight - Smashing Pumpkins
6. The Unforgiven - Metallica
7. Given to Fly - Pearl Jeam
8. Californication - Reh Hot Chili Peppers
9. O Rei do Salão - George Israel / Paula Toller


terça-feira, 26 de agosto de 2008

ESSA EU FUI

TRACK & FIELD RUN SÉRIES - BRASÍLIA - 1ª ETAPA 2008

E aí, corredor ?!

A corrida promovida pela Track & Field, marca de roupas esportivas conhecidas por todos, entre as que participo em Brasília, posso dizer que é a melhor. Não só pelo kit que sempre traz uma camisa de muita qualidade e bonita de poliamida, mas também pelo circuito, sempre complicado já que utiliza-se de uma subida bastante íngreme.

Mas não é só isso: a corrida, mesmo tendo um preço pouco convidativo - R$ 60,00 - atrai um público grande, contando com grupo de academias e empresas. Ela é realizada nas imediações de um shopping, o que traz mais segurança para o estacionamento dos nossos carros, além de possibilitar que os atletas e público possam utilizar os banheiros do shopping.

Outra característica da corrida é a mudança de percurso a cada etapa. Na verdade, a organização sempre se utiliza de um mesmo espaço, mas traz sempre uma variação, o que não deixa monótona a corrida. Só que aquela subida que já mencionei anteriormente está sempre nos trajetos escolhidos, sendo o ponto chave de todas as provas.

Na saída um problema: muita gente para pouco espaço. Pelo menos o primeiro quilômetro a gente tem que ficar desviando dos mais lentos. Uma estratégia complicada, que acaba cansado, já que, de certa forma, acabamos dando pequenos tiros para sair de um grupo mais lento. 

A saída é realizada dentro do estacionamento do shopping. No percurso, sempre temos duas subidas destacadas, uma logo depois de deixar a área do shopping e outra quase na chegada. Por isso, Track & Field Run Séries acaba sendo uma das provas mais difíceis da cidade, já que o percurso é complicado. 

Mas é por isso também que vale muito à pena participar e completar a prova, um excelente teste para ver como está seu desempenho. Em Brasília são realizadas duas etapas, e a segunda é agora em outubro. Eu vou novamente.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

CORRIDAS QUE AINDA QUERO IR - Nº 2

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS

E aí, corredor ?!

Uma corrida realizada em 4 etapas, uma a cada estação do ano - outono, inverno, primavera e verão - sendo que em cada uma é utilizada uma camisa de cor diferente, que simboliza a estação - respectivamente, vermelha, azul, verde e laranja. A corrida acontece nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo e utiliza, nessas cidades, do mesmo circuito para as 4 corridas.

Mas o mais interessante neste circuito está na premiação final. Aos participantes que completam a prova no tempo máximo previsto é entregue uma medalha. Até aí nada de mais, só que a organização da prova teve uma idéia diferente. São entregues medalhas que, caso o competidor participe e complete as 4 provas do circuito, ao final elas formaram uma mandala. Uma forma interessante de atrair mais adeptos.

E o sucesso é comprovado a cada realização de provas, quando o número de competidores só aumenta. A corrida acontece no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Em São Paulo, a corrida de inverno, realizada no dia 13 de julho, atraiu o recorde de mais de 5 mil corredores. Em BH, mais de 3 mil atletas se reuniram para correr os 10 km da prova de inverno.

Outro dado interessante: se por qualquer motivo o corredor que mora no RJ não puder estar na cidade no dia da prova mas estiver em SP ou BH, ele pode fazer a corrida lá. Então, se você quiser variar, pode correr, no verão no RJ, na primavera em SP e no inverno em BH. Só vai ter que repetir uma cidade para completar o circuito.

Para quem gostou e quiser se programar, o site para saber mais é www.circuitodasestacoes.com.br. Para este ano, só faltam os circuitos da primavera e verão. O preço da inscrição é de R$ 70,00.

domingo, 24 de agosto de 2008

ACABOU

E aí, corredor ?!

A olimpíada em que a China superou os Estados Unidos no quadro de medalhas com larga vantagem, conquistando 51 ouros contra 36 dos norte americanos acabou. A olimpíada de Michael Phelps e Usain Bolt, recordistas mundiais em suas modalidades e grandes sensações dos jogos. Bolt no atletismo, com 3 medalhas de ouros e 3 recordes mundiais quebrados. Phelps, que se fosse um país terminaria no 8º lugar no quadro de medalhas, com seus 8 ouros conquistados, recorde entre todos os atletas olímpicos em quantidade de conquista numa edição olímpica e o maior ganhador de medalhas entre todos os atletas, com 14 medalhas ao todo. Um fenômeno.

Para o Brasil também grandes conquistas. Não tivemos o recorde de ouros de Atenas, quando conquistamos 5 medalhas, nesta foram 3, mas reconquistamos o ouro no atletismo com Maurren Maggi, feito conquistado apenas por Joaquim Cruz em 1984, em Los Angeles, nos 800 metros rasos. Maurren ainda entrou para história como a primeira mulher a ganhar individualmente um ouro olímpico. Tivemos ainda o primeiro ouro da natação brasileira com Cesar Cielo, nos 50 metros, atleta que, aliás, conquistou as duas medalhas da natação nos jogos, com o bronze nos 100 metros. 

As mulheres ainda fizeram mais. A primeira medalha brasileira em Pequim, um bronze, veio com Ketleyn Quadros no judô. Na vela as mulheres surpreenderam com Fernanda Oliveira e Isabel Swan. E tivemos as brasileiras do vôlei de quadra, que depois de Atenas terem quase chegado lá, este ano não decepcionaram e levaram o ouro perdendo apenas um set em toda a olimpíada.

Decepções tivemos, como todos os países. Nem vou falar do futebol, que já vem decepcionando a muitas olimpíadas e até hoje nunca ganhou um ouro. Este ano, pior ainda, com um futebol feio e "pequeno", como bem frisou Maradona, foi humilhado pela Argentina, bi-campeã olímpica, por 3 X 0, tendo que se contentar com um bronze que, convenhamos, foi até demais para o selecionado de Dunga, baseado no futebol que jogou.

O vôlei de praia feminino não levou, pela primeira vez, nenhuma medalha. Nossas duplas, Renata/Talita e Ana Paula/Larissa sucubiram diante da superioridade das americanas Walsh e May, bi-campeãs olímpicas. Renata e Talita, que podiam levar pelo menos o bronze, perderam da dupla chinesa Xue e Zhang Xi por 2 sets a 0 sem demonstrar poder de reação.

Outra grande decepção veio no atletismo, com Jadel Gregório. Vinha como uma promessa de medalha no salto triplo, mas terminou com uma sexta colocação e uma apresentação bem apagada em Pequim. Sem contar a confusão com o seu treinador, que teve que voltar às pressas para o Brasil. 

Tivemos também a Maratona, prova nobre dos jogos. Esperava mais dos atletas brasileiros Marilson e Caldeira. Os dois nem terminaram a prova, cabendo a José Teles levar o nome do país até o final, terminando na 38º lugar. Vitória, como em outras provas de fundo, de atletas africano: Quênia com o ouro, Marrocos com a prata e Etiópia com o bronze.

No quadro de medalhas o Brasil repetiu o feito de Atlanta em 1996, quando conquistou um total de 15 medalhas. Tivemos 3 de ouro (Cielo, Maurren e o Vôlei de quadra feminino), 4 de prata e 8 de bronze, ficando na 28º colocação geral, terminando atrás de países como Jamaica, Quênia e Etiópia, que se deram muito bem no atletismo, mas na frente de países como Argentina, República Checa, Cuba e Dinamarca.

De qualquer forma valeu Brasil. A participação pode não ter sido a mais empolgante, mas foi histórica pelas boas marcas, com vários recordes sul-americanos batidos e um bom número de medalhas conquistadas. 

Parabéns Brasil ! 

sábado, 23 de agosto de 2008

MARATONA, ÚLTIMA CHANCE

E aí, corredor ?!

O Brasil, nas olimpíadas de Pequim, já igualou o seu melhor desempenho na quantidade de medalhas, com 15 no total. Mas os 5 ouros de Atenas só poderão ser igualados primeiro se a seleção masculina de vôlei conquistar o bi-olímpico, vencendo a difícil batalha contra os americanos, e depois se um dos nossos maratonistas conquistar um inédito ouro na competição que fecha os jogos olímpicos de Pequim.

Em Atenas, Vanderlei Cordeiro de Lima iria conquistar o ouro, mas foi barrado pelo fanático irlandês, se não me engano, que barrou a sua passagem quando ela ia direto para a conquista da medalha de ouro.

Este ano, nossos heróis que tentam o ouro são Franck Caldeira, José Teles e Marilson. Todos têm chances, mas acredito que Marilson, no caso do Brasil, é o favorito.

No atletismo, conquistamos apenas uma medalha, de ouro, com a atleta do salto em distância Maurren Maggi. Decepção com Jadel Gregório, que ficou com um modesto 6º lugar, e frustração com Fabiana, que teve sua tentativa de medalha "roubada" pela organização chinesa, que na final, sumiu com sua vara, colocando-a entre as das atletas desclassificadas.

Tivemos que ver a supremacia Jamaicana nas corridas rápidas, com Usain Bolt quebrando todos os recordes mundiais possíveis, e com sobra, e o poderio africano, com etíopes e quenianos dominando as provas de fundo, como os 3.000, 5.000 e 10.000 metros. E estes, talvez, sejam os nossos maiores adversários na conquista da maratona.

Mas, não sei por que, acredito em Marilson, Teles e Caldeira. Acho que podemos beliscar algma medalha na maratona. Sinto que eles podem se superar e arranca forças para conquista deste ouro ou de alguma posição de destaque.

É torcer e acreditar. 


MAURREN É OURO, BRASIL

E aí, corredor ?!

Em seu primeiro salto na final do salto em distância, a brasileira Maurren Maggi pulou a distância de 7m04 e levou a primeira medalha do atletismo brasileiro em Pequim. A modalidade ia passando em branco, mas Maurren, com sua determinação e garra, conseguiu honrar a modalidade nos jogos olímpicos.

Exemplo de determinação, Maurren enfrentou os problemas adversos do dopping e se superou trazendo o segundo ouro do Brasil na competição. Uma medalha histórica: primeira medalha de ouro feminina indvidual em todas as modalidades olímpicas que país participou, primeiro ouro feminino no atletismo, um ouro que o atletismo não comemora desde o feito de Joaquim Cruz, em Los Angeles, que conquistou o ouro em 1984 correndo os 800 metros rasos.

No final, uma volta olímpica pelo Ninho do Pássaro, carregando uma grande bandeira do Brasil e uma pequena bandeira da China, sendo ovacionado pelos 90 mil presentes ao estádio.

Valeu, Maurren ! ! ! 

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

JADEL É APENAS SEXTO NO SALTO TRIPLO

E aí, corredor ?!

Jadel Gregório, esperança brasileira de medalha no salto triplo nos jogos de Pequim, foi mais um fiasco do país nas olimpíadas.

A chance de medalha ruiu ontem, 21 de agosto, quando o atleta conseguiu, nas 6 tentativas que teve, o salto máximo de 17m20, insuficiente mesmo para figurar entre os 5 primeiros colocados do salto triplo, tendo que se contentar com um modesto sexto lugar. O ouro ficou com o português Nelson Evora, que saltou 17m67.

Vale lembrar que Jadel, na fase eliminatória, com apenas um salto conseguiu o índice para ir para a final e desistiu de saltar as outras tentativas, enquanto outros atletas continuaram, mesmo que classificados. O brasileiro entrou com a nona melhor marca da fase eliminatória.

Quem continuou pode se adaptar à pista e entrar no ritmo da competição, o que, creio eu, ajudou muito na final.

E assim o atletismo brasileiro vai passando em branco em Pequim. Nossas chances de medalha estão acabando, e as maiores probabilidades estão no salto em distância feminino, com Maurren Maggi e Keila Costa, na maratona masculina, com Marilson, e no 4X100 feminino, que entrou na final da modalidade com a falha das americanas que deixaram o bastão cair em uma das passagens, na eliminatória. 

ENQUANTO ISSO, JAMAICANOS CONQUISTAM HEGEMONIA DAS PROVAS RÁPIDAS

A Jamaica foi soberana nas provas rápidas do atletismo em Pequim.

No masculino e no feminino dos 100 e 200 metros, só deu Jamaica. O fenômeno Usain Bolt não tomou conhecimento dos seus adversários e, com dois recordes mundiais, levou o ouro nos 100 metros rasos e nos 200 metros rasos.

No feminino a Jamaica colocou 3 atletas no pódio, conquistando o ouro com Shelly Ann Fraser e duas pratas com Sherone Simpson e Keron Stewart. Nos 200 metros, Veronica Capbell foi a mais rápida, e o país ainda faturou o bronze novamente com Kerron Stewart. A prata ficou com a americana Alyson Felix.

NO QUÊNIA, MEDALHAS TRAZEM PAZ

E aí, corredor ?!

Não foi só na Geórgia que a olimpíada foi uma das causas para a solução, mesmo que momentânea, de um conflito.

No Quênia, uma euforia sem tamanho tomou conta do país após a conquista na segunda-feira, dia 18, de 7 medalhas pelos atletas.

Kiprop Kipruto e Richard kipkemboi Mateelong, ouro e bronze nos 3.000 metros masculino com obstáculo, Pamela Jelimo e Janeth Jepkisgei Bisienei, ouro e prata respectivamente nos 800 metros feminino, fizeram a alegria dos quenianos com suas conquistas.

A felicidade era tanta que as tensões étnicas que existem no país desde as eleições em dezembro foram esquecidas, com membros de diferentes grupos bebendo e festejando juntos a importante conquista dos atletas, quando antes o que se via eram jovens com facas que por duas semanas paralisaram parte do Quênia.

Conquista muito mais importante do que um simples ouro.


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O BRASIL NAS OLIMPÍADAS

E aí, corredor ?!

O Brasil era favorito na gisnástica artística com Diego Hypolito, Jade Barbosa e Daiane dos Santos. Na final individual, onde todos já ganharam várias etapas mundiais, eles vacilaram e caíram, perdendo pontos e a medalha. Conquistaram a melhor posição da modalidade em uma olimpíada para o Brasil, mas podiam mais.

Na natação, Tiago Pereira saiu exausto da piscina em sua prova favorita, com um honroso quarto lugar, mas podia mais.

O vôlei de praia feminino teve uma dupla formada às pressas, Larissa e Ana Paula, em virtude da contusão de Juliana. Perderam para a dupla americana nas quartas de final, que ainda acabou com a outra dupla, Renata e Talita, na semi-final. O Brasil pode, no máximo, conquistar um bronze, mas podia mais.

O atletismo, em 6 dias de competição, não trouxe ainda nenhuma medalha para o Brasil. Os comentaristas têm reclamado da falta de atitude dos atletas, de entrarem para tentar vencer. Eles podiam mais.

O futebol masculino. Bem, esse podia mais a várias olimpíadas. A melhor colocação foi uma prata. Time de medalhões, com 90% dos jogadores internacionais, jogou pequeno e acovardado contra a Argentina e caiu num 3 X 0 clamoroso. E acharam que fizeram muito. Vão lutar pelo bronze e ficar vendo as meninas mais uma vez lavar a nossa honra. Elas, que nem apoio para treinar tem direito. Eles deveriam fazer muito mais.

Tomara que a sorte mude para Jadel Gregório e Maurren Maggi e para o futebol feminino, bem como para o vôlei masculino e feminino e o vôlei de praia masculino.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ENQUANTO ISSO, EM PEQUIM . . .

BRASIL AINDA SEM MEDALHA NO ATLETISMO
O Brasil, por enquanto, não faturou nenhuma medalha no atletismo em Pequim. Uma das nossas maiores esperanças, Fabiana Murer, que ia muito bem no salto com vara, foi surpreendida na final depois de seu primeiro salto com o sumiço de sua vara, uma falha da organização chinesa. Não encontraram o seu material, ela se desconcentrou e teve que terminar seus saltos com uma outra vara. Desconcentrada e com um material não adaptado, Fabiana acabou em 10º lugar, completamente arrasada. A vara foi achada depois, e parece que entre o material das eliminadas. Agora é esperar Jadel Gregório e Maurren Maggi, que estão na final das suas provas.

JAMAICANOS SÃO OS MAIS RÁPIDOS DO MUNDO
Com a vitória nos 100 metros masculino e feminino em Pequim, os atletas jamaicanos se consagragram como os mais rápidos do mundo. Usain Bolt levou o ouro batendo o seu próprio recorde mundial e sobrando no final da prova. Depois foi a vez das jamaicanas Shelly-Ann Fraser, Sherone Simpson e Kerron Stewart, que ficaram, respectivamente, com o ouro e a prata no feminino. Isso mesmo, Simpson e Stewart dividiram a prata, já que fizeram o mesmo tempo na final. 

NOS 400 E METROS COM BARREIRAS O DOMÍNIO FOI AMERICANO
Se a Jamaica sobrou nos 100 metros em Pequim, o EUA imperou nos 400 metros com barreiras, levando as 3 medalhas da categoria. Angelo Taylor comquistou o ouro com o tempo de 47s25 e seus compatriotas Kerron Clement e Bershawn Jackson vieram logo atrás, ganhando a prata e o bronze.

AFRICANOS DOMINAM PROVAS DE FUNDO
Como era de se esperar, os atletas de países africanos estão dominando as provas de fundo em Pequim. Nos 10.000 metros masculino e feminino deu Etiópia. No masculino, dobradinha com Kenenisa Bekele (27m01s17) seguido de Seleshi Mekuria e do queniano Micah Kipkemboi. No feminino a vitória foi da etíope Tirunesh Dibaba (29m54s66). Brimin Kipruto (8m10s34) do Quênia foi o melhor nos 3.000 metros com obstáculo.  

sábado, 16 de agosto de 2008

USAIN BOLT: O HOMEM MAIS RÁPIDO DO MUNDO

E aí, corredor ?!

Na prova mais clássica do atletismo, o jamaicano Usain Bolt, como já era previsto, confirmou seu favoritismo e venceu os 100 metros em 9s69, batendo o seu próprio recorde mundial, que era de 9s72.

Além da incrível marca do jamaicano, o que mais surpreendeu aos que assistiam a prova foi a forma como Bolt terminou a corrida. Antes mesmo de cruzar a linha de chegada, o atleta já olhava para os lados e comemorava, batendo a mão no peito e vibrando com a vitória.

Provavelmente, esta diferença de 3 décimos de segundo seria bem maior se Bolt tivesse comemorado após cruzar a linha de chegada. Mesmo assim, valeu a festa do jamaicano, que comemorou muito a confirmação da conquista da medalha de ouro. Afinal, pelo que mostrou na prova, este novo recorde mundial será facilmente batido.

O outro jamaicano Asafa Powell, também candidato ao ouro na prova, chegou apenas em 5º lugar. Detentor do último recorde antes de Usain Bolt batê-lo, Powell ainda se recuperava de uma lesão que sofrera em uma das provas da Copa do Mundo de Atletismo. Mas, mesmo assim, notava-se que não era nem de longe páreo para Bolt.

Usain Bolt ainda disputará os 200 metros e, claro, também é o grande favorito nesta prova.

Falando de Brasil, a melhor notícia por enquanto foi a presença entre as finalistas do salto com vara da brasileira Fabiana Murer. O atletismo, que começou sua participação na olimpíada de Pequim na sexta-feira, dia 15, ainda não conquistou nenhuma medalha. Mas vale mencionar que Jadel Gregório e Maurren Maggi ainda não estrearam na competição.

Em tempo: Parabéns Cielo pelo ouro, pela mensagem positiva, pela emoção e pela determinação. Quem dera todos os atletas brasileiros que chegassem como favoritos pudessem ter a força, a confiança e a determinação do nadador brasileiro. Com certeza teríamos muito mais ouros.  

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CORRER ATRASA EFEITOS DO ENVELHECIMENTO

E aí, corredor ?!

Um estudo realizado nos EUA constatou que correr com frequência pode retardar os efeitos do envelhecimento.

Os pesquisadores da Stanford Medical Center fizeram uma pesquisa onde analisaram 500 idosos de 50 anos que tinham o hábito de correr, e, depois de 19 anos de análises, comparou a saúde e o bem-estar físico desses participantes com um grupo similar de não-corredores. O resultado foi até surpreendente: 34% dos idosos que não corriam haviam morrido enquanto entre os que corriam com frequência este índice foi de 15%.

E mais: o estudo revela que ambos os grupos passaram a ter mais deficiências físicas com o passar dos anos, mas o início destas deficiências começou 16 anos mais tarde para aqueles que tinham o hábito de correr.

No início da pesquisa, em 1984, os idosos do grupo de corredores corriam cerca de 4 horas por semana. Depois de 21 anos, este tempo foi diminuído para 76 minutos semanais. Mesmo com esta redução, eles puderam sentir os benefícios da prática do exercício. Além de diminuir o batimento cardíaco e as mortes relacionadas com problemas arteriais, correr habitualmente possibilitou a redução no número de mortes prematuras causadas por doenças neurológicas, câncer e infecções.

Também foram analisados os possíveis danos, como problemas nos ossos ou nas juntas, que a corrida poderia causar nos idosos. Não foram encontrados indícios, no entanto, de que os corredores sofriam mais com osteoporose ou problemas no joelho do que os não corredores.

James Fries, principal autor do estudo, afirmou que os benefícios do hábito da corrida "são maiores do que o esperado". Fries ainda ressalta: "se você precisa escolher uma coisa para fazer as pessoas ficarem mais saudáveis enquanto envelhecem, escolha o exercício aeróbico".

O estudo foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ATLETISMO DO BRASIL COMEÇA SUA TRAJETÓRIA EM PEQUIM NESTA SEXTA-FEIRA, dia 15.

E aí, corredor ?!

A equipe brasileira de atletismo chegou a Pequim no dia 11 de agosto para sua participação na Olimpíada de Pequim (China). Com a maior delegação já levada, a equipe tem 45 atletas, sendo 23 homens e 22 mulheres.

O primeiro nome do país a entrar na pista será a campeã brasileira do heptlato, Lucimara Silvestre, de 22 anos de idade, que participa de sua primeira olimpíada. Nove atletas no total entram na pista no dia 15 de agosto.

Segundo Martinho, treinador da equipe, as esperanças de medalhas são muitas. Para ele, a equipe brasileira nunca esteve tão concentrada e preparada. São grandes as chances de acrescentar mais algumas as 13 já conquistadas pela categoria em olimpíadas.

As maiores esperanças estão com Fabiana Murer, no salto com vara, Maurren Maggi no salto em distância e Jadel Gregório no salto triplo. Fabiana e Jadel detêm a 3ª melhor marca mundial do ano em suas modalidades. Também o 4X100 masculino pode "beliscar" uma medalha, como já feito em outras olimpíadas.

A maratona, que na olimpíada passada foi tão bem representada por Vanderlei Cordeiro de Lima, este ano terá em Marilson dos Santos, José Telles e Franck Caldeira seus representantes e com chance de superar seus adversários.

As provas de atletismo serão realizadas até o dia 24 de agosto.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CORRER EM EQUIPE

E aí, corredor ?!

A corrida é uma prática predominantemente solitária. É o momento do corredor com ele mesmo e até por isso mesmo tem conquistado cada vez mais adeptos, pois muitos optam pela corrida justamente pela solidão, momento em que refletem sobre a vida e esquecem de todos os problemas.

Mas nem só de solidão é a vida de um corredor. Quando ele descobre a possibilidade de correr e treinar com um grupo, fatalmente ele se apaixona mais ainda pelo esporte.

Comecei a correr, como já relatei, pela total necessidade que tenho de estar praticando um esporte e pelo fato de que, para correr, não dependo de ninguém como outros esportes que gosto de praticar, quando, para fazê-lo tenho que contar com a presença de mais uma pessoa pelo menos.

Mas comecei a gostar mais ainda da corrida este ano, quando comecei a participar com um grupo do trabalho do treinamento e de várias competições, a maioria de revezamento. 

Com o grupo não só melhorei minhas marcas, mas também pude conhecer mais sobre detalhes para fazer uma boa prova e como a prática traz uma possibilidade de socialização tão grande quanto os esportes coletivos.

Quando participei da minha primeira prova de revezamento, o Super 40 de Brasília, percebi como é empolgante e envolvente estar numa competição assim, com um grupo dependendo de você e te ajudando na hora da sua prova.

Para quem não curtiu ainda treinar e participar de uma prova por equipe, recomendo. Vale muito à pena.

domingo, 10 de agosto de 2008

NIKE + - THE HUMAN RACE 10K

E aí, corredor ?!

Uma corrida diferente.

A Nike programou para o final de agosto sua corrida mundial, a The Human Race 10K. Atletas de todo o mundo estarão reunidos, largando juntos, em corridas que acontecerão em várias cidades do planeta. No Brasil, São Paulo foi a escolhida. Mas quem não mora na capital paulista pode participar também, correndo pela internet. Uma novidade.

Isso mesmo. Com um computador conectado à internet você pode correr virtualmente. Pelo menos é isso que o site promete.

Acontece no dia 31.08.2008. Eu me inscrevi para ver qual é. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

PARA SABER

E aí, corredor ?!

Ingerir doses extras de vitamina C mantém o organismo livre de resfriado? 

Esta é uma pergunta que sempre gera dúvidas. Bem, segundo pesquisa inglesa, a ingestão diária de 2.000 mg de vitamina C ( lembrando que a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg) por dia não influencia na predisposição que uma pessoa sedentária apresenta de ficar resfriada, mas entre os esportistas verificou-se um índice menor de casos da doença.

Outro estudo interessante é o que mostra que a corrida torna as pessoas mais fortes e resistentes a doenças e infecções. O segredo para isso está em regular a prática com carga adequada de exercícios.

Segundo o estudo, corredores que têm um carga equilibrada de exercícios tendem a ficar menos suscetíveis a doenças, mesmo correndo em dias frios ou chuvosos. Ao contrário daqueles que exigem demais do corpo, quando acontecem reduções nas taxas de células de imunidade.

Ao corrida, quando praticada de maneira regular, equilibrada e evolutiva ativa o metabolismo do corpo, estimulando a defesa do organismo contra algumas síndromes. Com 30 minutos de corrida já ocorre uma renovação nos tecidos e proteção dos vasos sanguíneos.

Mas nada de sujeitar o corpo a doses pesadas. A sobrecarga tem efeito contrário, além de propiciar o maior aparecimento de lesões. 

Na verdade, vale a velha regra, que deve ser sempre buscada por todos: "Todo o excesso faz mal". Ficar parado não adianta, agora exigir demais do seu corpo também pode ser bastante prejudicial.

Lembrando sempre: o acompanhamento médico regular é fundamental.

Fontes: Revista SportLife e Revista O2

quinta-feira, 31 de julho de 2008

OLIMPÍADAS DE PEQUIM

E aí, corredor ?!

Depois de mais de US$ 45 bilhões investidos, a China e o mundo aguardam a abertura das Olimpíadas de Pequim, evento que promete marcar história, já que a China pretende ganhar tantas medalhas quanto forem possíveis e, assim, desbancar a supremacia Norte-Americana. E têm tudo para conseguir este feito. Os chineses conquistaram no ano passado 43 medalhas de ouro em competições internacionais de modalidades olímpicas enquanto os EUA ficaram com 36.

Especificamente para o atletismo, o Brasil levará 45 atletas para as competições e, como sempre, a modalidade é esperança de medalhas para o país. Jadel Gregório, no salto triplo, passa por seu melhor momento na carreira. O revezamento 4X100 masculino também pode chegar lá e, por fim, existe sempre a esperança de que consigamos algo na prova mais nobre da olimpíada, a Maratona.

Nosso símbolo maior na modalidade na olimpíada passada, o simpático Vanderlei Cordeiro de Lima, por causa de uma contusão, não conseguiu índice para a prova e não vai à Pequim. Frank Caldeira, José Telles de Souza, Marilson dos Santos e Marly dos Santos (única mulher) serão os nossos representantes.

Dentre os três, o brasileiro com os melhores índices e, portanto, com maiores condições de conseguir uma medalha na maratona para o Brasil é o brasiliense Marilson Gomes dos Santos. Marilson alcançou o índice ainda em 2007, na Maratona de Londres, quando fez os pouco mais de 42 km em 2h08min37s. Ele tem também o melhor tempo brasileiro, 4 minutos a menos que José Telles, por exemplo.

Todos esperam uma situação do ar em Pequim para a prova mais tranquila, já que é grande a preocupação de todos que os altos níveis de poluição de Pequim traga problemas para os atletas. Os organizadores tomaram diversas medidas para evitar o mal estar dos atletas: rodízio de carros, fornalhas de carvão paradas, indústrias fechadas durante os jogos e algumas obras suspendidas para evitar a poeira são algumas delas.

Então, a partir do dia 8 de agosto é torcer para que os atletas brasileiros, em qualquer que seja a modalidade, tragam algumas medalhas para o país.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

CORRIDAS QUE AINDA QUERO IR

CORRIDA DE SÃO SILVESTRE - SÃO PAULO

E aí, corredor ?!

A prova de rua mais tradicional e famosa do país, que completa este ano de 2008 sua 84ª edição, é realizada todo final de ano em São Paulo, sempre no dia 31 de dezembro. Até 1988, a corrida era realizada à noite, marcando a virada do ano na capital paulista. Hoje, atendendo a determinações da Federação de Atletismo, a prova é realizada no final da tarde, com a largada feminina acontecendo às 15h e a masculina às 17h.

A São Silvestre e marcada por ser, também, uma prova que conta sempre com milhares de participantes amadores no evento, que lotam as ruas da cidade de São Paulo com sua alegria e irreverência. A quantidade de corredores é tão grande que nos primeiros quilômetros da prova chega a ser praticamente impossível o atleta realmente correr.

O maior vencedor da prova em todos os tempos é o queniano Paul Tergat, vencedor de 5 corridas, que também é o detentor do recorde da competição, tendo percorrido os 15 km em 43min12 em 1995. Entre as mulheres o recorde é da também queniana Hellen Kimayio com 50min26 em 1993. 

PRIMEIRA CORRIDA

E aí, corredor ?!

Tensão, ansiedade, dúvida, um certo medo e frio na barriga marcam a disputa de uma primeira prova de qualquer corredor iniciante. A gente nunca sabe se está realmente preparado e fica logo com receio de "fazer feio".

Mas o primeiro grande passo dado, na verdade, é a decisão de se inscrever, enfrentando todos estas dúvidas e receios. Tomada a decisão, é só se preparar e trabalhar com a ansiedade. Chegando o grande dia tudo isso é substituído pela adrenalina proporcionada pela festa que a gente presencia.

Todas as corridas que fui são assim para mim: uma festa. Gente das mais diversas idades e tipos físicos. Uma boa centena de pessoas que acordaram cedo, já que as corridas geralmente começam bem cedo, para estar ali, praticando um exercício. A gente nem imagina como tem gente que gosta do esporte.

E está todo mundo lá, conversando, correndo, se aquecendo, alongando, dançando com a música que toca. Alguns já concentrados, esperando a largada no local reservado. Famílias prestigiando seus parentes. E em todos os rostos estampado um sorriso, mostrando o quanto faz bem uma competição de corrida.

A primeira prova de um corredor exige alguns cuidados para que ele não seja surpreendid. Um aquecimento leve, um alongamento básico, hidratação e concentração são só alguns cuidados a serem tomados.

O primeiro passo é escolher uma prova na qual você esteja realmente preparado para correr. Sinceramente, não existe frustração maior do que entrar numa primeira corrida ou em qualquer corrida e não conseguir terminá-la. Para quem está começando, o melhor é escolher uma prova de 5 km ou 10 km no máximo.

A roupa é outro item fundamental. Camisa de tecido leve, de preferência feita de um material que possibilite uma boa troca de calor. O short tem que ser do tipo que evite o atrito entre as coxas para você não chegar assado no final. Já vi gente até sangrar só com o "roça-roça" ocasionado pelo contato da parte interna das coxas durante as passadas. 

Agora o item mais fundamental do vestuário: o tênis. Se você quer se dedicar às corridas não abdique de gastar um pouco mais e comprar pelo menos um calçado próprio para a prática. Recomendo tênis com amortecimento total, que segure o impacto das passadas no asfalto. Isso previne contusões e, consequentemente, uma aposentadoria precoce.

A alimentação antes da prova também exige cuidados. Alimentos com muita gordura e lactose não são recomendados, bem como frutas ácidas como laranja, abacaxi. Estes alimentos dificultam a digestão e podem causar desconforto gástrico. Antes da prova, prefira alimentos mais leves como pães e cereais.

Não descuide da hidratação. beber mais água para hidratar e preparar as células e recomendado, algo mais do que os 2 litros habituais. No dia da prova é indicado beber 200 ml antes da largada e repor nos postos existentes no percurso.

Imprima o seu ritmo durante a prova. Já vou logo dizendo que isto não é nem um pouco fácil, por que a quantidade de gente correndo é tanta que fica difícil estabelecer uma passada regular. Na largada, o ideal é que o iniciante se coloque mais atrás do pelotão, já que na frente geralmente estão os mais preparados e têm um ritmo melhor. 

E o melhor ritmo é aquele que tem uma intensidade confortável para você, sem muito sofrimento. Lembre-se: o importante e completar a prova sem parar de correr. Depois, com o tempo e já habituado e condicionado você se preocupa em "fazer" tempo, ou seja, diminuir a sua duração de prova.

Aí é só "correr para o abraço", chegando ao final da prova realizado e feliz, com corpo e mente em harmonia, comemorando com o kit de reposição que é geralmente oferecido pela organização da prova ao final. Tenho certeza que, depois de uma primeira competição, você não vai mais querer parar de correr.

Fontes de pesquisa: Nirley Normanha, preparador físico e atleta da Equipe X, e Revista O2.  

segunda-feira, 28 de julho de 2008

PONTO DE PARTIDA

E aí, corredor ?!

Começar nunca é fácil. O primeiro passo é criar coragem. Depois, planejar a estratégia e, daí, fazer acontecer. Não é a primeira vez que faço um Blog. Na verdade, fiz vários. E dos mais variados assuntos imagináveis. Abandonei todos. E agora começo mais um. Só que, não sei bem por que, mas acho que este vai dar certo. Simplesmente por que pretendo falar sobre um assunto que eu sou apaixonado. Correr.

Correr pra mim já virou um vício. A endorfina liberada em cada corrida que faço já se tornou fundamental para fazer girar a máquina do meu corpo. Correr, nem que seja uma vez por semana, virou algo essencial.

Engraçado é que, assim como para muitos outros, correr nunca foi minha paixão. Muito pelo contrário. Detestava correr. Mas sempre gostei de praticar esportes, principalmente os feitos ao ar livre. Nunca gostei de academias. Já fiz várias, mas nunca fui feliz. 

Então, meus esportes eram o futebol, vôlei, peteca, andar de bicicleta, nadar. Só que fui descobrindo que todos tinham um problema para praticar. O futebol, vôlei e peteca esbarravam na necessidade de uma quadra e de mais gente além de mim para jogar. A bicicleta, espaços próprios para andar ou seu transporte para uma área adequada, já que andar sozinho na rua era perigoso. A natação, a necessidade de uma piscina.

Mas ia me virando. Só que volta e meia parava de praticar por causa de algum desses empecilhos. 

Aí, num momento complicado da minha vida, resolvi "desopilar" praticando um esporte. Pensei em vários, mas percebi o único que só dependeria de mim para manter a prática era a corrida. Um tênis bom era o suficiente. E foi assim que comecei e não parei mais, correndo até hoje pelas ruas de Brasília e, ainda este ano, me aventurado em outros estados.

E como adoro escrever, resolvi então associar estas minhas duas paixões: corrida e escrever. Surge, assim, o E Aí Corredor.