terça-feira, 11 de dezembro de 2018

CORRIDAS - DESTAQUES EM 2018

E aí, Corredor?!

Depois de um ano sabático no Blog, sem realizar postagens, estamos de volta e por que o final de ano merece ser lembrado para nós corredores pelas grandes mudanças ocorridas e pelos grandes feitos que aconteceram em provas ocorridas mundo afora.

Tem sido um ano intenso, cheio de acontecimentos e quebra de recordes. Reuni alguns que acho que merecem destaque, mas quem souber de outros, pode comentar. Vamos lá!

O maior deles, sem dúvida, foi a quebra do recorde da Maratona. O feito foi do queniano Eliud Kipchoge, atual campeão olímpico da modalidade. Ele terminou a prova em 2h01min39s, mais de um minuto a menos que o antigo recorde, de 2014, do compatriota Dennis Kimetto, que fez os 42,195k em 2h02min57s. Vale lembrar que no Breaking2 da Nike, o queniano fez a distância em 2h00min52s.

Mas as surpresas das corridas no ano começaram logo no início do ano. Em Boston, a histórica Maratona foi vencida por um atleta amador. Tudo bem que o japonês Yuki Kawauchi já é um velho conhecido dos experts em corrida, registrando marcas comparáveis aos melhores fundistas africanos, mas ele não se dedica exclusivamente ao esporte. Kawauchi cumpre diariamente uma rotina de trabalho em uma escola pública na cidade de Saitama, no Japão. 

Em San Diego, na Califórnia, uma garota de 10 anos foi  vencedora da prova de 5k que aconteceu dentro da Rock`n Roll San Diego Marathon. Arielle Avina venceu a disputa, que contava também com competidores adultos, com o tempo de 19min17s, 11 segundos mais rápida que Anya Shapkina, de 25 anos, segunda a cruzar a linha de chegada.

A Maratona de Nova York continua reunindo números impressionantes. A prova reuniu cerca de 50 mil corredores de quase 150 nacionalidades.

O estudante norte americano Zach Prescott quebrou o recorde da milha, fazendo os 1,6k em 4min43s. Detalhe: ele fez o percurso fazendo malabarismos com 3 bolas. O antigo recorde para essa corrida incomum era de 1986, 0,6s mais lento que o feito de Prescott.

Em maio, o alemão Hendrik Pfeiffer também bateu um recorde diferente. Correu uma meia maratona de terno em 1h12min47s. E foi também de terno que a norueguesa Karoline Skatteboe entrou para o seleto grupo de recordistas fazendo os pouco mais de 21k da Providence Rhode Races em 1h29min14s.

Fontes: Revista O2 e Wikipédia

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

CLONAGEM NA SÃO SILVESTRE

E aí, Corredor?!

Um caso me chamou a atenção em 2017 no nosso esporte. Foi o que aconteceu na Corrida de São Silvestre, quando vários corredores de uma mesma assessoria esportiva participaram da prova com o mesmo número de inscrição.

O fato repercutido em mídias sociais, com depoimento e fotos de várias pessoas pelo Facebook, Twitter e WhatsApp, entre outros, e depois replicado por vários portais de informação.

Para contextualizar: Na corrida de São Silvestre de 2017, ao menos 12 corredores com a camisa da assessoria esportiva Run Up, de Sorocaba (SP) foram flagrados correndo com o mesmo número, 23023.

Fotos com corredores correndo lado a lado e com o mesmo número foram registradas por amadores pela prova. E o mais agravantes, segundo as reportagens, é que não é a primeira vez que isso aconteceu com integrantes da mesma assessoria. Isto também foi relatado nas São Silvestres de 2014, 2015 e 2016.

A assessoria de comunicação da Run Up já se manifestou dizendo não corroborar com tais atos e que tal iniciativa veio dos próprios alunos, se eximindo de culpa e declarando que tomaria as providências cabíveis em relação aos flagrados no "delito". A organização da São Silvestre esta analisando o caso.

Aí eu me pergunto: onde vamos parar? Onde este país vai parar?

Essas pessoas que fraudaram o número devem, em algum momento de suas vidas, reclamar da situação do país, da classe política, de como o juiz roubou contra o seu time naquela final, etc. Mas não devem achar que estão errados. Afinal, "todo mundo faz isso, por que eu não posso fazer?!".

Vamos refletir nós mesmos: quantas vezes fazemos algo errado por achar que, por ser tão comum ver as pessoas fazerem, acabamos achando normal e até mesmo que não é errado.

Vou contar um exemplo pessoal: corri várias provas na "pipoca", aproveitando a segurança proporcionada pela organização e, de vez em quando, da distribuição de água. Não chegava a ter remorso pelo fato de vários corredores e muitos amigos fazerem o mesmo.

Mas aí, um dia, numa prova em que eu havia pagado, de repente faltou água em alguns pontos de distribuição. O problema, segundo a organização, foi por que o número de "pipocas" foi tão grande que acabou faltando água.

A partir deste dia, parei de pegar água nas prova e passei a levar meu cinto com garrafas para hidratação. Confesso que ainda, até uns anos atrás ainda aproveitava a segurança do percurso sinalizado, mas até isso resolvi parar de fazer. Se estou sendo "certinho demais" não estou nem aí. O que sei é que isso é que é certo. 

Se continuarmos a "pipocar" e aproveitar da água e mesmo de outros itens, não podemos reclamar do preço caro que têm sido cobrado nas provas nem de falhas na organização. Até por que, os "caras" (organizadores) sempre vão ter a desculpa de que "precisamos fazer isso por conta dos `pipocas`".

E vou mais longe. Vivemos um momento no nosso país em que precisamos pensar mais no coletivo, no quanto nossos atos afetam os outros. Precisamos nos conscientizar que, mesmo os pequenos atos, se errados, devem ser evitados. Furar uma fila, jogar lixo no chão, correr um prova sem pagar, etc.

Precisamos moralizar nosso país, e devemos começar por nós mesmos, tentando com nossos atitudes conscientizar os outros, mostrando que não dói fazer o que é certo, de que não somos menos inteligentes por que fazemos o correto.

O péssimo exemplo dos corredores da Run Up mostra o quanto precisamos disso. Não dá para acharmos isso normal ou certo, mesmo que seja por que o valor da inscrição está caro demais. Não dá pra pensarmos mais assim. 

Vamos, cada um, fazer o que é certo, ensinar e incentivar a fazer o correto. Quem sabe, no futuro mesmo que distante, podemos ver um país melhor.

Boas passadas!!! 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

CORRIDA DO OBA 2017 - 6K NA TRANQUILIDADE

Passando no corredor de umidificadores
E aí, Corredor?!

Pensaram que tinha desistido do Blog? Nem pensar. É que o número de corridas têm diminuído e aí, os assuntos ficaram mais escassos. 

Mas enfim, cá estou pra falar de mais uma prova realizada. Depois de muito tempo, consegui me inscrever e correr a Corrida do Oba, uma prova que já se tornou tradição em Brasília. Ela é organizada pela grande rede de supermercados e hortifrutis já há 6 anos e tem como atrativo o farto kit pós prova.

A prova foi realizada na Esplanada dos Ministérios, principal palco das corridas de rua de Brasília, onde estão muitos dos cartões postais da cidade. Temos, por exemplo, a Catedral, o Museu Nacional, os Ministérios, o Congresso Nacional, Teatro Nacional e Palácio do Itamarati. 

Mas o percurso é bem diferente de outras provas. Ao invés de descermos até às proximidades do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, nós simplesmente viramos ainda entre os Ministérios, pegando um dos retornos e indo em direção ao Eixão Norte, larga avenida que corta as Asa Sul e Norte, principais bairros da capital federal.

Com isso, não tivemos que pegar subidas muito intensas. As distâncias foram um pouco maiores que as tradicionais, com 6 km e 12 km, além de caminhada de 3 km, mas nada que dificultasse tanto. Pelo menos não para mim, que adotei um jeito novo de correr.

Esse "jeito novo" não tem nada a ver com uma nova biomecânica das passadas. Apenas consegui me manter em um ritmo constantemente agradável por toda a prova, sem cair nas armadilhas de querer acompanhar ritmo de outros competidores. O pace foi alto, pouco mais de 6min/km, mas não senti cansaço em momento algum e nem aquele "desespero" de querer acabar logo de correr. 


Final de prova
A largada da prova foi em um horário interessante, às 7h da manhã, por conta do tempo seco, predominante nesta época do ano em Brasília. A única dificuldade foi ter que acordar antes das 6h para me preparar e chegar a tempo, já que moro em um bairro distante do local da prova. Mas, depois que levantei, sem problemas para encarar o friozinho da manhã.

Isso mesmo! Apesar do tempo seco e do sol à pino, um vento bem frio predominou neste horário, facilitando um pouco a corrida. Como fiz os 6k em 37min, bem levinho, não senti o calorzão e a secura. Também por que a organização é impecável. Tivemos 3 pontos de água pelo percurso de 6k e um corredor com umidificadores. Bem legal!

No final, além da medalha, saí do local com uma garrafa de isotônico, outra de água de côco mais um pote de sorvete e outro de açaí. Deixei ainda as frutas e copos de água de lado por que simplesmente não tinha braço pra segurar tantos itens.

Boa prova! Como sei que ela acontece em outras localidades brasileiras, recomendo a participação pois, além da excelente organização, tivemos um recheado kit de inscrição (com pochete para celular, sacola e camisa) e o já citado kit pós prova, além de sorteio de brindes, que não fiquei para ver. Para mim, vale o preço da inscrição (R$ 100).

Boas passadas!

terça-feira, 25 de julho de 2017

EMPRESAS BUSCAM O SUTIÃ ESPORTIVO PERFEITO

E aí, Corredor?!

Existem cada vez mais mulheres corredoras. Nos EUA, elas já rivalizam em quantidade com os homens e não são poucas as provas exclusivas para elas. No Brasil, o número de mulheres na prática da corrida só vem crescendo.

Novo modelo de sutiã esportivo da Nike
Pensando nisso, e em todas as mulheres praticantes de esportes, independente de qual seja ele, que as fabricantes esportivas - e nem tão esportivas assim - estão entrando "de sola" neste mercado para atender e lucrar com este crescente universo feminino nos esportes. São criados modelos de tênis específicos, acessórios e roupas só para elas.

E um dos principais acessórios utilizados por elas, o sutiã, tem sido objeto de uma "guerra" particular entre os fabricantes. A corrida para criar a peça perfeita, que atenda aos anseios das mulheres, foi deflagrada entre as principais marcas de roupas esportivas. Fabricantes tradicionais, como Nike, competem com outros mais exclusivas, como a Lululemon e a Victoria`s Secret, e até mesmo startups. Todas estas em busca da peça que melhor se encaixa para a atividade física da mulher.

Recentemente, a Nike apresentou para o mercado seu mais novo sutiã esportivo, que emprega a tecnologia Flyknit, normalmente reservada aos tênis. O top é feito com apenas duas peças de tecido - outros sutiãs da marca chegam a ter 41 partes distintas - e promete dar um suporte firme tanto para uma corrida como para a academia. Foram 600 horas de testes biométricos, registrando movimentos em câmeras e criando mapas corporais, para desenvolver a peça.

A Lululemon busca criar roupas bonitas e confortáveis

A Lululemon Athletica, marca canadense fabricante de roupas para ioga, running, ginástica e ciclismo, lançou, em maio deste ano, um novo modelo de alças cruzadas, o Enlite, que possui alças embutidas e elástico inferior integrado, feito com um tecido mais parecido com o usado nas calças de ioga da marca, que absorvem a transpiração. 

Victoria`s Secrets também entrou no universo
da fabricação de peças esportivas
Em 2016 a Victoria`s Secrets, tradicional fabricante de roupas íntimas, resolveu entrar neste mercado e lançou uma linha atlética elastizada, a Victoria Sport. Startups como a Knix Wear e OMsignal entraram na briga oferecendo alternativas às grandes marcas.

A venda de sutiãs esportivos, como categoria de vestuário, cresceu mais de 20% em 2016 nos EUA, faturando cerca de US$ 3,5 bilhões. E o principal público deles são as mulheres mais jovens. Motivos de sobra para as fabricantes entrarem com vontade neste nicho de mercado.

Estudos na busca da peça perfeita, que consiga atender a todas as mulheres, continuam sendo realizados por diversos pesquisadores. Mas, diante do que as mulheres tinham de opções há algum tempo atrás, hoje o universo para elas neste quesito é bem melhor.

terça-feira, 18 de julho de 2017

ESTUDO ALERTA PARA O CONSUMO INEFICAZ DE SUPLEMENTOS POR CORREDORES AMADORES

E aí, Corredor?!

Uma pesquisa da Faculdade de Educação Física da Unicamp analisou 2 mil corredores amadores durante 4 anos e conclui: o consumo de suplementos alimentares (carboidratos, proteínas, vitaminas e aminoácidos) por parte deles acaba sendo ineficaz.

Os pesquisadores perceberam que, ao longo da realização do estudo, os corredores passaram a consumir mais suplementos para treinar. Do total, 21% deles afirmaram consumir suplementos. No entanto, nem sempre o objetivo da substância tinha relação com o objetivo do esportista e ainda consomem em momentos que não são adequados.

O estudo mostrou que o indivíduo que treina por mais tempo, ou por uma quilometragem maior, consome mais suplementos. Os analistas  orientam que um profissional especializado ajuda a definir o consumo correto ou mesmo se a pessoa precisa dessa suplementação ou não.

A análise da Unicamp concluiu também que 31,4% dos corredores amadores sofreram lesão e que as incidências são diretamente proporcionais à quantidade de treinos, ou à carga dos mesmos. Segundo os pesquisadores, mais uma vez é importante o acompanhamento de um profissional é fundamental para otimizar os ganhos com treinamentos, principalmente com relação ao desempenho e saúde. E destacaram ainda a importância do tempo de recuperação adequado para cada estímulo do orientador.

O fato é que a Corrida de Rua tem ganhado cada vez mais adeptos e muita gente treina sem nunca ter pensando em um acompanhamento profissional, pelo menos no início da prática do esporte. A orientação do profissional de educação física ajuda em muito nos ganhos com o esporte. Ele pode ajudar a entender o melhor tipo de treino para a distância pretendida pelo corredor, auxilia na melhora da biomecânica da corrida (movimento dos braços e pernas, postura, pisada, etc.) entre outras muitas vantagens.

Então é isso, galera. Nada de exageros e vamos buscar ajuda de profissionais.

Boas passadas!!!  

Fonte: G1.com

terça-feira, 4 de julho de 2017

A CORRIDA E SEUS BIZARROS RECORDES

E aí, Corredor?!

Nem só de quebra de marcas de tempo ou quilometragem vivem os recordes dos corredores. Existe uma turma muito louca que resolve entrar para a história com recordes nada convencionais. Geralmente, por uma causa nobre, arrecadando fundos para alguma instituição de caridade. Mas são motivos pra lá de diferentes. Veja alguns deles:

Robert Pope "Gump"
Na trilha de Forrest Gump - O inglês Robert Pope resolveu seguir a mesma história do personagem de Tom Hanks em Forrest Gump, quando o protagonista corre por mais de três anos pelos EUA. Robert seguiu a mesma rota do ator no filme e até usou a mesma barba longa de Forrest, iniciando o percurso no Alabama, terra natal da personagem, e correndo, na sequência, pela Califórnia, Novo México, Texas, Tennessee, Washington, seguindo pela costa norte-americana até chegar em Boston, onde concluiu o percurso. Ao todo foram 9 mil km e R$ 35 mil arrecadados para instituições de caridade. 

Jurgens e a "guia" no registro do recorde
Corrida de costas - Markus Jurgens, alemão de 29 anos, quebrou o recorde mundial da categoria "maratona de costas" ao completar a distância em 3h38min. A marca foi conquistada em Hannover-Alemanha. Para completar o percurso, Jurgens contou com a ajuda de uma amiga, que corria normalmente e o guiava pelo percurso. (Fonte: Revista O2 - ed. JUN 17)

Chris Estwanik
Correndo de terno - O americano Chris Estwanik levou sua paixão pelas corridas longe demais. Ou eu é que estou enganado?! Chris ex-corredor profissional, correu a Meia Maratona de Nova York deste ano elegantemente vestido de terno e chamou a atenção na chegada da prova em Wall Street. Ele completou os pouco mais de 21k em 1h11 e de quebra ainda quebrou o recorde do percurso entre competidores que vestiam um terno - é. Não foi só ele que fez isso por aí. A marca anterior era do britânico Scott Robes.

Tim e suas 366 cervejas
Correndo e bebendo - O norte-americano Tim Kliegl correu 3.138 km ao logo de 2016 por conta de um desafio de aniversário que propôs no final de 2015: correr, no mínimo, 1,6k por dia e, depois, tomar uma cerveja diferente. No final, foram 366 novas cervejas experimentadas e uma média de 8,5 km por dia. 

Orloff bateu um recorde com um tamanco parecido com esse


Correndo de tamanco - O alemão André Orloff colocou seu nome no livro dos recordes com um feito diferente: correu os 100 m com tamancos holandeses em 16s27. Ele também tentou quebrar o recorde da distância com botas de esquiar, mas não teve o mesmo sucesso. 


Conhece algum outro exemplo de recorde bizarro nas corridas? Então, comente sobre eles pra gente ficar sabendo e, quem sabe, se inspirar.


Fontes: Revista O2 (acesse o site O2 Por Minuto e saiba mais sobre o "mundo" das corridas)
Leia também: runner's world.com

segunda-feira, 3 de julho de 2017

CORRIDA DO FOGO 2017

Eu e Aline em um selfie antes do início da prova
E aí, Corredor?!

E lá se foi mais uma excelente prova. A Corrida do Fogo 2017, tradicional prova de Brasília que há 21 anos vem sendo organizada - e muito bem organizada - pelo Corpo de Bombeiros do DF, aconteceu na noite do sábado, dia 1º de julho. E, só para variar, atraiu muitos corredores ao Eixo Monumental.

Com um percurso novo, a prova tinha as distâncias de 5 e 10 km, que começava no Eixo Monumental, no estacionamento do estádio Mané Garrincha. O início já era com uma boa subida, até o Palácio do Buriti, para os atletas de 5k, e o Setor Militar Urbano, para os de 10k. Eu, que estava com a panturrilha meio dolorida, optei pelos 5 mas Aline, que estava bem, arriscou correr o percurso completo, fazendo os 10 km.

O friozinho da noite brasiliense não ajudou no início. Nesta época do ano, como vocês já devem saber ao ler outros posts do E AÍ CORREDOR, Brasília tem um clima seco, quente durante o dia e frio à noite. Só que este ano, a friaca tá geral por conta de um vento cortante e gelado. O que faz a corrida noturna mais desafiante. 

Optei por correr leve. Meu pace médio foi de 5min27, isto por conta que uma boa parte do percurso é de descida. No início, na subida, fui controlando as passadas para sentir o drama da panturrilha. Já tinha feito um aquecimento antes da prova começar, mas é na adrenalina da prova acontecendo que o "bicho pega". Por isso, e por conta das dores nos treinos da semana, fui conservador, não só no início como, a bem dizer, na prova inteira.

Depois de subir o Eixo Monumental, o percurso passou por um terreno relativamente plano na pista que passa pela sede do DETRAN (entre outros órgãos). Foi assim até chegarmos ao quartel do Corpo de Bombeiros, onde,  recebidos por bandas tocando ao vivo e DJ's, atravessamos o quartel até chagarmos à pista que leva ao Autódromo. Aí começou uma descida gostosa, praticamente até em frente ao Colégio Militar, quando subimos de novo até cruzar a linha de chegada.

Aline correu os 10k e chegou realizada
No final das contas, acabou sendo uma prova bem tranquila. Cheguei bem inteiro, meio frustrado por não poder fazer os 10k mas feliz por ter corrido bem e, mesmo sentido um pouco o dolorido da panturrilha durante a prova, nada que tivesse agravado a lesão. 

Aí, foi esperar Aline chegar, já que ela optou pelos 10k - o que me deixou mais frustrado ainda (rssss). E, depois de pouco mais de 1h, ela chegou, feliz por ter feito a distância bem, correndo o tempo todo e com um tempo bom.

Mas foi muito bom ter corrido. A Corrida do Fogo, como já mencionei, tem uma excelente organização e foi muito legal ter passado por dentro do quartel e corrido um trecho onde nunca havia dado minhas passadas ainda. E voltar a fazer uma prova oficial foi demais. "Respirar" o clima de uma prova é muito diferente de só correr e treinar. A adrenalina contagia e empolga, anima a gente a querer melhorar.

Enfim, valeu. Agora é fortalecer a panturrilha por que tem mais provas por aí.